Back To The Past escrita por Mrs Kress


Capítulo 10
Capítulo 10 - Freddie


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!!

Estou aqui com mais um capítulo para vocês e espero que gostem...

Boa leitura!!



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Ter Sam tão próxima a mim me fez perceber ainda mais o quanto eu sentia sua falta e, mais importante, o quanto eu a queria de volta em minha vida. Essa vontade nunca se tornou tão forte como naquele momento. Eu só queria poder beijá-la, mas quando ousei me aproximar um pouco mais, ela se afastou rapidamente.

—Não, Freddie. Não podemos fazer isso – levantou-se e ficou de costas para mim.

—E por que não?

—Você ainda me pergunta? – ela se virou para mim abruptamente totalmente incrédula – Eu não posso deixar você entrar na minha vida assim novamente. Eu não quero passar por tudo o que passei.

—E eu não quero te magoar novamente – me aproximei dela e coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha – Não posso te promoter que tudo será perfeito – segurei seu rosto – Mas eu posso tentar te fazer feliz. Só me dá uma chance.

Ela segurou meus pulsos por alguns minutos como se ponderasse se deveria ou não interromper meu toque, mas só continuou ali me fitando por longos minutos. Eu conseguia ver a confusão em seus olhos, certamente pensando se deveria confiar em mim ou não.

—Só pense – eu disse por fim – É melhor eu ir embora – dei um beijo demorado em sua testa e caminhei até a porta. Ela não me seguiu e nem falou mais nada.

(...)

Acordei cedo na segunda-feira com milhares de mensagens de Matt, todas no contexto de sempre: “Quando posso mandar o jato te buscar?”, “Quanto tempo ainda vai ficar aí?” ou “Me liga, temos assuntos importantes para serem discutidos.”  

Mas uma mensagem em específico melhorou completamente o meu humor e não pude conter um sorriso. Era Sam.

Sam: “Combinamos que você poderia passar mais tempo com a Sophie. O que acha de buscar ela na escola hoje? Pode deixá-la na lanchonete no horário que eu sair.”

Digitei rapidamente dizendo que aceitava a ideia e resolvi ligar para o Matt, afinal de contas agora eu precisaria dele. No terceiro toque ele me atendeu.

—Sr. Benson – ele me cumprimentou animado – Pronto para ouvir as novidades?

—Ahn... Na verdade, eu precisava de algo.

—Já precisa do jato? Posso providenciar um agora se quiser e... – droga, ele já estava falando demais, tive que interrompê-lo.

—Não, nada de jato. Ainda preciso ficar mais um tempo por aqui.

—Mas senhor...

—Sem mas Matt, minha família precisa de mim agora e eu só te liguei porque preciso que providencie um carro para mim aqui na cidade.

—Providenciarei - Matt ficou em silêncio por alguns segundos e depois seu tom de voz ficou um pouco mais incerto – Bom, só gostaria de dizer que o senhor foi indicado ao Oscar desse ano. O evento vai acontecer daqui um mês. Era isso que vinha tentando te comunicar porque sempre sonhou com isso e seria mais um grande passo para a sua carreira.

Eu queria estar feliz com essa notícia, afinal, eu sonhei com isso desde o meu primeiro filme, mesmo que eu não ganhasse, já era uma grande honra ser indicado. Mas nada disso parecia fazer sentido sem as duas pessoas que eu queria conquistar nesse momento. Samantha e Sophie.

—Me passe o restante das informações por mensagem, mas estarei lá.

—Sim, senhor.

—Era só isso?

—Por enquanto sim. Estou dando um jeito de adiar todos seus compromissos por um curto período, talvez isso seja suficiente.

—Certo. Obrigado, Matt.

—Disponha.

Encerramos a ligação.

(...)     

O carro chegou em casa as três horas em ponto em casa. Confesso que fiquei surpreso ao ver que Matt realmente não economizou na escolha, mas eu teria escolhido o mesmo.

—Uau, de onde tirou esse carro? – minha mãe se aproximou apontando para o Jaguar F Type conversível azul escuro estacionado em frente de casa.

—Achei melhor alugar um para não ter que pegar sempre o seu – dei de ombros.

