Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente!
Como estão?

Esse capítulo é apenas um hotzinho porque eu estava com saudade do nosso casal kkkkkk
Espero que gostem!



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Hermione.

Levantei as quatro em ponto, abri a cortina e a janela me deparando com o céu ainda escuro. Uma brisa gelada entrou e eu respirei profundamente, deixando o frio me abraçar. Meu coração batia descompassadamente, quase insuportável, era como se eu pude escutar meu sangue percorrendo minhas veias.

Ansiedade... Maldita ansiedade.

Me tranquei no banheiro para um longo e relaxante banho, mas acabou por não dar muito certo. O banho foi ótimo, mas não me relaxou nem um pouco.

Me troquei rapidamente e olhei o relógio na cabeceira da minha cama. Já eram 4:30 e eu precisava de uma bela caneca de café e ainda tinha que fazer meu ritual de checar minha mala, antes do café da manhã.

Desci a escada do meu dormitório na ponta do pé decidida a começar pelo mais emocionante e não acordar ninguém no processo, mas quando cheguei no salão comunal, ele já estava aceso e Draco estava sentado em uma poltrona lendo um livro e tomando uma xícara de chá. Ele estava apenas com um short de dormir, que ele usava sempre sem cueca, fazendo minha mente pecaminosa viajar e meus olhos passarem sem nenhum pudor por seu peito nu.

Travei no fim da escada. Meu peito, que tinha melhorado um pouco com a ideia de uma caneca de café, voltou a bater descompassadamente. Minha mão ficou fria e suada. E eu não tinha ideia se voltava para o meu quarto ou enfrentava a situação.

As coisas entre nós não estavam ruins, mas, obviamente, não eram como antes. E confesso que me decepcionei um pouco com isso, pensei que quando terminássemos voltaríamos a ser os velhos amigos que éramos antes de tudo, mas que grande ilusão...

 Em nossa última conversa, tínhamos decidido que depois do nosso encontro na torre de astronomia não poderíamos deixar as coisas tensas do jeito que estavam, mas não era fácil estar perto dele e não segurar sua mão ou beijar seus lábios. Sem contar que não era nada fácil voltar a ver Draco Malfoy ser Draco Malfoy. Toda vez que o vejo dar em cima de uma garota tenho vontade de arrancar meus olhos.

— Vai ficar parada aí até quando, Granger? - ele perguntou dando um gole em seu chá, sem tirar os olhos do livro.

É, essa era outra coisa que eu estava detestando. Ele havia voltado a me chamar de Granger e eu tinha me esquecido do quanto eu odiava isso.

— Achei que tinha esquecido algo. - respondi, tentando disfarçar, mas é claro que ele não acreditou, nem eu acreditaria.

— Claro, Granger. - ele disse irônico, ainda sem me olhar.

Eu estava começando a ficar irritada. Ele me chama pelo meu sobrenome, é irônico comigo e nem olha na minha cara. Quem ele pensa que é?

Rumei para a mini cozinha do salão comunal, batendo o pé, afim de fazer o que eu vim fazer e subir o mais rápido possível. Bom, pelo menos meu coração não estava mais disparado por causa da ansiedade e sim pela raiva. 

Comecei a fazer o café à moda trouxa mesmo, nada me tiraria o prazer de sentir o cheiro do café sendo coado.

— Você sabe que pode chamar um elfo e pedir seu café, não é? - ele resolveu estragar meu momento.

Percebi pelo canto do olho que ele me olhava, mas agora quem não olharia seria eu.

— Sei. - respondi seca, sem me dar o trabalho de parar o que eu estava fazendo.

Um tempo passou e eu estava de costas para Draco, esperando o café coar, sem perceber que ele se aproximava. Só percebi quando já era tarde e já tinha levado o susto.

— Por que acordou essa hora? - ele perguntou no meu ouvido, enquanto olhava o café sendo coado.

Dei um pulinho, sentindo meu coração vir à boca, mas me mantive dura e não virei para olha-lo.

