Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

OI OI gente!
Está aí mais um capítulo, espero que gostem.



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Draco.

O que eu fiz?

Eu não conseguia parar de pensar naquela noite e na burrada que eu tinha feito. Definitivamente, eu era o maior idiota movido a ciúmes que existia. Como fui tão burro de levar Daphne para o meu quarto? Por que não para um armário de vassouras? Ou melhor, por que não fiquei na minha apenas me afogando em bebidas?

Se arrependimento matasse, eu, com certeza, estaria morto.

— Se eu fosse você eu não ficaria aqui. - Pansy disse quando me viu sentado no sofá do meu salão comunal. - Ela não quer te ver e se você a ficar esperando, vai acontecer igual da última vez, quando você a confrontou e ela ficou tão irritada que seu suco de abobora explodiu na sua cara em todas as refeições daquele dia.

Por algum motivo que eu desconheço Pans e Hermione haviam virado amigas, muito amigas, do nível de eu encontrar a morena saindo do quarto da minha castanha casualmente diversas vezes, como naquele momento.

— Eu só queria... - tentei me explicar, mas ela ergueu a mão, me cortando.

— Eu sei o que você queria e te garanto que ela também sabe, mas você precisa dar um tempo para ela e...

— Mais do que eu já dei? - foi minha vez de interrompe-la. - Pans, faz um mês desde a merda que eu fiz e já vamos entrar de férias, se eu não falar com ela agora, só vou poder quando voltarmos e eu não tenho paciência o suficiente para esperar tanto tempo.

Levantei frustrado, passando as mãos pelos cabelos. Eu não estava mais aguentando aquilo. Hermione fez algo muito pior do que me xingar e dizer que me odeia, ela simplesmente seguiu a vida fingindo que eu não existo.

Quando estamos no mesmo corredor é como se eu fosse um fantasma e só falta ela passar por dentro de mim para confirmar isso. Se ela está na nossa “rodinha” de amigos e eu chego, ela inventa uma desculpa e sai atrás do namorado. Se eu tento falar com ela, ela fica irritada e se tranca no quarto, e aí é a pior parte, porque não a vejo pelos próximos dois ou três dias. Ou ela faz como Pansy disse, fica tão irritada que coisas começam a voar em mim ou explodir na minha cara.

— Sabe, eu tinha planos de sair daqui, no mínimo, sendo noivo dela. Então não vou deixá-la me dar esse gelo.

— Draco. - minha amiga suspirou e segurou meus ombros. - Primeiro, ela não vai te dar esse gelo pelo o resto da vida, então não precisa de tanto drama. E segundo, quanto aos seus planos, acho bom dar uma segurada na emoção. Creio que não vá acontecer, talvez vocês saiam namorando, mas noivos? - ela torceu o nariz. - Duvido que aconteça.

— Melhor aceitar a ideia de noivos, Pans, porque a outra opção era sair daqui casado com ela e com três filhos.

A morena me olhou com receio, mas depois gargalhou e claro que não pode deixa-la rir sozinha.

— Você tem sérios problemas, Draco Malfoy! - disse em meio a gargalhada.

— Brincadeiras à parte, - eu disse parando de rir e ficando sério. - eu realmente não sei se aguento muito mais esse gelo. Não consigo aceitar o fato de ela fingir que não existo e agir pelos corredores como se estivesse em lua-de-mel com aquele fosforo ambulante.

— Entendo sua angustia, mas, como eu disse antes, ela precisa de tempo e você precisa respeitar isso. Mesmo que passe um ano, - abri a boca para reclamar, mas mais uma vez ela me calou com um aceno de mão. – você precisa respeitar! – enfatizou. – E esse tempo pode ser bom para você também. Ficar atrás dela só vai faze-la te ignorar mais ou pior pode faze-la te odiar.

— Se ela me odiar, não vai fingir que eu não existo.

— Draco. – ela suspirou. – Por favor.

