Shingeki no Kyojin — A Grande Guerra Titã. escrita por Sevenhj777


Capítulo 56
Ferida fatal.




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— Nós vamos sair dessa. Precisamos sair dessa...

Emma disse, tocando a superfície do grande cristal que manteve Garric inerte por quase um ano. O grande pedaço de endurecimento estava sendo deslocados, posto em cima de uma carroça preso à inúmeros cabos de aço. Quatro cavalos estavam prontos para movê-lo, isso se fossem capazes de suportar o peso.

De repente, um homem saiu do bueiro logo atrás de Emma. Ágil, a loira apanhou o mosquete que estava ao lado de Garric e disparou contra o homem, que caiu morto no chão.

— Como caímos numa estratégia tão óbvia? Pensei que tivessem feito uma análise em tudo. — Se lamentou, olhando de canto para um dos soldados que ajudava a anexar os cabos.

— Analisamos. O inimigo pode ter escavado ou feito paredes falsas. Eu não sei... — respondeu.

Emma suspirou fundo.

— Precisamos levar Garric para longe daqui. Eu só me pergunto como faremos isso nessas condições...

Engoliu seco e deixou uma gota de suor frio deslizar por seu rosto. Ao fundo, a parte superior do Titã Colossal se destacava em meio a escuridão, com a pele quase em chamas e com um forte vapor incendiando as casas ao redor.

O Titã Quadrúpede tinha pernas e braços fortes, destacando-se do resto de seu corpo pelos músculos; a pele era albina como a de seu portador, e os fios de cabelo loiro lembravam, e muito, a crina de um cavalo; o maxilar e a mandíbula avantajados para frente também lembrava um equino, junto aos dentes quadriculados feitos para esmagar e apanhar. Essa foi a última e horrenda visão de Aldrich.

O Tybur reagiu ligeiro, mas também não era capaz de executar milagres. Jogou o corpo para trás e evitou de ser morto numa só mordida, tendo o braço direito agarrado pelo Carroceiro, deixando um grito de dor se dispersar pelo campo na medida que seu braço era esmagado e reduzido a um monte de carne.

Olhou para o horizonte, tomado pelo Colossal que iluminava a cidade como um sol.

"Esse é meu fim...?"

Sim, Aldrich. É.

Com o braço esmagado, mais uma série de fraturas se juntaram quando o Quadrúpede balançou sua presa e a lançou muralha abaixo. O corpo de Aldrich bateu fortemente contra a legião de soldados, que amorteceram sua queda.

— Abram espaço! — gritou Thomas, enquanto os canhões começaram a serem destroçados por Sigurd Erigon. — Não fecha os olhos, príncipe mimado. Não fecha os olhos! — Deu alguns tapas contra o jovem Tybur. Não podia morrer ali, mas suas feridas eram extremas e muito sangue era perdido - sem contar as possíveis lesões internas pela queda. — Merda!

Arrancou a manga de sua própria blusa e enrolou no que restou do braço de Aldrich, afim de tentar suprimir a lesão. Obviamente o máximo que conseguiu foi atrasar sua morte iminente. Aldrich precisa resistir até ver seu irmão.

— Levem-no daqui. Procurem Emma! — ordenou aos soldados, e eles ouviram. Aldrich já estava fechando os olhos quando partiu numa maca.

Nas costas do Titã Carroceiro, a sela era um grande assento de couro suspenso por cabos de aço presos a pele titânica. Akira Ackerman se mantinha ali, usando duas lâminas curvadas na ponta dos pés para não se soltar durante os saltos exagerados do monstrengo.

— Eu cuido daqui!

O Ackerman se ejetou do Titã. Enquanto Sigurd saltou mais uma vez contra os canhões do inimigo entre cambalhotas e mortais, Akira puxou duas de suas quatro bainhas e apanhou suas espadas, deixando um forte suspiro escapar.

Ejetou o gás mais uma vez e foi-se em direção àquelas pessoas responsáveis pela vigilância da cidade em cima da muralha. Com um sorriso no rosto, passou entre dois deles e deslizou a espada como se estivesse dançando, fazendo-os cairem mortos; um tiro foi efetuado contra si mas esquivou assim que notou, retribuindo com o lançar de sua espada contra o soldado. Tirou outra lâmina da bainha e continuou avançando, até que flagrou um dos homens correndo rumo Thomas. Obviamente Akira não deixou, se aproximou dele e, com um único movimento, arrancou-lhe as pernas como se fosse manteiga.

O Ackerman suspirou fundo e olhou para o horizonte no meio da escuridão, acenando para Sigurd.

— Vamos. Eles cuidam do resto.

No meio do caos, Dylan aguardava, com um corpo degolado em mãos. Mais um soldado que ousou desafiá-lo, subestimando-o por não estar na forma titânica. De repente, um som agudo vindo de trás deu-lhe um sorriso de canto.

— Até que enfim, Elli-... — Ia dizendo, até que se virou para trás. Não era Ellie. — Lisa. Serve.

Realmente era Lisa Manifield, diferente. Usava uma armadura bélica e tinha os fios de cabelo ruivos, agora curtos, presos num extenso rabo de cavalo que se estende até uma parte de suas costas.

— Vamos acabar isso aqui de uma vez, Dylan.


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