The Revolution escrita por lipemorais


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem por não ter postado o capítulo novo ontem, pessoal, minha cabeça anda horrível, saúde mental ó....podre kkkk
Mas enfim, aqui está e espero que vocês gostem e me perdoem pela demora e aproveitem :)



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SUHO

 

Meu corpo está acumulado com tanta energia que é quase impossível contê-la e eu sei que liberá-la vai me machucar, como todas as outras vezes que usei essa onda, é por isso que evito usá-la, ela cobra um preço alto.

Coloco minhas mãos no chão, abro a boca e água começa a fluir para fora de mim, mas com tanta força e intensidade que sinto a correnteza rasgar minha boca e machucar minhas mãos para sair, juntando isso aos meus ouvidos machucados devido aquele maldito apito desse sapo, estou todo arrebentado.

À medida que solto a água eu a moldo a minha frente fazendo um grande paredão d’água, não demora muito e então consigo fazer a onda e a empurro conseguindo atingir o sapão em cheio.

A névoa some com a umidade da onda no ar, o sapo se contorce tentando respirar e sair da água, eu moldo a onda e o prendo em uma enorme bolha, porém não tenho força suficiente para esmagá-lo como eu faço com as criaturas menores, então eu bato a bolha com força nas paredes do lado, mas ele não se dá por vencido e tenta continuamente sair dela.

Chen cambaleia para ficar de pé e começa a atirar vários raios para dentro da bolha d’água e parece funcionar, o sapo sente o impacto, seu corpo começa a dar vários espasmos devido a eletricidade, ele se desespera e segurá-lo dentro dela fica mais difícil com a luta que ele trava contra mim.

Ele se chacoalha e consegue até mesmo colocar a cabeça para fora da bolha e respirar, ele escancara a bocarra e não sei se vai lançar uma de suas línguas para pegar a mim ou Chen ou se vai usar seu apito mais uma vez, mas eu faço um braço de água agarrar sua cabeça e tento puxar de volta para a bolha, mas ele é muito forte.

Resolvo soltar a bolha e usar a onda de outra maneira e ele é pego de surpresa com isso caindo no chão atordoado, recuo parte da onda ainda o atordoando no chão tentando empurrá-lo contra a parede e acima dele preparo várias estacas de água para empalá-lo, mas ele é mais rápido e uma língua voa de sua boca e agarra Chen que está caído no canto machucado.

Ele não tem tempo suficiente para tentar se livrar, tenta resistir e fazer força contra a língua do sapo, mas este é mais forte e ele é derrubado no chão e puxado para a boca gigante, e de repente ele se impulsiona com um raio para a bocona.

— NÃO! – Eu grito em desespero e para piorar, minha visão começa a falhar assim como minhas pernas e caio apoiado no meu joelho esquerdo.

O sapão fecha a boca com felicidade por um segundo, mas não dura e então um raio atravessa seus grandes lábios e Chen sai de sua boca caindo desajeitado no chão com quatro línguas em suas mãos deixando um sapão gigante com a boca estourada, torrada e sangrando.

Chen tenta se arrastar para longe do gigante, mas acho que arrancar as línguas dele e furar sua boca exigiu demais e ele não consegue se afastar rápido o suficiente. Ele avança na direção de Chen com a bocarra escancarada pronto para abocanhá-lo.

É então que eu o finalizo.

Uso a água com a qual tentava afastá-lo e o golpeio com uma mão para distanciá-lo de Chen e posicioná-lo da melhor maneira para mim e com a outra mão, o empalo com quatro estacas d’água gigantes, ele está nas quatro patas, a primeira acerta sua pata traseira esquerda, a segunda o acerta bem nas costas e atravessa para sua pança redonda, a terceira e a quarta acertam sua cabeça.

Todas o atravessam de fora a fora e ele fica preso no chão por elas, mas ele não se dá por vencido e continua tentando se livrar delas para nos atacar e logo quando ele ameaça abrir a bocarra novamente, Chen dá seu golpe final.

Ele produz quatro raios enormes e ofuscantes e os joga nas estacas d'água e o resultado é imediato. O clarão é cegante, não consigo olhar diretamente, se conseguisse ouvir alguma coisa acho que ouviria o som da pele do sapo fritando. A água chega a ferver um pouco tamanha a força da eletricidade e o gigante frita de dentro para fora.

Ele finalmente fica mole e débil.

Morto.

Tanto eu quanto Chen estamos acabados e sem conseguir fazer mais nada, ele nem mesmo consegue ficar de pé e está jogado desajeitado no chão.

