Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente!
Desculpem não ter postado sabado passado também não conseguirei postar amanhã, mas os próximos fins de semana eu irei postar no domingo também, para compensar.
Está aí, maisum capítulo, espero que gostem!



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Sexto ano – Draco.

Minha vida tinha virado de cabeça para baixo de uma hora para outra. A volta concreta do Lord das Trevas havia mudado tudo. A atmosfera em minha casa estava cada vez mais pesada, meu pai havia sido levado à Azkaban graças ao ataque que ele orquestrou, a mando de Voldemort, à a Potter e seus amigos no Ministério. Com toda a influencia que Lucius tem no Ministério, é claro que ele não ficou muito tempo preso, apenas o suficiente para fazer minha mãe surtar por uma semana.

Blás e Theo haviam me contado sobre o encontro que tiveram com Hermione na cozinha do castelo e eu me dividia entre duas grandes vontades: atrás do meu pai e bater nele por tê-la feito sofrer e correr para abraça-la. Ambas as coisas que eu não poderia fazer.

Hermione tinha razão quanto ao que disse à eles naquela noite: somos diferentes em tudo, inclusive no lado dessa guerra. Eu precisava urgentemente me afastar dela e foi o que eu fiz quando ela foi me procurar no começo desse ano. Eu recebi minhas primeiras missões a mando de Voldemort e era questão de tempo até ter a marca negra em meu braço. Então, ficar com ela era algo que eu não poderia mais correr o risco, não por mim, mas por ela e por minha família.

Fugir de Hermione era a coisa mais difícil de se fazer, sempre que eu a via minha vontade era de correr em sua direção. Ela sempre tentava me encurralar na biblioteca ou em algum corredor vazio, mas ela não era a única boa em fugir das pessoas.

Mantive meu foco em minhas missões precisava matar Dumbledore e consertar aquele maldito armário e essas duas coisas pareciam impossíveis de se fazer. Primeiro que eu não queria matar o velhote, ele já estava fazendo hora extra era só esperar um pouco que logo logo ele cairia morto, por que eu tinha que sujar minhas mãos agora? E segundo que o maldito armário parecia ser impossível de ser consertado, não importava quantos feitiços eu lançava nenhum funcionava ou apenas piorava a situação.

O plano de amaldiçoar Katie Bell com a maldição império e manda-la entregar um colar envenenado ao velho havia ido por água abaixo, aquela garota era curiosa demais e teve que meter o nariz onde não devia. Também tentei envenenar uma garrafa de hidromel para ser entregue a Dumbledore, mas foi outra ideia falha e deixou Potter mais desconfiado de mim, já que eu fiquei prestando atenção em Hermione acompanhada de Córmaco McLaggen na festa do professor Slughorn e acabei sendo pego pelo idiota do Filch.

 Eu precisava urgentemente de um novo plano e tinha que expandir minha procura por novos feitiços que consertassem aquela antiguidade.

— Draco? – Blás balançava a mão na frente do meu rosto. Estávamos curtindo um momento de paz em nosso salão comunal antes do jantar. – Você está escutando?

— Para ser sincero, não estou. – respondi suspirando cansado. Eu também precisava de uma boa noite de sono.

— Estava pensando em irmos para a sala precisa ter uma noite de garotos hoje. – ele repetiu.

— Não estou afim. – respondi sem entusiasmo.

— Qual é Draquinho? Você vai amar te garanto. – Theo disse e os dois trocaram um olhar cumplice. Eles estavam aprontando algo, mas eu não tinha a mínima vontade de descobrir o que era.

— Não, obrigado. Tenho muito o que fazer.

— Que pena, mas não aceitamos não como resposta. – Blás sorriu de lado para mim. – Ou você vai ou vai acordar careca.

— Você não ousaria. – cerrei meus olhos em sua direção.

— Paga para ver. – ele me olhou me desafiando.

Conhecia Blás e ele o faria, já que não era tão apagado em cabelo igual eu e Theo, e eu não estava querendo ficar careca, sem contar que uma noite de folga daquele armário não me mataria. Bufei e não precisei dizer nada.

— Perfeito! – Theo sorriu. – Vou atras das bebidas.

— Vai ter festa? – Pans perguntou animada atrás de nós e se jogou no sofá ao meu lado.

