Invader Kitty escrita por Tord


Capítulo 1
Capítulo 1 - Uma nova aliada?


Notas iniciais do capítulo

Hãn... Oi? Beleza gente? Tudo bom? *rindo de nervoso* Beeeem, eu tava anteontem assistindo ao filme de Invasor Zim na Netflix pela décima vez (inclusive, FILME BOM DEMAIS ASSISTAM), e depois de assistir eu subitamente tive uma explosão de inspiração e uma nova OC se formou sozinha em minha cabeça e quando dei por mim já estava escrevendo.
Invasor Zim é um dos meus desenhos preferidos desde que eu era criança e sinceramente eu estou muito surpreso de nunca ter criado um OC para esse universo! A Elise acabou de nascer literalmente essa semana e eu já estou apaixonado por ela e me divertindo muito escrevendo com ela.
Eu literalmente não sei no que essa história vai dar, mas espero que sirva para divertir vocês tanto quanto eu estou me divertindo escrevendo!
Boa leitura!!



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Quem conhecesse o jovem Dib Membrana não precisaria de muito tempo para notar que o garoto sempre foi a ovelha negra da família, da casa, da eskola*, da sala de aula, do próprio quarto, do cubículo do banheiro... Bem, acho que já entenderam. O ponto é que desde muito jovem, Dib sempre foi visto como um garoto socialmente desencaixado devido a sua estranha obsessão por coisas sobrenaturais.

Fantasmas, vampiros, piratas, alienígenas... Talvez como uma forma de protesto a tudo que fosse cientificamente comprovado devido a viver sempre na sombra de seu pai, Professor Membrana, Dib vivia determinado a provar que tudo o que seu pai negava possível era na verdade existente! Aliás, não apenas a seu pai mas também ao mundo! Provar de uma vez por todas que não era doido! Nem estranho! Nem lelé da cuca! E principalmente, provar a todos que seu colega de escola Zim era um ALIENIGENA.

Apesar de todo desestimulo vindo das pessoas que nunca acreditavam em si ou de sua irmã que o tratava como um imbecil sempre que tinha chance, Dib não poupava sua insistência em combater os planos malignos de Zim para assim proteger o planeta da destruição. por mais que muitas vezes se questionasse se realmente valia a pena salvar alguma coisa naquele planeta onde só era desvalorizado.

Aquela manhã havia começado como um daqueles dias em que não estava com ânimo algum e agora arrastava-se pelos corredores da eskola até sua sala de aula, nem um pouco ansioso para ser destratado pela sua professora arcaica ou em lidar com sua troca de espinhos com Zim. Só rezava para pelo menos naquele dia ele lhe dar um tempo e não tentar nenhum plano.

Ao chegar na sala, apenas afundou-se em sua cadeira, acostumado a não ter ninguém o cumprimentando além do riso maléfico de Zim. Como sempre, após 40 minutos do que deveria ter sido o inicio das aulas, a professora entra pela porta, sem nem se preocupar em se desculpar por seu atraso colossal, munida de seu mau humor costumeiro. Bem, não parecia que seus colegas haviam notado isso, afinal pareciam ocupados jogando bolinhas e aviões de papel uns nos outros.

Ao entrar, a professora olha para os alunos sem o menor interesse e muito menos carinho, mas então, subitamente manda um olhar ranzinza para a direção de Dib, que imediatamente estremece. Justo hoje que não estava a fim de confusão...

—Ei, você! O que acha que está fazendo na minha sala de aula?

—H-Han... E-Eu estudo aqui, Sra. Bitters.

—VOCÊ NÃO FEDELHO! VOCÊ! – Aponta.

Não se abalando com aquele tom que esbanjava gentileza, mas estranhando a fala dela, Dib vira seu corpo para trás e encara a carteira atrás de si, que normalmente estava sempre vazia depois de alguém espalhar um boato estranho de que a “loucura dele era algo contagioso”. Após virar-se, só então Dib percebe que aquele lugar vago estava preenchido por alguém que não conhecia.

Ruiva, de cabelos vibrantes e compridos com uma presilha o decorando. Vestia uma jaqueta jeans por cima de uma camiseta cor de rosa e um desenho de um fantasminha sorridente no centro. Ao encara-la a primeira impressão que tinha era que toda a cor do mundo estava concentrada naquela pessoa, contrastando completamente com o ar monocromático que a eskola costumava ter.