Meu corpo está tão cansado que não consigo mais controle e água sai pelo corredor em um volume muito alto e com muita força, uma verdadeira torrente atinge Chen que não tem força para nadar e me atinge também me levando embora para a direção de onde viemos, não consigo fazer nada a não ser tentar deixar a cabeça para fora da água para respirar e me deixar ser levado, olho ao redor a procura de Chen e o vejo desacordado. Me esforço para alcança-lo e deixar sua cabeça para fora da água, mas não consigo e ele se distancia de mim e só consigo ver o topo de sua cabeça na correnteza.

Conforme a onda avança ela vai perdendo a força e o volume da água diminui eu e Chen acabamos ficando no chão deitados e acabados. Eu me esforço e vou na direção dele e tento ver se está respirando, ainda bem que está.

Então me entrego, meu corpo está acabado, acho que a onda cobrou demais de mim, acho eu perdi muito sangue pelas mãos e fiquei esgotado de enfrentar o sapão de quatro línguas. Minha visão embaça e eu apago ao lado de Chen.

KYUNGSOO

 

Porque ele está me olhando com essa cara? Porque os olhos vermelhos desse jeito? Porque o dragão está envolvendo ele? Puxo meus braços para cima e coloco uma barreira de pedra na minha frente e apenas vejo o fogo se espalhar por ela. Arrasto o pé esquerdo para trás e faço uma onda no chão me levar para metros de distância do dragão.

A visão é ao mesmo tempo linda e desesperadora.

— Kris, sou eu, o que você está fazendo, seu maluco? – Eu grito atrás da pedra para me proteger.

O corredor não é muito largo, então o lagarto gigante de fogo o ocupa quase inteiramente, ele até mesmo tem dificuldade de se mover e está nas quatro patas com as asas dobradas, mas a bocarra está escancarada e pronta para cuspir fogo mais uma vez.

Levanto a pedra mais grossa que consigo na minha frente com pressa e ainda assim, sinto o calor chegar até mim, minha testa já foi banhada por uma camada de suor.

— Kris! Para com isso! Sou eu o Kyungsoo! – Eu tento gritar e fazê-lo voltar aos sentidos, mas não parece adiantar. Seja lá o motivo, ele não consegue me reconhecer.

Quando o fogo cessa, eu bato bem no centro da pedra a minha frente e ela se despedaça, alguns pedaços caem no chão enquanto outros vão na direção do dragão, preciso tomar cuidado para não acertar Kris, mas posso tentar diminuir a força da capa de fogo ao redor dele.

Acerto um grande pedregulho bem no pescoço oblongo da criatura e o faço recuar. Se bem me lembro, embora seja uma forma que o fogo assume ao redor dele, ainda assim é quase um ser vivo, então isso deve atrapalhar um pouco.

Faço blocos saírem das paredes e acertarem a cabeça do espectro de fogo, porém boa parte deles apenas o atravessam e viram blocos chamuscados no chão.  – Kris, para com isso, você pode acabar me matando! - O grande animal faz menção de se mover em minha direção, porém fica preso, entalado no corredor apertado, ele então apenas abre a bocarra pronto para outra rajada de fogo.

Me concentro e piso no chão com muita força e consigo fazer uma onda, porém dessa vez, para frente o que o desestabiliza e então elevo uma estaca de pedra que atinge bem o pescoço do espectro de fogo. Ele se incomoda, porém, apenas puxa o pescoço e a cabeça para trás e se livra da estaca derretendo a pedra com uma baforada de fogo.

Se eu não conseguir achar uma maneira de me proteger desse fogo, eu vou virar churrasco, mas preciso tomar cuidado para não ferir o Kris.

Estou em apuros.

O que eu faço, minhas habilidades são melhores para o combate físico e não contra algo que não pode ser tocado. O dragão escancara a boca, mas não solta fogo, apenas um ruído de raiva sai dela enquanto ele continua entalado. Então, seu tamanho começa a diminuir e logo o lagarto que ocupada todo o corredor está menor e mais magro, mas ainda assim, continua muito maior que eu.

Ele começa a correr em minha direção com as garras prontas para me acertar.

— Kris, pelo amor de Deus, para com isso! – Eu suplico enquanto quase tropeço em meus pés tentando correr para longe, mas não adianta e o lagartão cospe fogo mais uma vez em minha direção.

Faço um grande pilar de pedra se erguer abaixo de mim e puxo um outro da parede a direta e consigo me livrar da baforada de fogo me pendurando no alto. Puxo outros blocos de pedra da parede e os uso como escada para voltar para o chão.

Assim que coloco meus pés em solo firme, me viro projetando meu braço esquerda para frente e faço um grande pilar de pedra avançar em direção ao dragão e ao acertá-lo no peito o forço para frente mais ainda o que o atordoa, então levanto um outro pilar do chão bem abaixo dele e depois puxo um da esquerda e o prenso na parede, mas nada surte muito efeito, uma vez que estou apenas batendo em chamas e não em algo físico.

