My Reason - Meu Motivo escrita por Letícia Silveira


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Cap dedicado à Rafaela_R que é super amiga, querida, dócil, leitora presente e - mesmo não gostando do Justin - lê a fic e RECOMENDOU a fic. Dedicado TOTALMENTE a ela.

Não reclamem da demora, porque ficaram em falta comigo nos comentários HSUAHSUA' É que andou diminuindo desdo primeiro cap :/

Nos vemos lá embaixo e boa leitura ^^

P.s.: Há drogas no capítulo, mas nada explícito, apenas citações, ok? Apenas com a palavra mesmo. Não se preocupem Q



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CAPÍTULO 6

 

 

 

Eu segui a Kate até pararmos próximas à piscina. Eu não sabia o que ela queria conversar, mas tinha uma ideia. Ela parou e virou-se de frente para mim, fitando-me intensamente e com expressões incrédulas até.

 

- Como assim você está namorando ele? - Perguntou cruzando os braços em frente ao corpo, zangada.

 

- E? Poxa, você deveria arrumar alguém que te amasse! - Explodi em raiva ao ver a cara sínica dela e a respondi à altura.

 

- Não é bem assim. - Ela murmurou cabisbaixa, fanzendo eu me arrepender de ter dito aquilo ao ver uma lágrima escorrer do canto de seu olho. Com a voz embargada, ela explicou: - Eu amava o Justin e queria ser popular também. Ao ficar com ele, consegui ambos... Cheguei a pensar que eu era até mesquinha talvez, por ter aceitado todo esse papelão por popularidade, mas acho que não... Eu realmente o amo. Desculpa, Mel, porém você nunca explicou direito o que sente por ele... Na verdade, antes de hoje, eu nem sabia que você gostava dele! - Murmurou.

 

- É que eu não queria magoá-las.. Meio que escondi o que eu realmente sentia por ele. Mas foi mágico quando ele cantou para mim, dedicou aquela música excepcionalmente para mim e senti o meu coração acelerar e coisas estranhas preencheram o meu ser. Eu o amo com todas as minhas forças e até me envergonho pelo o que quase aconteceu no banheiro. - Falei envergonhada.

 

- É, o Chaz espalhou para todo mundo na festa. - Ela limitou-se a falar, mexendo nervosamente no cabelo. Ai, mas esse eu matava depois!! - Bem, acho que eu não posso fazer nada, não é? Mas pelo menos me ajuda com uma coisa? - Perguntou um pouco triste, mas logo se empolgando.

 

- Em quê? - Perguntei.

 

Ela logo me confidenciou um plano que tinha em mente. Eu aceitei, meio que para me reconciliar com ela, afinal, nossa amizade de pouco tempo já havia enfraquecido. Voltei para a pista de dança, apenas esperando o sinal para colocar o plano em ação.

 

Encontrei o Justin falando com uma menina próximo ao DJ e me aproximei irritada, a passos pesados, dos dois. Pigarriei para chamar a atenção deles.

 

- Com licença, querida. - Murmurei e logo cruzei os braços em volta do pescoço do Justin, aproximando as nossas bocas.

 

- Mel.. - Ele foi falar, mas o interrompi com um beijo intenso e ardente. Eu tinha que mostrar para aquela vadia que ele tinha dona! Ele respondeu ao beijo de modo agressivo, como se não tivesse gostado da minha reação. É, devia ser o efeito da bebida voltando ou tinham me drogado. Eu nunca teria feito isso na frente de ninguém, pois tenho tamanha decência.

 

Ofegantes, nos afastamos e o encarei. Sua face tinha um misto de envergonhamento e raiva. Como assim?

 

- Como eu estava dizendo, Carla, eu queria que o DJ deixasse eu falar algumas palavras à aniversariante. - Disse encabulado falando com Carla. Ops, acho que ela era a organizadora da festa.

 

- Claro, você falará e depois iremos para a piscina. Afinal, temos apenas mais uma hora de festa. - Murmurou a tal de Carla sorridente, sem ter se abalado com o meu showzinho. Dessa vez eu havia passado dos limites.

 

- Ok. - Limitou-se o Justin a falar. O mesmo subiu no mini palco do jardim e pediu atenção pelo microfone. - Eu quero fazer uma dedicação especial à Kate, a aniversariante. - Murmurou e aplausos ecoaram no ambiente. Aplaudi tristonha, com saudade já das suas carícias. E, não posso mentir, que senti inveja ao ver que ele falaria coisas à ex-ficante dele, mas não podia discordar ou reclamar, afinal ela era a minha amiga e era a festa de aniversário dela... E ainda bem que ela implorou pra eu vir à festa! Eu nem queria! Agora parece loucura de minha parte.

 

- Jus! - Kate disse surpresa ao vê-lo no palco.

