Criação escrita por AmadoraLL


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Espero que vocês estejam seguros e bem :)
Bem, sem mais delongas, venho postar mais um capítulo novinho em folha sob a perspectiva de Sarada.
Espero que gostem!



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Sarada jamais havia passado fome antes e nunca desejaria a situação para ninguém. A morena pousou a mão direita sobre a barriga e apertou o tecido da blusa em uma tentativa de se livrar do vazio do seu estômago. A Uchiha mudou de posição e deitou-se de lado. O ronco faminto ressoou do seu corpo de forma dolorosa e a menina fez uma careta. Naquela situação, era impossível impedir que o arrependimento batesse. Completava cinco dias desde a sua fuga. Nos primeiros dias, ela viajara seguindo a estrada, mas temeu que Tsunade a encontrasse. No meio da mata, as coisas complicaram e ela aprendeu da pior forma, com uma cobra deslizando pelos seus pés, a importância de saber construir um bom abrigo.

E apesar de se esforçar,  Sarada ainda não havia aprendido a construir um abrigo adequado e sinceramente, cansou de se importar. A essa altura do campeonato a morena já havia se acostumado com as picadas das formigas. O que fazia a Uchiha seguir em frente era o hábito de repetir para si mesma que já estava chegando. Era uma repetição ingênua que beirava à mentira, mas quem não faria o mesmo?     

Quando o desconforto da fome deu uma ínfima trégua, os olhos de Sarada pesaram e a morena não se opôs a fechá-los. Por conta da falta de alimentos e energia, dormir era o que a Uchiha mais fazia. Depois de horas, a menina acordou com um pingo que caiu em sua testa e fez uma careta ao imaginar que tinha sido alvo de uma ave. No mesmo momento em que ela constatava que o pingo era água, um relâmpago partiu o céu em dois. A chuva, ou melhor, tempestade durou cinco horas ininterruptas. A solução foi se encolher dentro do abrigo que fizera contra uma grande rocha. Encostou o rosto contra a “parede” e quase cochilou quando a primeira goteira começou a pingar sobre o seu pé. Soltou um suspiro ao ver as gotas umedecerem o solo. 

Mas bem, quando a vida te der limões, faça uma limonada. Sarada se deitou no chão de barriga pra cima e abriu a boca. Hora de matar a sede.

—-Merda.--Murmurou Sarada ao sentir o solado do sapato escorregar na lama.

Sarada olhou ao redor, tentando não desanimar ao ver apenas uma floresta ensopada à sua frente. A fome fazia a morena ter esperanças de encontrar algo para mastigar. A Uchiha olhava para o alto, procurando por frutos ocultos entre galhos, olhava para o chão procurando algum animal. Porém, mesmo que a menina encontrasse, duvidaria que seria capaz de matá-lo.

Em determinado momento, Sarada sentiu um cheiro familiar e não se conteve em respirar fundo e encher os pulmões com o cheiro. A morena manejou a cabeça e se beliscou. Porém, mesmo assim, seu nariz da menina continuou a reconhecer o cheiro de carne assada. Ela se deixou guiar pelo olfato enquanto sua barriga roncava. Salivou ao ver uma fogueira, principalmente o pedaço de carne sobre as chamas. Saiu detrás da árvore onde se escondia e avançou. Pegou o graveto com cuidado e sequer assoprou a carne antes de mordê-la. Fechou os olhos ao sentir a textura do alimento em sua boca.

—-Ei!--Gritou alguém, fazendo com que Sarada abrisse os olhos e quase se engasgasse. 

Quem vinha na direção de Sarada era um homem grisalho com o cenho franzido. Apesar da vontade de querer continuar a comer, a morena não queria ser pega. A  morena largou o espeto e esqueceu-se de uma das regras fundamentais de combate: jamais dar às costas ao inimigo. A Uchiha virou e correu sem caminho certo. Os pés dela deslizavam pelo chão molhado e suas mãos ardiam quando se segurava nas árvores para não cair.

—-Oh, menina!--Gritou o homem e Sarada apertou ainda mais o passo. 

