What If? Um Destino Distorcido escrita por Kureiji


Capítulo 8
Capítulo 8- Jonathan




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801253/chapter/8

Na noite em que chegamos a Windnight's Lot

Hamon, uma energia vinda da respiração que simula a luz do sol em vampiros. Isso foi o que conseguimos tirar do homem que tentou nos matar, eu e Erina tentamos explicar para ele, no entanto ele não nos ouviu, como ele poderia? Nos tornamos em criaturas que sentem sede por sangue, qualquer vida que tomássemos seria sua culpa por nos poupar.

Erina tomou a difícil decisão de matá-lo, afinal não conseguiríamos apenas contê-lo, não enquanto ele usava aquela energia mortal que deixou um grande buraco em meu ombro com apenas um golpe.

Ele nos disse o estrago que deixamos na cidade que passamos, aparentemente deixar as pessoas vivas não era uma boa escolha, pois podiam se tornar vampiras. Não sei se isso aconteceu pelo fato de Erina ter usado as presas, no entanto prefiro não fazer testes para descobrir.

Ainda assim me sinto responsável por toda essa destruição, sinto raiva de mim, sinto raiva de Dio, foi ele que começou isso tudo. Por hoje vou apenas descansar, ao menos agora não estou mais só.

 

Uma noite após a chegada a Windnight's Lot

A cidade é muito simples e parada, a população notou que nos estabelecemos no castelo abandonado e ficaram de olho em nós, contudo ninguém nos tratou mal. Eu e Erina discutimos a respeito de ajudarmos a população, sinto que assim não me perderei em meus instintos e sempre conseguirei ver as pessoas como seres dignos de confiança e ajuda, assim como meu pai ensinou. Tenho medo de passar a enxerga-las como alimentos, ou ferramentas.

A cidade é coberta por alguns montes, tendo apenas uma entrada, isso é ótimo para uma cidade bem armada, no entanto é horrível para um lugar despreparado, se houvesse uma emboscada não haveriam rotas de fugas e foi exatamente o que aconteceu.

Não foi bem uma emboscada, apenas alguns saqueadores na verdade, como esperado a cidade não tinha muito com que se defender.

"-Temos que fazer alguma coisa Jonathan. - Erina havia falado.

—O objetivo não era se manter isolado?

—É uma cidade pequena, isso é impossível."

A nossa intenção foi boa, no entanto logo se tornou em algo desagradável, uma carnificina com todos os saqueadores. Ao desarmarmos o primeiro a fome falou mais alto e nos alimentamos dele, em segundos nos desligamos de todos os camponeses ao nosso redor e nos focamos apenas em nos alimentar de todos os assaltantes.

O delicioso gosto do sangue nos fez desprezar suas vidas ao ponto de o enxergarmos apenas como comida.

"-Por que deveríamos passar fome quando seres como esse servem apenas para trazer desgraça para o povo? - Erina indagou"

Eu presenciei com meus próprios olhos o que pessoas como o Dio trazem: Assassinatos, suicídios, assédios, traumas que carregaremos pelo resto de nossas vidas. Os cidadãos que aqui moram trabalham duro todos os dias, não merecem serem explorados dessa forma. No momento da fome eu via a morte desses criminosos como uma redenção para eles, ganhariam um propósito: Servir de alimento.

Após o êxtase passar percebi que aquilo poderia ter sido um erro... Matamos e bebemos do sangue de pessoas na frente de uma multidão, certamente seríamos expulsos e eles teriam toda a razão.

—Senhor e senhorita? - Um homem se aproximou acanhado.

Me limpei e o olhei com curiosidade, vi que Erina fazia o mesmo.

—Vocês irão nos fazer algum mal?

—Não, peço perdão pelas atrocidades agora cometidas. - Eu disse.

Um homem maior passou na frente e se pronunciou.

—Não se desculpe, agradecemos por tudo. Queríamos saber, vocês aceitariam algum pagamento por isso? Pra nos manter seguros?

—Só queremos viver em paz...

A Erina me cutucou.

—Querido, podemos fazer um trato que beneficie os dois lados.

Eu olhei para o rosto deles, estavam assustados, no entanto pareciam agradecidos também.

—Todos concordam com isso? Que sejamos os responsáveis por defender essa vila?

Eles acenaram com as cabeças direcionando os olhares ao chão.

—Não queremos causar problemas, podemos nos retirar se assim desejarem.

—Por favor, nós insistimos. - O homem a frente disse.

—Isso pode ser bom querido, sugiro discutirmos sobre o assunto. - Erina disse a mim.

Olhei na direção do homem que havia escutado tudo, ele entendeu o recado.

—Peço que pensem com carinho. - Ele falou logo antes de se curvar.