 

- Então, eu conheci a aniersiariante há uns dois anos atrás, quando éramos "crianças". - Ele disse imitando aspas com as mãos. - Eu a achei muito bonita... E gostosa. - Concluiu e gritos animados do bando de bêbados da festa preencheram o quintal da casa da Kate. - Nós ficamos algumas vezes e posso confessar que a traí diversas vezes. - Confidenciou e Kate bufou, já com lágrimas nos olhos. - Mas a questão é que você sempre será como a minha irmãzinha mais nova! Nossas mães fofoqueiras que nos aproximaram e não me arrependo de ter conhecido-lhe. Sinceramente, você foi a segunda melhor coisa que aconteceu na minha vida. - Ele murmurou, enquanto ela corria de encontro a ele e o abraçava.

 

Chocada com tal cena, saí a passos rápidos e ritmados do quintal. Eu não precisava ter ouvido tudo isso, pelo amor de Deus! Senti lágrimas invadirem os meus olhos. Primeiramente, porque ele poderia facilmente me trair se a traiu diversas vezes. Depois, eu não deveria significar muito coisa a ele. Eu estava há uma semana convivendo com ele e era a namorada dele há apenas minutos! Imagine então a ex-ficante dele que esteve sempre ao lado do Justin!

 

Afastando-me do jardim, sentei próxima a uma pedra e da Piscina - que por sinal era enorme. Apoiei a cabeça sobre os joelhos e pensei no quão conturbada seria a minha relação e a do Justin. Acho que eu nunca teria em quem confiar. O meu pai não me quis, então por que o Justin iria me querer? Parece até que as pessoas me evitam!

 

Não pude deixar de derramar mais lágrimas com tais devaneios. Senti uma mão quente encostar em meu ombro e me virei para fitar a pessoa. Novamente, era o Justin. Porém, desta vez, ele sorria enquanto ria de alguma coisa.

 

- E aí, sumida? Por que saiu de lá assim? - Perguntou divertido, enquanto sentava ao meu lado e sua mão se pôs sobre os meus ombros. Tentei me afastar, mas ele não permitiu. - Ei, por que está tão nervosinha, flor? - Ele perguntou, enquanto tentava me dar um selinho, entretanto eu virava a cara.

 

- Jus, não bastou aquele discursinho? Foi para a sua ex! Por favor, Jus, eu não quero me magoar! Eu lhe expliquei tudo mais cedo e já disse o quanto confio nos homens: nada! Entenda, se for para você me trair, eu não quero viver esse relacionamento que recém começamos! - Murmurei triste, virando a cara e deixando que os meus olhos marejados derramassem as lágrimas que tanto me atordoavam.

 

- Você lembra o que mais eu disse à Kate? "Você foi a segunda melhor coisa que aconteceu na minha vida." E você, Mel, sabe qual foi a primeira? - Ele perguntou fitando-me intensamente.

 

Balançei a cabeça negativamente, enquanto ele arrumava uma mexa rebelde que estava sobre o meu olho. Sorri minimamente e corei, mesmo sem motivo. Apenas esse desejo que eu via nos olhos dele - que eu não sei dizer se era imaginário - já me deixava envergonhada.

 

- A melhor coisa que aconteceu na minha vida, até agora, foi você, Melissa Boba McCartney. Sua bobinha, não precisa se preocupar a toa! Eu te adoro! - Ele murmurou afagando a minha bochecha como se eu fosse uma criança pequena.

 

Eu sorri inacreditavelmente extensamente de felicidade, mesmo ele não tendo dito "eu te amo". Já bastava essa fofa declaraçã de amor!

 

Com lágrimas nos olhos, - desta vez de felicidade, - pulei em seu colo e o beijei com fervor. Havia alguém mais perfeito que ele? Eu sabia a resposta: não!

 

Nossas línguas dançavam armoniosamente. Nem reparei o tempo passar, mas percebi que eu já estava deitada sobre ele e sua mão percorria a minha barriga, por debaixo do tecido fino. Ri maliciosamente, enquanto ele espalhava beijos na extensão do meu pescoço, assim que deitou sobre mim. Ele retirou a camiseta e eu logo o censurei.

 

- Jus, aqui não! Nem hoje, nem aqui. Pelo amor de Deus, estamos no quintal! - Murmurei incrédula. O "nem hoje" fora porque eu realmente não estava preparada, além de que seria muito cedo. Afinal, namorávamos há apenas algumas horas!

 

- Ai, Mel, assim também perde a graça. Gosto de coisas arriscadas e aposto que você também! - Ele murmurou arteiro, enquanto voltava a me beijar.

 

No entanto, me afastei, renegando o seu beijo. Eu não queria confessar que era virgem, porém não podia ser aqui nem agora. Não a minha primeira vez!

 

Ele, em resposta, fez apenas um muxoxo, descontente. Agarrou a minha cintura, encostando as minhas costas em seu peitoral.

 

- Acho que já está mais do que na hora de irmos na piscina? Pelo jeito, Kate já chamou todo mundo. - Ele sussurou em meu ouvido, para logo depois apontar em direção à enorme piscina no quintal dela, onde haviam várias pessoas já pulando e nadando. Isso sendo duas horas da manhã já!

 

- Deve estar fria a água. - Murmurei temerosa.

 

- Para de ser medrosa, Melissa. Vem, amor, eu te aqueço. - Ele murmurou pegando em minha mão e andando em direção à piscina.