Respirei fundo, tentando me acalmar. Eu estive extremamente agitado desde aquela noite, tentando insistentemente pensar em como faze-la falar comigo e agora ouvir que eu preciso ter calma me deixa irritado.

— Tudo bem. – resmunguei. – Fala para ela me procurar quando quiser conversar, não vou mais insistir.

Dei as costas a Pansy e mesmo com ela me chamando, não olhei para trás. Eu precisava me acalmar e talvez ela tivesse razão e não só Hermione como eu também precisava de um tempo.

****

O tempo passou mais rápido do que eu esperava e quando vi, desde minha conversa com Pans, já havia passado uma semana e, nesse meio tempo, resolvi que era melhor eu focar em outras coisas que não tivessem a ver com Hermione ou eu viraria aqueles perseguidores sinistros.

Me afundei nos estudos, pois nas próximas duas semanas teriam as provas de fim de semestre e eu tinha que manter minha grade exemplar. A biblioteca se tornou meu porto seguro, passava cada segundo do meu dia, em que eu não estivesse em aula, lá e durante a noite me enfiava na sala precisa e nas pesquisas de Potter, que era onde eu estava agora.

— Se essa aranha pular desse vidro e te morder eu vou te jogar na lareira sem piedade alguma. – eu disse para o moreno de óculos que estava, no mínimo, observando sua criação há um bom tempo.

— Aham. – ele assentiu de forma monótona, sem tirar os olhos das criaturinhas malignas na caixa.

Parei de mexer a poção, na qual eu estava trabalhando, e o encarei com o cenho franzido. Não estava acostumado a provocar alguém e não receber provocações de volta.

— Então você e Pans estão transando. – comentei tentando atingi-lo. – Ela fode bem, não é?

— Aham. – recebi a mesma resposta.

— Gina também, pelo que eu sei ela faz umas coisas na cama que só por Merlin. – ousei tocar no assunto que era proibido para ele.

Varias vezes presenciei Potter evitar o nome de Gina Weasley quando o assunto era algo mais íntimo, então ele teria que revidar agora.

— Aham.

Parei estático por um tempo.

Ele só pode estar de brincadeira com a minha cara!

Cheguei bem perto dele, precisava apelar para algo mais profundo.

— Hermione é uma vadia. – engoli o bolo que subiu por minha garganta ao pronunciar essas palavras, mas ela era como uma irmã para ele, então tinha que funcionar. – Ela trai seu melhor amigo imbecil comigo e depois corre para se engraçar com ele nos corredores, não concorda?

— Aham.

Ok, isso foi a gota d’água.

— Não, não concorda!

Eu o peguei pela gola da camisa e o joguei contra a parede. Seus olhos se arregalaram instantaneamente. Joguei o livro preto de Voldemort, o qual ele estava segurando, no chão e dei dois tapas em sua bochecha para acorda-lo do transe.

— Você não concorda com nada do que eu falei, então reage. – segurei seu rosto e olhei em seus olhos, observando sua pupila dilatada voltar ao normal. – Não deixa isso te dominar.

Ele piscou algumas vezes, até finalmente entender o que estava acontecendo e me empurrou com força.

— Não sei do que você está falando, não tem nada me dominando. – seu olhos fumegavam de raiva por trás dos óculos.

Me recompus do empurrão e o olhei irônico.

— Não, né? Era eu quem estava em um transe. – respondi sarcasticamente.

Potter olhou para o livro preto no chão, para a caixa de vidro com as aranhas e por fim seus olhos perdidos pararam em mim. Como se ele estivesse tentando lembrar o que aconteceu.

Eu o entendia, sabia como era deixar algo de te consumir, sabia como era estar sob o controle de Voldemort. Afinal eu estava lá justamente para isso.

Lembro do dia em que Pansy veio até mim desesperada por causa de Potter, alegando que ele estava sob a maldição império ou algo do tipo. Foi por isso que me aproximei dele e, além de ser ótimo para treinar poções, só aceitei ajuda-lo nesse trabalho para entender o que acontecia com ele.