—Quem é você? – Sra. Bitters questiona ranzinza.

O rosto que antes estava concentrado rabiscando gatinhos em seu caderno, se levanta para encarar a professora, revelando um par de olhos de tom arroxeado e um sorriso gigante.

—Meu nome é Elise Cutícula! Sou aluna dessa escola agora!

—Ninguém se importa! E desfaça esse sorriso! Eu não suporto alegria infantil!

Enquanto resmungava alguns palavrões, Sra. Bitters vira-se para o quadro negro e começa a vomitar todo o conteúdo que era obrigada a lecionar, sem a menor preocupação de que alguém estivesse entendendo alguma coisa.

Não se importando muito com aquela aluna nova, Dib tenta prestar atenção na aula, mas seu objetivo é interrompido ao sentir algo cutucar suas costas. Olhou por cima de seu ombro.

—Quié?

—Você é Dib Membrana, não é?

—Sim..?

Ela abre um sorriso gigante.

—Vamos ser amigos!

—O que?

—Oh? Você não entendeu? – Expressão confusa. – Eu ensaiei tão direitinho...

—Hã?

— Ahem. – Pigarreia. – Eu, Elise Cutícula penso que seria uma enorme satisfação ser sua amiga, humano Dib Membrana!

Ela exibe um sorriso ansioso, enquanto ele continua a encarando confuso com uma sobrancelha erguida. Aquela garota era... Meio estranha. Não se lembrava de uma única vez que alguém havia vindo até si espontaneamente querendo conversar, quanto mais ser amigo.

—Tudo... bem?

O enorme sorriso que ela abriu e a forma como os olhos dela brilharam assim que ele concordou só o fez acha-la ainda mais estranha.

—Mesmo? Mesmo? Aaah! Então agora nós vamos poder ir pra casa juntos, almoçar juntos e passar cola nas provas um pro outro?

—Er...

—Ah! Eu gostei muito da sua camiseta! Você gostou da minha?

Dib não havia reparado à primeira vista, mas agora podia notar que a camiseta que ela usava era basicamente uma versão cor de rosa da que ele próprio usava.

—Sim. É bem legal. – Responde sem muito entusiasmo e ela ri toda feliz.

Ok, o que diachos estava acontecendo ali? Que garota era aquela? Algum tipo de stalker? Por que falava daquele jeito? Porque estava tão interessada em si? Ela era algum tipo de aluna criada numa vila isolada que recebeu educação em casa e por isso tinha zero de habilidades sociais?

Felizmente ao se sentir atrapalhada pela conversa dos dois, Sra. Bitters carinhosamente arremessa o apagador na direção deles, os fazendo ficar em silencio até o final da aula e pela primeira vez fazendo com que Dib se sentisse grato com todo aquele mau-humor. Afinal, graças a ele não precisava mais conversar com aquela menina, embora ainda pudesse sentir os olhos dela encarando suas costas.

—x-

Dib conseguiu se livrar de Elise assim que os alunos saíram como uma avalanche em direção ao pátio ao soar do sinal. Ao menos teria um pouco de paz enquanto mantinha os olhos em Zim, que estava suspeitosamente atuando de forma pacifica, o que significava que tinha algo errado com certeza.

Agora estava sentado sozinho em uma das mesas no canto do refeitório com sua maleta-computador, trabalhando na construção de algum apetrecho que pudesse ser útil em um combate futuro.

—Não pense que irá me enganar com essa pose de bonzinho, Zim. – Cerra os olhos. - Eu sei que está aprontando alguma cois-

—OI, MELHOR AMIGO DIB!

—ARRGH! – Quase colocando o coração para fora com o susto. – M-Mas o que?! Aaahg! Você de novo?! - Já sem paciência. - O que quer?

—Você havia desaparecido! Oh! – Abre um sorrisão. – Isso foi uma brincadeira de esconde-esconde? Eu ganhei?

O garoto revira os olhos já cansado das esquisitices dela, apenas bufando mau humorado e voltando sua atenção ao computador. Bem, era naturalmente muito bom em afastar as pessoas, né? Então se queria se livrar dela só tinha que simplesmente ser ele mesmo.

