Insônia escrita por Babydoll


Capítulo 45
Lute por Amor


Notas iniciais do capítulo

Hello hello!

Chegando dentro do prazo, mais um dia, graças à Deus haha.

Contar pra vocês como a caminha cabeça funciona, minha médica que falou que, após a cirurgia, eu vou precisar ficar de repouso por alguns dias e a primeira coisa que pensei foi "ótimo, vou poder escrever pra caramba enquanto isso" kkkkkk. Pra vocês verem o quanto eu amo isso aqui, escrever pra vocês, postar capítulos novos, ler os comentários.

Ah, e eu prometo que essa semana eu vou responder os comentários. Mds, eu nunca deixei acumular tantos assim, me perdoem novamente.

Também quero agradecer o carinho e a compreensão de cada um no cap passado! ❤️ Vocês são lindos demais!

Sem mais enrolação, boa leitura!



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Fomos convocados para batalha e tudo isso pode ser destruído
Mas eu estou com o objetivo maior de não te perder

Eu sei, não é fácil ou simples
Mas você e eu estamos um do lado do outro
Pegue minha mão e vamos marchar para linha de frente

Eu serei seu amante, e seu lutador
Eu quero lutar por amor

Eu sei, não é fácil ou simples, não

Mas você não sabe que eu daria a minha vida por você?

Eu vou lutar por amor

(Lover. Fighter - Svrcina)

Marinette observou enquanto as paredes de seu quarto ganhavam tons mais quentes, à medida que o sol se erguia no horizonte e os feixes de luz irradiava pelas janelas.

Rodeava a cabeça masculina escorada em seu ombro com o braço direito, sentia o tórax de Adrien subir e descer lentamente, enquanto ele dormia de forma tranquila. Ela se perguntou, se mesmo sonhando, ele conseguiria sentir os dedos dela mexendo em seus cabelos. Já ela, não dormiu nada naquela noite, afinal, só restavam algumas horas entre eles e seu inevitável confronto com Hawk Moth.

Após seu encontro com Mestre Fu, dois dias atrás, Mari levou um dia inteiro apenas para decidir o que iriam fazer e para arquitetar algum tipo de plano. Mesmo insegura, ela resolveu que iriam sim, finalmente, encontrar o vilão por trás de todos os ataques de Paris, afinal, ele era a causa de ter sido escolhida para ser uma heroína para início de conversa. Era seu dever, quase uma obrigação, encontrá-lo o mais rápido possível com as pistas que obtiveram durante aquela semana.

Por isso, não importava o quão duvidosa estava em relação às vontades de Hawk Moth ao conceder a própria localização. Iria encontrá-lo de derrotá-lo de qualquer maneira, sendo uma armadilha, ou não. 

Sentiu o braço em que Adrien estava apoiado começar a formigar, e tentou se mover para se ajustar a uma posição melhor, o que fez o namorado soltar um resmungo. Logo em seguida, ele ergueu o rosto e apertou e piscou os olhos para se acostumar com a claridade do ambiente.

—  Desculpa, príncipe, acordei você? - Falou baixinho, com um sorriso singelo no rosto, levando uma mão até a bochecha amassada de Adrien e fazendo um carinho para acordá-lo com calma.

— Quantas horas? - Perguntou, de  olhos ainda fechados, enquanto se espreguiçava e abria a boca e um bocejo preguiçoso.

A voz de Adrien sempre ficava mais grave ao acordar, e Mari descobriu que amava isso. Apesar de ser raro acordar com ele ao lado, já que na maioria das vezes ele saía antes mesmo dela despertar. Mas hoje era domingo, e a rotina na mansão Agreste sempre o permitia acordar mais tarde aos domingos, o que consequentemente, os deixava juntos pela manhã naquele dia da semana.

— Ainda está cedo. - Ela percebeu que nem havia olhado as horas ainda, mas bastou uma virada de cabeça para ver que eram 06:45 em seu relógio de cabeceira. - Ainda temos tempo. 

Adrien, então, a olhou pela primeira vez naquele dia. Os olhos da namorada pareciam mais fundos que o normal, as pálpebras pesavam o olhar, mas ainda assim, um lindo sorriso moldava o rosto, contrastando com todo o resto.