— Kris, para de me atacar, eu não quero ter que te machucar, caramba! – Eu tento gritar mais uma vez.

Meu cérebro gira e minha respiração está ofegante, assim como minhas roupas já começam a pesar em meu corpo devido tanto suor, estar em um local fechado com uma criatura inteiramente de fogo cobra seu preço e se faz pesar muito rapidamente. Meus pulmões parecem queimar e o ar está ficando cada vez mais difícil de respirar. Preciso dar um jeito nisso.

Ele ficou assim depois daquele gás estranho, seja lá o que for, bagunçou sua cabeça. E já estou ficando sem opções do que fazer sem machucá-lo, se continuar assim, meu fim está próximo.

 O dragão parece intensificar o calor de suas chamas e faz a pedra que o prensa derreter e cai sobre as quatro patas e vem em minha direção quase galopando. Antes que eu consiga processar o que estou fazendo, já o fiz. Provoco uma grande nuvem de areia ao meu redor e me escondo. Minha única opção assim tão repentinamente e me jogar dentro da pedra. Eu consigo moldá-la para ficar ao meu redor, mas sem me tocar e se mover em minha função, então consigo me esconder.

Saio debaixo da pedra e vejo o dragão parecer querer cuspir algo que não gostou de colocar na boca e quando ele me vê, as chamas de seu focinho ainda estão voltando ao lugar. Algo conseguiu causar interferência nas chamas que o compunham.

Só pode ser a areia, foi a única coisa que usei diferente e foi a única que pareceu conseguir incomodá-lo. Resolvo arriscar e projeto mais um pilar para frente e o dragão já escancarou a boca para cuspir fogo e derreter a pedra, porém eu destruo o pilar e o transformo em areia e quase grito com o resultado.

A baforada de fogo regride quase que imediatamente e quando acerta a boca do dragão eu cesso a rajada e assisto enquanto ele sacode a cabeçona tentando se livrar dos grãos em desespero e vejo vários buracos pelo pescoço onde a areia chegou a adentrar nele.

É minha única arma contra ele e assim não machuco Kris que está lá dentro.

Me abaixo e bato as mãos com força no chão e dois pedregulhos maiores que eu, se erguem no ar, fico em pé novamente e os acerto bem no centro com um baque surdo e eles saem voando para frente em toda a velocidade, só que nenhum deles acerta o dragão, os dois passam pelo seu pescoço, um de cada lado.

Abro minhas mãos com força e os destruo no meio do ar e então a areia explode em ambos os lados do dragão e logo as chamas laranja amareladas se extinguem no meio do ar. O brilho some junto com o calor infernal e sufocante que estava sentindo e no lugar parece um Kris caído de joelhos por baixo de uma grande quantidade de areia, mas isso não durou.

Com um grito de fúria, Kris fez suas chamas se ascenderem mais uma vez e agora acho que foi com toda sua potência, nunca tinha visto nada como aquilo. A explosão foi tão forte que até mesmo de derrubou para trás. O dragão não se fez nem evolveu seu corpo dessa vez, mas seus olhos continuaram vermelhos e com tantas chamas queimando com tanta intensidade atrás dele, tudo que eu via era uma sombra preta com olhos vermelhos brilhantes vindo em minha direção.

— Não se preocupe, pequeno, eu vou vingar você. – Ele falou com seu tom duro e sério de sempre enquanto andava a passos largos. – Eu vou fazer essa criatura maldita pagar por te matar, Kyungsoo, eu prometo.

Levanto uma parede a minha frente e me levanto para tentar me recuperar do baque da explosão. Então aquele gás, seja lá o que fosse, o fez me ver morto e ainda achar que eu sou a criatura que me matou. Por isso tanto afinco em me matar. Como o farei acordar e ver que estou vivo? A parede que levantei deve ter sido muito fraca, porque ele arremessa um projétil de fogo e a derruba de uma vez, quase não tenho tempo de me proteger projetando minhas mãos e fazendo uma grande nuvem de areia me envolver, mas não foi rápido o suficiente, chego a me chamuscar, principalmente minhas mãos e ainda acabo caindo para trás, minhas roupas ficam soltando fumaça.

Mas dessa vez é o homem que está andando e não o dragão, então tenho mais chances.

Toco o chão com as mãos e o faço tremer o que o deixa desestabilizado por um segundo e então volto a apelar para areia, jogo uma grande nuvem de areia nele e continuo mandando mais, ele continua a enviar chamas e queimar com mais intensidade, ele se irrita e faz outra explosão que só consigo escapar porque me jogo para dentro do chão no último instante.

