Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente!
Está aí mais um capítulo, espero que gostem.

****ATENÇÃO: Então, gente, como eu disse no capítulo anterior, estou tentando adiantar o final da fanfic e para isso eu preciso juntar os casais. Por isso, não teremos mais Blauna até o final da fic, mas prometo fazer um capítulo final deles.
A partir de agora eu farei capítulos duplos dos casais!



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Blásio.

“- Petrificus Totalus. – gritei apontando a varinha para a loira que não parava de correr.

Ela caiu de cara no chão e, provavelmente, eu me ferraria por isso. A peguei e a coloquei sobre meu ombro.

— Eu não precisaria fazer isso se você se comportasse como uma pessoa normal e parasse de correr de mim toda vez que eu te chamo. – reclamei irritado.

Adentrei o castelo com ela ainda em meus ombros, sem me importar com o tanto de gente que nos olhava com curiosidade durante o caminho todo, e só a soltei, libertando-a com um feitiço, depois de parar em frente a sala precisa, pedir qualquer quarto e a arrastar para dentro.

Luna se levantou arrumando o cabelo e as roupas, me olhando irritada, mas aquela era Luna, então seu olhar irritado logo sumiu e seu rosto ficou parecendo uma pimenta.

— Eu não sou uma pessoa muito normal, caso você ainda não tenha reparado. – ela respondeu meu comentário de antes.

— Sei disso. – sorri para ela e me aproximei, acariciando seu rosto. – Por isso eu gosto de você.

Ela conseguiu ficar mais vermelha ainda.

— Por que tem fugido de mim? – perguntei. – Não gostou do que a gente fez depois da festa?

Sorri maliciosamente. Eu sabia que ela tinha gostado e sabia o porquê de ela estar fugindo de mim, tinha sido a mesma coisa quando a beijei no inicio do ano, mas eu queria que ela enfrentasse a vergonha.

— N.não é i.isso. – gaguejou. – Eu só... – me aproximei sorrindo de lado. – Eu...

— Só...? – a incentivei.

— Tenho vergonha. – ela disse sem me olhar nos olhos.

— Do que?

— De... de você, do que nós fizemos, de te encarar depois. – ela suspirou. – Não sei o que fazer, nem em como agir.

— Você pode começar não fugindo de manhã e não me evitando por dias. – eu disse rindo.

— Foi um dia e meio, dramático! – ela revirou os olhos, rindo e depois abaixou a cabeça. – Desculpe, é eu realmente não sei como te encarar depois que nós... que nós...

— Quase transamos?

Seu rosto voltou a ficar vermelho e eu ri segurando seu queijo para que ela me olhasse.

— É só me encarar como você sempre faz, com esses olhinhos doces e sonhadores. – acariciei seu rosto. – Mas se quiser me encarar como se eu fosse um pedaço de carne que você está louca para colocar na boca eu não vou reclamar.

Recebi um tapa pela brincadeira, mas pelo menos consegui arrancar uma risada dela.

Segurei seu queixo e me aproximei até meu nariz roçar o dela e nossa respiração se misturar. Meus olhos caíram para os lábios rosados e pequenos dela, aqueles lábios que faziam maravilhas no meu corpo e me deixavam extasiado. Rocei meus lábios no dela me deliciando com a maciez deles e aproveitando para sentir cada centímetro deles.

Eu não estava com pressa de acabar aquele momento, mas aparentemente isso não foi recíproco. Luna agarrou minha nuca e me puxou para ela em um beijo desesperado e feroz.

Minhas mãos começaram a percorrer seu corpo e em pouco tempo estávamos quase sem roupa, deitados sobre o tapete daquela sala.”

E foi assim que eu consegui fazer com que Luna parasse de fugir de mim. Na verdade, ainda estamos trabalhando nisso, mas ela já parou de fugir pela manhã e isso é um bom começo.