—Olha, eu não tenho tempo pra ficar brincando! Eu estou muito ocupando vigiando o Zim.

—Zim? – Tomba a cabeça para o lado.

—É, aquele ali. – Aponta para Zim que estava distraidamente analisando uma lata de lixo.

—Oh! – Olha para onde ele apontava. - O Alien?

—É! – Cerra os olhos. – Eu tenho certeza que ele está no meio de mais um dos seus planos malignos para destruir a terra. Mas EU vou impedi-lo.

—Isso parece ruim.

—Por isso eu tenho que estar preparado.

Dib volta a encarar determinado a tela do computador enquanto Elise calmamente se senta ao seu lado com uma bandeja repleta de algo que a merendeira jurava que era bolo de carne, mesmo que aquela coisa ainda parecesse viva.

.

.

.

ESPERA AI! VOCÊ CHAMOU ELE DE ALIEN?!!!

Dib estava tão concentrado em se livrar da presença dela que levou bons segundos para absorver o que ela havia dito e agora a encarava com os olhos esbugalhados e de queixo caído por pela primeira vez em sua vida ter encontrado alguém que não fosse ESTÚPIDO a ponto de não notar imediatamente o quanto Zim era claramente um extraterreste.

Vendo a surpresa dele, Elise que até então comia normalmente (fazendo Dib questionar se ela de fato possuía papilas gustativas), volta seu olhar para ele.

—É, ué! Ele é não é um habitante desse planeta, não é? Humanos não tem pele verde!

—SIIIM! N-Não! Espera! Você também vê que ele é um aliem? É sério??

—Sim..? Você não?

—Então você acredita em mim?? Acredita em alienígenas?

—Mas claro que acredito em alienígenas! – Surpresa com aquela pergunta. – Soube que ele era um assim que o vi! Está na cara!

—ISSO É DEMAIS!!!

Dib quase não conseguia conter sua alegria! Finalmente! FINALMENTE tinha alguém que acreditava no que dizia! FINALMENTE havia conhecido alguém que não era CEGO a ponto de não notar as CLARAS diferenças que Zim tinha quando comparado a um garoto terráqueo normal.

—É A PRIMEIRA VEZ QUE ALGUÉM ACREDITA EM MIM! Enfim alguém também pode ver que Zim é um alienígena invasor perigoso que quer destruir esse planeta!

—Ah. Eu não acho que ele seja mal.

—... Quê?

—Eu só acho que ele é estranho. Talvez esteja tentando se enturmar!

Dib continua a encarando um tanto surpreso com aquela afirmação enquanto ela continuava comendo.

—... Como consegue comer essa coisa? – Encara o prato dela, sentindo calafrios ao ver aquele purê de ervilhas definitivamente se mexer sozinho.

—Do que está falando? – Coloca uma das mãos sobre a bochecha. – É delicioso! Eu amo bolinhas verdes dentro dessa coisa branca redonda! Como se chama mesmo? – Aponta enquanto o encara sorridente.

—Hãn... Prato?

—Oh, claro! Prato! – Sorri mais. – Que gracinha! Oi, prato!

—...Oook. – Dib decide ignorar as esquisitices dela. – Mas eu não entendo! Se consegue ver que Zim é um extraterrestre, como pode ficar tão tranquila??

—Por que eu não ficaria? Ele não parece ameaçador!

Ambos encaram a Zim que naquele momento havia se perdido em suas fantasias novamente e agora gargalhava de forma diabólica no meio do refeitório.

—Viu? – Sorri para ele. – Ele parece bonzinho!

Dib estava indignado com a plenitude daquela menina. Primeiro havia achado que ela era uma simples doida como metade daquela eskola, depois, viu nela uma luz de esperança em finalmente ter algum apoio na vida e agora, novamente a achava maluca. Mas bem... Definitivamente não era todo dia que encontrava alguém que acreditasse em si, então não estava em posição de se dar ao luxo de recusar essa companhia.

—Elise! Ele não é “bonzinho”! Ele é um invasor do planeta Irken vindo para conquistar e destruir a Terra! – Encara Zim mortalmente. – Eu luto contra ele há milénios, mas ele nunca desiste. – Cerra seus olhos. – SÓ QUE EU NÃO DESISTO TAMBÉM!