— Porque sim. - me limitei a responder o básico.

Senti as mãos de Draco rodearem minha cintura e fiquei tensa, mas não conseguia me afastar. Seu toque me deixava extasiada. Ele fungou atrás de mim.

 -O cheiro é bom. - comentou, como sempre comentava quando eu fazia café no salão.

Nada respondi, apenas continuei a olhar o café ser coado e, assim que terminou, calmamente me servi, enchendo minha caneca quase até a boca. Comecei a limpar a bagunça que eu tinha feito, me livrando do pó no coador e lavando o que eu tinha sujado.

— Você sabe que pode deixar para os elfos lidarem com isso ou que simplesmente pode usar magia para lavar, não é?

Revirei os olhos e me mantive em silencio. Senti sua risada em meu pescoço e imediatamente me arrepiei inteira. Eu estava em uma luta interna, onde metade de mim queria empurra-lo para longe e a outra metade queria agarra-lo, beija-lo e não o soltar mais.

Quando terminei o que eu estava fazendo, depois de muita enrolação, dei um passo para o lado, demonstrando minha intenção de voltar ao quarto, mas ele me girou facilmente e me puxou, passando os braços em minha cintura e me prendendo rente ao seu peito.

— Não vai falar comigo, Granger? - ele me forçou a olha-lo, segurando meu queixo e o erguendo. - Está brava comigo? - sorriu divertido.

A ousadia dele me irritava fortemente.

— Não.

Tentei me afastar, mas ele segurou minha cintura com as mãos e me ergueu, me colocando sentada em cima da pia com tanta facilidade como se erguesse uma boneca de pano. Fechei a cara, mas nada fiz. Meu lado que o queria cada vez mais perto estava ganhando de lavada.

Draco aproximou seu rosto até sua boca fica a milímetros da minha.

— Por que está brava comigo? - perguntou, me fazendo sentir o roçar de seus lábios nos meus.

Fechei os olhos, instintivamente, aproveitando o toque.

— Quer mais? - ele sussurrou e eu abri olhos apenas para dar de cara com as orbes azuis acinzentadas brilhando de forma divertida.

Não me aguentei. Sinceramente, não fiz esforço nenhum para impedir meus atos. Levei minhas mãos em seus cabelos e o puxei, quebrando o pequeno espaço entre nós. Minhas pernas rodearam sua cintura e o puxaram para mais perto.

O beijo não foi nem um pouco calmo. A saudade e o desejo ardente o fez ser um beijo voraz e desesperado.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo desesperadamente e as minhas não estavam muito diferentes. Chegava a ser agonizante a forma aflita com a qual eu queria sentir cada centímetro de seu corpo.

Draco me pegou no colo e nos levou, cambaleante, até o sofá, se deitando comigo por cima. Ele se livrou rapidamente da minha blusa e do meu sutiã, sem nenhuma dificuldade, e começou a desceu os beijos pelo meu pescoço em direção aos meus seios. Eu aguardava eufórica a sensação de sua língua quente em meus mamilos já duro.

Deixei minhas mãos percorrerem seu corpo, o acariciando e o arranhando, as vezes forte demais, enquanto alguns gemidos escapavam por meus lábios. Seu membro duro embaixo de mim me deixava louca de vontade de sentir mais daquele homem, mas, infelizmente, minha calça jeans não me permitia a sensação de senti-lo no meio das minhas pernas.

Draco era rápido. No mesmo tempo em que seus lábios capturaram um de meus seios, suas mãos alcançaram o botão da minha calça, o abrindo e descendo o zíper. Eu nem tive tempo para raciocinar, ainda estava me deliciando com sua língua rodeando meu mamilo quando sua mão invadiu minha calcinha, alcançando meu ponto de prazer, fazendo com que um gritinho escapasse pela minha garganta.