Apesar de termos ficado nus naquele chão, aquela não foi nossa primeira vez. Nossa primeira vez foi perfeita e de certa forma romântica, e não em um chão de uma sala qualquer.

“Acordei, antes do nascer do sol, com o som de um trasgo rosnando no meu quarto, meu primeiro instinto foi tentar alcançar minha varinha o mais rápido possível, mas depois, olhando ao redor com a varinha em mãos, percebi que era só o imbecil do Nott.

Bufei irritado, olhando o relógio que marcava quatro horas da manhã. Esse imbecil não podia esperar mais um pouco para quase morrer engasgado?

Tentei voltar a dormir, mas minha cabeça estava a mil e meus ouvidos extremamente apurados para os roncos que não davam mais que dez segundos de descanso. Levantei e fui para o banheiro, o único lugar onde eu conseguia ficar em paz com os barulhos ocultos pela porta e por um feitiço que precisei lançar. Tomei o banho mais demorado que eu já havia tomado.

Durante o banho fiquei pensando em Luna e em todos os momentos que eu tive com ela e que para mim eram perfeitos, até mesmo aqueles em que apenas cruzamos os olhares e acenávamos um para o outro. E pensando em cada instante que tivemos, foi que eu percebi que nunca havíamos tido um encontro de verdade.

Sempre que nos encontrávamos era para passarmos um tempo juntos depois de uma aula ou antes do toque de recolher e nossos encontros em Hogsmead sempre acabavam com nossos amigos se juntando a nós. E foi aí que eu tive a grande ideia de planejar um encontro de verdade.

Passei o dia todo distraído planejando a nossa noite perfeita. Resolvi deixar a decoração por conta de Gina e Emília, deixando claro às duas exageradas que eu queria algo romântico e nem um pouco exagerado, deixei as comidas por conta de Theo e Luna por conta de Pans e Hermione.

****

Com a ajuda de Draco consegui arrumar a sala sob os mandamentos de Gina e Emília que, na minha opinião, eram projetos de decoradoras exigentes demais. Mas as duas mandonas arrasaram e a sala ficou perfeita.

Pediram, à sala precisa, uma sala simples com uma mesinha de centro rodeadas por almofadas, onde sentaríamos para comer, um sofá e pufes ao redor dela. O sofá, os pufes e a mesinha de centro ficavam estrategicamente posicionados em frente a uma grande janela que dava a visão da lua cheia e o céu estrelado. A luz da sala foi reduzida a quase zero para que a luz da lua e das velas se destacassem.

Eu fui para meu dormitório me arrumar e um tempo antes do horário que as meninas marcaram rumei para a sala precisa, para esperar Luna. Chegando na frente da sala precisa dei de cara com Gina andando impacientemente em frente a porta, ainda com a prancheta, que usou para anotar cada detalhe, em mãos.

— Onde você estava? – ela perguntou irritada. – Falei para estar aqui meia hora antes do combinado.

— Eu cheguei dez minutos antes, está mais do que bom. – revirei os olhos.

— Luna é pontual, agora eu vou ter que correr para te passar o cronograma passo a passo! – ela bufou.

— Cronograma?

— Sim, agora vocês vão entrar e você vai levar ela direto a mesa. O jantar está marcado para ser das sete às oito e meia, depois vocês vão dançar das oito e meia às nove e meia e depois vocês têm três horas para a sessão de jogos. – ela foi falando e me passou a prancheta com o cronograma extenso que ela havia feito. A ruiva havia cronometrado até o tempo de ir no banheiro, que não poderia passar de 3 minutos para Luna e 2 minutos para mim. – Vou pendurar isso na porta para vocês seguirem à risca.

— Você está de brincadeira, né? Tem tempo e horário até para ir no banheiro, nisso aqui. – apontei para a prancheta.

— Eu sei, eu cronometrei o tempo que eu faço xixi e, contando com lavar as mãos, dura em média uns 2 minutos, mas como a Luna é um pouco avoada pode durar uns três.