— Droga, Potter! – resmunguei olhando minha poção esverdeada. Ela tinha passado do ponto. – Você me fez errar na poção!

Não obtive respostas e dessa vez não as queria mesmo. Foquei em tentar salvar o liquido dentro do caldeirão, mas foi inútil. Eu não poderia ter parado de mexer.

— Malfoy. – ele me chamou.

— O que é?

Quando me virei para ele senti meu nariz afundar devido a um murro vindo do eleito. O olhei em completo choque, enquanto levava a mão ao nariz, como se segurá-lo amenizasse a dor.

— Da próxima vez que você disser algo delas desse nível, vou fazer pior do que quebrar seu nariz. – ele disse de uma forma calmamente ameaçadora.

Era isso que eu estava esperando!

— Eu estava tentando te acordar, seu inútil. – resmunguei conjurando um espelho para olhar o estrago.

— Que seja, mas está avisado! – ele suspirou de forma cansada. – Acho melhor eu parar por hoje.

— Nisso nós dois concordamos.

Ele penas me olhou de cima a baixo, de forma fria, e abaixou para pegar o livro.

“Não o deixe sair dessa sala com o livro.”

Me lembrei de uma das exigências de Pans.

— Não vai leva-lo, Potter. – anunciei, me olhando no espelho.

Graças a Merlin briga de mão não era o forte de Harry Potter e meu nariz, apesar de já estar inchado e um pouco roxo, não estava torto.

— Vai me impedir, Malfoy? – ele perguntou com uma voz sinistramente sarcástica, seus olhos estavam vidrados novamente.

— Não, mas se quiser que eu tente descobrir a cura para essa poção – apontei para o meu caldeirão. - vai ter que deixar o livro aí.

O Quatro Olhos piscou freneticamente e seus olhos voltaram ao normal, ele parecia concordar comigo, mas ao mesmo tempo não queria deixar o livro.

— Prometo que ele não sairá dessa sala. – eu disse e depois de um certo tempo ele pareceu concordar.

Potter deixou o livro em cima do balcão, desejou educadamente uma boa noite e saiu, me deixando sozinho com o meu nariz dolorido.

Com alguns feitiços de cura, que minha mãe me ensinou, meu nariz logo voltou a ficar perfeito e pude concentrar minha atenção ao livro, que o eleito nunca soltava. Eu nunca havia pegado naquele livro, ele estava sempre na mão de Potter ou de Pansy, quando ela tentava tira-lo de seu companheiro. Então aquele era o momento para folheá-lo de cima a abaixo.

Ao toca-lo, instantaneamente a marca negra em minha pele começou a queimar. A dor era a mesma de quando ela foi tatuada em meu antebraço, era excruciante. Soltei o livro, levando a mão instintivamente até a marca e esfregando o local até que a dor aliviasse.

Minhas suspeitas foram confirmadas, aquele livro era uma parte de Voldemort, mas não como as Horcrux. Ele era infestado da magia das trevas de Voldemort e essa magia consumia Potter aos poucos, assim como quase fizera comigo e minha família durante nossos anos de serviços.

****

Potter saiu da sala precisa perto das duas da manhã e como aquela havia sido a primeira vez que ele me deixava sozinho com o livro, aproveitei para ficar a madrugada toda estudando seu conteúdo, por mais que isso tenha me feito querer arrancar meu braço fora. Quando finalmente me cansei de tanta desgraça que eu lia, o dia já estava começando a amanhecer.

Em poucas horas o café seria servido e mais um dia de aula começaria, mais um dia com Hermione fingindo que eu não existia, mais um dia me martirizando por aquela noite, mais um dia me isolando na biblioteca para não ter que vê-la aos beijos com aquele imbecil. Meu ânimo para passar por esse dia torturante estava abaixo de zero.

