Vicious escrita por ladyenoire


Capítulo 4
Guessing Game


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette e Adrien analisavam os exames médicos de Kagami, totalmente concentrados. Não entendiam muito sobre biomedicina, porém Rose estava ao lado deles, explicando tudo.

— Resumidamente, o que encontramos foram algumas contusões da briga que vocês tiveram com ela na noite passada. Além disso, foi detectada a agitação das células nervosas, mas isso é um efeito do que estava sendo feito com ela, não a causa. – a loira explicou. Ela e Juleka fizeram todos os tipos de exames possíveis, e graças aos novos aparelhos que a agência adquiriu especialmente para o caso de Hawk Moth, conseguiram terminar de examinar Kagami em um pouco menos de um dia. Tudo bem que passaram a noite em claro, todavia, o trabalho precisava ser feito.

— Já consideraram que na verdade poderia ser a causa, ao invés do efeito? – Adrien questionou. Embora imaginasse que Rose teria dito se isso fosse uma possibilidade, não via outra coisa que pudesse indicar a influência de Hawk Moth nos exames.

Se dessem os arquivos em sua frente para um médico qualquer analisar, sem comentar o que havia acontecido, o médico certamente diria que a paciente em questão havia sofrido no máximo uma queda ou algo do tipo. Pois não havia como dizer que ela tinha sido akumatizada e que de alguma forma suas habilidades se potencializaram, além de ela ter se tornado praticamente outra pessoa.

— Já. Mas honestamente, uma tecnologia dessas e ainda mais indetectável, não sei se é possível. – a loira afirmou, deixando Marinette pensativa – Eu e Juleka estamos fazendo mais exames. Porém tivemos que liberar Kagami. Já que a mãe dela praticamente ordenou para que fizéssemos isso, assim que ela soube que Kagami estava aqui.

— Como assim? A gente ainda precisa dela, não? – o loiro indagou e sua parceira negou.

— As vítimas dos akumas nunca lembram de nada. Seria inútil manter a Kagami aqui, infelizmente. – suspirou derrotada. Ao menos teriam uma ideia da localização dela em algumas horas – Mas aposto que antes de ela ir, alguém fez algumas perguntas pra ela.

— Sim, a Chloé fez. Ela disse que ia deixar os arquivos na sua mesa até o final do dia.

— Até o final do dia? O que ela está fazendo agora? – Rose deu de ombros – Tudo bem. Vou ligar para o Luka e perguntar se ele já tem alguma coisa. – disse, pegando o celular e saindo do laboratório – Obrigada Rose.

— É, obrigado Rose. – Adrien complementou e a loira apenas assentiu e saiu, o deixando sozinho ali.

Adrien encarou as mãos envoltas pelas luvas e em seguida as fechou em punhos. Quando implorou para que o colocassem no caso de Hawk Moth, já imaginava que não seria nada fácil. Todavia, estavam lidando quase que com um beco sem saída. E isso era frustrante.

~—————~

Chloé checou as horas no celular novamente. É claro que a sua mãe estava atrasada. Sabia que marcar esse almoço com ela não tinha sido uma boa ideia. No entanto, como o seu pai tinha insistido, e sua mãe estava de volta a Paris depois de um bom tempo, pensou em dar uma chance a ela.

— Srta. Bourgeois? Já quer pedir? – o garçom parou ao lado dela pela segunda vez.

— Vou esperar mais um pouco, obrigada. – ele assentiu e se retirou. Chloé bufou frustrada. Não era a primeira vez que sua mãe se “esquecia” dos compromissos com a filha.

Seu celular tocou, indicando que tinha recebido uma mensagem. Chloé pegou rápido achando que era uma mensagem de Audrey Bourgeois, mas na verdade era de Luka, avisando que Marinette estava procurando pelos arquivos do último interrogatório de Kagami. Ela respondeu que entregaria nesta tarde. Em seguida decidiu ir embora, pediria alguma coisa na delegacia mesmo.

Após juntar as suas coisas e avisar ao garçom que estava desocupando a mesa, Chloé saiu caminhando até o seu local de trabalho, que não era muito longe.

Enquanto caminhava, recebeu uma mensagem de sua melhor amiga, Sabrina, e decidiu abri-la. Assim que o fez, parou de andar na hora. Era uma mensagem esquisita.