— Sim, mas você não está convidada. – Theo cortou seu entusiasmo sem a mínima piedade. – É uma noite de garotos.

— Mas eu vou! – ela disse o olhando irritada.

— Tudo bem, então vai ouvir a gente falando de garotas noite toda. – Blás disse sorrindo e ela fez uma careta desanimada. Eu não a julgava também não estava querendo falar sobre garotas a noite toda, já que a que eu queria eu não poderia ter.

— Okay, eu não vou. – ela bufou jogando as pernas em meu colo, se deitando, e tirou os sapatos apontando para os pés para me mandar fazer massagem neles. Pensei em negar, mas o olhar que ela me lançou quando percebeu o que eu ia fazer me fez estremecer e comecei a massagear seus pés rapidamente.

— Por que você não faz uma noite das garotas com a Daphne e a Astória? – Theo sugeriu.

— E ficar ouvindo elas falarem de garotos a noite toda? – ela perguntou com uma careta. – Não, obrigada!

— Você diz como se não gostasse de falar sobre garotos. – Blás disse rindo.

— Eu gosto, mas garotos não são o único assunto no mundo. – ela revirou os olhos. – E, infelizmente, é só sobre o que elas sabem falar.

Pansy não tinha muitas amigas apenas as irmãs Greengrass, as quais ela era obrigada a ter amizade pois eram de uma família de sangue-puro, e Emília Bulstrode, essa ultima era a que Pans mais gostava, ela dizia que a garota tinha conteúdo, mas não poderia ser vista com ela já que Emília era mestiça e seus pais nunca aceitariam sua amizade. O resto das garotas que cercavam Pansy eram apenas colegas, a maioria querendo status por sua família.

— Além disso eu estou fugindo delas, porque toda vez que eu tento ter uma conversa com elas sou quase obrigada a arranjar uma delas para você, Draquinho. – ela disse me olhando divertida.

— Eu já fiquei com elas, o que mais elas querem? – perguntei revirando os olhos enquanto Blás e Theo riam.

— Daphne quer você como marido e Astória quer você na cama dela. – Pans riu da careta que eu fiz. – As duas quase saem no tapa quando Daphne joga na cara da Astória que já deu pra você.

— Astória é muito nova pra mim, ela ainda não tem nem 14 anos. Beija-la é uma coisa, transar com ela é outra que não vai acontecer. – eu disse ainda com a careta estampada em meu rosto.

— Você era mais novo que ela quando perdeu a virgindade, Draquinho. – Theo disse divertido.

— Mas não sou pedófilo, não transaria com uma criança! Se ela tivesse 14 e eu estivesse bêbado até iria, mas prefiro garotas da minha idade, um ano mais novas até vai, mas menos já complica. – eu disse bufando.

— Não a deixe escutar isso. – Blás riu. – Ela faz 14 mês que vem e pode tentar te embebedar e te levar para a cama.

Nós rimos, mas sabíamos que isso era possível. As irmãs Greengrass tinham tudo menos noção, talvez Daphne tivesse um pouco mais de noção que a mais nova, mas só talvez.  

****

Quando deu meia noite rumei para a Sala Precisa. Blás havia saído antes com a desculpa de ir pegar uma garota antes da “festinha” e Theo havia ido atrás das bebidas enquanto fiquei me arrumando. Pans depois de ficar o jantar todo tentando nos convencer de desistir da nossa noite e ficar com ela, acabou desistindo e foi fazer sua própria festinha com Emília e umas outras garotas que ela suportava.

Cheguei em frente à parede que a Sala aparecia, a porta logo apareceu e eu entrei estranhando o local. Era uma sala pequena e bem aconchegante, mas sem muitos móveis, tinha apenas um sofá grande e preto em frente à uma lareira acesa, o único ponto de luz da sala, e um tapete felpudo no chão. Fiz uma nota mental para nunca mais deixar Theo e Blás escolherem o local para uma festa.

Eles não estavam na sala o que me fez estranhar ela ter aparecido rapidamente para mim sem eu tê-la pedido, mas resolvi ignorar esse estranhamento e me joguei no sofá observando o fogo dançando na lareira. Em pouco tempo senti mãos pequenas e macias massagearem meus ombros e descerem para meu peito e barriga, me abraçando. Eu as conhecia muito bem, suspirei tentando inspirar o máximo possível de seu cheiro inebriante. Pensei seriamente em me afastar, mas era algo que eu não conseguia mais desde o momento em que ela pôs suas mãos em mim.