Instintivamente meus pés me levaram até a Torre de Astronomia. Lá era o meu cantinho, eu sempre ia lá para observar a noite ou o pôr do sol ou, como eu faria agora, o nascer do sol. Era o lugar onde eu ia para me animar.

Infelizmente ou felizmente, ainda não sei dizer, eu havia compartilhado aquele canto com uma pessoa que agora eu observava de longe e que estava fazendo exatamente o que eu queria fazer.

Hermione estava encostada em um dos pilares da torre olhando o nascer do sol.

Eu queria me aproximar, queria tentar falar com ela, queria abraça-la, beija-la, queria tantas coisas, mas não tinha certeza se eu deveria. Tinha decidido dar o tempo que ela precisava e me distanciar o máximo possível, mas vê-la ali no nosso canto fez essa decisão ir por água abaixo.

Caminhei até ela o mais silenciosamente possível e parei ao seu lado. Não virei o rosto para ela ou dirigi palavra alguma, estar ao lado dela já bastava.

Mesmo percebendo ela se assustar com a minha presença, mantive minha pose e não dizer nada, e assim ficamos um bom tempo, até ela quebrar o silencio:

— Oi. – sua voz um pouco tremula denunciava sua duvida sobre dizer ou não algo, a mesma que a minha.

Me virei calmamente para ela.

— Oi.

— Está tudo bem? Não te vi ontem o dia todo. – ela pigarreou para disfarçar a preocupação na voz e eu sorri com aquilo.

— Estive ajudando Harry com poções. – respondi.

— Ah, entendi. – algo como um alivio passou por seus olhos. – E deu certo? Sem o livro de Snape ele não é muito bom.

Ela riu. Uma risada mínima, mas que fez meu sorriso se alargar.

— Ele ainda tem muito a evoluir, mas está no caminho. – respondi.

— Que bom. – ela sorriu e se voltou para a vista.

Abri a boca querendo puxar algum assunto, mas nada saiu e, novamente, entramos em um profundo, mas cômodo, silencio. Era engraçado como apenas estar ao seu lado já bastava e, mesmo fazendo um mês que não conversávamos, não era desconfortável.

Ao lado dela eu perdi completamente a noção do tempo, apenas desfrutava daquela paz que me consumia, mas como diz aquele velho ditado: “tudo o que é bom sempre acaba”.

Os gritos dos fantasmas, anunciando o café da manhã, me despertaram daquela tranquilidade.

— Acho melhor irmos. – Hermione murmurou mais para si mesma e, então, se voltou para mim. – Tenha um bom dia, Draco.

Ela sorriu e se encaminhou para a escada.

Sei que eu havia concordado em deixa-la em paz, mas eu não podia deixa-la ir sem pelo menos me desculpar. Corri até ela e a segurei pelo braço, a impedindo de seguir em frente. Hermione me olhou surpresa, mas não tentou se afastar.

— Olha, eu sei que não quer me ouvir, mas eu preciso que saiba que eu me arrependo muito do que eu fiz. – me apressei em dizer. – Me desculpa, Hermione. Se eu pudesse voltar no tempo jamais teria dormido com Daphne e...

— Draco. – ela me cortou, segurando meu braço calmamente. – Não vou mentir que aquilo acabou comigo, mas você não me deve nada. – ela suspirou. – Não estávamos juntos e você tinha me avisado que não esperaria para sempre.

— Eu queria esperar, eu ia esperar, mas eu te vi indo pro quarto com o Weasley e surtei. – meus olhos ardiam com a vontade de chorar e eu tentava freneticamente engolir o bolo em minha garganta. – Me descul...

— Não peça desculpas por algo que você não errou. – ela disse. – Você sempre foi livre, quem não foi era eu. Eu prendi você e Rony por mais tempo que eu gostaria, fui egoísta por querer ter os dois, mas não posso mais ser assim. Não é justo com ninguém.

— Hermione...

Tentei dizer algo, pois não estava gostando do rumo que essa conversa estava tomando, mas ela me cortou novamente.