Antes de nos retirarmos até o castelo uma criança me puxou pela barra da calça.

—Muito obrigado.

A mãe veio correndo para segurar a criança.

—Não os perturbe Norman!

—Não tem problema. - Falei com o coração aquecido.

Ao voltarmos para o castelo Erina me seduziu com suas palavras, garantir a segurança do povo e conseguir uma fonte de alimento era uma proposta tentadora. De início achei um absurdo, afinal enquanto eu estava de barriga cheia foi mais fácil ver aquelas pessoas como seres humanos, no entanto quando a fome chegou a sua proposta ganhou uma lógica irrefutável.

Eram eles que causavam a miséria daquele povo, essa casta de pessoas que mataram meu pai, meu amigo e meu cachorro, que foram pais como Dario Brando e filhos desprezíveis como Dio.

No dia seguinte contamos nossa única condição: Ajudaríamos apenas após o pôr do sol. A negociação foi muito mais fácil do que o esperado, os seus olhos denunciavam que eles não viam aquilo como uma troca de favores, nós éramos salvadores para eles.

Eu não tinha certeza se aquilo era o correto, não estávamos negociando apenas segurança, vidas também estavam dentro do acordo. Ao menos o olhar do povo e de Erina me tranquilizavam sobre aquela decisão.

 

O dia que Dio me encontrou

—Jonathan.

—Dio.

Me senti aliviado ao ouvir respiração vindo do corpo de Erina.

— Você veio até aqui, mesmo após eu lhe dar liberdade? - Indaguei a ele.

Ele parecia diferente, não sei dizer como, eu apenas sentia isso.

— Vim lhe livrar dessa vida de podridão irmão.

—Besteira, diga a verdade.

—Você não sente que nossos destinos estão entrelaçados? Estamos destinados a sempre nos encontrar Jojo.

—Eu não quero mais isso , não quero mais estar perto de você, me traz tudo que há de ruim em mim.

Apenas presenciar suas dissimulações me dava ânsia de vômito.

—Olha o que você se tornou, quer mesmo continuar assim? Olha quem Erina se tornou, você sabia que ela havia planejado minha morte sem você saber? Ela até mesmo matou meu amigo, ele era um monge Jojo, um monge que combatia monstros e defendia pessoas.

—Você me fez assim Dio.

—Você vai deixar que eu dite quem você é?

De fato aquela vida me incomodava, no entanto o que eu deveria fazer? Deixar que ele matasse Erina? Nós estávamos trabalhando com as cartas que o destino nos deu.

—Nosso estilo de vida trouxe alegria a muita gente, e o seu Dio?

—Eu não sou nenhum santo. - Dio disse sorrindo. - Nem estou aqui pra me redimir com você, minha redenção é apenas para comigo mesmo. No entanto eu aprendi coisas com você, de uns dias para cá tenho reconhecido que és um homem a minha altura.

Ele retirou o chapéu que estava usando e o encarou, logo depois voltou os olhos a mim.

—Eu tenho evoluído Jojo, tenho aprendido sobre o valor das relações.

Um sorriso me escapou.

—Estou interessado em saber mais sobre isso.

Ele olhou ao redor, o cenário de destruição.

—Não acho que esse seja o momento.

—Nos deixe em paz Dio, eu já lhe libertei uma vez, posso o fazer de novo.

Ele caminhou até um corpo despedaçado e apontou para ele.

—Você está vendo-o? Eu preciso fazer isso porque herdei sua vontade, um homem tem que ter boas maneiras, não é?

—Apenas isso? Vai abrir mão de sua vida por isso? Não quero o matar meu irmão, não me faça fazer isso.

—Eu abraço minha humanidade Jojo, ela irá me levar ao meu lugar de glória. Hoje eu resgato minha honra e vou assumir o desejo de George, me assumo como Dio Joestar! E seu pai, Jojo, iria querer que eu o livrasse desse sofrimento.

Após o pequeno discurso, Dio veio em minha direção com uma foice em mãos.

—Agora você foi longe demais.

Defendi-me de seu ataque usando meu braço, aprendi que posso mudar as porcentagens das substâncias químicas do meu corpo vampírico e moldá-lo à minha maneira.

Desde que tive o encontro com Dire entendi que devia desviar daquela energia que eles usam, após essa compreensão criei uma técnica, eu revestiria meu braço com metal e seguiria cobrindo lateralmente até os meus pés, assim eu redirecionaria essa energia ao chão.

Pelo olhar espantado de Dio percebi que ele havia notado a eficiência da habilidade, sua reação foi aumentar os ataques com a foice enquanto eu mantinha uma posição defensiva.

—É inútil! Não vai conseguir escapar do seu destino. - Ele gritou.