Sarada virou a cabeça para enxergar o seu perseguidor e pisou em falso sobre uma pedra enlameada. Ao perceber que caia, um grito agudo escapou dos lábios da morena. Primeiro, a menina ralou o joelho e tudo girou duas vezes antes da Uchiha bater a testa em uma raiz. A pele dela latejou e a dor irradiou pela testa, fazendo parecer que seu crânio sacolejava. Após a dor, veio a dormência e inchaço. Por fim, foram as lágrimas incontroláveis que embaçaram a visão. Ouviu passos se aproximarem, assim como a respiração pesada do homem. Com o coração disparado, tentou se mover, sem sucesso. Soltou um som que se perdia na definição de um grito e um gemido quando sentiu a palma do desconhecido em seu ombro. 

—-Papa…--Murmurou Sarada, tão baixo que sequer o homem ouvira, muito menos Sasuke.

Quando acordou, Sarada não abriu os olhos, pois suas pálpebras pesavam toneladas. De olhos fechados, a morena deixou-se sentir a maciez da coberta. Após dias ao relento, sentir algo mais delicado do que pedras era um alívio para a menina. Porém, o conforto não durou muito, já que bem, que cama era aquela? O coração da Uchiha acelerou, mas ela não se moveu. Aguçou seus sentidos e sentiu um cheiro apetitoso. Antes que a fome despertasse, tentou focar em outra coisa. Afinal, fora seu estômago que a colocara naquela situação.

Em meio ao monólogo interno, Sarada só percebeu que alguém estava próximo quando sentiu dedos acariciarem seus cabelos. Ao sentir o toque, a morena sentiu como se uma pedra se alojasse em seu estômago. A Uchiha abriu os olhos e se esquivou para o lado oposto da cama, se embolando na coberta e quase caindo do móvel. A movimentação súbita fez com que a cabeça dela latejasse e não conteve uma careta.

—-Calma, menina.--Disse uma voz feminina.--Eu não vou te machucar. 

Por conta da visão embaçada, Sarada teve que franzir o cenho para poder enxergar o rosto da mulher. A desconhecida parecia ter meados de quarenta anos, cabelos longos e olhos dóceis. Mesmo que ela parecesse inofensiva, a morena não se moveu.

—-Você deve estar com fome.--Disse a mulher, inclinando a cabeça para o lado.

Sem esperar por uma resposta de Sarada, a mulher se levantou e saiu do quarto. Nos dez minutos nos quais ficou sozinha, a morena analisou o ambiente ao seu redor. A menina estava em um cômodo de tamanho mediano com tão poucos móveis que parecia vazio. O único traço de personalidade que denunciava a personalidade da dona eram alguns croquis colados na parede. A Uchiha encarou uma janela próxima e logo concluiu que conseguiria passar pela abertura sem dificuldades. Quando ela fez menção de se mover para observar o lado de fora, a mulher retornou. A desconhecida entregou uma fumegante que apenas foi aceito quando a mais nova percebeu que se tratava de comida.

—-Qual o seu nome?--Questionou a mulher, assim que Sarada terminou de comer.--Eu sou Akane.

—-Sarada.--Respondeu depois de engolir o que mastigava.

A fala de Sarada saira tão espontânea que apenas depois de dizer ela arregalou os olhos e se calou. Akane sorriu.

—-Que nome diferente.--Comentou Akane.--E  o que você fazia nas redondezas de Takon?

Sarada franziu o cenho, estranhando o nome da vila da qual nunca ouvira sobre. Em seguida, a morena decidiu que não responderia mais nada, não sem ter respostas. Sendo assim, a menina fez a melhor carranca que conseguia, ficando idêntica a Sasuke quando era criança.

—-Escute aqui.--Sarada apontou para Akane com o dedo indicador em riste.--Eu exijo respostas. Por que me sequestraram?

Akane arqueou as sobrancelhas, e apesar de abrir a boca para responder, outra voz soou:

—-Ninguém te sequestrou.--Decretou uma voz masculina que fez com que Sarada olhasse para a porta do quarto.

Apoiado contra o batente da porta, estava o perseguidor de Sarada. O homem a encarava com atenção, de braços cruzados.