— Draco, apenas escute. – ela disse em seu tom mandão e eu assenti. – Eu quis você e ainda quero para mim e só para mim, mas isso é egoísmo demais. Porque ao mesmo tempo eu quis Ronald e não abri mão de nenhum dos dois.

— Você ainda o quer? – perguntei tentando não deixar claro o ciúme na minha voz.

— Eu errei muito com ele...

— Mas o quer? – a cortei.

Ela parou um pouco, torceu os lábios e por fim, com um suspiro, respondeu:

— Não, não desse jeito.

— Então por que não deixa ele e volta pra mim? – perguntei passando o braço por sua cintura e a puxando para mim.

— Porque eu não posso fazer isso com ele. – ela sussurrou e eu observei seus olhos ficarem molhados. – E, também, não posso fazer isso com você. – ela me empurrou gentilmente e abaixou os olhos. – Ainda não consigo tirar aquela cena da cabeça, como posso ficar com você desse jeito?

— Hermione, olha para mim! – mandei, segurando seu rosto a forçando me encarar. – Se eu pudesse voltar no tempo seria tudo diferente, eu jamais teria feito aquilo. Por favor me perdoe! – implorei.

— Já disse que não tem o que eu perdoar. – ela se afastou, mas eu a puxei de volta.

— Tem sim. Se você não esquece, é porque isso te magoou mais do que quer admitir. – eu disse e ela me olhou com os olhos voltando a marejar.

— Tem razão, me machucou muito. – suspirou deixando as lagrimas caírem. – Mas isso não é o único motivo de eu não poder ficar com você. – ela se afastou e dessa vez não me deixou puxa-la de volta. – Quando éramos mais novos eu só pensava no que os outros diriam sobre nós, sobre estarmos juntos, e eu sempre saí machucada das situações, por sempre ter que esconder o que eu sentia, por sempre te ver e nunca poder te tocar ou beijar, por ter que lutar contra você e depois por você ter ido embora. E esse ano eu decidi que pensaria mais em mim e quando você voltou pra mim eu levei isso a sério demais, pensei demais em mim e no que eu queria, e isso me machucou de novo, mas, pior, te machucou também e vai machucar Rony se ele descobrir.

Ela parou por um instante e se aproximou de mim, segurando meu rosto entre as mãos.

— Não posso continuar fazendo isso com vocês e nem comigo. Nós juntos é algo que nunca deu muito certo, sempre alguém saía machucado. – ela colou nossas testas. – Eu não posso continuar desse jeito, entende? Talvez quando estivermos mais maduros isso dê certo, mas agora não é o ideal.

Meus olhos ardiam, mas só percebi que as lágrimas transbordavam livremente deles quando senti Hermione enxugando-as. Eu queria dizer alguma coisa, mas nada saia pelos meus lábios. Minha garganta parecia seca e nem um pouco afim de funcionar.

Hermione se aproximou e selou nossos lábios em um demorado selinho.

— Eu te amo e isso não vai mudar. – ela sussurrou. – Mas não é certo ficarmos juntos agora.

Vagarosamente ela se afastou. A ponta de seu nariz e suas bochechas avermelhadas denunciaram sua vontade de chorar, mas ela não derramou mais nenhuma lágrima.

Mais uma vez eu a vi virar de costas e ir em direção a escada e mais uma vez não me controlei. Quando ela pisou no topo da escada pronta para descer, eu consegui dizer:

— Fale por você. – ela parou abruptamente. – Porque para mim você foi a coisa mais certa em toda minha vida.

Hermione não se virou de volta, apenas ficou parada por um tempo e então partiu sem dizer mais nenhuma palavra.


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Notas finais do capítulo

OI OI de novo!
Descum qualquer erro.
Espero de coração que tenham gostado!

MINHA OUTRA FIC:
https://fanfiction.com.br/historia/807766/Sete_dias_para_matar_Draco_Malfoy/



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