Puxei seu cabelo o forçando a jogar a cabeça para trás, o impedindo de continuar a brincar om meus seios, e ataquei seu pescoço. Meu coração estava apertado em uma saudade descomunal e meu ventre se apertava com o prazer que ele me proporcionava. E em seu o pescoço descarreguei toda a raiva e angustia que eu estava sentindo.

Eu detestava a forma como meu corpo respondia a ele, mas amava as sensações que ele me proporcionava.

Os gemidos baixos e roucos que saiam por sua garganta me fizeram pirar, e, quando ele me invadiu com dois dedos, resolvi que era hora de ajuda-lo. Comecei a dividir meu tempo entre rebolar em seu colo e a subir e descer em seus dedos. Me satisfiz muito mais quando a frequência e o volume de seus gemidos aumentaram.

Draco inverteu as posições me colocando encostada no braço do sofá, sem nos separar, e foi a vez dele de atacar meu pescoço, enquanto investia seus dedos cada vez mais rápido dentro de mim. Fechei os olhos, saboreando o momento, e deixei que os gemidos saíssem sem pudor por meus lábios.

Uma de minhas mãos já se aventurava dentro de seu short, o acariciando, enquanto a outra arranhava suas costas e o puxava para mais perto. Quanto mais perto do meu ápice eu chegava mais minhas pernas o apertavam e mais ajuda eu dava a ele impulsionando meu quadril em direção aos seus dedos.

E então meu ventre se apertou fortemente e um calor ardente percorreu meu corpo. Joguei minha cabeça para trás em um grito mudo e revirei os olhos, aproveitando aquela explosão de alivio.

Fiquei um tempo naquela posição tentando recuperar o folego e quando voltei meus olhos encontraram os olhos cinzentos de Draco, que estavam escuros pelo desejo. Ele estava me olhando atentamente com um sorriso de lado no rosto e, então, começou a tirar seus dedos de dentro de mim, vagarosamente, fazendo um arrepio percorrer meu corpo quando ele os roçou em meu clitóris, propositalmente.

Draco enfiou os dedos na boca os chupando e acabei gemendo baixinho com aquela cena. Eu o puxei para um outro beijo, mas dessa vez não foi como antes e, sim, calmo e cheio de sentimentos. O beijo que sempre dávamos depois de uma transa. Mas é claro que ele não permaneceu assim por muito tempo.

O desejo prevaleceu em nosso beijo e logo Draco estava se mexendo contra minha mão, me fazendo lembrar que eu ainda estava com ela dentro de seu short. Voltei a acaricia-lo vagarosamente, não o deixaria na mão depois da maravilha que ele havia feito comigo a poucos minutos. 

O soltei por tempo o suficiente para me erguer e o empurrar, o forçando a se deitar. Me livrei da minha calça para facilitar meus movimentos e tirei seu short, subindo em seu colo logo em seguida.

Me curvei e voltei a beija-lo, enquanto, ainda devagar, minha mão trabalhava em um movimento de vai e vem e meu polegar acariciava a cabeça de seu membro. Eu sabia que isso o fazia pirar e era essa a intensão, queria que ele sentisse exatamente o que me fazia sentir. Seus gemidos em meus lábios quase me fizeram desistir da ideia de começar calmamente, mas com muito esforço me mantive firme.

Passei a beijar seu pescoço e aumente a velocidade de minha mão, mas parei quando o senti tremer um pouco e seus braços me apertarem.

Ah, qual é? Eu não estaria completamente satisfeita se não o torturasse um pouco.

Ele me xingou e eu ri, me afastando dele para olha-lo nos olhos. Saí de seu colo e desci, arranhando seu corpo, até que meu rosto estivesse na altura de seu membro, tudo sem desviar nossos olhares. Sorri maliciosamente e o assisti se apoiar nos cotovelos para me ver melhor, gemendo quando dei um beijinho em sua cabeça.

— Ai meu Merlin! - um grito nos assustou e pulamos do sofá, procurando sua fonte.

Cho estava no fim da escada, com a mão nos olhos.

