Vicious escrita por ladyenoire


Capítulo 5
Matter Of Trust


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette saiu do banheiro enquanto refletia sobre a alternativa que havia acabado de considerar. Era uma possibilidade que Hawk Moth usasse meios não exatamente científicos para criar seus akumas. Mas como ela diria isso para o seu parceiro e as pessoas que trabalhavam com ela? A chamariam de louca antes que ela pudesse mostrar que era possível. E, ainda, mesmo que ela mostrasse, poderiam querer queimar ela como faziam com as bruxas na antiguidade.

Não! Tinha que ter outro jeito. Pois mesmo que essa possibilidade seja verdadeira, como eles parariam Hawk Moth? Como combater algo que não se entende? Não era isso, não podia ser isso!

 O celular de Marinette tocou, indicando uma mensagem de Luka. Assim que leu, seus olhos se arregalaram e ela saiu correndo até o laboratório.

— Marinette, nós temos a localização... – disse Alya, enquanto sua melhor amiga passava por ela apressada.

— Depois eu passo no seu laboratório. – respondeu sem hesitar em parar – Adrien? – o chamou. O loiro, que estava aproveitando que não tinha nada pra fazer no momento e comia o seu sanduíche, a encarou com certa confusão. Sua parceira parecia um pouco desesperada, o que não era comum – Temos um problema.

— O que foi?

— Outra akumatizada. Precisamos ir. – ela saiu com Adrien logo atrás, infelizmente o sanduíche teria que ficar para mais tarde. Marinette e Adrien precisariam dar lugar a Ladybug e Chat Noir novamente.

— Informações? – questionou enquanto entravam na sala dos equipamentos. O loiro começou a vestir a roupa antes mesmo que Marinette entrasse no pequeno provador separado para vestir a sua. Não era momento para se importar com isso, mas a Dupain-Cheng sentiu seu rosto esquentar e tratou de entrar no local separado.

— Não sabemos quase nada sobre a akumatizada, só que ela está fazendo uma policial de refém na Pont des Arts e tem uma bomba. – era uma situação bem inusitada para Ladybug, que desde sempre enfrentou akumas menos extravagantes. No entanto, agir como Marinette não seria tão eficiente caso as coisas deem muito errado.

— Uma bomba? – Adrien piscou os olhos, surpreso. Em seguida, pegou os bastões que usava como Chat Noir e os prendeu em seu traje. – Qual foi a habilidade que o akuma ampliou? Por acaso foi loucura?

— Talvez. Ou quem sabe a inteligência. – disse ela, saindo do cômodo já trajada de Ladybug. Em seguida ela se colocou ao lado do parceiro e começou a pegar seus equipamentos também. – Não é qualquer um que sabe montar uma bomba.

— Tem razão. Você saberia? – indagou com um sorriso divertido, que foi retribuído por Marinette.

— Nunca tentei. E você? – respondeu, entrando na brincadeira e fazendo ele rir. Adrien piscou.

— Eu não preciso de uma, my lady.

 

~—————~

 

Ladybug e Chat Noir chegaram até o local, que a essa altura estava cercado por policiais. De longe a heroína conseguiu enxergar Luka entre eles. No meio da multidão – em uma distância segura – estava uma garota de cabelos rosa, usando uma roupa esquisita. Ao lado dela, Chloé Bourgeois estava sentada e amarrada em uma cadeira. A bomba estava presa em baixo do seu assento.

A dupla se escondeu em um telhado próximo, observando a situação antes de agir. Precisavam de um plano.

— Pelo que eu sei, não deveríamos agir em público. – disse Adrien.

— Não deveríamos, mas policiais não tem treinamento contra akumatizados.

— Nem eu. – Marinette encarou o parceiro. Estava tão desesperada com a situação que nem pensou nisso. Tudo bem que ela e Chat Noir tinham enfrentado Riposte, mas era uma situação bem diferente.

— Tudo bem. Posso fazer isso sozinha. – fez menção de levantar, mas foi segurada pelo parceiro.

— Espera! – assim que notou o que estava fazendo, Adrien quebrou o contato entre eles. – Não posso deixar você enfrentar isso sozinha.

— Eu fazia isso antes

— E por alguma razão Bridgette me colocou como seu parceiro. – Ladybug revirou os olhos, porém não revidou. Discutir não levaria a lugar nenhum e, além disso, Adrien meio que estava certo – Posso não ter o treinamento contra akumatizados, mas ainda tenho treinamento do serviço secreto. Só preciso que me diga o que fazer que eu vou seguir você, my lady. – girou o bastão e piscou.

Marinette ponderou por alguns segundos. Ela sabia que precisava ter cautela, mas não tinha tempo de listar prós e contras de confiar no seu parceiro.

— Certo. Eu normalmente prefiro elaborar um plano. Mas nesse caso... – a vida de Chloé estava em risco, não poderiam ficar ali em cima pensando na melhor estratégia. – O nosso maior problema é a bomba.

— Deixa que eu cuido da bomba. – Marinette encarou o parceiro.

— O que você pretende fazer? É uma bomba!

— E por isso nós não tempos muito tempo pra ficar discutindo. – disse, em um tom mais descontraído e piscou.

Marinette se viu em um daquele momentos, onde sua decisão tinha um grande peso sobre a situação. Ela não queria colocar a vida de ninguém em risco, no entanto, também estava ciente de que não poderia resgatar Chloé, neutralizar a bomba e deter a akumatizada.