 

Chegando lá, começei a deslizar o meu vestido sobre o corpo. Eu havia esquecido o detalhe de que teria que ficar com roupa de banho na frente dos meninos, porém eu treinava tênis lá em Nova York, e não havia problemas com a minha forma. Esperava eu, afinal, não queria passar vergonha.

 

Não pude deixar de ver o olhar malicioso de alguns meninos sobre o meu corpo... Claro que o Justin era um desses meninos... E o Chaz era outro.

 

Um pouco incomodada com os diversos olhares, aproximei-me do Jus. Este me abraçou e selou nossos lábios de forma provocante, dando-me um beijo ardente e inesperado.

 

Vários gritos ecoaram pelo ambiente e nos afastamos enveronhados. Pelo menos eu estava envergonhada, enquanto o Justin apenas ria e ainda disse:

 

- Só para vocês verem que ela tem dona... Ouviu, marmanjos??

 

Logo depois, alguém me empurrou na piscina e eu caí com tudo, quase congelando naquela água gélida. Começei a tremer e o Justin logo perceber.

 

- Porra, Chaz! Como você fez isso com a Mel, dude?!

 

Foi o Chaz que me empurrou na piscina? Será que ele ainda estava muito bravo comigo? Porém a Caitlin não estava com ele? Agora que eu me confundi!

 

Apenas abstrai os pensamentos quando senti braços relativamente quentes me cercarem. Aqueles braços reconhecíveis à milhas de distâncias: os de Justin.

 

- Amor, não fique irritada com o que o Chaz fez, tudo bem? Logo tudo se resolverá. - Murmurou logo mordendo o lóbulo de minha orelha.

 

- Mel, hora do plano! - Kate disse próxima a mim, porém o Jus escutou, obviamente.

 

- Que plano? - Ele perguntou curioso.

 

- Segredo, mas você verá. - Murmurei.

 

Saí a procura de quem eu precisava - sem a companhia do Justin, - para achar quem seria a vítima desta noite da Katheryn. Andei por entre as pessoas, porém não o achava. Onde ele havia se metido? Resolvi ir ao banheiro, apenas para retocar a minha maquiagem, já que até na piscina eu havia ido e eu queria retocar então a sombra e o lápis de olho - mesmo eles sendo à prova d'água.

 

Olhei-me no espelho e vi o nó que estava no meu cabelo. Jesus, parece que implantaram um ninho de passarinho em cima de mim! Nossa! Resolvi pegar uma escova para pentear os meus cabelos, porém comecei a ouvir alguns gemidos ecoarem pelas paredes do pequeno banheiro. Curiosa e um pouco nervosa - pensando quem poderia ser, - abri a primeira cabine, entretanto não havia ninguém ali. Abri o outro box, o segundo, e não havia ninguém também. Apenas restara um e o mais provável: o terceiro. Tentei abri-lo, mas estava trancado. A curiosidade tomou conta das minhas ações e logo me vi sobre a patente do segundo box, tentando espiar por cima quem eram as pessoas.

 

Assim que as vi, sorri.

 

- AHA! EU SABIA QUE ISSO TERIA VOLTA! - Gritei feliz, parecendo uma retardada. - Chaz Somers e Caitlin Beadles! O amor está no ar! - Gritei muito emocionada e até estranhei tanta alegria. Pelo menos, um problema a menos: o Chaz. Mas estaria ele ficando com a Caith para fazer ciúmes ou por gostar dela? Isso pareceu bem egoísta de se pensar, Mel. Falei para mim mesma mentalmente.

 

- Mel! - Caitlin exclamou.

 

- Oi. - Dei uma risada envergonhada e desci da patente. Aliás, ela estava sentada sobre ele - que aparentava excitado e um pouco confuso, quando o vi; e ele estava sentado sobre a patente. - Podem ficar descansados que eu não contarei a ninguém, mas acho melhor fazerem em um lugar... Menos público. - Pronunciei.

 

Ouvi a Caith quase gemer um "OK", rendida as provoções do Chaz. Pelo menos os dois haviam se ajeitado.

 

Sai do banheiro um pouco atordoada e feliz com a cena que eu vira a pouco. Logo encontrei a minha - leia-se da Kate - vítima próximo ao bar. O que todo mundo faz no bar? Só bebem lá. Tudo bem, já é alguma coisa.

 

- RYAN! - Exclamei feliz por tê-lo achado. Será que me drogaram? Eu estava feliz demais para o meu gosto.

 

- Mel? E aí, gatinha?! Nossa, Mel, como você está gostosa nesse bíquini... Que curvas, cara, eu já estou excitado aqui. - Ele falou apenas fitando o meu corpo, enquanto apontava para o próprio short. Com certeza, ele estava bêbado. Só assim para ter falado esse tipo de coisa para mim. Nem se ele pensasse isso, ele falaria.

 

- Ryan, só vem comigo, pode ser? - Perguntei, não querendo mais ouvir besteira e fazer logo esse favor à Kate.

 

- Gata, com você eu vou a qualquer lugar. - Ele disse me abraçando, mas eu desviei e apenas segurei a mão dele.

 

Chegamos aonde Kate estava, depois de Ryan cambalear e reclamar muito.