— Bom dia, meu amor. - Adrien finalmente disse, e pode jurar que as pupilas de Marinette se expandiram assim que ouviu suas palavras. 

Ele imitou o gesto dela, levando uma mão até a bochecha rosada, mas logo desceu os dedos até o pescoço, puxando a corrente prata para fora do pijama de bolinhas. A aliança escorregou para a frente, junto com o cordão, e Adrien aproximou ainda mais do corpo feminino para poder beijar aquele objeto. 

Seu ato resultou em uma risada delicada da garota, que não demorou em abraçá-lo e devolver o carinho com um beijo no topo de sua cabeça.

— Bom dia, meu gatinho. - Ela falou entre os cabelos sedosos.

— Queria poder ficar aqui para sempre. - Confessou o garoto, enquanto se ajustava para colocar o rosto entre a curvatura do pescoço de Marinette.

— Eu também, mas temos compromissos importantes hoje, sabe? - Ela então o afastou e se sentou na cama. - E você precisa ir pra casa daqui a pouco. - Enquanto estava arrastando o corpo para fora da cama, sentiu seu braço sendo agarrado por duas mãos quentes.

— Fica aqui, só mais um pouquinho! - Adrien fez um biquinho enquanto espremia os olhos verdes, fazendo sua melhor cara de "gato abandonado". 

— Adrien, eu só vou ao banheiro! - Ela riu ao vê-lo soltar seu pulso logo em seguida e se jogar na cama novamente.

Mari saiu do quarto à passos leves, aproveitando para dar uma olhada no resto da casa enquanto estava a caminho do banheiro. O cheiro de café fresco denunciou que não era só ela que estava acordada àquela hora, o que não era algo raro, afinal, seu pai levantava antes das cinco da manhã todos os dias para iniciar os serviços da padaria. 

Foi ao banheiro e depois lavou o rosto, respirando fundo e sorrindo para o espelho, na tentativa de melhorar o aspecto de cansada que estava carregando. Voltou para o resto da casa e acabou encontrando Tom tomando café sozinho, na mesa da cozinha.

— Oh, bom dia filha, acordou cedo! - Ele estava com uma caneca de café fumegante na mão, e na outra, um de seus famosos croissants de queijo, pela metade. 

— Bom dia, pai. - Ela foi até ele, dando um beijo em uma de suas bochechas fartas. - Acho que só estou ansiosa para hoje. - Revelou, esperando que ele se lembrasse da história que ela havia criado como álibi para o dia. - Cadê a mamãe?

— Ah sim, você vai naquele festival que vai acontecer hoje, mais tarde. Sua mãe está lá embaixo na padaria. Ela disse que você vai com o Luka, não é? - O homem se levantou, pegando mais alguns croissants e os depositando em um prato para ela. O coração de Mari ficou quentinho, assim como aqueles salgados recém saídos do forno.

Sabia que a linguagem de amor do pai era atos de serviço, por isso, vê-lo lhe servir comida era a mesma coisa que ouvir um "eu te amo". Era a forma com que Tom dizia, em silêncio, que estava cuidando dela.

Mari também se perguntou se Adrien gostaria de um desses salgados antes de ir embora.

— Fête de la Musique, sim. - Ela corrigiu, enquanto dava uma pequena mordida, deixando o maravilhoso gosto de queijo agraciasse seu paladar. - Devo chegar tarde em casa.

Serviu-se de uma xícara de café e bebericou um gole, mesmo não gostando muito. Mas dessa forma, seria menos suspeito quando ela subisse com a bebida para o quarto. 

— Luka também é um garoto muito bom. Está gostando dele? - A bebida quente entalou na garganta de Mari, queimando um pouco de seu esôfago antes de descer de forma correta. Ela tossiu um pouco após conseguir engolir a bebida amarga. 

Tom continuou a olhá-la do outro lado da mesa, impassível, com sua própria xícara de café na mão. 

— Pai, de onde tirou isso? Sabe que gosto do Adrien! - Ela levou, às pressas, um pedaço do croissant até a boca, para tirar o gosto forte de café que havia ficado. 