Em uma das suas tentativas percebi uma brecha e o chutei escada abaixo. Pulei todos os degraus em sua direção, no entanto ele rolou para o lado, havia se recuperado mais rápido que o esperado.

—Essa sua energia vem da respiração, não é? Venho vendo padrões de oscilação nela desde o outro que veio aqui.

Corri até ele e tomei a ofensiva, embora ele seguisse atacando e defendendo com maestria eu conseguia ver o suor em seu rosto. Depois de alguns golpes eu consegui lhe acertar um soco, enquanto ele era jogado para trás ele soltou a foice e se segurou a minha cabeça, me devolvendo uma cabeçada em minha testa.

—Hamon!

Pulei para trás sentindo meu rosto derretendo. Uma onda de desespero me alcançou, e se eu não conseguisse salvar Erina?

—Obrigado por me ensinar essa jogada. - Ele disse com sarcasmo.

O estrago foi grande...Mais um pouco e teria alcançado meu cérebro, eu não me recuperaria desse tipo de dano tão rápido. Talvez se eu ganhasse tempo.

—Me perdoe pela morte de seu amigo, deve estar achando que fizemos por vingança.

—Se fosse por vingança não seria errado, além disso não foi "vocês", foi ela, no entanto não a julgo por isso também.

—Não queremos nada disso, apenas queremos viver nossas vidas em paz.

—Não sou um tolo Jonathan, não vim para conversas.

Ele avançou em minha direção em uma posição de boxe de rua, eu apenas defendi os seus ataques com minhas partes metálicas. Enquanto eu mantinha posição defensiva prestei atenção no corpo de Erina jogado ao chão, me trazendo uma ideia.

Alonguei minhas unhas como garras metálicas, forçando-o a se afastar de mim.

—Vai ser assim então. - Ele disse.

Aproveitei a chance e me afastei também, atrás de mim estava minha vitória. Ele não tirava os olhos de mim e nem eu dele, após alguns passos ele alcançou sua foice e a pegou, ao mesmo tempo eu também alcancei o que eu queria.

—Você não faria isso Jojo. - Dio sugeriu.

—Eu também preciso da força dele.

Dio gargalhou enquanto colocava a mão no rosto.

— Me perdoe irmãozinho, no final acho que você ficou realmente parecido comigo. Zepelli estava certo, você já se tornou um monstro e era necessário que outro monstro viesse para acabar com isso.

Minhas garras haviam alcançado o corpo do antigo mestre de Dio e seu sangue ajudou a regenerar o dano que ele havia causado em mim.

—Eu vou acabar com isso agora. - Dio disse enquanto segurava a foice como se estivesse agarrando-se a própria vida.

—Lembre-se, eu lhe dei a chance de fugir.

Pulamos em direção ao outro e trocamos golpes, garras contra lâmina, o barulho metálico ecoava no grande salão. Enquanto lutávamos Dio foi subindo os degraus da grande escada, se houvesse algum tipo de sujeira ali certamente ele teria chutado em mim.

Eu não poderia deixar que ele ganhasse vantagem por estar em solo elevado, pulei para um dos corrimões e ele pulou para outro, a nossa luta agora era quase aérea: Saltávamos em direção ao outro tentando acabar tudo com um só golpe, o atrito da batalha gerava grandes faíscas que somados aos raios da foice de Dio geravam um show de luzes. Enquanto nos encontrávamos íamos subindo ainda mais nos corrimões.

— Eu tentei te amar Dio.

Ele ficou estranhamente calado.

—Poderíamos ter conquistado tudo juntos.

—Não Jonathan, nós sempre seríamos opostos, isso estava fadado a acontecer.

Manipulei meu corpo para que as garras metálicas crescessem mais e então as arranquei. Segurei 5 em cada mão e arremessei-as em Dio, ao chegar em seu alcance ele refletiu todas enquanto girava sua foice, eu não esperava menos.

Tendo em mente que ele faria algo parecido pulei no instante após arremessar as garras, consegui o alcançar e com isso agarrei o cabo de sua foice com as duas mãos, eu em um degrau e ele ainda em cima do corrimão.

—Você ainda não conhece minha nova força.

Flexionei os joelhos e pulei usando nossas posições para empurra-lo para o teto, quebrando-o acima de nós e nos trazendo para sacada. O vento soprava com força e a lua brilhava com maestria, como se a própria noite soubesse que aquele era um evento especial.

No processo de destruição Dio havia soltado sua foice, ele estava sangrando e de olhos semicerrados, seu corpo estava encostado na parede.

—Esse é o fim. - Eu disse enquanto me aproximava dele- Você foi um homem desprezível, mas ainda é meu irmão, eu irei lhe dar um enterro decente.

—Você foi uma pessoa de honra Jojo, no entanto, está sempre atraindo coisas ruins.