 

- Kate, a sua encomenda. Eu já fiz a minha parte do plano, trazer o Ryan. Agora, faça a sua. - Murmurei maquiavélica.

 

O Justin apenas me olhou temeroso e foi até cômico quando ele se afastou a passos lentos de mim, porém logo me puxou pela cintura. Coloquei as minhas mãos em seu peito e o beijei calorosamente. Eu nunca me cansaria de seus beijos e suas carícias, mas algo me dizia que não duraria muito o nosso relacionamento.

 

 

(...)

 

Acordei em algum ambiente desconhecido. Entreabri os olhos e vi paredes azuis claras e um quarto de menino - deduzi ao ver um poster de um time de Basquete canadense. Meu Deus, o que eu havia feito?!

 

Notei um braço sob o meu corpo. Tentei removê-lo, porém era pesado.. E musculoso. Reparei o dono daquele membro: o Justin. Ai, não! Eu havia perdido a minha virgindade tão cedo e nem me lembrava?

 

Entretanto, averiguei antes de retirar as minhas próprias conclusões. Olhei para o meu corpo, que estava coberto com as cobertas também de uma tonalidade de azul. Ótimo, pelos menos vestida eu estava.... Mas era com uma camisetona larga e um short curto preto, que mais parecia uma cueca de tão pequeno. Obviamente eram roupas do Justin, mas como eu explicaria aquilo a minha mãe? E era óbvio que ela reparara na minha ausência essa noite.

 

Eu queria acordar o Jus e esclarecer todas as minhas dúvidas, porém ele estava dormindo com um enorme sorriso estampado no rosto. Notei o seu cabelo que não tinha nem um fio fora do lugar, mesmo ele tendo passado a noite revirando-se na cama. Sua boca fina era chamativa e eu estava lutando contra o meu desejo de beijá-lo. Seu pescoço continha uma marca de chupão e logo corei ao constatar. Seus olhos, fechados, mostravam tamanha serenidade expressa em sua cara.

 

- Mel. - Ouvi ele murmurar. Espera, ele viu que eu estava acordada? Por que ele pronunciara o meu nome? - Ela... É... Minha... E eu... Não... Te amo.... - Espera, ele não me ama? Mas por que ele estava sonhando comigo? - Não te... Amo, Kate... Me larga! - Murmurou me empurrando, o que não fora nada delicado. Portanto, eu caí da cama, fazendo ecoar um baque surdo do atrito do meu corpo no chão. - O quê? O que foi? Quem morreu? - O Justin perguntou confuso, assim que ergueu o seu tronco para averiguar o que tinha acontecido. - Nossa, sabia que você fica extremamente sexy nessa posição? - Perguntou galanteador.

 

Só então que notei a minha posição nada sexy, mas sim atrapalha. Eu havia caído de bunda para cima e com a cara no chão. Nossa, sexy só se for pra vista dele - acho que ele precisa de óculos, - porque eu só enxergava poeira.

 

Levantei-me envergonhada, até porque a minha camiseta havia levantado com a queda - digamos que não tenha mostrado coisas decentes, como a minha bunda delineada com aquele micro short todo apertadinho e as minhas costas que ficaram descobertas.

 

- É, uma ótima maneira de acordar. - Murmurei sarcástica, com o meu famoso humor negro matinal. Normalmente, eu não ficava disposta de manhã cedo, ainda mais de um domingo, o meu dia de descanso.

 

Ele riu roucamente, me puxando ao seu encontro.

 

- Eu queria acordar todos os dias assim. - Murmurou. Nossa, eu mereço namorado mais fofo que esse?

 

- Jus, acho melhor eu voltar para casa. Não lembro nada da noite anterior, além do nosso momento no morro. Aquilo será inesquecível. - Sussurei corando, lembrando da música, do beijo, do pedido... Tudo havia sido tão perfeito e romântico. Aliás, o Justin era perfeito, então tudo que o incluia era assim também. Tudo bem, eu estava pensando como uma apaixonada, mas não é isso que os apaixonados fazem? Só pensam no seu objeto de obsessão? No seu amor.

 

- Você não lembra da sua primeira vez? - Murmurou safado, logo mordiscando o meu pescoço.

 

Espera, então rolou? Eu perdi a minha virgindade e nem me lembro?

 

- Estou brincando, sua boba. Não precisa ficar tão tensa. Não aconteceu nada, apenas eu te trouxe para casa, pois você acabou bebendo demais depois e ainda perdeu o show que o Ryan fez. Foi muito engraçado. - Ele murmurou rindo.

 

- Espera, show? Então o plano funcionou? E como eu vim parar aqui? A minha mãe sabe aonde eu estou? Pelo amor de Deus, ela pode pensar que eu me perdi nesse fim de mundo! Estou há apenas uma semana aqui. - Falei colocando as mãos na cabeça, cheia de dúvidas.

 

- Eu que digo: "Espera". Nossa, até me confundiu. Primeiramente, a Caitlin, que parecia bem ocupada com o Chaz em uns amassos, ligou para a sua mãe dizendo que você dormiria lá e que o pai dela te levaria ao meio-dia. O pai dela sou eu, na história, ok? - Ele riu ao imitar um bigode com as mãos, querendo parecer velho. - Então, você teoricamente dormiu na casa da Caitlin e o pai dela que te levou. Você está com esses olhos vermelhos e as olheiras devido à insônia. E, falando nisso, acho que te drogaram ontem. - Ele disse isso parecendo nervoso, logo mexendo no cabelo.