— Eu sei, mas é que... Marinette, eu sou seu pai. Me preocupo com você.  E se ele te faz feliz... - Mari o cortou antes que dissesse mais besteiras.

— Pai, Luka é só um amigo, e ele também está indo embora, de qualquer jeito. - Ela deu de ombros como se aquela informação não doesse mais em seu peito. Levantou da mesa, começando a juntar as coisas para voltar ao quarto. Lembrou de pegar alguns cookies para Tikki e alguns pedaços de queijo para Plagg.

 — Então ficaria com ele se ele fosse ficar aqui? - A pergunta fez os movimentos de Mari cessarem instantaneamente. 

— O que? Não, a questão não é essa, eu ainda amo o Adrien. - Mari deixou seu prato em cima da bancada, olhando incrédula para a figura do pai, ainda sentado no banco da mesa da cozinha. - Achei que o senhor soubesse disso.

— Sabe que gosto dele também, querida. Mas eu só não quero que passe a vida inteira esperando por algo que talvez possa nunca acontecer, como a aprovação do pai dele. - Os olhos verde oliva de Tom exalavam empatia e zelo.

Ela sabia que o pai parecia triste com sua situação já havia dias, mas não imaginou que ele pudesse sugerir para ela desistir completamente de Adrien dessa forma, apenas para o "bem" dela.

— Eu vou para o quarto. - Falou, um pouco decepcionada. Precisava de uma desculpa para voltar para o namorado, além de já estar louca para acabar com aquela conversa.

O olhar do pai se estreitou um pouco, e ele inspirou fundo o ar, como se estivesse preparando para dizer algo, mas logo em seguida, desistiu, expirando e tomando outro gole de café.

— Vou para a padaria. Tenha um bom dia, filha. E tome cuidado na rua hoje. - Foi tudo o que ele disse, antes de colocar a xícara na pia e sair do cômodo em direção às escadas.

Marinette pegou o café da manhã que havia preparado em uma bandeja e subiu as escadas. Não queria magoar o pai, mas infelizmente, não havia outra forma de dizer que ela tinha milhares de motivos para jamais fazer que ele estava sugerindo.

Assim que abriu a pequena porta, uma criatura preta surgiu na frente de seu rosto.

— Sabia que havia sentido um cheiro de queijo! - Plagg falou entusiasmado, enquanto flutuava ao redor da bandeja que Mari estava carregando.

— Bom dia pra você também, Plagg. - Ela riu, enquanto o kwami abriu um pequeno sorriso sapeca, enquanto retirava um pedaço de queijo do prato.

— Achei que tinha esquecido de nós. - Adrien brincou. Já parecia bem mais desperto, ajudando-a a terminar de subir e fechar a porta. Os olhos dele pareciam brilhar para os croissants de queijo

— Meu pai estava na cozinha, tive que conversar um pouco com ele antes de voltar. - Colocou a bandeja ao lado do computador, e viu sua kwami aparecendo em seguida. - Bom dia, Tikki, dormiu bem? - Ela fez um pequeno carinho no rostinho dela, enquanto a entregava um cookie.

Adrien observou sua namorada conversar com a kwami vermelha, que estava reclamando sobre como era horrível dormir com Plagg, que fedia a queijo e insistia em usar a mesma almofada que ela. Marinette deu uma risada, mas o loiro percebeu que algo parecia errado. 

— Aconteceu algo, princesa? Parece desanimada.  - Ele disse, sentado confortavelmente no divã com a xícara em sua mão. Observou as reações dela, enquanto a mesma dirigia os olhos azuis em sua direção.

— Acho que essa não é uma boa pergunta para ser feita hoje, não é, Agreste? - Andou até ele, com uma expressão astuta no rosto, sentando-se ao seu lado. Adrien estava prestes a reclamar que ela havia fugido da pergunta, quando Mari estendeu o croissant que estava em sua mão e o enfiou na boca do garoto. - Chega de perguntas por hoje, precisamos acertar os detalhes. Você se lembra da hora que combinei de encontrar com você?

Adrien franziu as sobrancelhas, dando uma mordida no salgado e segurando o resto com a outra mão, mastigando bravo antes de respondê-la.

