Lá no terraço, eu não sei se é justo, mas pensei como pude deixar você se apaixonar sozinha enquanto eu estava com outra pessoa? ... Paris – The Chainsmokers

Dezembro 2009

Rosalie

Paris era com certeza um lugar mágico, celebrar o aniversário da minha melhor amiga aos pés da Torre Eiffel foi incrível.

— Olha eu amo nossos amigos, mas amanhã vamos fazer um programa de casal tudo bem? — Emmett está deitado ao meu lado.

— Tudo bem, acho que Bella e Edward também vão preferir assim.— os braços dele me envolvem.

— Eu confesso Rose que na minha vida jamais imaginaria encontrar o meu amor eterno.— Ele cheira meu cabelo, meu coração é bobo e salta como se quisesse sair pela boca.

— Emmett, eu jamais cogitei em querer namorar enquanto não terminasse meus estudos, eu não queria desviar a atenção dos meus planos, mas do que adianta fazer planos se o destino me trouxe você.— Me viro para ficar de frente para ele e seguro o seu rosto com as mãos. — Você me tirou o chão Emmett McCarty.— Dou um beijo simples em seus lábios e ganho um sorriso lindo dele.

— Você me tirou o chão também Rosalie Hale, de uma forma que me faz pensar em construir uma família, ter filhos e uma casa confortável.— Seu olhar é sonhador e seu sorriso se torna maior. – Quantos filhos vamos ter?— não consigo segurar o riso.

— Emmett não temos nenhum ano de namoro e você quer saber quantos filhos vamos ter.

— Rose eu não tenho dúvidas do meu futuro.— diz com toda certeza do mundo.

— Vamos fazer uma lista.— Seu olhar me diz que não entendeu nada do que eu disse. – Vamos fazer uma lista de planejamento primeiro a gente vai namorar, nesse tempo eu tenho que fazer a faculdade em música e conseguir um bom emprego. Você vai se dedicar a sua carreira e quando eu tiver 26 anos a gente casa e só aí iremos ter um filho. — Seus olhos trazem um brilho lindo. — Nosso primeiro filho vai ser menino e terá o nome de Thomas Hale McCarty.— sinto um rubor aparecer em minhas bochechas e percebendo o quanto fico envergonhada ele me abraça.

— Adorei essa sua lista e nosso primeiro filho terá o nome que você escolheu.— Enrolamos mais um pouco, mas acabamos dormindo.

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Na manhã seguinte não conseguimos falar com Bella ou Edward para avisa-los da nossa saída.

— Eles devem estar dormindo o sono dos Deuses para não acordar com 20 ligações. – Emmett está indignado pelo amigo não ter atendido as ligações.

— Eles devem ter dormido tarde e além do mais eles talvez queiram um tempo só para eles. – Encosto meu rosto em seu peito pedindo por um abraço. – Hoje está mais frio que ontem, tem certeza que temos que sair? —  Seus braços me envolvem rapidamente.

— Existem algo mais romântico que Paris e neve juntos?— seu entusiasmo é tão grande que fico louca e acabo concordando, tomamos café em uma pequena cafeteria perto da linda Torre Eiffel e caminhamos pela praça Charles de Gaulle a neve está mais constante do que na noite anterior.

— Você sabia.— Indago a Emmett - ... Que o Arco do Trinfo é um monumento construído para comemorar a vitória do exército de Napoleão.

— Não sabia que você gostava de história!— ele balança nossas mãos e eu lhe jogo um beijo.

— Sempre adorei as aulas de história.— Paramos em frente ao monumento enquanto o vento gelado sopra algumas arvores. – SE um dia eu não puder estar envolvida com música eu quero me dedicar a ensinar história.

— Por que pensa assim princesa?— ele me abraça por trás. — Você vai ser uma ótima musicista e vai estar entre as melhores do mundo.— Sinto que ele beija minha cabeça e ficamos ali um breve momento apreciando a visão.

— Vamos tirar uma selfie.— Digo tirando meu celular de dentro do casaco. — Seja fofo nas fotos McCarty.— Ele faz várias poses, corações com os dedos e biquinho fofo que eu não resisto e acabo o beijando, seus lábios doce me inebria é um sabor inigualável, seu rosto tem um tom de vermelho quando nos separamos

— We were staying in Paris, to get away from your parentes and I thought. Wow, if I could take this in a shot right now... – eu reconheço a letra da música Paris do grupo The Chainsmokers, a voz de Emmett é suave e ele canta olhando para mim.

— I don't know if it's fair but I thought. How could I let you fall by yourself ... – completo com outra frase da música e ganho um sorriso.

— Nós nunca nos apaixonamos sozinhos Rosalie. Let's show them we are better. – O seu tom de finalizar a música é capaz de me fazer arrepiar, tiro meus braços de sua cintura para aplaudi-lo.

