Afire Love escrita por eve


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, sextou!
Pessoal como eu não tenho certeza se vou conseguir postar na segunda feira ou qualquer outro dia da semana que vem eu achei melhor adiantar o capítulo pra hoje.
Eu não quis programar a postagem porque aqui ficaria adiantado em relação ao Spirit então vou postar nos dois sites hoje e se na segunda feira eu estiver com internet eu posto também.
Boa leitura!



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P.O.V. Daryl

Eu estava na moto atraindo o bando enquanto Sophie e Abraham estavam no carro ao meu lado. Não sei o que ele está fazendo aqui já que não parece focado no plano, desde que nos encontramos sempre que olho para os dois dentro do carro eles estão rindo de alguma coisa, ele não deveria estar aqui supostamente para ficar de olho nela? Nós estamos atraindo centenas de mortos e tudo pode dar errado a qualquer momento, como aqueles dois podem estar tão felizes?

Sou tirado do meu raciocínio por uma buzina estridente que começa a tocar sem parar, provavelmente vindo de Alexandria e devido ao barulho grande parte dos zumbis que estávamos atraindo sai da estrada a começa a caminhar em direção à buzina, direto para a comunidade. Metade da minha família está lá, Judith está lá. Isso não pode acontecer, eu tenho que dar um jeito. Sophie e Abraham parecem ter entendido a gravidade da situação. Minha primeira reação é chamar Rick no walkie talkie e tentar entender o porquê dessa merda estar tocando agora.

—Rick! –chamo através do walkie talkie e ele me responde no mesmo segundo.

Estou aqui.

—O que está acontecendo aí? –estou com medo de sua resposta.

Metade se separou. Foram em direção a Alexandria. — olho pra dentro do carro e meu olhar se cruza com o de Sophie e pela primeira vez desde que nós nos conhecemos ela parece assustada de verdade, ela também tem pessoas importantes esperando por ela em Alexandria. 

—Na sua direção? –ouço Abraham perguntar a Rick através do walkie talkie.

—Estamos na frente. –Rick responde ofegante. –É uma buzina alta, vinda do leste. Não para.

—Vou acelerar e voltar. –digo a Rick e o olhar assustado de Sophie se direciona a mim.

Está sob controle. Prossiga.—diz Rick.

—Precisarão da nossa ajuda. –digo, não posso ficar aqui enquanto os outros correm perigo e tenho certeza de que vou ser mais útil lá do que aqui, Sophie e Abraham podem dar conta da situação. Eu não queria abandoná-la, mas os outros precisam da minha ajuda.

Temos que manter a horda em movimento.

—Não quando dá errado. –insisto.

Se o resto da horda virar vai piorar tudo.—diz Rick pelo o walkie talkie, mas eu preciso ajudar. –Daryl?—ele está esperando por uma resposta.

—Eu escutei. –digo, mas não estou convencido.

Nós andamos por mais algum tempo sem mais notícias e eu decido que é melhor eu dar a volta e tentar atrair os zumbis que desviaram para a comunidade, preciso pensar na segurança de todos que ficaram lá.

—Já fizemos oito quilômetros? –pergunto a Sophie e Abraham através da janela.

—Mais ou menos por aí. –responde Abraham. –Por que a pergunta?

—No próximo cruzamento vou dar a volta e retornar. –digo.

—O plano é prosseguir mais vinte e dois quilômetros. –protesta Sophie.

—Vou mudar o plano. Oito vão ter que dar. –insisto.

—O número mágico é trinta. É a missão. –dessa vez quem protesta é Abraham. –Assim eles vão mastigar guaxinins doentes pelo resto de suas vidas e não a gente.

—Se quiser voltar, nós não podemos te deter. –diz Sophie dividindo a atenção entre mim e a estrada. –Mas sem você eles podem nos deter.

Ela olha pra mim esperando por uma resposta e eu até penso em ficar em garantir que ela iria ficar bem, mas não consigo não pensar em todos que ficaram lá e não podem se defender, se a metade da horda que se desviou do caminho chegar lá não haverá mais uma comunidade e nós não teremos pra onde voltar. Minha decisão está tomada, Sophie é forte, ela vai ficar bem. Além disso, Abraham e eu temos um acordo.

—Eu confio em vocês. –digo e acelero a moto, antes de me distanciar ouço os protestos de Sophie e Abraham.

Isso não é apenas pelas pessoas que ficaram, é por ela também para garantir de que quando esse plano acabar ela terá um local seguro pra voltar.

[...]

Eu estava quase completando a volta de moto para encontrar a metade desgarrada quando Rick me chama no walkie talkie.

—Estou aqui. -respondo.

Não vai demorar, eles estão quase aqui. Vou levá-los novamente na direção de vocês.

—Gostou dessa, Daryl? Ele vai vir na nossa direção. -diz Sophie dando ênfase na palavra nossa. Rick não sabia que eu estava voltando, mas isso não importa agora. Vou apenas voltar e continuar com o plano.

Rick nos avisa que há um tiroteio na comunidade e começa a fazer um discurso sobre como voltar seria estupido e que nós temos que seguir em frente por aqueles que ficaram em Alexandria, pois se tivéssemos voltado isso teria sido por nós. 

A horda já deve estar chegando. —Rick anuncia e então não diz mais nada.

Dou meia volta e acelero a moto o máximo que consigo, se Rick conseguiu controlar a situação, não há nada que me impeça de voltar para onde eu deveria estar.

Encontro Sophie e Abraham após alguns minutos e posso afirmar com toda a certeza que a cara deles não é nada boa. Bom, problema deles, pelo menos eles finalmente parecem estar levando isso a sério. Sendo assim, nós conduzimos a horda pelos quilômetros restantes sem maiores problemas. Em momento algum Rick nos encontra e começo a ficar ainda mais preocupado com o que pode ter acontecido em Alexandria. É melhor voltarmos de uma vez por todas.

—Tentem me acompanhar. -digo a Sophie e Abraham pelo walkie talkie enquanto acelero a moto.

Daryl, você já deu uma boa olhada nesse carro? —Sophie pergunta. -Acredite, nós também queremos voltar para casa, mas não há muito o que fazer nessa lata velha.

Eles aceleram o carro o máximo possível, mas como ela disse, não há muito o que fazer num carro daqueles. Se fossemos só nós dois ela poderia voltar comigo na moto e deixar esse carro para trás. Não vejo a hora de descobrirmos o que aconteceu e ficarmos logo em segurança. A ansiedade está me matando por dentro.

Mas como que por ironia do destino, algo sempre tem que dar errado quando se trata da gente. Eu já estava até sonhando em encontrar aqueles muros novamente quando sou atingido por um tiro no braço e acabo saindo da estrada.

 


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