— Às duas horas, na rua de L’abreuvoir, onde nos encontramos com Rogercop da última vez. - O loiro relembrou o plano em sua mente.

Marinette era realmente genial nesse quesito, havia pensado em detalhes que ele jamais teria, como por exemplo, o fato dessa rua e a localização de Hawk Moth serem do lado oposto de onde ocorreria o Fête de la Musique, o que deixaria essa parte da cidade vazia, sem perigo de machucarem alguém caso a luta ficasse fora de controle. 

Outro motivo da namorada também ter escolhido esse dia para irem atrás do vilão, foi pelo fato de praticamente todos os veículos de comunicação estarem ocupados com o festival, já que esse englobaria não só músicos locais, mas grandes astros internacionais. Ela não queria nenhuma estação de TV ou Blogs registrando a luta, caso fracassassem. Isso já havia acontecido uma vez antes, e ela temia que as pessoas perdessem as esperanças neles, caso ocorresse de novo. Hawk Moth teria um prato cheio de emoções negativas com isso. 

— Isso, o festival começa meio dia, acho que até lá a maioria das pessoas já terão ido pro local. - Marinette então se levantou, e Adrien continuou a tomar seu café, ela voltou com uma caixinha de miraculous aberta e ele viu o bracelete da cobra dentro, quase se engasgando quando ela o estendeu para ele.

— Não quer que eu use ele de novo, quer? Sabe que fui horrível da última vez que fiz isso. - Já havia terminado de comer e depositou a xícara no chão ao seu lado. 

Ele mal conseguia se lembrar daqueles meses que passou sendo Aspik, falhando em falhando incessavelmente, sem sentir um aperto no coração. Não aguentaria viver aquilo novamente, principalmente agora que sabia quem Ladybug era e tendo seu amor correspondido. Ainda mais com a probabilidade da luta ser terrivelmente mais brutal, por ser contra outro portador. Adrien estava levando à sério o aviso que Mestre Fu havia dado à eles.

Mas Marinette apenas riu de sua cara de desespero, antes de se aproximar mais e colocar o bracelete em sua mão livre. 

— Não, seu bobo, eu preciso que você entregue ao Luka. Você já sabe a identidade dele, e isso vai ajudar a agilizar nossos planos. Entregarei os miraculous da Rena Rouge e Carapace enquanto isso, ok? - Ela sentou ao seu lado de novo, deixando a cabeça tombar até estar escorada em seu corpo.

Adrien permitiu que ela ficasse assim por alguns minutos. Entrelaçou seus dedos nos dela e apenas aproveitou aquele sentimento bom que sentia, simplesmente, por estar na presença de Marinette. 

— Acha que estamos prontos para essa luta? - Mari perguntou, sentindo Adrien começando a acariciar seus fios, ainda soltos, de seus cabelos.

— Eu espero muito que sim, de verdade. - Ele respondeu sincero. Queria acreditar que sim, mas estaria mentindo caso dissesse que estava completamente confiante da vitória.

— Você me ama, Adrien? - A pergunta o atingiu de repente, e o garoto precisou de afastar para olhá-la nos olhos e se perguntar se havia ouvido direito.

— Porque está perguntando isso? É claro que te amo. - A segurou pelos ombros para que se encarassem de frente. - Mari você é o amor da minha vida, todo meu coração é seu! 

Aquela declaração fez o coração dela acelerar. Fechou bem os olhos, e respirou fundo, apenas absorvendo aquelas palavras. 

Adrien continuou a olhando preocupado. Sabia que ela nunca duvidaria de seu amor, mas ainda queria saber o porquê da pergunta. Mas passado alguns segundos, ela apenas continuou em silêncio, e isso foi o pior.

Os silêncios de Marinette sempre continham seus gritos mais altos.

Ele tombou a cabeça, encostando sua testa na dela, e ficou parado, apenas sentindo suas respirações se misturarem.

— Certeza que quer fazer isso hoje? - Ele perguntou, abrindo os olhos sem se separarem, apenas para encontrar o rosto dela ainda tenso, e com as pálpebras fechadas.