— Você deveria cantar. — Ele sorri e nega com cabeça. – Sério Emmett sua voz é ótima, eu adoraria ser sua produtora.— Tento fazer uma cara fofa para ele, mas ele não se deixa levar pela minha fofura.

— Rose eu adoro cantar, mas isso é só por diversão.— diz repousando um beijo na minha testa. — São muitas regras princesa, ser ator já é difícil agora imagina ser um Idol.— seu rosto fica sério de repente. – Edward sofre apesar de ele não deixar transparecer.— Meus pensamentos vão diretamente para minha amiga. – Ele ama a Bella meu bem, mas não pense que será fácil para as fãs aceitarem isso ou até mesmo o pai dele, o mundo da música envolve muita coisa e eu não sei se eu iria querer isso para minha vida, ser ator já me deixa em alguns sufocos.— Nossa conversa é interrompida pelo toque do celular do meu namorado.

— Nossa Edward se eu precisasse da sua ajuda eu estaria morto.— Olho para Emmett que conversa com o amigo, mas meus pensamentos não param de pensar na possibilidade de algo acontecer com meus amigos. – Estou com a Rose na praça, vamos almoçar juntos? — pelo eco do telefone eu percebo o quão feliz Edward está e se ele está assim eu sei que minha amiga também está. – Nos encontramos naquele restaurante na beira do rio Sena tudo bem? Ok.— Emmett desliga o telefone e sorri para mim. — Acordaram agora, vamos almoçar juntos.— Ele pega minha mão e me puxa, mas meus pés estão presos no chão. — O que foi Rosalie?

— Eu não quero que eles sofram.— Seus olhos são confusos. — Eu não quero que Edward e Bella sofram, minha amiga sofreu quando não achou que era correspondida e agora sofre porque tem medo da aprovação dos pais, sem contar que ainda tem uma possível rejeição das fãs.— Pisco meus olhos para afugentar a vontade de chorar. — Eu não sei se ela aguentaria isso.

— Rosalie...  – Seu abraço é quente. – Eu entendo sua preocupação, mas não vamos pensar nisso agora.— Sua voz tenta me passar tranquilidade. – Não vai ser fácil e nós vamos estar lá para cuidar deles certo? — ele me dá um selinho. – Não vamos antecipar as coisas ok?— respiro profundamente e tento deixar meus medos engavetados e partimos em para o nosso almoço.

Encontramos Edward e Bella na beira do rio Sena, eles estão sorrindo, há neles um brilho diferente, a medida em que nos aproximamos eu percebo que Edward a trata como uma flor, ela se move e o mais rápido possível ele se move com ela, nesse momento eu fecho meus olhos e faço um pedido "Que nada de ruim aconteça''

— Ei vocês dois, estamos morrendo de fome será que dá para andar mais rápido? — Edward grita assim que nos vê, apressamos nossos passos e quando alcançamos Emmett desconta.

— Nem deveríamos ter vindo, que falta de educação não atender o telefone. – Nossos amigos ficam vermelho e eu tento não pensar nos motivos que os levaram a não atender o telefone.

— O telefone estava sem bateria.— Bella se pronuncia pela primeira vez. – Nos desculpe.— Ela me olha e ali eu vejo um brilho diferente. – Mas o importante é que agora estamos juntos.— Sua voz da uma tremida e eu entendo que algo aconteceu, mas que ela não vai me falar agora.

— Ok vamos comer.— Emmett me puxa para seu lado e assim caminhamos nós quatro lado a lado.

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— Quero Muffin de banana.— Digo a Emmett quando por fim sentamos em um banco a beira do rio, já está quase escurecendo.

— Rose não tem nem uma hora que saímos da cafeteria e você já quer comer?— Bella e Edward começam a rir.

— Não quero saber Emmett eu quero mais muffim, eu adorei os daquela cafeteria.— Ele senta ao meu lado e me abraça.

— Na volta a gente compra ta?— dou uma risada e concordo com ele. Meus amigos se sentam em nossa frente, Edward a abraça de forma protetora e ela lhe oferece um sorriso. – Rosalie.— O sussurro em meu ouvido me assusta. – Não pense muito, tudo vai ficar bem.— Emmett puxa meu rosto para o seu e me passa a tranquilidade de que tudo ficara bem.

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Chegamos cansados no nosso passeio com nossos amigos, Emmett foi direto para o banheiro tomar banho, enquanto eu fui pegar o cronograma do dia seguinte e planejar quais as roupas que eu vou usar no dia seguinte. Como os dias estão bem frios, opto por uma calça preta e um sobretudo de cor creme, que vão combinar perfeitamente com minhas botas.

— A água está perfeitamente quente.— diz Emmett, saindo do banheiro, enrolado em um roupão branco e abrindo o armário para pegar alguma roupa. Freio os meus pensamentos ao notar que ele não usa nada por baixo do roupão. Rapidamente me recordo dos nossos amassos quentes da última noite. Não é como se nunca tivéssemos chego bem próximo de ultrapassar os limites, mas estava ficando cada dia mais difícil de segurar os instintos e os hormônios que ferviam nele e em mim também. O cabelo molhado e arrepiado não ajuda muito, minhas mãos coçam de vontade de sentir os fios sobre os meus dedos.