— Só te enganando para eu conseguir te ver. – sua voz calma soou atrás de mim e ela beijou o topo de minha cabeça. Entrelacei nossos dedos rindo e beijei o dorso de sua mão.

Ela me soltou, mas prendi uma de suas mãos à minha quando ela se afastou e deu a volta no sofá se sentando em meu colo com a costas apoiadas no braço do sofá. Soltei sua mão e agarrei sua cintura enterrando o rosto em seu pescoço, enquanto sentia meu peito, apertado de saudade, se afrouxar.

— Minha doninha parece cansada. – ela sussurrou divertida acariciando meus cabelos.

— Doninha? – perguntei erguendo a cabeça para olha-la com uma sobrancelha erguida.

— Claro, tenho que te lembrar de quando você era uma doninha nas calças de Goyle? – ela riu descendo o carinho par minha bochecha.

— Não! – disse fechando os olhos e balançando a cabeça para tentar me livrar da lembrança que me atingiu instantaneamente, enquanto ela ria.

— O que está fazendo aqui? – perguntei calmamente olhando em seus olhos castanhos e acaricie seu rosto.

— Queria te ver, mas você sempre foge de mim.

— Parece que o jogo virou, não é mesmo? – perguntei rindo e ela me olhou irritada.

— Mas não é para virar, sou eu que tenho que fugir de você e não o contrário. – ela me olhou irritada cruzando os braços no peito e eu ri mais ainda.

— Então, por que não está mais fugindo de mim? – perguntei parando de rir e sorrindo bobamente para ela.

— Porque eu agora eu sei o que eu quero da minha vida. – ela disse séria e entrelaçou nossas mãos olhando em meus olhos. – Quero você.

— Só Merlin sabe o quanto eu desejei ouvir isso. – eu disse juntando nossas testas e fechando os olhos. – Mas sabe que não podemos.

— Draco, eu sempre consigo o que eu quero!

— Você se daria bem na Sonserina. – eu disse abrindo meus olhos e sorrindo.

— Ah é? E eu seria do seu grupinho de seguidores e teria a cara de Buldogue como melhor amiga? – ela perguntou irônica se afastando e colocando as mãos na cintura.

— Você e Pans se dariam bem. – eu respondi me esparramando no encosto do sofá e colocando as mãos atrás da cabeça. – São duas mimadas!

Eu ri quando ela acertou um tapa na minha cabeça me olhando com um misto de indignação e irritação.

— Como ousa, Malfoy? – ela continuou a me estapear e eu agarrei sua cintura a jogando no sofá e ficando entre suas pernas, enquanto segurava suas mãos acima de sua cabeça.

— Já disse que você me excita muito quando está irritada, Granger? – perguntei sorrindo de lado e ela me olhou com um olhar safado.

— Bom saber disso! – ela enlaçou as pernas em minha cintura e me puxou de encontro a ela enquanto erguia o quadril em direção ao meu, gemi com isso e não consegui me controlar mais.

Eu a beijei ferozmente e enquanto uma de minhas mãos continuava a prender seus pulsos a outra desceu atrevidamente até sua coxa e subindo por baixo do vestido até sua bunda. Hermione tentava desesperadamente soltar os pulsos, mas eu não deixei e parei de beija-la para olha-la.

Ela estava com um vestido vermelho com bolinhas brancas que era justo em seu busto e cintura, com a saia solta que ia até o meio de suas coxas, mas o que eu mais havia amado no vestido era o decote em V que dava uma bela visão de seu colo e foi ali que ataquei.

— Draco, me solta! – ela choramingou enquanto suspirava ao sentir minha boca correndo por seu colo.

A ignorei e subi a saia do vestido até a barriga, eu estava louco para ver sua calcinha. Parei para olha-la mais uma vez, sua calcinha era preta e toda de renda, era a visão da perfeição. Desci os beijos para sua barriga e ela ofegou.

— Não é melhor fazer isso na cama? – ela perguntou timidamente e eu a olhei sem entender.