— Apareça! Eu vou te queimar por ter matado meu amigo! – Ouço a voz de Kris abafada acima de mim.

Ele está acima de mim.

Assim como o céu escuro e estranho sob o qual vivemos.

Se eu não consigo lidar com Kris com tanto poder sem machucá-lo eu preciso desacordá-lo e se bem me lembro existe uma rede elétrica acima de nós que deixou tanto ele quanto Chanyeol desmaiados.

É arriscado e perigoso, mas ou faço isso, ou posso acabar morrendo aqui e porque ele acha que eu já morri.

Me concentro e sinto as vibrações do solo acima de mim e me movo para ficar exatamente abaixo dele e quando estou na posição perfeita, faço uma explosão de arreia em sua direção e a elevo o máximo que consigo e então saio do chão e vejo que mesmo com esse ataque por baixo, ele continua envolto em fogo e tenta lutar ferozmente contra ser levado acima. Eu aumento a intensidade do fluxo de areia e da pressão feita nele, mas ele não se dá por vencido e começa a atirar vários projéteis de fogo para tentar me acertar no chão abaixo dele, mas para minha sorte, ele não está conseguindo me ver e nenhum deles chega sequer um metro perto de mim.

Eu cesso o fluxo por um segundo e o reinicio com força total para tentar conseguir pegá-lo de surpresa e funciona, quando recomeço meu fluxo de areia eu o jogo para o céu com toda a velocidade e ele está envolto em chamas quando seu corpo atinge a rede elétrica, o clarão quase me cega.

Uma explosão de luz branca e roxa percorre o céu em padrões irregulares enquanto Kris é o centro de toda a coisa. Tudo não levou mais de um segundo, assim que vi o flash da eletricidade, parei de forçar areia para o céu e seu corpo começou a cair. Foi um segundo de contato, mas o choque deve ter sido muito alto para produzir um brilho daquele e ainda enviar tanta eletricidade pela rede a fora.

Kris está caindo rápido em direção ao chão e daquela altura ele não irá sobreviver, suas chamas apagaram no momento do contato, me apresso e faço um grande travesseiro de areia macia e continuo aumentando seu tamanho até que ele cai bem no centro dele com um barulho fofo.

Afasto toda a areia e chego ao meu amigo que está inconsciente no chão, ouço seu coração antes de tudo e sinto meu corpo começar a tremer quando não o ouço bater.

Eu o matei.

Lay disse uma vez, para fazermos uma massagem que ele sabia para fazer o coração bater novamente, mas não me lembro ao certo como ela era, então começo a socar o peito dele na esperança de fazer seu coração bater.

De repente Kris dá um pulo sentado de olhos esbugalhados e ofegante e me empurra para o lado olhando em volta.

— Eu...eu vou...Kyung....Kyungsoo? – Ele me olha assustado. – Kyung é você?

— Sim, sou eu... – ofego aliviado e me deitando para trás.

Conseguimos sobreviver.

— O que houve aqui? – Ouço ele perguntar confuso.

Olho em volta e entendo sua confusão. São pedregulhos por cima de pedregulhos, uma bagunça de areia por todos os lados e chamas aqui e ali assim como pedaços chamuscados em todo o corredor.

— Você não se lembra? – Pergunto ainda deitado.

— Não.

— Depois eu te conto. – Respondo olhando para cima e respirando tentando me recuperar sentindo minhas mãos queimando, meu corpo ardendo, minhas roupas cheirarem a queimado e o suor esfriando meu corpo.

— Você está bem, Kyung?

— Vou ficar, só me dá um tempinho para me recuperar. – Respondo cansado.

Pelo menos eu e Kris estamos bem agora.

Odeio essa nova área desse labirinto maldito.

— Acho que devemos ir atrás do Lay, você parece bem debilitado. – Kris parece preocupado comigo, será que ele se lembra que queria me matar? – Fui eu que fiz isso, não foi?

— Não era você de verdade. – Respondo ainda olhando para o céu. – Foi o labirinto.

Ele não responde e apenas fica em silêncio, olho para ele e está observando todo o estrago que foi feito. – Eu não me lembro de nada.

— Por isso tenho medo de virmos todos de uma vez para cá. Muitos riscos.

— Sempre tínhamos esse risco, quando íamos para o labirinto antes, também corríamos riscos...só estávamos acostumados. – Ele responde sem parecer prestar muita atenção em nada. – O novo é o que nos assusta.

— O desconhecido me assusta, Kris. Já perdemos muitos... – começo a me levantar – Vem, me ajuda aqui, vamos encontrar o Lay.


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