Ela sorriu, olhando o cronograma como se fosse uma mãe orgulhosa olhando seu bebê.

— Nós não vamos seguir isso aqui. – eu disse rindo, mas me arrependi com o olhar que ela me lançou. Engoli em seco. – Talvez podemos seguir metade dele.

— A não ser que me queira como sua inimiga o resto da sua vida, você vai seguir esse cronograma que demoramos para fazer. – ela me olhou irada.

— Podemos pelo menos tirar a parte do banheiro? – perguntei devagar com medo de fazer algum movimento brusco e ela me morder. – Não é como se eu urinasse exatamente às... – conferi o cronograma para ver a primeira “hora do xixi” que ela havia colocado. - ... quinze para as nove.

— Não vai tirar nada. – rosnou.

— Okay, estarei oito e quarenta e cinco em ponto na frente da privada.

— Não, idiota! – ela arrancou o cronograma da minha mão e circulou o trecho “xixi da Luna”. – Oito e quarenta e cinco é hora da Luna, você vai depois.

Olhei para ela ainda sem conseguir acreditar naquilo, mas não me atrevi a discordar novamente. Emília apareceu correndo no corredor, nos avisando que Luna já estava vindo, e me entregou uma peônia rosa.

— Theo mandou você entregar isso à Luna.

Eu ri.

— Peônia rosa é dada apenas à alguém por quem você tem um sentimento romântico. – eu disse lembrando de quando Theo me deu uma aula sobre flores. – Nott pensou até nisso.

Vi Gina ficar pálida um pouco antes de ser arrastada por Emília para longe, me deixando apenas com o cronograma em mãos e o nervosismo ao máximo. Quando Luna apareceu no início do corredor, olhando sorridente para os quadros na parede, que lhe desejavam boa noite e diziam que ela estava linda. Minhas mãos estavam tremendo de nervosismo com o nosso primeiro encontro.

Ela me olhou e seu sorriso aumentou. Perfeição era pouco para descrevê-la. Luna usava um vestido preto justo até a cintura e depois se transformava em uma saia rodada que ia até o meio das coxas, o vestido não tinha decote e tinha uma manga pequena. Ela usava uma sandália de salto preto com strass na faixa que cobria o peito do pé e na tira que amarrava em seu tornozelo.

Tudo combinava perfeitamente, desde o contraste de seu cabelo loiro com o vestido preto e o brilho chamando atenção para a sandália, até a saia rodada com a maquiagem leve que davam um ar romântico para ela.

— Onde você esteve? – perguntou. – Só nos vimos no intervalo entre as aulas e você sumiu a tarde toda. – ela me olhava com preocupação.

Eu ri, pegando sua mão e beijando o dorso.

— Boa noite para você também. – lhe estendi a flor, que ela aceitou corando envergonhada.

— Desculpe. – ficou na ponta do pé e me deu um selinho, sorrindo. – Boa noite.

— Eu estava planejando nossa noite perfeita. – respondi sua pergunta. – Me dei conta de que nunca estivemos em um encontro de verdade, então planejei um. – indiquei o cronograma.

— Você fez um roteiro? – ela soltou um risinho.

— Isso é coisa da Gina e da Emília. – sorri e ela pegou o cronograma da minha mão, o lendo.

— Hora do xixi? – perguntou rindo.

— Coisa da Gina. – suspirei e ela riu mais ainda. – Acho melhor entrarmos ou vamos atrasar o roteiro inteiro.

Nós entramos e deixei Luna apreciar a sala, com seus olhos brilhando. As velas que antes estavam espalhadas no chão agora flutuavam pelo quarto, e até eu me surpreendi com aquilo.

— Está tudo maravilhoso. – ela sorriu encantada brincando com uma vela que flutuava perto dela.

Sorri para a cena que eu via. Luna era perfeita em todos os sentidos.

— Não mais que você. – eu disse e a puxei pela cintura lhe beijando rapidamente, para depois conduzi-la até a mesinha, onde a comida já estava posta. - Se estiver bom fui eu quem fiz, se estiver ruim foi o Theo. – brinquei, fazendo-a rir.