O menino acaba se empolgando com suas proclamações de proteção a Terra e subindo na mesa do refeitório, atraindo os olhares indiferentes das demais crianças e tendo que ser rápido para desviar de uma colherada daquele suspeito bolo de carne que foi arremessado pela merendeira enquanto mandava aos berros que ele descesse da mesa.

As vezes Dib se perguntava se realmente havia algo para salvar naquele planeta, ou porque se esforçava tanto para proteger pessoas que claramente não se importavam com ele. Desanimado com aquela costumeira grosseria e falta de fé, Dib já estava pronto para suspirar e voltar a sentar-se no banco, mas acabou tendo seus lamentos interrompidos quando pela primeira vez ouve algo diferente dos cochichos e das gargalhadas de Zim por conta de suas gafes.

Com uma expressão surpresa, volta seu olhar para Elise, que o aplaudia com um sorriso no rosto.

—Você quer proteger a Terra? Sozinho contra o Alien? – Impressionada. – Isso é tão corajoso!

—Ah... – Abre um sorriso sem graça enquanto volta a se sentar. – V-Você acha?

—Sim! – Sorriso radiante. – Afinal você é só um humano fraco!

Dib se debruça na mesa após o tapa na cara. Pelo jeito o conceito de “coragem” dela era igual “Suicídio”. Parecia que nunca encontraria quem o compreendesse...

—Porque, sabe? Se comparar a tecnologia da Terra com a tecnologia do espaço, dá pra ver que você como humano está em desvantagem! Mas mesmo assim você está se levantando contra ele! Contra uma frota TODA de invasores e sozinho! Isso é muito valente, melhor amigo Dib!

—A-Ah... – Meio desacostumado a ser incentivado com elogios. – Hã... Você pode me chamar só de “Dib”.

—Dib!

—Bem, o Zim não é um alien tão forte assi-

—Dib!

—... Na verdade ele é bem atrapalhado com seus plan-

—Dib!

—... – Ficando mau-humorado. – Então eu não me vejo abaixo dele e-

—Dib!

—AI CHEGA! JÁ ENTENDI! “DIB”! ISSO! PODE ME CHAMAR DE DIB! – Bufa.

—Tá boom~

Ainda com seu admirável bom humor, Elise volta a comer como se aquela gororoba fosse um manjar dos deuses, enquanto Dib agora parecia irritadamente ponderante sobre alguma coisa. Discretamente, enquanto ele estava perdido em seus pensamentos, Elise curiosamente espia o computador de Dib sem que ele percebesse, tentando ver no que ele trabalhava. Estava interessada nas ações dele.

—Escuta! Eu tenho uma proposta!

—Hm? – Ela rapidamente volta os olhos para ele de novo. – Proposta? AAAAAH! – Genuinamente surpresa, o encara com os olhos arregalados após uma injeção repentina de empolgação. -  C-CASAMENTO??!

—É o quê?! Não! – Revira os olhos.

—Oh. O que é então? – Sorri como se nada tivesse acontecido.

—Seja minha parceira!

—Parceira? – Tomba a cabeça para o lado.

—Você é a primeira pessoa que eu conheço que não me acha maluco! Por mais que... Eu ache que seja porque você tem uns parafusos a menos também. – Riso sem graça. - MAS! A verdade é que é muito cansativo ter que fazer tudo sozinho e sem apoio nenhum! Se eu ao menos tivesse um escravo robô como Zim talvez fosse mais fácil, mas meu pai não me deixou construir um. – Irritado. – MAS! Se você me ajudasse nisso, talvez eu conseguisse ir mais longe! Se duas pessoas afirmarem que o Zim é um alienígena, talvez meu pai finalmente acredite em mim!

—Ah! Mas Claro!! – Sorrisão. - .... Mas ajudar no quê?

Dib bate na própria testa.

—A derrotar o Zim!!

—Ah. – Pausa. – Mas eu não quero machuca-lo...

Dib suspira.

—Mas Elise, se não pararmos ele o Zim vai destruir esse planeta e machucar todas as pessoas daqui!

Pela primeira vez mudando sua expressão avoada, Elise parece compreender o que Dib dizia, assumindo uma feição preocupada.

—Zim vai machucar essas pessoas..?

—Sim! – Acena com a cabeça.

—Você também Dib?