—Sabe que não me incomodo.

—Eu sei, mãe. Só não queria abusar, além do mais, não é nada demais – sorri – Bom, já vou buscar a Sophie na escola.

—Vai trazê-la aqui?

—Pensei em passar em alguma sorveteria ou ir a algum parque até dar o horário da Sam – talvez meu tom de voz tenha denunciado meu nervosismo porque minha mãe sorriu como se quisesse me confortar e afagou meu braço.

—A Sophie ama sorvete de baunilha com morango – entendi na hora seu conselho – Esse tempo entre pai e filha será bom para vocês.

—É o que eu espero – sorri – Já vou indo.

—Divirtam-se.

A olhei mais uma vez e entrei no carro. Em questão de minutos estava em frente à minha antiga escola.

Quando deu o horário do final da aula e as crianças estavam saindo da escola, decidi descer do carro e fiquei encostado no capô procurando por Sophie. Conforme o fluxo de crianças foi aumentado, não pude deixar de notar que elas começavam a voltar sua atenção para o meu carro e alguns pais começaram a acompanhar os olhares, assim começaram os murmúrios.

—Pai – Sophie veio correndo até mim e me abraçou.

—Olá princesa – retribui o abraço e seus olhinhos foram direto ao carro também.

—Que carro é esse? É seu? – ela se animou na hora.

—Será meu por um tempo.

—Que máximo! Ele é lindo! E ainda não tem teto – não pude deixar de rir com seu comentário.

“É o Freddie Benson?”, “O ator famoso que abandonou a esposa aqui na cidade?”, “O que ele está fazendo aqui?” Esses eram os comentários que eu ouvia ao meu redor, mas tentava ignorar. Pelo menos, ainda não tinha nenhum paparazzi e a minha história com Sam e Sophie ficou bem guardada apenas na cidade. E, claro, o carro não ajudava a me deixar passar despercebido, na verdade, tinha me esquecido que esse tipo de coisa não é muito comum por aqui.

—Pronta para dar uma volta?

—É claro – ela correu para o carro e pulou no banco passageiro.

—Coloque o cinto de segurança – avisei assim que entrei no carro e a ajudei.

O percurso até a sorveteria foi tranquilo. Deixei o rádio tocando em uma estação qualquer enquanto Sophie se perdia na paisagem do lado de fora e sorria sempre que sentia o vento em seus cabelos.

Quando chegamos na sorveteria, deixei ela escolher nossos lugares enquanto peguei nossos sorvetes. Segui o conselho da minha mãe e peguei de baunilha com morando para Sophie e de chocolate para mim.

—Eu amo baunilha com morango – ela sorriu animada quando a entreguei o sorvete e me acomodei ao seu lado.

—Acertei na escolha – retribui o sorriso.

—Mamãe também ama o de chocolate – ela comentou assim que viu qual sorvete eu havia escolhido.

—É, nós temos muito em comum.

O silêncio se instalou por alguns instantes entre nós.

—Você vai morar aqui agora? E me buscar todos os dias na escola? – ela quebrou o silêncio.

Engoli em seco. Nada disso estava resolvido ainda e eu não queria estragar o momento.

—Quer que eu vá te buscar todos os dias? – resolvi contornar o assunto.

—Quero – ela enfiou uma colher cheia de sorvete na boca e me encarou novamente – Mas você vai morar aqui agora?

—Talvez. Preciso achar um lugar por aqui primeiro – foi a primeira coisa que pensei, mas não deixava de ser verdade. De alguma maneira, eu queria estar aqui agora também.

—Por que não pode morar comigo e com a mamãe? Os pais dos meus colegas moram juntos.

Comecei a suar frio. Não sei porque a Sophie começou a fazer essas perguntas e eu nem sabia como explicá-la.

—Bom... O papai precisa... Precisa conversar com a sua mãe. Passei muitos anos fora.

—Eu iria gostar e acho que a mamãe também.

Não pude conter o sorriso. Era tudo o que eu mais queria.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?

Não me matem por não ter rolado um beijo Seddie agora, em breve esse momento chegará hahahah...

Até semana que vem ;*



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