Sopa de Dilátex de Água Doce? - seus olhos brilharam ao ver seu prato favorito. – Como conseguiram fazer? É uma criação da minha mãe e do meu pai. – ela sorriu nostálgica se sentando.

— Pedimos a receita para o seu pai – me sentei ao seu lado. – e ele foi bem rápido em responder.

— Minha mãe costumava dizer que se um casal comesse essa sopa juntos, eles seriam felizes para sempre. – ela sorriu. – Por isso, meus pais a comiam quase toda noite.

— Que sejamos felizes para sempre então. – eu dei meu melhor sorriso sedutor e ela me beijou, sorrindo.

— Você é um fofo, mas duvido que vá gostar. – ela riu. – Eu mesma demorei anos até gostar disso. – ela deu uma colherada e suspirou como se fosse a melhor coisa do mundo.

A cara da sopa não era nada boa e só de imaginar o gosto um frio percorreu minha espinha. Luna gargalhou percebendo meu medo.

— Ajuda se tampar o nariz.

Engoli em seco e prendi a respiração, dando a primeira colherada. Diferentemente do que eu imaginei o gosto não foi tão ruim.

— E então? – Luna me olhava com curiosidade.

— Não é tão ruim. – respondi e dei mais uma colherada, sem prender a respiração dessa vez, e me surpreendi quando o gosto veio um pouco melhor. – Não é ruim. – dei mais uma colherada, gostando do sabor. – Não é nada ruim.

A sopa era uma mistura de sabores maravilhosa, que a princípio não combinava, mas então quanto mais se provava, mais combinava. Comecei a mandar uma colher atrás da outra para dentro da boca e logo eu já estava raspando o que sobrou no prato e Luna me olhava como se eu fosse a coisa mais estranha que ela já havia visto.

— Você realmente gostou? – ela perguntou com o cenho franzido e eu assenti meio incerto se eu falava a verdade ou não.

Por fim sua cara confusa se desfez em um sorriso maravilhoso e juntos comemos toda a sopa da sopeira e acabamos com quase todo o pudim. Nós continuamos nossa noite com uma longa sessão de jogos e dança. Tentamos ao máximo seguir o cronograma, nenhum de nós queria uma Ruiva irada atrás da gente depois, mas claro que tiramos as partes do banheiro.

Quando Luna precisou ir ao banheiro, indiquei a única porta da sala, a qual eu pensava ser o banheiro.

— Blás? – ela mal entrou e já voltou completamente corada.

— Sim?

— Não creio que seja um banheiro.

Com o cenho franzido, me levantei e fui ver o que era. Na hora que eu abri a porta, ela revelou um quarto um tanto quanto bem promíscuo. A cama era grande e estava com uma roupa de cama de seda preta, tinha uma lingerie quase sem tecido algum estendida nela, nas paredes tinham alguns brinquedos sexuais e mascaras penduradas nela, e na cabeceira, que era de grade, tinha algema e corda penduradas nela.

Arregalei os olhos e olhei a loira ao meu lado sem saber onde enfiar minha cara.

— Eu juro não tive nada a ver com isso. – me apressei em dizer. – Eu não faria isso, muito menos desse jeito explicito.

Ela riu sem graça.

— Não se preocupe, eu sei que não foi você. É a cara da Gina fazer isso e só ela e a Mi sabem dos meus fetiches. – ela disse a ultima parte abaixando a cabeça com vergonha. – Lá deve ser o banheiro. – ela apontou para uma outra porta que tinha no quarto e quase correu até lá.

“E só ela e a Mi para saberem dos meus fetiches.” Essa frase não saiu da minha cabeça o resto da noite. Eu fiquei incrivelmente excitado com essa frase, mas claro que não tocaria no assunto.