— Sim, eu só... Precisava ouvir algo bom. - Ela respondeu em um sussurro. Depois, abriu os olhos e se separou dele, abrindo um pequeno sorriso. - Já estou bem agora. Obrigada por entender.

Adrien a puxou para um abraço, dando pequenos beijos na lateral do rosto dela, como um filhotinho, o que a fez rir alto.

— Não importa o que aconteça, estaremos juntos. - Se afastou, abrindo um largo sorriso, antes de puxá-la pela nuca para um beijo, se inebriando com o gosto da boca dela. O sabor Marinette ainda era seu favorito. Sentiu ela buscando apoio com as mãos, se segurando em seus ombros e também o puxando forte para si. Finalizou o beijo dando vários selinhos nos lábios dela. - E vamos dar uma surra naquele velho. Ele não sabe com que dupla está se metendo.

Mari conseguiu sentir o otimismo dele a preenchendo, e guardou bem aquela sensação. A usaria como base para o que quer que acontecesse naquele dia.

— É assim que se fala, gatinho. Te vejo mais tarde.

Adrien sem levantou, já chamando por Plagg pelo quarto, e enquanto Mari o assistia se transformar, fez uma prece em silêncio.

"Espero que me perdoe pelo o que estou prestes a fazer, meu príncipe."

**************************************

Mari se arrumou e saiu de casa no horário que havia combinado com seus pais, alegando que encontraria com Luka no meio do caminho. Os Miraculous da raposa e tartaruga dentro de sua bolsinha, junto com Tikki.

Ela havia conversado com Alya mais cedo, e já sabia onde ela e Nino estariam hoje. Sua amiga, que havia criado mais um Blog para falar de festivais, queria gravar os shows que haveriam no dia, e Mari se sentiu triste por atrapalhar os planos, não só de Luka hoje, mas dos outros amigos também. 

Ela se transformou em um beco perto de casa, e saiu pelos telhados logo em seguida. Ela viu as ruas ficando cada vez mais cheias, à medida que chegava cada vez mais perto da Place de la Nation, onde aconteceriam o festival.

Se desesperou por um momento com a quantidade de pessoas, e temeu não achar o casal de amigos, e também estava sendo discreta para que ninguém a visse e pensasse que havia algum akumatizado por ali. 

Depois, agradeceu mentalmente aos seus sentidos de heroína serem mais apurados, pois rapidamente identificou os cabelos ruivos de Alya, assim como o boné vermelho de Nino. Eles estavam próximo à praça, e a amiga já estava na missão de gravar o local para o blog.

Decidiu chamá-los discretamente para longe da multidão, e arremessou seu ioiô na direção deles, derrubando o boné de Nino.

Ladybug tentou não rir com a cara de espanto que ele fez, e em seguida, a expressão de surpresa ao vê-la os chamando para se aproximarem.

— Ladybug, ah meu deus! - Alya chegou animada, e assim que os três se encontraram, a heroína deu um jeito de subir com os dois para o telhado mais próximo.

— Alya, Nino, desculpe atrapalhar os planos de vocês, mas preciso da Rena Rouge e do Carapace hoje. 

Ela se desculpou, mas pelas caras de animações dos dois, essas eram dispensáveis. 

— Claro, Ladybug! Adoraríamos ajudar! - O amigo disse, e parecia realmente feliz por ter sido chamado.

— Se tem algo que é melhor do que um novo post do Ladyblog, é estar nesse post! - Alya falou com muita empolgação, e já devia estar pensando no que iria escrever em seu blog mais tarde, quando Ladybug colocou uma mão sobre o ombro dela.

— Mas preciso que essa missão seja sigilo, peço isso aos dois. - Ela pousou os olhos azuis em um rosto e depois no outro. - Pretendo derrotar Hawk Moth hoje, de uma vez por todas. -  Enquanto o casal a olhava, percebiam a seriedade da situação.

— Uau! Isso é, realmente, algo grande! Pode contar com a gente, Ladybug. Faremos o nosso melhor para te ajudar! - Foi Alya quem disse, enquanto segurava a mão de Nino e trocava um olhar cúmplice com ele, determinados a cumprir aquela promessa.