—Tá brincando? – Arqueia a sobrancelha. – Ele já deve ter tentando me matar umas cem vez-

Subitamente Elise se levanta do banco, e com uma força um pouco exagerada para uma garotinha de 12 anos, bate ambas as mãos na mesa, assustando Dib e aos demais presentes do refeitório com aquela agressividade inusitada.

Ainda perplexo com aquela repentina mudança de linguagem corporal, Dib observa Elise levantar a cabeça e encarar a Zim que também a encarava de volta, não parecendo muito intimidado com a atitude dela.  

Elise encara a Zim.

Zim encara a Elise.

Ambos instantaneamente cerram seus olhos, encarando um ao outro de forma ameaçadora.

Após alguns segundos daquela briga ocular, Elise encara a Dib, voltando a abrir um de seus sorrisos alegres novamente.

—Te ajudarei!

—x-

Após o período eskolar terminar, Elise caminhava de volta para casa ao lado de Dib, sorrindo contente enquanto ele tagarelava sobre seus planos para capturar Zim.

—Assim que minha super arma laser que eu encomendei escondido das revistas cientificas do meu pai chegar, nós vamos até a casa do Zim e invadir o laboratório dele!

—Oh. Devo levar um laser também?

—Você tem uma arma laser?!

—Sim! – Seu sorriso aumenta. – Eu a uso pra brincar com meu gatinho!

—Ah. – Compreendendo que ela estava falando de um laser comum. – Claro. Por que não?

Apesar de aquela menina parecer totalmente fora de orbita em alguns momentos, nossa! Como era bom poder tagarelar com alguém e não com uma parede! Era tão satisfatório que Dib podia relevar as viagens dela.

—Bem. Essa é minha casa. – Elise observa a casa num ar admirado. – Te vejo amanhã?

—Claro! Até amanhã, Dib! Estou ansiosa para ter outro dia divertido na eskola!

—Ah... Claro. – Deixa escapar um leve riso. Primeiro ela parecia gostar daquela comida horrorosa e agora achava a eskola divertida?

—DIB! PARA DE CONVERSAR COM SUA DROGA DE NAMORADA E VEM COMER A DROGA DO JANTAR!

Os gritos de sua irmã Gaz como sempre lhe dando ordens, murcham um pouco do bom humor que Dib havia conseguido recuperar após falar por horas de todas suas teorias absurdas. Soltando um suspiro desanimado, Dib acena com sua mão.

—Eu tenho que ir. Até amanhã, Elise!

Elise permanece parada na frente da casa, observando Dib entrar pela porta e ficando ali por alguns segundos a mais depois que ele já havia desaparecido de seu olhar, encarando à residência com um sorriso.

—x-

Ao entrar pela porta de sua própria casa, Elise se encosta sobre ela, ficando em silêncio por alguns segundos.

—Doggy! Cheguei! – Cumprimenta enquanto retirava sua mochila das costas.

—Bem-vinda de volta, mestra!

Após aquela voz robótica ressoar de um canto escuro da sala, dois olhos vermelho se acendem por entre as sombras. No mesmo instante, Elise leva sua mão até a pulseira de florzinha que usava e aperta um pequeno botão que ficava no miolo de uma das flores. Acionando esse mecanismo, sua imagem se distorce e é convertida numa fisionomia completamente diferente da anterior.

Pele verde, duas antenas com pontas enroladinhas, grandes olhos cor de rosa, a mochila substituída por um Pak, e um sorriso satisfeito no rosto.

—Invasor Zim... Eu não esperava encontra-lo neste planeta.

 

*Nota: Aos que nunca assistiram Invasor Zim, ou não se lembram desse detalhe, eu escrevi "Eskola" errado propositalmente como uma reverencia ao "Skool" do desenho original! :D


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Notas finais do capítulo

Você gostou do capitulo? Não gostou? Tem alguma sugestão, pergunta ou elogio? Se sua resposta a alguma dessas perguntas for "sim", por favor deixe seu comentário aí embaixo! Isso me incentiva muito a continuar com meu trabalho!
Dá uma conferida lá no meu instagram, onde eu posto o andamento da escrita dos capítulos e também posto umas coisas nada a ver e uns desenhos que eu faço as vezes. ;) https://www.instagram.com/tord_thewriter/
Até o próximo capitulo!



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