 

Fiquei estática, sem conseguir pensar em nada. Como assim me drogaram? Será que ele não estava drogado para falar algo assim?

 

- Jus, eu não estou entendendo. - Falei desconcertada. Eu me encontrava em um estado totalmente de choque e a fala demorou para sair ainda. Engoli o bolo em minha gargante e voltei a fitá-lo.

 

- A Kate me disse, ainda ontem à noite, que encontrou um pote com cocaína no lixo, então espalharam e usaram. Só que ela disse que o seu copo cheirava à droga. Então, provavelmente, era por isso que você estava tão... Solta, ontem. - Concluiu ele.

 

Afundei o meu rosto no travesseiro, ainda sem compreender como tanta coisa poderia acontecer em uma noite.

 

- Vamos, você precisa ir para casa. Já são onze horas e meia e você ainad tem que tomar banho. - Murmurou sorrindo maliciosamente e se levantando. Logo estendeu a mão e eu agarrei com a minha. Ele me puxou, erguendo-me e estendendo uma toalha para mim. - Aquele é o banheiro e pode vestir o seu vestido de ontem. Depois me devolve a sua camisola... E, por falar nela, ontem você queria que eu a vistisse por você, pois já estava sonolenta. Mas, como eu sou um cavalheiro, neguei e você mesma se trocou.

 

Eu corei envergonhada e praticamente corri em direção ao banheiro. Nossa, que vergonha que eu devo ter passado... A bebida também me altera! Tudo bem, é uma desculpa esfarrapada.

 

Entrei no box, já tendo despido-me, e deixei a água cair sob o meu corpo. Lembrei de alguns flash's em minha cabeça e recordei o momento em que a Kate me disse sobre o seu plano contra o Ryan, apenas porque, uma certa vez, ele jogara nela ketchup e mostarda em plena cantina, cobrindo-a de comida dos pés à cabeça. Então ela vira a oportunidade perfeita de se vingar no seu aniversário. Confesso que essa foi a pior parte de não lembrar sobre ontem.

 

A água escorria pelo ralo, assim como o sentimento de me sentir imunda, depois de terem me drogado. Será que eu conheço essa pessoa?

 

Logo sai do banho e vesti a roupa de ontem. Penteei os cabelos e escovei os dentes apenas com a pasta de dente sobre o meu dedo, afinal, não queria ficar com mau hálito para o meu namorado, nem usar a escova de dentes dele. Não que eu tivesse nojo, apenas porque eu não havia pedido a ele.

 

Saí do banheiro sentindo a minha barriga roncar. O quarto do Justin era pequeno e humilde, não havia banheiro, então eu havia ido em um do corredor. Assim que entrei no quarto dele, o vi apenas de toalha azul amarrada na cintura, com o peitoral desnudo e o cabelo molhado - mas ainda assim perfeito.

 

O peitoral dele era definido, mesmo não podendo ser um Taylor Lautner da vida, porém já me arrancava suspiros. A sua toalha na cintura era totalmente sexy... E excitante. O seu olhar atento no que eu fitava era totalmente embaraçante, por isso virei a cara e fitei o que havia no canto do quarto: que era uma caixinha simples branca. Fiquei curiosa para ver o que havia ali dentro, porém tinha mais coisas importante para fazer agora. Como me desculapar.

 

- Desculpa, Jus, é que eu não imaginei... - Fiquei sem mais desculpas e finalizei a frase hesitante.

 

- Que isso, Mel. Vem aqui. Desculpa eu, nem lhe avisei que iria tomar banho no banheiro da minha mãe. Mas é só para apressar as coisas e irmos logo à casa da senhorita McCartney. - Disse formalmente.

 

- Jus, e a sua mãe? Ela pode saber que eu estou aqui? - Perguntei insegura.

 

- Se você tivesse idéia de quantas meninas já passaram por aqui, você nem se preocuparia. - Ele murmurou dando de ombros e pegando uma roupa na gaveta. Senti o meu coração se contorcer e os meus olhos lacrimejarem. Novamente, aquelas dúvidas passaram pela minha cabeça. Ele já havia dito que eu não seria qualquer uma, entretanto palavras são apenas palavras. Eu não acredito que haja alguém tão bom na Terra. Todos mentem e isso nunca irá mudar.

 

- Melissa, o que houve, amor? - O Justin perguntou preocupado, ao me ver encolhida, tentando diminuir a dor, inutilmente. - Foi o que eu falei? Mel, eu já lhe expliquei. Você deve ter conhecimento que eu já levei muitas meninas para a cama, mas, caso um dia aconteça com você, você será a última que eu irei amar. E a primeira também, porque eu nunca fiz amor com ninguém, apenas sexo. Mas sexo é um termo bruto e indecente para aquilo que fazemos por necessidade. Agora, fazer amor é um termo romântico e que eu nunca tinha pensado em usar. Mas você mudou muitas coisas na minha vida. - Ele sussurou roucamente, se aproximando.