 Quando ela voltou, ela ainda estava corada e envergonhada, mas eu não deixaria que uma brincadeirinha idiota da ruiva estragasse nossa noite. Comecei uma conversa descontraída e que eu sabia que ela gostava muito, comentei sobre a ultima edição de O Pasquim a qual seu pai contava de uma bruxa que alegava tem visto um heliopata.

— Está vendo? – ela sorriu confiante. – Eu sabia que eles existiam!

E ela começou a divagar sobre os espíritos de fogo, esquecendo-se completamente da vergonha e do quarto promíscuo. Eu não acreditava na maioria das coisas d’O Pasquim, mas amava ver Luna falando sobre elas, que, apesar de a maioria ser completamente improvável de existir, ela acreditava piamente.

A loira falava e falava sem parar sobre o espírito de fogo, era o sonho dela ver um desde pequena quando sua mãe lhe contava histórias sobre eles antes de dormir. Seus olhos brilhavam sonhadores, enquanto ela me contava as histórias, e eu poderia ficar ali o resto da minha vida só ouvindo ela falar e falar sobre suas crenças estranhas e vendo seus olhos brilharem cheios de expectativas.

Meus olhos se perderam em seus lábios rosados, que não paravam de se mexer. Eles eram lindo demais e enquanto se mexiam se projetavam em um sorriso encantador. Eu nunca conseguia me conter por muito tempo quando eu olhava para eles e hoje não foi diferente.

Ataquei seus lábios de inicio em um beijo calmo e lento, mas que não demorou muito para ficar selvagem. Se me perguntarem eu não saberei dizer quando foi que ela arrancou minha roupa ou quando foi que eu abaixei seu vestido para me delicia com seus seios, só sei que quando me dei por mim ela estava sentada no meu colo, brincando com meu membro enquanto eu dividia meu tempo entre atacar seus lábios, seu pescoço e seus seios.

Luna, que ainda estava vestida da cintura para baixo, se levantou, ficando de pé na minha frente e se livrou do vestido, o escorregando pelas pernas junto com a calcinha, de uma forma que conseguiu me deixar mais duro, se é que isso é possível.

Ela voltou a sentar no meu colo agora com nossas intimidades roçando uma na outra e precisei de muita concentração para não me enterrar dentro dela e fazer tudo o que eu queria, mas mesmo assim estava difícil não perder o controle. Apertei sua cintura com força quando ela desceu os beijos para meu pescoço.

— L.Luna. – a chamei, parando seu movimento e ela me olhou com o cenho franzido. – Acho melhor parar, está difícil de controlar. – eu disse entre dentes.

— Não precisa se controlar. – ela disse sorrindo e corou envergonhada. – Acho que estou pronta.

Ela me deu um selinho e começou a traçar uma trilha de beijos em direção ao meu pescoço, voltando a se esfregar em mim. Segurei sua cintura fortemente, a impedindo, novamente, de continuar os movimentos.

— Tem certeza? – perguntei.

— Sim. – ela sorriu sem graça.

Naquele momento eu esqueci de ser delicado e romântico. A puxei pela nuca em um beijo forte e desesperado, que foi correspondido na mesma intensidade.

Inverti as posições a jogando no sofá e rolando por cima de seu corpo pequeno. Usei minhas pernas para separar as dela e ficar posicionado em sua entrada, mas antes de me aventurar dentro dela, resolvi me certificar de que ela estaria bem molhada para me receber e comecei a esfregar meu pau em sua intimidade, a atiçando.

Ela gemeu em meus lábios, puxando meus cabelos com força, e se contorceu de prazer embaixo de mim. Aproveitei aquele momento de êxtase dela para descer beijos por seu pescoço, com o intuito de liberar seus lábios e ouvir seus gemidos mais altos e claros.

Por mais que eu quisesse brincar mais com ela e a preparar mais para a minha entrada, meu corpo formigava em desespero e a ansiedade em estar dentro dela rasgava meu peito. Levei meu rosto até o seu, a olhando nos olhos e juntando nossas testas, enquanto acariciava sua bochecha.