— Que cama? – perguntei sem me lembrar de ver uma cama na sala. Ela apontou com a cabeça para trás do sofá e quando olhei a sala tinha sido aumentada e havia uma cama de casal com lençol preto. – Você não perde tempo, né? – perguntei rindo. Ela me olhou tímida mordendo o lábio inferior para conter um sorriso, o que me deixou ainda mais louco. Eu a beijei, a peguei no colo e a levei para a cama sem desgrudar nossos lábios.

A deitei na cama, me livrando de meus sapatos e dos dela, e segui os beijos para sua barriga para continuar o que eu queria inicialmente, mas ela me parou puxando meu rosto para cima quando eu estava beijando a pele acima do cós de sua calcinha. Ela me beijou rodeando minha cintura com as pernas e girou nossos corpos invertendo as posições, sentou em cima de me membro, que já implorava para sair do aperto de minha calça, e rebolou.

— Minha vez. – ela disse me olhando com um sorriso malicioso.

Me ergui para beija-la, mas o beijo foi rápido, pois logo Hermione parou e desceu as mãos por meu tronco parando na barra da camisa verde que eu usava e a ergueu calmamente me devorando com os olhos. Eu estava desesperado, mas parecia que ela queria me torturar fazendo tudo com a maior calma. Ela me deitou e se debruçou sobre mim, beijando meu peito enquanto passava as unhas por todo meu tronco.

— Assim não vale, Pequena. Isso é tortura. – sussurrei enquanto ofegava com os pequenos espasmos de arrepios, que passavam pelo meu corpo, causados por suas unhas. Ela riu contra meu peito e desceu os beijos pela minha barriga até chegar no cós da minha calça e eu suspirei.

— Você é muito impaciente. – ela disse divertida enquanto massageava meu membro por cima da calça.

— Não sou impaciente! – eu gemi agoniado querendo desesperadamente sentir essa massagem diretamente em meu pau. – Você que está preferindo me torturar.

— Não estou te torturando. – ela me olhou sorrindo inocentemente. – Só quero que minha primeira vez aconteça com calma e não em um surto.

Ela exercia cada ato com confiança e uma aparente experiencia, o que me fez começar a duvidar que aquela seria sua primeira vez e confesso que essa ideia não me agradou, a ideia de outra pessoa tocando-a me deixava irritado. Hermione tirou meu cinto e abriu minhas calças descendo-a lentamente, fazendo minha atenção voltar ao nosso momento, mas eu estava desesperado demais para esperar aquilo.

Ergui meu quadril abaixando minha calça e cueca rapidamente, com uma risada, minha Castanha me ajudou a me livrar das últimas peças de roupas e quando sua atenção parou em meu pau vi um brilho de insegurança passar por seus olhos, mas ela o expulsou rapidamente sorrindo e aproximando seu rosto de meu amiguinho que já estava completamente feliz.

Me apoiei em meus braços para olha-la melhor, Hermione segurou minha base e subiu sua mão me instigando e me fazendo gemer profundamente. A observei aproximar os lábios sorrindo para mim e depositar um beijinho na cabeça de meu pau, suspirei. Ela parecia saber exatamente o que fazer e isso me deixava ansiando por ela.

Quando senti meu membro afundando em sua boca quente eu pirei completamente, meus braços não foram mais capazes de me segurar e gemi fortemente deixando meu corpo se esparramar na cama. Senti ela sorrir em meu pênis e ela começou o movimento de vai e vem com a boca.

Segurei seus cabelos em um rabo de cavalo e a observei. Hermione não conseguia por meu membro inteiro na boca, a vi tentar e quase engasgar, então, ela desistiu e eu sorri mais ainda quando ela usou uma das mãos, para compensar a falta de sua boca, acompanhando o movimento de vai e vem de seus lábios que pressionavam meu pau. Sua outra mão começou a massagear minhas bolas quando seus movimentos se intensificaram ficando mais rápidos.

Comecei a sentir os espasmos de um orgasmo chegando e puxei seus cabelos não muito forte, para não machucar, mas o suficiente para que com a outra mão eu puxasse seu rosto e eu a beijei puxando-a para cima de mim, evitando minha explosão em sua boca. Ela continuou me masturbando enquanto eu a beijava e eu explodi. Senti o gozo ir pra minha barriga e gemi alto. Hermione sorriu carinhosamente para mim e acariciou meu rosto.