—-Eu estava lá para caçar e sequer teria te visto se não tivesse roubado meu almoço.--Sarada desviou o olhar do homem que falava.--Bem, qual o seu nome?

—-Sarada.--Antecipou-se Akana, olhando para o homem com um sorriso nos lábios.--Nome diferente, né?

O homem assentiu antes de se apresentar:

—-Sou Matsu, tio de Akane. O que fazia na floresta?

Sarada continuou  a encarar as cobertas que  a envolviam e os adultos não ousaram quebrar o silêncio.             

—-Eu… ia encontrar os meus pais.--Sarada falou devagar, ainda sem olhá-los.

—-Seus pais?--Questionou Matsu, arqueando uma das sobrancelhas grisalhas.

—-Sim, eles estão em Okagure.-- Respondeu Sarada, sustentando o olhar de Matsu.

Ao  ouvirem o nome da vila, Akane e Matsu reagiram minimamente. O homem trocou o peso do corpo de uma perna para outra. Já a mulher arregalou os olhos.

—-Mas você não é de lá.--Disse Akane e Sarada sentiu o sangue fugir do rosto.--Digo, você se perdeu…

—-Eu sou  de Okague.--Sarada até mesmo se surpreendeu em como sua voz soou firme.--Estava uns dias com a minha madrinha e estava voltando para casa em uma caravana.--A morena fez uma pausa dramática que nada mais era um artifício para arquitetar melhor sua mentira.-- Mas fomos atacados por nukenins e entrei na mata para fugir. E desde  então…--O olhar da menina se perdeu, sem encarar nada específico. 

Enquanto o silêncio se instaurava, o coração de Sarada disparava e a morena não sabia mais o que poderia falar, ou melhor, inventar. Decidiu ficar quieta. 

A primeira reação foi de Akane, que levou as mãos até o rosto, horrorizada. 

—-Coitadinha!--Exclamou Akane, desviando o olhar para Matsu, que assentiu.

Nenhum dos dois adultos percebeu que o silêncio de Sarada era por não ter mais criatividade para a mentira. Akane imaginou os apuros que a morena passara e Matsu até mesmo a perdoou por abocanhar o seu almoço.

—-Mas você está no conosco agora, não se preocupe.--Akane sorriu.

—-Mas seus pais devem estar preocupados.--Disse Matsu.--Podemos avisar a sua madri-

—-Não!--Sarada gritou, erguendo as mãos.

A reação explosiva de Sarada fez com que os dois a encarasse como se fosse um alienígena.

—-Ela…--Continuou Sarada, olhando para as próprias mãos trêmulas.--Ela me maltratava.

Sarada mordeu o lábio inferior, envergonhada por aquela mentira. Mas para Akane o rubor nas bochechas da morena era o prefácio de choro.

—-Eu só preciso ir para Okagure…--Murmurou Sarada, passando a mão pelos cabelos.--Fica há poucos daqui, certo?

—-Não.--Respondeu Matsu, com uma risada contida.

Sarada arregalou levemente os olhos e perguntou:

—-Você tem algum mapa?

Matsu saiu do quarto em busca do mapa e após alguns minutos sem encontrar nada, Akane teve que se juntar ao tio. Depois de alguns minutos esperando, Sarada levantou-se da cama e saiu do cômodo. Após dobrar um pequeno corredor, a morena chegou à sala. A menina sentou-se no sofá e não demorou para entregarem-na um gasto papel dobrado. A Uchiha o desdobrou e estendeu o mapa em suas pernas. 

—-Aqui é Okagure…--Murmurou Sarada encontrando a vila no mapa.

—-E aqui é Takon.--Disse Akane com suavidade, mostrando a localização no mapa. 

Sarada teve que levantar o olhar no mapa para encontrar a vila em que estava. Ao concluir que desviou consideravelmente de sua rota inicial, a morena não se conteve e disse a primeira palavra que veio à sua mente:

—-Merda.

Parecia que Sarada havia se desacostumado a dormir em uma cama. Já estava deitada há quatro horas e nada do sono chegar. Entretanto, a morena mantinha os olhos fechados tentando enganar sua insônia e convencer-se de que deveria dormir. Enfim levantou-se, bufando e resmungando. Considerou sair para beber água, mas seus olhos voltaram para a janela. Se aproximou e encarou o “mundo” através do vidro. Takon era uma vila pequena, sendo ¼ o tamanho de Konoha. Sendo assim, poucas eram as luzes acesas contra o breu. 

