Eternal Love escrita por juliacalasans


Capítulo 19
18-Ira


Notas iniciais do capítulo

Oláááaáááá! Tudo bein? Mais um capítulo pra vocês, e eu tenho certeza que quando vocês terminarem de ler vão me matar, então eu vou sumir por um tempo.

E eu tenho uma má notícia. Essa fic está entrando na reta final, só tem mais alguns capítulos então aproveitem hehehehehe



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Não foi como eu esperava, mas ele veio.  Alec se aproximou suavemente, com uma elegancia indiscutível, e uma expressão forçadamente inocente no rosto. Ele se aproximou lentamente, e por um momento eu me deixei enganar pela sua expressão. Quão burra eu era. Assim que percebeu que eu havia caído no seu blefe, ele me deu uma rasteira violenta, que poderia ter arrancado minha perna.

Todo o teatro que ele se esforçou pra fazer virou pó no momento em que aquela rasteira foi dada. Ele agora tinha uma expressão selvagem, felina. Parecia um animal.

De novo ele tentou atacar, do qual eu me esquivei. E depois de novo, de novo e de novo.

_Você não entende Alec?_ Eu disse.

_Eu sei de tudo. Sei que vocês passaram uma noite juntos. Sei que você o beijou. Sei que você o ama!_ Ele disse.

_Eu passei uma noite com ele, o que não significa que eu o ame. Todo mundo tem os seus deslizes. Eu sei que você passou a noite com Helena, daquele Clã Austríaco, e eu nunca te matei por causa de disso. Porque?_ Eu joguei de volta. Ele pareceu confuso por um segundo, mas logo depois estava me acusando de novo.

_Ah é? Claro! Eu deveria dizer que ela beija muito melhor que você? Que é mais sensível aos meus sentimentos? Que me quis realmente, ao contrário de uma idiota que eu conheço?_ Ele insinuou. Naquele momento eu senti uma fincada forte no meu peio,  cutucando o meu coração morto. A partir daquele momento, os sentimentos dele não me importavam mais.

_Ah! Claro! Claro! Claro!_ Eu berrei, histérica._É, e eu sei que você a pediu em casamento também. Ela aceitou, por acaso?_ Ele recuou um pouco.

_Cale a boca! Cale a boca!_ Ele disse, avançando de novo. E lá estávamos nós, numa luta cada vez mais perigosa, lançando ataques que nunca tínhamos pensado em usar, golpes que achávamos absurdos, estratégias mais absurdas ainda. Ele estava ganhando, pois eu não conseguia entrar numa luta com o cara que eu amava. Eu não podia suportar a ideia de machucá-lo.

_Alec, escute..._ Eu murmurei, mas ele não me deu ouvidos.

_Você nunca me amou. Eu era só um objeto não é? Um brinquedo que você usa, e depois que se cansa joga fora._

_Se é isso mesmo, porque eu aceitei o seu pedido de casamento? Porque eu passei noites da minha existencia ao seu lado, esperando que você me fizesse esse pedido? Porque eu me senti arrependida por ter ficado com Edward?_ Eu perguntei, pesarosa.

_Era um jogo. E você ganhou. Cadê o seu premio? Me mostre! Ande, idiota! Me mostre!_ Ele xingou. E de novo me atacou. Meu braço anteriormente deslocado foi torcido novamente, e eu gritei alto de agonia.

Senti uma sensação horrível. Era como se alguém estivesse derramando um balde cheio de ódio em cima do meu coração. Todos os esforços que eu fiz em cinquenta anos pra curá-lo foram pro espaço. O ódio por Edward deu lugar a um ódio maior, mais esmagador, mais forte e completamente dominador: o ódio que eu sentia por Alec.

Ele me olhava confuso. A pequena parte ainda racional da minha mente pensou que ele não deveria estar entendendo nada. Mas logo que percebeu que eu não iria atacá-lo, ele recomeçou.

Pude sentir a dor agoniante no meu braço. Mas, enquanto Alec vinha ansioso em minha direção, tudo mudou. De repente, tudo em volta de nós era uma névoa vermelha, espessa e indistinta. Eu não podia ver as coisas com precisão. Mas ele eu podia. Ele era brilhante. Havia uma luz branca em volta dele, eu podia ver cada movimento seu em camera lenta, como se ele fosse único.

Eu estava irada. E, com uma força que eu não se de onde vinha, eu dei um chute em seu rosto. A ira era perceptível em meus lábios, como se fosse um veneno que corroísse minha boca. Com um grito, eu girei meu braço, e fiquei surpresa em perceber que ele não estava mais doendo. Sorri, e percebi que havia lançado Alec seiscentos metros mais a frente.

Ele rosnou, histérico, e com um golpe desconhecido ele deslocou minha perna. Eu caí sobre um joelho, sentindo de novo a dor agoniante. Ele riu, maléfico.

_Se você acha que ganhou essa batalha, Alec, está muito enganado. Ela está longe de terminar._ Eu disse. E, me concentrando na minha perna, eu percebi que ela não doía mais. Aquilo devia parecer estranho, mas eu estava enraivecida demais para reparar numa cura rápida sem sangue humano.

Ele pegou minha perna e me girou 360°, jogando-me duzentos para a direita. Eu me levantei, e sentindo a ira como um ser vivo se libertando em meu peito, eu perdi o controle. Eu não era mais a Bella. Eu era a Ira de Bella. Era como se ela me hipnotizasse, me impelisse a fazer o que ela queria. E ela queria ver Alec morto. E eu obedeci.

Ele se surpreendeu ao ver a força de meu ataque, quando eu o peguei pelo pescoço e o joguei no chão, com toda a força que me era possível ter. O chão rachou, mas não chegou a se quebrar. Antes que ele pudesse reagir, eu estava segurando fortemente sua raiz e jogando seu corpo cem metros pra cima, como uma bola. Ele caiu, e gemeu. Eu me sentei em cima dele, dando socos fortes em seu rosto. A ira estava se divertindo, vendo ele gritar, chorar, implorar pela vida.

Mas eu não queria aquilo. A ira reclamou, percebendo que eu havia acordado de meu transe, e reagiu em resposta. Ela quase me dominou totalmente, mas eu me mantive firme. E, amuada como um cachorro que acabou de perder seu brinquedo favorito, ela recuou. Então eu acordei.

Ali estava Alec, o homem que eu um dia amei, semiconsciente, meio morto meio vivo, caído mole no chão.

_O que eu estou fazendo?_ Eu perguntei, olhando para as minhas proprias mãos. Senti um soco forte no meu queixo, me arremessando vinte metros pra trás. Alec se sentou em cima de mim, e pegou uma faca com as mãos. Colocou-a no meu pescoço, e começou a movimentá-la lentamente.

_É seu fim, Bella Swan._ Ele murmurou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que não me matem.
Eu gostaria de pedir que conferissem minha nova short fic, Um Amor Inesquecível.

Beijinhos!



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