“O que é, o que é?

É uma abelha, mas não é a rainha.

Faz o que der na telha, costumava ser amiga minha.

Começa a falar... Ops! Conchilei. Não sei como aturo.

É aquela que segue a lei, mas agora está em apuros”.

Chloé verificou novamente e aquele realmente era o número de Sabrina. Ela resolveu ligar para a melhor amiga e perguntar qual era a daquela mensagem um tanto quanto bizarra. Cerca de dois toques depois, Sabrina atendeu.

— Sabrina? O que foi essa mensagem? Você está bem?

CHLOÉZINHA!— gritou animada – Gostou da charada especial que mandei pra você? Aposto que já sabe a resposta, não é? — Chloé fez uma careta. Sua melhor amiga estava estranha, totalmente o oposto do que geralmente era.

— Hã... Você falava de mim? – achou as palavras usadas por Sabrina um pouco ofensivas, todavia imaginava que falavam sobre ela.

Ah! Você não é tão burrinha quanto eu imaginava!— ela riu, deixando a loira irritada.

— Sabrina! Eu não sei o que houve com você, mas isso não te dá o direito de me ofen...

Chloé, Chloé, Chloé...— sua voz havia se transformado. Sabrina não soava mais doce e excessivamente alegre, sua voz agora era séria e assustadora. – Acho que você não entendeu o que está acontecendo. Mas se quiser entender, acho que você devia vir me encontrar.

— O quê? Eu tenho que trabalhar.

Aqui vai mais uma charada pra você: "O que é, o que é? É melhor correr, antes que minha paciência acabe. É um presente pra você, com risco de verdade. Tem tempo, mas não adianta contar de um em um. Pra montar é preciso ter talento e quando explode, faz BOOM!”.— Sabrina começou a rir histericamente – Nos vemos no endereço que mandei pra você. Au revoir, Chloézinha!

— Sabrina, o que você... Sabrina? SABRINA? – sua melhor amiga desligou a chamada, fazendo Chloé olhar para os lados em pânico.

Seu celular tocou, indicando uma mensagem. Era um endereço. Chloé não pensou duas vezes e correu para pegar um táxi. Não sabia ao certo o que encontraria lá e porque Sabrina estava agindo tão estranho, no entanto, era sua melhor amiga, não faria nada de ruim com ela. Ao menos era nisso que tinha que acreditar.

~—————~

Depois de falar com Luka, Marinette sabia que teria que esperar até que Chloé voltasse para a delegacia para que ela pudesse pegar os arquivos do interrogatório. Ou até que Alya conseguisse os dados completos da localização de Kagami.

A Dupain-Cheng foi até o banheiro, passar uma água no rosto. Estavam tão perto de novas pistas e ao mesmo tempo que isso a deixava animada, também a deixava nervosa. Marinette encarou seu reflexo no espelho do banheiro. Uma coisa dita por ela em um momento de reflexão com Adrien ainda martelava em sua cabeça. O que Hawk Moth fazia sem deixar rastros... Algum tipo de magia... Mas isso era impossível, não era?

Marinette olhou em volta e ao notar que estava sozinha no banheiro, olhou para a palma de sua mão. Ela se concentrou, fazia um bom tempo que não tentava isso – ou melhor, fingia que não existia. Uma energia avermelhada começou a surgir em sua mão e continuou crescendo. Se aquilo não era magia, o que era?

Ela fechou a mão com força, sufocando o pouco de poder que surgiu ali, e olhou novamente para o próprio reflexo. Se ela podia fazer algo do tipo, qual era sua garantia de que Hawk Moth não poderia também?


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Notas finais do capítulo

OPA! OPA!

Eu confesso que esse é um dos meus capítulos favoritos. Eu acredito que vocês devem ter notado que eu dei uma modificada na Sabrina como Miraculer, pois eu acho que seria muito interessante ver algo do tipo na série e ela foi uma akumatizada que eu gostei muito.

Agora, mudando de assunto, vocês não tem noção de como muitas coisas estão dando errado na minha vida. Mas pelo menos eu fiquei feliz ao ver que chegamos aos 7k de seguidores no W4ttp4d. Sei que números não são tudo, mas eu não tenho palavras para agradecer vocês!

Muito obrigada pelo carinho, espero que tenham gostado do capítulo ♥ xoxo



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