A Uchiha soltou o ar pelo nariz em um riso cético. A menina sequer acreditava que poucas horas antes, considerava outra fuga. Agora essa ideia se tornava inadmissível. Estava há muitos quilômetros de distância de Okagure e após a experiência traumática, se recusava a dormir ao relento novamente.

Apesar do conforto que a rodeava, Sarada nunca havia se sentido tão sem rumo.     O mantra que repetia incessantemente parecia um devaneio ingênuo agora, um conto de fadas. A morena afundou as mãos na cabeça, e saiu do quarto devagar. Como a casa não era grande, achar a cozinha não foi uma missão impossível. A menina acendeu a luz e fez uma careta quando a porta do armário rangeu quando foi aberta. A Uchiha engasgou com a água que bebia ao ver Akane encostada no batente da porta.

—-Oh, desculpe! Não quis te assustar.--Akane sorriu docilmente e colocou algumas mechas de cabelo atrás das orelhas. 

—-Não assustou.-- Disse Sarada, com a voz rouca após tossir algumas vezes. --Desculpe ter te acordado.-- A morena passou o copo de uma mão para a outra.

—-Não acordou.--Respondeu Akane.--Eu também vim beber água. 

Akane se aproximou da pia e quase que por instinto, Sarada se afastou. A mulher fingiu que não havia notado o afastamento da morena. Com uma casualidade falha, a menina se virou e deu um passo para sair da cozinha.

—-Eu não te culpo por estar desconfiada, eu te entendo.-- Comentou Akane, observando a água encher o copo.-- Mas logo você verá que não queremos o seu mau e que Takon pode ser um lugar divertido.

Sarada soltou o ar pelo nariz, em uma risada cética e contida à la Uchiha. Porém, Akane não era fluente no sutil dialeto do clã e não percebeu a descrença da morena e confundiu com empolgação. 

—-Tive uma ideia.--Disse Akane, sorrindo. Para dar um clima de suspense, a mulher bebericou sua água, sem desviar os olhos de Sarada.-- O que acha de dar uma volta amanhã?

—-Uma volta?

—-Sim. Eu e o meu tio vendemos kimonos no centro e acho que você pode vir junto.

Sarada deu de ombros, começando a sentir os olhos pesarem. Ao contrário de Akane, a morena não estava empolgada com a tal volta. Sendo bem sincera, um “tanto faz” seria a classificação mais adequada. A menina não gostaria de ficar sozinha na casa, mas também não imaginava que vender kimonos poderia ser minimamente divertido. 

—-Bem, até amanhã.--Sarada decretou o fim do diálogo e assim que se virou, não conteve um bocejo mudo.

Sarada deu o mesmo bocejo silencioso quando foi acordada por Matsu, antes mesmo do amanhecer. “Quem compra kimono às 6h?”, pensou a morena ao tomar o café da manhã. Os anfitriões comeram em silêncio e assim, não  provaram o quão amargo pode ser o humor matinal de um Uchiha. 

Sarada não se surpreendeu quando notou que Takon era tão entediante quanto pensara. As poucas ruas não eram asfaltadas e em meio às casas pequenas, apenas alguns comércios se destacavam por conta das cores mais fortes das paredes. Levaram poucos minutos para chegar até o centro da vila que consistia em uma simpática e minúscula praça. A morena desceu da carroça assim que o veículo parou. Matsu e Akane desceram e começaram a construir uma barraquinha. A menina até se prontificou a ajudar, mas ambos negaram e pelo costume, a barraca ficou de pé em pouco tempo. A Uchiha sentou-se na parte detrás da carroça, junto dos demais kimonos que não foram colocados nas barraquinhas. 