— Quando estiver pronta é só avisar. – sussurrei me esfregando mais nela.

— Estou pronta desde que eu te vi parado na frente dessa sala com a flor na mão.

  Luna mordeu o lábio inferior, sorrindo com um misto de safadeza e inocência e confesso que isso me deixou mais louco por ela. A beijei, suspirando em seus lábios. Eu não conseguia entender como uma garota doidinha conseguia me deixar jogado aos seus pés sem fazer esforço algum.

Segurei suas mãos e as levei para cima de sua cabeça, entrelaçando nossos dedos. Parei de beija-la e afastei meu rosto para poder olha-la naquele momento. Apoiei meus joelhos no sofá, afastando ainda mais suas pernas, me impulsionei contra ela devagar e só parei quando, graças a posição, a preenchi completamente e fui bem fundo.

Foi o momento de mais êxtase de toda minha vida. Senti-la me apertando enquanto eu me enterrava nela e ouvia seus gemidos, me deixou a ponto de me derramar. Trinquei os dentes, apertei suas mãos e fechei os olhos com força, tentando não gozar apenas por entrar dentro dela.

Forcei minha mente a vagar por todas as coisas mais broxantes que eu já havia visto. Pensei em Voldemort e na vez em que vi minha avó sem roupa quando eu era criança, mas apesar das visões serem nojentas elas não se sustentaram por muito tempo em minha mente, pois o aperto em meu pau me fazia lembrar do corpo perfeito, da garota mais perfeita do mundo, que estava embaixo de mim.

— Blás. – ela suspirou e eu finalmente desisti de tentar pensar em outra coisa que não fosse ela. Não estava nem aí se eu gozasse naquele segundo, eu passaria a maior vergonha, mas pelo menos eu tinha a melhor visão do mundo:

Luna embaixo de mim mordendo o lábio e revirando os olhos, enquanto suas pernas me apertavam e me puxavam para ela.

— Está doendo? – me preocupei ao vê-la morder os lábios mais forte que o normal.

Sua mordida se transformou em um sorriso lindo e ela olhou fundo nos meus olhos.

— Não, por incrível que pareça, não. – ela riu e eu sorri, tomando seus lábio nos meus em beijo rápido.

— Posso me mexer? – perguntei só para confirmar e ela assentiu com os olhos brilhando de ansiedade.

Não esperei um segundo a mais, comecei a me movimentar lentamente e a cada estocada seus gemidos aumentavam. Uma de suas mãos se enroscou no meu cabelo e me puxou para um beijo selvagem, enquanto a outra mão arranhava sem dó as minhas costas.

— Blás. – ela gemeu quando comecei a castigar seu pescoço, mordendo-o e chupando-o. – Mais! Quero mais!

‘Seu pedido é uma ordem.’ Pensei, mas não desgrudei a boca dela para proferir as palavras.

Aumentei a velocidade e a força das minhas estocadas e Luna pedia mais e mais a cada som de nossos corpos se chocando. Nossos gemidos se misturavam resultando em um som maravilhoso que ecoava pela sala. De alguma forma ela conseguiu inverter as posições e ficou por cima, cavalgando em mim. Segurei sua bunda, a ajudando a se movimentar e sentei para beija-la mais.

Seus gemidos ficaram mais altos e mais finos e percebi que ela estava chegando em seu ápice. A visão daquela loira subindo e descendo em cima de mim, foi a visão que eu decidi que faria de tudo para ver pelo resto da minha vida.

Gemi alto, sem tirar os olhos dela, e, sem conseguir me controlar mais, gozei gritando seu nome. Ela não demorou muito mais e com um ultimo gemido estridente ela desmoronou em cima de mim, ofegante. Nós ficamos deitados no sofá abraçados por um tempo, completamente em silencio, apenas aproveitando os braços um do outro.

— Você é maravilhosa. – eu disse quando minha respiração normalizou.