 

Eu sorri, porém eu ainda não estava totalmente convencida. Então recuei e fechei a porta.

 

- Deixarei você se trocar. - Falei, descendo as escadas como se eu fosse de casa. Eu sabia que teria muita vergonha de fazer isso, mas a casa era extremamente pequena e quase sem conforto. Não havia mais nenhum lugar para eu ficar lá em cima, pois havia apenas um pequeno corredor (que ligava os dois quartos).

 

- Bom dia. - Ouvi uma voz de mulher esclamar atrás de mim. Me virei um pouco assustada, fitando uma bela mulher, que possuia os olhos da mesma cor dos do Justin. - Quem é você? Mais uma? Não basta os castigos que coloco naquele menino. Quando ele vai aprender a parar de trazer essas vagabundas aqui pra casa? - Ela murmurou incrédula, um pouco para si mesma, refletindo.

 

Porém aquilo me magoou profundamente, afinal, eu não era uma vagabunda qualquer e muito menos "mais uma" na vida dele... Esperava eu.

 

- Mãe, o que você disse pra Mel para ela estar chorando? - O Justin perguntou descendo as escadas, enquanto eu estava na frente delas, parada e chorando.

 

- Apenas disse que ela é mais umazinha em sua vida. Pare de vagabundiar, meu filho! Não traga mais essas prostitutas que você compra aqui para casa. - Ela murmurou irritada, indo à cozinha, enquanto eu chorava ainda mais. Como ela podia falar isso assim? Tão naturalmente e cínica ainda.

 

- Mel, espere, nada disso é verdade. Eu irei conversar com ela, mas, por favor, pare de chorar. O meu coração se aperta ao vê-la assim. - Ele sussurou apenas para eu ouvir.

 

- Tudo bem. Tentarei. - Limitei-me a sussurar e o vi entrar na cozinha.

 

Sentei-me em um pequeno sofá marrom, que se encontrava no canto da sala e tentei segurar as lágrimas que pesavam nos cantos dos meus olhos.

 

- Mãe, eu realmente gosto da Melissa e não admito que você fale assim dela! - Ouvi o Justin exclamar através da fina parede que separava os dois cômodos.

 

- Ah, pelo menos dessa vez você sabe o nome da moça. - Ouvi a voz da mãe dele falar sarcasticamente.

 

- Eu sei porque o pai te largou. Ele simplesmente não agüentou conviver com você! Agora eu sei que nunca foi minha culpa e sim sua! Você é tão insuportável que nem o seu marido lhe agüentou! Eu tenho pena de você, mãe. PENA! - Ele concluiu gritando, para logo sair à passos rápidos e vir ao meu encontro. No entanto, dessa vez, era ele que tinha lágrimas nos olhos. - Vou pegar a chave do carro. Já volto. - Falou subindo as escadas.

 

Ouvi um choro baixo do outro lado do cômodo e, certamente, era da mãe do Justin. Resolvi ir me esclarecer com ela, mesmo estando um pouco ofendida.

 

- Senhora, posso conversar com você? - Perguntei, adentrando no pequeno cômodo bem simples.

 

Esta me olhou com diversas lágimas derramando pelo o seu rosto.

 

- Sou Pattie, acho que você deve ser a Melissa. - Ela falou com um tom de ironia. Nossa, que humor negro que essa mulher tem! Sendo que algumas lágrimas ainda caíam de seus olhos, mas ela tratou, rapidamente, de limpar com as costas das mãos.

 

- Então, posso te chamar de Pattie? - Ela limitou-se a assentir. - Pattie, eu conheci o seu filho nessa semana e me encantei com o jeito dele. Não o "bad boy", porém o Justin romântico conquistou o meu coração. Eu não sou qualquer uma, até porque não rolou nada esta noite, não se preocupe. Eu ainda sou virgem, admito, e tenho medo de me entregar. Com certeza, você me julgou antes de me conhecer...

 

- E me arrependo disso. - Ela murmurou, interrompendo-me.

 

Sorri minimamente, sentando-me ao seu lado.

 

- Pattie, eu vi a minha mãe sofrer essa mesma dor que você sente: a de ser rejeitada. - Expliquei.

 

- Espera, a sua mãe é separada? - Perguntou.

 

- Não, o meu pai a largou quando soube da gravidez. Na verdade, eu fui rejeitada, porém ela se sente assim. A vi sofrer todas as noites e até hoje sofre. Ainda mais que vim de Nova York para cá, apenas por causa do trabalho dela. A minha mãe se culpa por isso, e por mais que eu insista que não é culpa dela, ela continua persistente em ser altruísta. Às vezes até irrita. - Murmurei rindo. Pattie me acompanhou no riso.

 

- Eu te entendo. Porém eu não queria que o Justin visse tudo isso. Sabe, ele me conhece e sabe do meu vício pelo alcóol, por isso às vezes eu explodo como fiz hoje. É verdade que ele já trouxe muitas... Meninas para cá, entretanto percebi a sua diferença entre elas: você teve a decência de vir aqui e se abrir comigo, enquanto elas apenas desfilavam pela casa mascando chiclete e rodando a bolsinha. - Ela murmurou rindo e eu a acompanhei.