— Podia ter me deixado lá embaixo. – ela sorriu timidamente e me deu um selinho descendo beijos pelo meu peito e barriga e, por fim, ela limpou o gozo com a língua.

— Merlin! – suspirei olhando aquela cena. Se eu não tivesse acabado eu gozar eu, com certeza, gozaria vendo-a fazer aquilo.

Minha Castanha montou em cima de mim rebolando em meu membro, fazendo-o retornar a vida, mas agora eu não estava com a mínima paciência para seus joguinhos novamente. Ergui seu vestido e ela me ajudou erguendo os braços para facilitar o processo, parei para admira-la rapidamente, e logo ataquei seus seios e, a fazendo se assustar com a rapidez de meus movimentos, inverti as posições deitando-a na cama.

Ela soltou uma risadinha antes de gemer sentindo minha língua brincando com seu mamilo. Eu não podia esperar mais, subi o rosto para beija-la enquanto abaixava sua calcinha e ela me ajudou empurrando a peça com os pés. Me posicionei no meio de suas pernas e senti ela ficar um pouco tensa.

— Relaxa, eu vou devagar. – eu disse acariciando seu rosto e ela sorriu assentindo.

A aticei esfregando meu membro em sua intimida e ela gemeu enquanto mordia os lábios e revirava os olhos. Voltei a beija-la fortemente e continuei me esfregando nela mais um pouco até que a penetrei lentamente quando vi que ela estava relaxada.

Hermione gemeu em meus lábios, agarrando minhas costas e me arranhando. Parei para olha-la enquanto a penetrava, ela estava com os olhos fechados e mordia os lábios mais forte, fazendo uma careta com o desconforto e provavelmente com dor.

— Está doendo muito? – perguntei quando terminei de penetra-la. Ela abriu os olhos e olhou nos meus sorrindo.

— Não, só está um pouco desconfortável. – ela me deu um selinho ainda sorrindo e eu fiquei parado dentro dela apenas a beijando para que ela se acostumasse com a sensação. Queria que ela se sentisse como eu estava me sentindo, porque a sensação de estar dentro dela, de ter seu aperto ao redor de mim era a melhor sensação que eu já havia provado, eu estava no paraíso.

Hermione impulsionou um pouco o quadril de encontro ao meu, me dando permissão para me movimentar e foi o que eu fiz sem perder tempo. Comecei com movimentos lentos sem desgrudar nossos lábios e quando a senti corresponder mais eu aumentei a velocidade, a sentindo me prender entre suas pernas me puxando cada vez mais para ela. Desci os beijos para seu pescoço e dei alguns chupões ali depois descendo para chupar seus seios.

A sensação de tê-la gemendo meu nome enquanto se agarrava a mim me deixava cada vez mais louco e quando ela gritou meu nome se derramando em mim eu não consegui mais me controlar e ataquei sua boca enquanto me derramava nela. Ficamos um tempo abraçados nos beijando até que eu saí de dentro dela me deitando ao seu lado e a puxando para se deitar em meu peito.

— Foi perfeito. – sussurrei a embalando em meus braços.

— Foi maravilhoso. – ela concordou sorrindo. – Mas isso só vai funcionar se parar de me tratar como um objeto. – completou me olhando com as sobrancelhas erguidas. E lá vamos nós de novo...

— Já falei que não te trato como objeto, só gosto de clamar o que é meu. – respondi. – E você ainda tem duvida que é minha depois de hoje? – sorri presunçoso e ela me olhou extremamente irritada.

— É, não vai dar certo. – respondeu se levantando da cama, mas eu a puxei de volta.

— Está bem. – bufei irritado. – Eu paro ou pelo menos tento.

— Ótimo! – ela respondeu e me beijou subindo em cima de mim e me olhando maliciosa. Sorri a beijando fortemente já sentindo meu membro querendo voltar a vida.

****

Nossos encontros continuaram, não tão frequentes quanto eu queria, mas continuaram. Depois que eu experimentei estar dentro dela uma vez era impossível parar, igual quando eu senti seu gosto pela primeira vez, era como se ela fosse uma droga e eu estivesse completamente viciado. Nos encontrávamos penas uma vez por semana na Sala Precisa, pois ela tinha que despistar seus amigos, principalmente Potter que não saia da minha cola, e eu tinha minhas missões a serem cumpridas.