Ela ergueu a cabeça do meu peito e apoio o queixo nele, sorrindo para mim.

— Eu ainda tenho muito o que aprender. – seu sorriso se transformou em um malicioso e eu fiquei chocado com isso.

Desde quando Luna Lovegood é maliciosa?

Retribuí o olhar e nos girei no sofá, voltando a ficar por cima. Ela abriu as pernas de forma espontânea, me recebendo, de muito bom grado, entre elas e enlaçando-as em minha cintura, erguendo o quadril para roçar em mim.

— Se quiser posso te ensinar muita coisa. – mordi seu lábio, me divertindo com seu lado devasso.

— Termos um quarto para isso. – ela indicou a porta que dava ao quarto, que mais parecia uma exposição de brinquedos sexuais, e sorriu inocentemente.

Ela não tinha esse direito, não podia fazer aquilo. Ela não podia simplesmente sugerir uma ida ao quarto erótico e sorrir como se fosse a pessoa mais inocente do mundo. Ela não tinha o direito de me fazer pirar daquele jeito.

A beijei de forma bruta, pegando-a no colo e levando-a para o quarto.”

E foi naquele quarto que passamos dois dias maravilhosos, apenas saindo para pegar comida. Foi lá que eu descobri que Luna Lovegood, a, considerada, garota mais ingênua de Hogwarts, tinha um lado libidinoso incessante e cheio de fetiches.

— No que está pensando? – a loira perguntou. Ela tinha acabado de sair do banho e me olhava divertida, enquanto penteava os cabelos. – Está parecendo eu, assim todo avoado.

Eu ri e a puxei, arrancando sua toalha e a fazendo deitar nos meus braços. Ela puxou a coberta para se cobrir, envergonhada, e isso me fez rir mais. Algumas coisas nunca mudam e outras demoram um pouco a mudar, e Luna não era diferente.

— Estou pensando em você. – respondi brincando com uma mecha de seu cabelo. – Mais especificamente nas nossas noites maravilhosas. – subi em cima dela, sorrindo malicioso, enquanto ela corava.

Eu amo isso nela, esses dois lados dela. Amo ela por inteira.

— Para Blás, temos aula agora. – ela disse se desvencilhando de mim, indo até o meu guarda-roupa e pegando seu uniforme.

Fazia pouco mais de um mês desde a nossa noite maravilhosa na sala precisa e, desde então, nossa relação estava mais forte que nunca e eu até consegui convence-la a deixar roupas e uma escova de dentes aqui no meu quarto para aproveitarmos quando Theo passa a noite com alguma garota.

— Mas a gente pode se atrasar um pouco. – eu fui até ela beijando seu pescoço.

— Não podemos não. – ela se esquivou.

Decidi usar a minha tática que era infalível. Abaixei a cabeça e a olhei fazendo biquinho.

— Mas eu venci o jogo esse fim de semana.

— E eu literalmente te dei seu presente o fim de semana inteiro. – ela respondeu fingindo estar brava, mas vi que tentava esconder um sorriso.

— Mas eu quero mais. – voltei a abraça-la e me esfreguei nela igual um gatinho. Ela bufou.

— Está bem, mas tem que ser rápido ou vamos nos atrasar.

A peguei no colo, atacando seus lábios e a joguei na cama, ficando por cima, novamente. Ela se livrou da única peça de roupa que eu usava, uma cueca boxer verde, sorrindo maliciosamente e me acolhendo, apertando as pernas em minha cintura.

Parei para aprecia-la um pouco, antes de começar mais uma das nossas sessões maravilhosas. Eu nunca me cansava de fazer isso.

— Eu te amo. – disse acariciando seu rosto.

Luna amenizou sua face maliciosa, dando espaço para a face sonhadora aparecer.

— Eu te amo mais.


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Notas finais do capítulo

Oi Oi de novo!
Espero de coração que tenham gostado e desculpem qualquer erro.
Beijos,
Até o próximo capítulo!



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