 

- Mel? - Ouvi a voz do Justin vinda da sala.

 

- Aqui, amor. - Murmurei ainda rindo.

 

Ele entrou no cômodo atordoado e confusa com a cena que presentiou, afiinal, a mãe dele não havia sido nem um pouco hospitaleira anteriormente.

 

- Nossa, minha mãe rindo? E o choro? Agora pelo menos eu me sinto melhor também. E aliviado, claro. - Ele falou, enquanto se aproximava de mim. - Vamos?

 

- Claro. - Respondi, levantando-me. - Tchau, Pattie. Até mais. Espero nos ver em breve. - Falei abanando e ela me mandou um beijo.

 

Saímos da casa e fomos pegar o carro, que se encontrava na garagem, outro extremo do terreno.

 

- Mel, você me deixou curioso. O que você fez para dobrar a minha mãe daquele jeito?

 

- Eu apenas desabafei sobre a minha vida. - Murmurei simplesmente.

 

- Acho que a sua carisma convence qualquer um, até a dura da dona Pattie. - Ele murmurou rindo, enquanto dava a partida.

 

Apenas sorri sem graça e logo uma dúvida cercou os meus pensamentos. Aliás, eram duas.

 

- Jus, primeiro, você sabe o caminho da minha casa? - Perguntei. Ele sorriu envergonhado em resposta.

 

- Ér... O Chaz te seguiu quarta-feira até em casa e ainda confidenciou o endereço a mim e o Ryan, porém ninguém mais sabe. Eu decorei o endereço, sendo que fiquei irado com o Chaz, mas não deixei transparecer. - Ele disse com o maxiliar trincado.

 

- Nossa. - Sussurei. Apertei a sua bochecha. - Como deve ser fofo te ver com ciúmes. - Falei brincando. Ele apenas riu sem graça. - Jus, tenho mais uma pergunta. O Ryan, o que ele fez ontem à noite? Ah, e como você conseguiu a carteira de motorista?

 

O riso do Justin preencheu o carro e ele logo concentrou-se em dirigir.

 

- Eu faço aniversário em março. Consequentemente, já tenho dezesseis anos, enquanto você tem quinze, então já pude retirá-la. Depois, o show do Ryan foi bizarro. A Kate convidou algumas pessoas para irem no palco. As duas pessoas eram as mais bêbadas - ou bizarras - da festa: o Ryan e a... Raquel. É esse o nome do primo da Kate? - Ele perguntou em dúvida. Imaginei a cena e conclui rindo.

 

- Sim, só não sabia que ela era prima da Kate. - Murmurei, então ele prosseguiu:

 

- Os dois começaram a dançar. O Ryan estava todo bêbado e desengonçado. Lembro-me que você se matava rindo, porém não estava em um belo estado também. A Raquel começou a se esfregar no Ryan e os dois começaram a dançar macarena juntos. Foi extremamente engraçado, você não tem idéia! E depois dançaram ainda Gipsy, da Shakira.

 

Comecei a rir escandalosamente alto e, graças a Deus, o carro dele estava com os vidros fechados, o que impediam que o som se espalhasse.

 

- Nossa, se empolgou. - O Justin disse, já se assustando. Respirei fundo, tentando me recompor. - Bom, já chegamos. Não posso sair do carro se não a sua mãe verá que não é o senhor Beadles aqui. - Ele falou rindo, para logo depois de dar um selinho. - Hmm, Mel, eu preciso te fazer uma pergunta.

 

- Pode fazer, Jus. - Falei sem entender.

 

- Você aceitou o namoro, me beijou, deixou eu ousar te tocar algumas vezes; por causa do efeito da droga? Ou você realmente gosta de mim? - Ele murmurou envergonhado, virando o rosto para o lado oposto onde o meu banco de passageiros estava.

 

- Não, Jus. Eu realmente gosto de você. Eu te amo. Isso basta, seu bobo? - Perguntei, tocando levemente em seu nariz com a ponta do dedo.

 

Ele sorriu lindamente, para logo jogar o cabelo para o lado.

 

- Pode repitir isso? - Perguntou, com os olhos brilhando de felicidade.

 

- Seu bobo? - Perguntei, fazendo-me de idiota.

 

- Não, aquela parte das três palavrinhas.

 

- Eu.Te.Amo. - Falei pausadamente, para ver se ele entendia. Claro que estávamos apenas brincando, porém eu havia dito de coração.

 

- Também te adoro. Agora entre logo na casa, antes que a sua mãe desconfie. - Ele falou me puxando para um beijo ardente e feroz.

 

- É assim que você quer me convencer a ir? - Perguntei dengosa, enquanto nos separávamos.

 

- Claro que não. Eu falei que você precisava, não que eu queria isso. - Explicou.

 

- Então, tchau, seu bobo. - Murmurei abrindo a porta. Apenas para "encenar" o nosso teatrinho, falei: - Tchau, senhor Beadles.

 

Toquei a campainha de minha casa, pois não tinha a chave.