Minhas missões estavam me deixando louco, eu não queria fazer nada daquilo e nem me juntar àquele traste. Eu já havia machucado uma pessoa que não tinha nada a ver com a situação por causa disso.

 Katie Bell depois de muito tempo no St. Mungo’s finalmente havia voltado para Hogwarts e, por algum maldito milagre, voltou com uma certa lembrança de quem a enfeitiçou para levar o colar envenenado ao velho. Isso resultou em mim na enfermaria depois de duelar com o Cicatriz no banheiro masculino. Esse infeliz já tinha sacado que fora eu quem fizera aquilo com a garota.

— Anda Draco, está na hora! – Severus Snape entrou na enfermaria sorrateiramente.

— Na hora do que? – perguntei gemendo de dor quando ele me puxou para que eu me levantasse.

— O Lord está exigindo sua presença. – meu professor me arrastou para fora da enfermaria.

— Não pode esperar eu pelo menos trocar de roupa? – indaguei tentando disfarçar o tremor em minha voz. – Eu estou de pijama.

— Não temos tempo para isso! – respondeu revirando os olhos.

Snape me levou para fora do castelo sorrateiramente, para que ninguém nos visse, e fomos em direção ao Salgueiro Lutador onde entramos na passagem secreta que ali tinha e que nos levou à casa dos gritos. Ele me jogou a capa preta, habitual de comensal, me mandando vesti-la rapidamente enquanto vestia a sua. Essa capa não realçava nem um pouco minha beleza.

— O que ele quer de mim? – perguntei.

— Já está na sua hora. – ele respondeu e eu estremeci.

— Mas não completei minhas missões!

— Por isso mesmo, ele quer que você esteja mais comprometido com suas missões. – Severus respondeu e acho que vi um misto de solidariedade e pena passando por seu rosto quando suspirei agoniado.

Sumindo com o misto de emoções em seu rosto ele segurou meu braço e aparatamos para a minha Mansão. Snape colocou a máscara dos comensais antes de entrarmos e me desejou boa sorte indo na frente.

****

Aquilo doía mais do imaginei. A marca queimava em minha pele, a dor projetada dela era emanada para todo o meu corpo e a dor latejante em minha cabeça de Voldemort tentando ver meus pensamentos não ajudava em nada. Graças às malditas aulas de oclumência consegui esconder tudo, nunca pensei que isso me serviria para alguma coisa.

Voldemort me olhou intensamente e a dor em minha cabeça aumentou me fazendo cair de joelhos no chão, mas consegui mantê-lo fora de minha mente. Eu não tinha passado por essa tortura tantas vezes para falhar. Porém em sua ultima tentativa ele conseguiu me atingir com uma imagem: minha mãe jogada no chão gritando e chorando enquanto um grupo de comensais, dentre eles meu pai, a torturavam. 

— Isso é o que acontecerá se você falhar comigo. – a voz áspera e fria do Lord das Trevas ecoou em minha cabeça. – Depois dela será Lucius, – na imagem minha mãe foi substituída por meu pai. – depois você – no lugar de meu pai eu me vi me contorcendo no chão. – e por fim... – ele não terminou a frase a imagem que apareceu em seguida falou por si.

Nós três ajoelhados em frente a ele. Eu já sabia o que aquela imagem era, nossa morte. Minha mãe foi a primeira, com apenas um aceno de cabeça de Voldemort sua cobra começou a ataca-la. Logo depois foi meu pai, que com o feitiço sectumsempra agonizou no chão. Eu precisei assistir a morte lenta e dolorosa dos dois e depois foi minha vez. Vi meu corpo sem vida cair no chão ao lado de meus pais depois de um Avada.

Satisfeito com o que tinha feito, Voldemort sessou a imagem e saiu de minha mente, com um sorriso maligno.

— Espero que tenha entendido. – disse me olhando como se soubesse que eu escondia algo.

— Sim, Mi Lord. – respondi me levantando.

— Ótimo, você já pode ir.

****

— Ele sabe que você esconde algo. – Snape disse assim que aparatamos de volta para a casa dos gritos e nos livramos da roupa de comensal.