— Se alguma coisa acontecer com a Chloé...

— Só vai acontecer se nós demorarmos. Você confia em mim ou não? – ela assentiu sem muita relutância, afinal, não tinha escolha.

— Eu vou primeiro e distraio a akumatizada. Tikki, spots on!

— Tikki online! Olá, Ladybug. Como posso ajuda-la?

— Fique preparada. Aviso quando precisar de você. – disse enquanto pegava o ioiô e se preparava para saltar.

Logo, Ladybug entrou em cena pendurada pelo seu ioiô. A heroína passou por cima do perímetro feito pela polícia e pousou atrás da akumatizada, que se virou de repente.

— O que você quer com ela? Por que está a mantendo aqui? – indagou como uma forma de ganhar tempo. Precisava fazer a akumatizada falar e talvez conseguisse captar qualquer informação que a ajudasse. E é claro, precisa conseguir espaço para Chat Noir agir também.

— Desculpa... Quem é você? – perguntou com um tom de desdém. Marinette olhou nos olhos da garota, a conhecia de algum lugar.

— Não dê assunto a ela! Ela ficou louca! – Chloé gritou, fazendo a atenção das duas se voltar para ela.

Ladybug conseguiu ver Chat Noir distante, se movendo pelos telhados como uma sombra, esperando o momento certo de agir. A heroína sabia que precisava que a akumatizada estivesse focada nela, assim seu parceiro a pegaria desprevenida.

— Pare com isso, Chloézinha! – a garota balançou a mão. – Aposto que você se divertiu tentando resolver as minhas charadinhas. – ela riu, como se estivesse falando sobre algo verdadeiramente engraçado. Até que Adrien poderia ter razão quando disse que o akuma tinha ampliado a loucura da garota.

— Charadinha? – questionou e agradeceu mentalmente quando a garota se moveu em sua direção, afastando-se de Chloé.

—  Sim. Acredito que você também mereça ouvir uma. – seu sorriso se tornou maligno – Então aqui vai: O que é, o que é? Uma bomba montou e vai te perseguir por toda a cidade. Uma borboleta a criou e essa é a verdade. Não adianta se esconder, pois vai te achar. E se não correr, esse lugar todo vai pelo ar!

— Isso é ridículo, Sabrina! – Chloé gritou, deixando a akumatizada irritada e Marinette boquiaberta ao saber que estava enfrentando a melhor amiga da Bourgeois. Nunca tinha estado cara a cara com alguém próximo akumatizado.

— Eu já disse, meu nome é Miraculer! – respondeu em um tom irritado, sem nem olhar para Chloé, pois seus olhos encaravam Ladybug fixamente. Inicialmente a semelhança com o nome da agência para a qual trabalha, assustou Marinette. No entanto, Sabrina não teria escolhido o nome por conta disso. Então, afim de ganhar um pouco mais de tempo, decidiu perguntar a ela.

— Miraculer? E por que exatamente você se chama assim?

— Logo você entenderá. Mas de maneira resumida é porque eu sou uma pessoa inteligente. – a akumatizada deu alguns passos para trás, ficando ao lado de Chloé, que começou a se debater – E pessoas inteligentes aprendem rápido. – Miraculer encostou no ombro de Chloé e pontos amarelos surgiram em sua roupa, deixando Marinette ainda mais confusa. A Bourgeois pareceu ficar cansada, parando de se mexer, porém ainda com os olhos abertos.

— O que você fez com ela?

— A minha querida amiga Chloé sempre foi tão boa em defesa pessoal, então eu peguei a habilidade dela emprestada. – sorriu e voltou a se aproximar de Ladybug. Miraculer tinha uma das tonfas usadas pela polícia nas mãos e avançou na heroína antes que ela tivesse tempo para assimilar o que tinha acontecido.

Ladybug puxou o ioiô para tentar se defender, porém a tonfa a atingiu em cheio no braço direito. No entanto, antes que a akumatizada a acertasse de novo, ela se abaixou e girou o corpo para acertar um chute em Sabrina, que usou a tonfa para absorver o impacto.

O estilo de luta da akumatizada fez com que Marinette lembrasse do tempo que treinou com Chloé, era o mesmo estilo de luta. Inclusive, Marinette sabia que Sabrina nunca se interessou por aprender nenhum tipo de luta, portanto, suas novas habilidades realmente só podiam ter vindo de outra pessoa.

— O que quer que for fazer, faça logo. – Ladybug murmurou, procurando por Chat Noir com os olhos, enquanto se defendia dos ataques de Miraculer, que ficavam cada vez mais agressivos. Ela lutava muita bem. E em um momento de distração da heroína, a akumatizada conseguiu derrubá-la.

Miraculer sorriu, colocando o pé sobre Ladybug e a impedindo de levantar.

— Está vendo querida? Esse é o motivo pelo qual eu me chamo Miraculer. A ciência não poderia ter feito alguém assim como eu. Então só pode ter sido algum tipo de milagre, não é?


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAA EU SEI QUE DEMOREI!

Como eu já disse no IG, estamos no final do semestre, então peço perdão pela demora. Mas eu não abandonei as fanfics e nem vou abandonar (inclusive estou planejando novidades uhul!), só estou um pouco ocupada mesmo.

E aí, o que estão achando da fanfic? Honestamente eu estou gostando bastante de escrever ela. E já adianto que o capítulo sete (eu acho que é o sete), vai ser bem interessante pra história hehe!

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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