 

Assim que entrei em casa, minha mãe fez uma série de questionários e, pela primeira vez, escondi uma coisa dela: que eu estava namorando.

 

O domingo se passou rapidamente e não voltei a ver o Justin naquele dia, infelizmente. Logo a segunda chegou. Acordei cedo, de rotina. Escovei os dentes, lavei o rosto, comi o café-da-manhã e preparei a minha bolsa para a escola.

 

- Vamos, Mel. Eu irei te levar ao colégio, mas não posso me atrasar. - Minha mãe gritou do andar de baixo, enquanto eu estava me arrumando em meu quarto.

 

- Tudo bem, mãe. - Falei correndo pelas escadas e entrando direto no carro.

 

Chegamos na frente do colégio e havia uma fila enorme ao longo do portão. Fitei horrorizada aquilo e tratei de perguntar à Kate, que estava reclamando com o segurança.

 

Saí do carro apressada e me aproximei de ambos.

 

- Kate? O que está acontecendo aqui? - Perguntei.

 

- Moça, alguém está distribuindo cocaína dentro da escola e em outros estabelecimentos privados. Então estamos revisando todas as mochilas dos alunos que entram no estabelecimento. - O guarda explicou.

 

- Moço, como assim? Cocaína? Na escola? - Perguntei incrédula.

 

- Sim, e há boatos de que levam a festas e viagens escolares. - A Kate abaixou a cabeça, enquanto entregava a mochila ao guarda. Fui para o final da fila e pensei pelo lado bom: pelo menos perderíamos o início da aula.

 

Demorou apenas minutos para chegar a minha vez. Notei que umas dez pessoas atrás de mim, era o Justin. Então, assim que fui revistada, o esperei do outro lado do portão.

 

Quando chegou a vez dele, porém, a cara do guarda não fora nada amistosa.

 

- Achamos! Esse é o distribuidor de cocaína. Levem-o para a direção! - O Guarda gritou e levantou a cocaína que havia na sua mão. Lágrimas cairam de meus olhos e vi o Justin me fitar piedoso, enquanto era levado por quatro seguranças negros, altos e fortes.

 

Corri até eles, tentando acompanhar o seu ritmo, enquanto toda a escola me fitava.

 

- Então foi você que me drogou ontem à noite? Era apenas para eu ficar com você? Ou sei lá, acontecesse algo a mais! - falei incredulamente.

 

Vi lágrimas nos seus olhos e ele abaixou a cabeça. Lágrimas também ocuparam os meus. Ele teria feito todo aquele teatro - incluindo o de hoje cedo - apenas para me levar para cama? Ele achava que eu iria transar com ele qualquer dia desses? Estava muito enganado!

 

- Não, Mel. Você não entende! Alguém armou contra nós. Devem ter te dopado ontem e colocado na minha mochila para me incrimar. - Ele explicou, pedindo perdão, enquanto continuava a andar devido à brutalidade dos homens que cercavam.

 

- Justin, isso parece coisa de filme. Isso não é um conto de fadas, é a vida real. Então tome vergonha na cara e assuma o que você é: VOCÊ É UM TRAFICANTE. - Gritei bem alto, tanto que algumas pessoas pararam apenas para ver a cena.

 

- Eu não acredito que você não acreditou em mim. Uma coisa que eu prezo é a confiança. - Ele murmurou de cabeça baixa, enquanto caminhava para longe de mim. Estática, fiquei parada no corredor, até sentir braços confortáveis e acolhedores me cercarem.

 

- Estão falando que ele será expulso. - Ouvi uma voz suave falar. Foi então que tudo ficou escuro.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A: Então? O que acharam? ESPERO NÃO TER DESAPONTADO AS EXPECTATIVAS DE VOCÊS PARA ESSE CAP. Espero que não me matem com o próximo cap! Eu perdi a inspiração pra escrever, pois me tiraram hoje (14/9) 300 pontos de popularidade DD: Ah, a Pattie NÃO É ALCOOLATRA NA VIDA REAL. E... QUEM QUER ME MATAR LEVANTA A MÃO o

E quero avisar que estou sem net (por isso a demora pra postar, pois acabei mais cedo) e ficarei até o dia 22/9 *-* Não sei se isso intervirá em algo ainda.

Deixem coments, porque só assim eu postarei. Sério, quanto MENOS review, MAIS tempo demora. #Chantagem... /Malz. E DIGAM O QUE ACHARAM DOS MOMENTOS ROMÂNTICOS ENTRE ELES E DO RYAN E A RAQUEL DANÇANDO :O Q #Viajei

BeijosNaBunda :* (como fala a minha querida leitora ^^)

P.s.: eu escrevi tudo hoje e foi tanto que fiquei com dor na mão... Q Ficou grande o cap, não? (:

P.s.2.: Pelos meus cálculos, se eu fizer caps grandes, têm apenas 2 caps restantes para o final da fic. É, muita coisa acontecerá nos próximos, onde terá uma passagem de tempo e talz. Então, recomende enquanto há tempo Q :*

P.s.3: há novas regras no Nyah e adaptarei a fic de acordo com elas. É proibido QUALQUER FOTO em capítulo, então adeus mural D':



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