— Eu não escondo nada!

— Olha, garoto, não me interessa seu romancezinho com a ratinha de biblioteca, o que me interessa é que você se mantenha focado na missão. – ele disse segurando meus ombros e me olhando irritado. – Você me entendeu?

— Como sabe sobre mim e Hermione? – perguntei e ele bufou revirando os olhos e se voltando para a passagem que dava ao salgueiro.

— Está óbvio para quem observa. Só aconselho que você libere um pouco das suas lembranças para que ele não desconfie tanto ou você sofrerá.

— O que pode ser pior que essa maldita dor? – murmurei olhando para minha marca, a dor se intensificava cada vez mais. Ele se virou bruscamente me fazendo quase cair para trás ao tentar não esbarrar nele.

— Pergunte ao seu pai. – ele disse com um sorriso debochado nos lábios e voltou a andar pela passagem. – E, sobre a marca, essa dor que você está sentindo não é nada. Espere para ver amanhã, creio que não conseguirá assistir às aulas.

****

Dito e feito. A dor aumentara drasticamente, minha vontade era de arrancar meu braço fora, e eu realmente não conseguira ir às aulas naquela manhã. Blás e Theo até tentaram me ajudar, mas quando viram a marca em minha pele desistiram, pois sabiam que nada aliviaria a dor. Então, passei o dia todo com a maldita dor, ora constante ora latejante, que aumentava mais a cada segundo.

Já era noite quando a dor começou a diminuir e a porta do meu quarto abriu e fechou, mas ninguém havia passado por ela. Peguei minha varinha, o mais rápido que pude com a dor que envolvia meu corpo todo, e a apontei para a porta.

— Você está tentando me matar? – Hermione perguntou saindo debaixo da capa da invisibilidade. Abaixei o braço e suspirei com o alívio que me deu ao vê-la.

— É você quem quer me matar. – respondi e voltei a me deitar na cama com certa dificuldade.

— Dramático. – ela se sentou ao meu lado. – O que aconteceu? Tentei te ver ontem, mas você não estava a enfermaria e hoje não te vi em lugar nenhum.

— Talvez seu melhor amigo tenha tentado me matar. – respondi bufando.

— Ninguém mandou você socar ele, - ela relembrou o início do ano e um sorrisinho divertido se formou em seus lábios. – Harry tem sua maneira de dar o troco.

— Então vai lá com o seu amiguinho. – disse fazendo bico e virando de costas para ela, mas gemendo de dor no processo.

— Draco, eu estou brincando – ela disse e pude sentir que revirava os olhos. – Para de ser chato! Eu já briguei com o Harry por você, não falo direito com ele desde ontem.

— Nossa, que ótimo feito. – respondi irônico. Ela riu e deitou atrás de mim me abraçando.

— Ele só fez isso porque acha que você enfeitiçou Katie Bell. – ela riu como se fosse impossível.

Não respondi nada, ainda me sentia culpado por ter feito o que eu fiz com aquela menina.

— Draco, por favor me diz que você não fez aquilo. – Hermione se afastou de mim e se sentou na cama me olhando, mas não virei para olha-la.

— Não posso. – respondi. – Não posso mentir para você. – ela puxou meu braço para eu me virar para ela e urrei de dor quando minha marca latejou. Ela me olhou preocupada e tentou se aproximar, mas eu me afastei o máximo que eu pude segurando meu antebraço.

— Draco. - ela se aproximou rapidamente e segurou minha mão que tampava a marca, me impedindo de me afastar. – Deixe-me ver, por favor. – pediu calmamente me olhando nos olhos e não consegui negar.

Hermione retirou minha mão a marca e a olhou um pouco assustada, mas logo depois sua expressão assustada se foi e ela começou a contornar a marca com o dedo passando-o levemente em minha pele, e por incrível que pareça aquilo não intensificou a dor apenas aliviou.

— Me perdoa. – sussurrei deixando algumas lágrimas caírem. – Eu não queria isso.

 Ela me olhou nos olhos, sem nenhum julgamento, e sorriu tristemente.

— A culpa não é sua.


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Notas finais do capítulo

Oi Oi de novo!
Espero de coração que teham gostado!
Até sexta que vem, Beijos!



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