Ouvi um barulho cortando o ar e ergui minha mão em direção a ele, consegui agarrá-lo já bem próximo a minha garganta, era a foice de Dio.

—Bom truque.

Ele ergueu a mão direita em direção a meu rosto com debilidade, eu agarrei-o pelo pulso de forma bruta.

—Não vou cair em sentimentalismos, já o conheço.

Uma dor súbita invadiu meu corpo e vi o céu se tornando chão e o chão se tornando céu repetida vezes, percebi que eu estava rolando, tentei me mexer, mas não consegui.

—Você ainda está vivo...- Dio disse enquanto tossia. - Essa máscara realmente cria monstros.

Olhei-o e ele estava com a lâmina da foice perfurando a própria mão e... Meu corpo estava ao lado dele?

Eu não sentia muita dor, apenas muito incômodo, como eu ainda estava vivo? Ele se arrastou até mim, agarrou minha cabeça e a abraçou.

—Eu. - Ele tossiu mais um pouco de sangue. - Eu quero dedicar seus últimos momentos mostrando como te superei.

—Você também irá morrer seu tolo.

—Foi tudo graças a sua habilidade de guiar meu hamon e anulá-lo, percebi que agia como um condutor. Conseguiu deduzir o resto?

Ele encheu a foice com muita energia ao ponto de conduzir a arma até a mim, no entanto eu lembro que consegui segurá-la.

—Vejo que não entendeu tudo. Eu coloquei energia opostas entre o cabo e a lâmina da foice, no momento que erguia minha mão na direção de seu pescoço usei mais energia para atrair a lâmina, desprendendo-a da foice e lhe decapitando.

Não fazia muita diferença como ele conseguiu "ganhar" a luta, minha mente estava em outras coisas. Especialmente no que ele havia acabado de falar:

"-Você foi uma pessoa de honra Jojo, no entanto, está sempre atraindo coisas ruins"

Assim como meu pai sempre tentei fazer o que era bom, ainda assim nada deu tão certo pra mim, estaria eu tentando agarrar o vento?

Speedwagon costumava dizer: "Jojo você tem um coração de ouro, eu consigo sentir a bondade emanando de você" -, no entanto ele me compreendia errado, sempre compreendeu.

Eu não era bom por natureza, eu sempre lutei para ser bom, foi com muito trabalho duro que procurei ser um cavalheiro e ter empatia pelos outros, mesmo às pessoas que haviam rendido seus corações a maldade. Deveria eu ter seguido outro caminho além desse que só trouxe desgraça pra mim e aos que me cercam?

Não! Não posso em meus últimos momentos seguir essa linha, se houve algum erro que cometi, foi o de ter me rendido aos meus desejos nos últimos momentos de minha vida, desde o dia que decidi pôr a máscara até hoje. Ao menos com isso tudo eu aprendi algo.

—Eu lhe entendo melhor, Dio.

—O que você entende?

—Sua luta, foi injetado escuridão no seu coração desde o momento de seu nascimento, seu desejo de crescer foi misturado a toda podridão que o mundo lhe impôs, eu não entendia, mas agora entendo.

Eu não conseguia ver sua face, apenas pude imaginar uma expressão de curiosidade, o Dio que estava ali comigo não era o mesmo de antes ou já teria me interrompido.

—Eu sempre lutei contra o mal dentro de mim, no entanto agora que sou de outra natureza vejo que essa luta é muito mais difícil pra alguns, eu mesmo me rendi a ela algumas vezes, me sinto mais próximo de você do que nunca irmão.

Algo molhou meu cabelo, era sangue? Eu estava delirando?

—Você foi um grande homem Jojo, não merecia esse fim, poderíamos ter governado o mundo juntos.

Eu sorri.

—Não sei, também sinto que estávamos fadados a isso.

—É... Talvez, acho que terei que fazer isso sozinho, mas vou leva-lo em meu coração.

Ele disse apertando minha cabeça contra seu peito.

—Idiota...-Eu disse sorrindo.

—Ela deve estar me esperando...Você sabe, eu vou ser um imperador, seres como eu sempre fazem falta naqueles que o conheceram, é um caminho sem volta.

—Do que você está falando Dio?

Tentei olhar para cima para enxerga-lo, contudo apenas consegui contemplar o cenário dramático a minha frente, a pequena vila rodeada por montanhas e a lua cheia sorrindo pra mim.

—Está frio aqui, não é? Vou descansar um pouco...Tenho muito o que fazer amanhã.

—Dio?

O céu estava ficando mais escuro, ele havia parado de falar?

—Dio? Irmão?

Que seja, eu estou bem cansado, acho que irei dormir também.

—Até amanhã irmão.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "What If? Um Destino Distorcido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.