O passado é um companheiro perigoso. Do tipo que está sempre ao seu lado, te impedindo de seguir sozinho, te ajudando a mudar e a evoluir. Mas também te acorrentando a algo que não existe mais. A uma ilusão. A uma ruína. A uma recordação tão frágil quanto a fumaça. Sirius Black era um homem definido pelo passado. Atado a ele. Porque o resto do mundo, o via como uma criatura vil. Um fugitivo. Um condenado. E porque ele tinha a tendência melancólica de se perder em memórias. Se agarrando aos fios que o prendiam à pessoas que jamais retornariam.