— Perfeito. – Respondo, indo em direção ao banheiro. – Estou com tanto frio, posso acabar passando a noite embaixo da água quente.

— Exagerada como sempre.— Ele caçoa e dá uma gargalhada gostosa.

Fecho a porta do banheiro, tiro os meus brincos e o colar, colocando-os sobre a bancada de mármore, tiro as botas e as jogo em um canto, levo as mãos até as costas e tento abaixar o zíper do vestido, mas ele está emperrado.

— Ai ...— resmungo e tento novamente, mas o zíper não cede nem um milímetro. — Emmettt  – grito, abrindo a porta do banheiro.

— O que foi Rosalie?— ele aparece, ainda de roupão e com uma camisa na mão.

— Abre o zíper por favor. - Afasto meu cabelo para o lado. — Ele emperrou.

Ele dá dois passos em minha direção e sinto os dedos gelados sob minha pele. Meu coração dá uma batida lenta e um arrepio percorre o meu corpo. Em um som suave, o zíper cede em suas mãos e o vestido se abre até o fim.

Nossos olhos se cruzam no espelho, sinto meu corpo quente, nos seus olhos eu vejo um brilho diferente, ele afasta a alça do meu vestido e seus dedos deslizam a base do meu pescoço.

— Seu cheiro me inebria.— Lentamente ele passa o nariz no meu ombro e suas mãos derrubam o vestido do meu corpo.

Suas mãos se aproximam perigosamente dos meus seios. Sinto sua ereção junto ao meu corpo e um tremor passa pelo meu corpo no exato momento em que suas mãos quentes envolvem meus seios. Ele beija a base do meu pescoço eu dou um pequeno gemido involuntário.

Me viro lentamente e o encaro. Seus olhos castanhos brilham junto ao meu, como se um pedisse autorização e o outro a consentisse. Puxo para mais perto de mim e seus lábios tomam os meus, em um beijo intenso e apaixonado. Passo as minhas mãos pelo roupão e desfaço o nó da amarração, deslizando minhas mãos pelo seu abdômen, que se contraí com o meu toque.

— Rose. – ele sussurra entre os meus lábios. — O que eu faço com você? -

— Tudo.— Respondo em um sussurro.

Seguro a base do seu roupão e o tiro, fazendo-o deslizar para o chão. Uma mão percorre as minhas costas até se encontrar com a minha nuca e se enroscar com os meus cabelos. Emmett me empurra em direção chuveiro, em passos lentos, sem tirar a boca da minha, liga o chuveiro quente e a água caí sobre nós dois. Nos tornamos uma mistura de boca, peitos, língua, mordidas e gemidos.

— Não quero machucar você— diz ele, com sua ereção latente junto ao meu corpo.

— Você não vai.— Respondo, balançando a cabeça e sentindo meu corpo pulsar de desejo.

Sinto uma pressão entre as minhas pernas e minha sensibilidade pegar fogo. Por alguns segundos meu corpo trava, mas os movimentos de Emmett são suaves e meu corpo volta a relaxar. Já não sei mais o que é água do chuveiro e o que é suor dos nossos corpos, mas nos embalamos em um ritmo que nunca pensei ser capaz de existir.

Meu corpo começa a dar pequenos espasmos em resposta ao nosso ritmo de movimentação. Fecho os meus punhos na tentativa de controlar o meu corpo e não enlouquecer. Emmett, ao notar a minha reação, intensifica seus movimentos e suas mãos se cravam junto ao meu corpo, como se precisasse de uma afirmação de que eu realmente estou ali. É quando percebo que minhas forças já não me pertencem mais. Chamamos o nome um do outro e nos deixamos levar pela necessidade urgente de se perder um no outro.

— Eu te amo, Rosalie.— diz ele, algumas horas depois, quando estamos deitados na cama e só com a luz do abajur acesa.

— Eu também te amo.— Respondo com toda sinceridade do meu coração e ele me abraça, me deixando com o nariz presa em seu peito.

— Tive medo de machucar você. – Ele beija a minha testa. – Mas foi perfeito.

— Foi perfeito por que esperamos o momento certo e você foi muito atencioso comigo.

— Prometo que sempre vou cuidar de você. Nunca duvide disso.

— Eu sei. – Dou um riso, ao pensar no nosso momento de entrega de algumas horas atrás. — E eu prometo sempre estar aqui por você.

— Vamos sempre ser felizes né?— sua voz é de sono.

— Uhum. – Murmuro em respostas, sentindo minhas pálpebras pesarem e adormeço nos braços do homem que eu amo, tendo a plena certeza de que nascemos um para o outro.