— Desculpem! Desculpem! - ela quase implorou, se virando de volta para a escada, batendo na parede no processo. - Zacharias não desce! - berrou escada acima.

A morena subiu a escada correndo, mas já era tarde. Draco já estava colocando o short e eu caçava minhas roupas desesperadamente.

— Merda! - o loiro grunhiu passando a mão em seus fios, frustrado com a interrupção. Eu o entendia muito bem.

O susto havia servido como um balde de água fria, me despertando para o que estava acontecendo. Terminei de pegar minhas roupas e me virei para voltar ao meu quarto, envergonhada por ser pega por Cho e por estar quase transando com Draco no sofá depois de prometer a mim mesma que não voltaria a ficar com ele. 

— Onde você vai? - ele me alcançou no pé da escada, me virando para olhá-lo.

— Vou subir. - respondi baixando a cabeça, para que ele não visse o pimentão que eu estava.

— Não vai não, quer dizer, a não ser que seja para o meu quarto. - ouvi sua voz divertida.

— O que? - ergui o rosto incrédula. - Claro que não!

— Ah! - riu. - Vai me dizer que não quer terminar aquilo? - ele apontou para o sofá, me deixando mais vermelha do que antes.

— N.não. - menti descaradamente.

— Sério, Granger? - ele sorriu malicioso e me encostou na parede, roçando nossos lábios. - Tem certeza que não quer que eu te faça delirar? Sei que faz um bom tempo que ninguém te faz se sentir assim. Sei que eu sou o único capaz de conseguir isso, já que o Weasley não deve nem ter conseguido te fazer gozar um dia sequer.

Juro... Juro que ele estava quase me convencendo. Eu estava pensando seriamente em jogar o foda-se para a Cho e dar para ele ali mesmo no pé da escada, mas então ele mencionou o Rony e eu só consegui pensar na minha mão na cara dele.

— Não. - disse entredentes, o empurrando e me afastando. - Não quero nada disso! Nem sei onde você anda colocando isso aí. - apontei para o seu membro fazendo uma cara de nojo.

Ele riu.

— Você não parecia se importar muito com isso a um tempinho atrás. - ele sorriu de lado e meu sangue ferveu, de raiva e de vergonha.

Fechei a cara para ele e, batendo o pé, me voltei para a escada tentando voltar para o meu quarto. Novamente ele me alcançou, me puxando de encontro a seu peito.

— Qual é, Hermione? - ele juntou nossas testas, olhando fundo em meus olhos. - É só você deixar e você vai saber direitinho, pelo resto da sua vida, onde vou colocar ele.

Draco estava sério, mas seus olhos me imploravam e eu me derreti como uma idiota com isso. Eu só queria saber como ele tinha adquirido o dom de dizer uma frase sacana de forma tão fofa como essa. Abri a boca para responder, mas novamente fomos cortados.

— Já podemos descer? - escutamos a voz de Cho, na outra escada, e Draco se virou para olhar na direção dela.

Aproveitei aquele breve momento, no qual ele havia soltado o aperto ao redor de mim, para me soltar e correr escada acima. Antes de fechar a porta de seu quarto escutei seu grito:

— Você me deve uma, Granger!

Bati a porta e me joguei na cama, cobrindo o rosto com as mãos.

O que tinha rolado com Draco naquele sofá passava em minha mente como um filme que rodava em looping. Suspirei pesadamente e olhei o relógio.

Droga!

Já era 5:30 e eu ainda tinha que tomar outro banho antes do café da manhã, eu não havia conseguido fazer meu ritual de checar minha mala e não tinha tomado meu café!

Bufei irritada com um pensamento que imediatamente me atingiu: apesar de tudo, havia valido muito a pena.


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Notas finais do capítulo

Oi Oi de novo!

Espero de coração que tenham gostado do capítulo! Desculpem qualquer erro e até o próximo capítulo!

MINHA OUTRA FIC:
https://fanfiction.com.br/historia/807766/Sete_dias_para_matar_Draco_Malfoy/



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