A heroína suspirou, satisfeita por saber que podia contar com seus amigos, não importando os desafios. E, enquanto estava prestes a entregar as caixinhas com os Miraculous para cada um deles, ela se deteve no meio do caminho.

— Preciso que me prometam uma coisa, e também, preciso que guardem isso em segredo do Chat Noir. - Sua frase deixou os dois confusos, mas ela estava determinada a seguir em frente com seus planos, mesmo que não concordassem com ele. - Sinto muito, mas apenas irei entregar os Miraculous de vocês se concordarem com meu pedido.

— Parece algo importante, se nem o Chat Noir, seu parceiro, pode saber. - Foi Nino quem disse, e a garota percebeu que ele parecia meio receoso após ouvir o que ela havia dito.

— Seja o que for, eu confio na Ladybug de olhos fechados, e farei qualquer coisa que ela me pedir. - Alya se dirigiu o namorado, enquanto franzia os olhos na direção dele, dando uma pequena repreenda. Restou apenas para a  heroína  se manter calada enquanto o casal se resolvia. - Pode nos dizer, iremos cumprir o que for pedir. - Alya tinha um sorriso vitorioso no rosto, enquanto Nino suspirou e concordou com a cabeça.

— Preciso que um de vocês seja akumatizado hoje. - Ela falou rápido, sem rodeios. Temia estar exigindo muito de seus amigos, mas não tinha outra alternativa melhor em sua cabeça.

— O que? - A indagação veio em uníssono.

— Me desculpem, eu sei que isso parece confuso, mas tenho a impressão de que o Chat Noir é o alvo do Hawk Moth hoje. - Suspirou fundo, enquanto os amigos ainda a olhavam, espantados. Mas ela própria ficava espantada só de imaginar todo aquele futuro se repetindo. - Preciso apenas que confiem em mim e me prometam, que irão proteger Chat Noir hoje a todo custo. Ele não pode ser atingido por um akuma, isso é de vital importância. - Ela suplicou, chegando ainda mais perto do casal e olhando fundo nos olhos dos dois. - Eu consigo trazer vocês de volta caso sejam akumatizados, mas eu preciso do meu parceiro ao meu lado, tudo bem?

Ladybug implorou para que seu apelo fosse atendido. Não colocaria seus amigos em perigo, caso eles não concordassem com isso, mas essa era a forma mais segura que ela havia encontrado para evitar que seus pesadelos se tornassem reais.

A lógica era simples: Hawk Moth só podia akumatizar uma pessoa de cada vez. Se Carapace ou Rena Rouge já estiverem akumatizados, então, nada de Chat Blanc no final do dia. Ela torceu para que estivesse certa sobre isso.

Foram segundos angustiantes para ela, enquanto Alya e Nino pareciam estar em uma deliberação mental, antes de respondê-la. 

— Sabemos o quanto você é incrível, Ladybug. - Alya deu um passo, se aproximando mais dela e colocando ambas as mãos em cima da caixa de Miraculous que a heroína segurava. - Se é isso que precisa, prometo que darei meu melhor para cumprir. - Soltou o ar que havia prendido em seus pulmões, e antes que pudesse agradecer, sentiu outra mão sobre a outra caixa de Miraculous.

— Pode contar comigo também. - Nino abriu um sorriso confiante, e Ladybug se permitiu uma pontada de esperança ao ver seu plano começando bem.

— Obrigada, aos dois. E lembrem-se: essa é uma missão secreta. - Ela segurou o riso enquanto via a amiga fazer um sinal de "zíper" por cima da boca.

Esperou os dois estarem devidamente transformados antes de seguirem para seu destino.

Ladybug torceu, também, para que o destino estivesse ao lado dela, dessa vez. 


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Notas finais do capítulo

Eita que tá chegando!!! Ai meu core, não tô preparada pra essa briga!

É isso por hoje, pessoal.

Próximo cap, armadura completa pra conseguir aguentar a porrada do tio das brabuleta.

E ele deve sair na quinta, dia 02/09, tenho compromisso na sexta KKK melhor adiantar um dia.

Beijos doces e vejo vocês nos comentários!



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