Sarada estava quase adormecendo quando a primeira cliente chegou. Era uma senhora que analisava os kimonos com primor. Akane sorria e aproveitava a atenção da cliente para mostrar ainda outras peças e obis cada vez mais elaborados e refinados. A lábia da vendedora persuadiu a mulher a comprar quatro peças. Enquanto a senhora separava o dinheiro, Akane se virou para a morena:

—-Sarada! Um kimono roxo!--Akane levantou o obi que tinha em mãos, mostrando a tonalidade que precisava. 

—-E quem é essa meninona bonita?--Perguntou a senhora, vendo Sarada se aproximar com o kimono.

—-Sarada, uma outra sobrinha minha.--Respondeu Matsu enquanto passava a mão na cabeça de Sarada, bagunçando o cabelo da morena, que franziu o cenho.

—-É uma pena que você não tenha o nagajuban…--Comentou a senhor, enquanto Matsu embalava o kimono com um cuidado quase sagrado.

—-Em dois dias iremos à Hada e comparemos algodão.--Comentou Akane, enquanto a senhora pegava o embrulho com um sorriso no rosto.

Aquele fora um diálogo ordinário, com pessoas ordinárias em um lugar ainda mais ordinário. Porém, Sarada conseguiu ver uma pequena coisa bem extraordinária. “Hada”, a palavra reverberou em sua mente como o passarinho na primavera. A morena reprimiu um sorriso quando finalmente lembrou de onde a palavra lhe era familiar. A menina relembrou o mapa que vira há alguns dias e de como Hada era um vilarejo próximo a Okagure. Aparentemente, nem tudo estava perdido afinal. O restante do dia se seguiu em um marasmo e apenas outras três pessoas se interessaram nos kimonos. Porém, a Uchiha já nem mais ligava para o tédio de Takon, sua mente estava a todo vapor.

Horas depois, o plano meticuloso de Sarada foi colocado em prática. Como quem não queria nada, a menina observou Akane se sentar a frente da máquina de fiar. A morena se aproximou devagar enquanto comia uma maçã. A Uchiha sentou-se no chão e acompanhou o trabalho preciso das mãos da mulher. Sem desviar os olhos do que fazia, ela não desviava os olhos do tecido.

—-É muito difícil fazer isso?

Akane franziu o cenho, como se não tivesse percebido a presença de Sarada até então.

—-Não…--Comentou Akane, hesitante.--Nem tanto, depois de um tempo.--A mulher sorriu.

—-Acha que eu consigo aprender?--Sarada perguntou, olhando para a maçã em sua mão.

Ao ouvir aquilo, a atenção de Akane voltou-se completamente para Sarada. A morena usou toda a sua concentração para não gargalhar.

—-Claro que consegue! Você é jovem, tem cabeça fresca.--Akane juntou as palmas das mãos.

Sarada concordou com a cabeça, dando uma mordida na maçã.

—- Eu gostaria de aprender sobre os tecidos e alguns pontos.-- O sorriso de Sarada deixou Akane ainda mais empolgada. E foi então que a morena lançou sua cartada final.--Hoje foi divertido… Eu posso ir com vocês até Hada?

Após falar, Sarada mordeu a parte interna de uma das suas bochechas. Akane ficou séria, considerando a ideia. A morena não se conteve e se adiantou:

—-E de lá, eu posso ir pra Okagure.--Sarada sorriu, mas seu sorriso murchou ao ver a expressão de Akane endurecer.

—-Isso está fora de cogitação, Sarada! É muito perigoso.--Akane maneou a cabeça.--O que acha que somos para te largar assim?--A mulher virou-se para sua máquina e decretou.--É melhor você ficar em casa. 

Sarada abriu a boca, considerando retrucar, mas desistiu e apenas arfou. Akane voltou ao trabalho e sequer percebeu o cenho franzido da morena. A menina fechou os punhos e percebeu que ainda segurava o restara da fruta, Aquela era uma ótima deixa para sair do cômodo e jogar o resto da maçã fora.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai essa Sarada!
Confesso que fiquei com muita dó da pimpolha Uchiha quando escrevi o começo do capítulo :(
Alguém aí já esperava que ela se perdesse durante o trajeto? hehe

E então? Eu adoraria saber o que vocês acharam do capítulo de hoje! :)
Espero poder encontrá-los no próximo sábado!
Mantenham-se em segurança.
Beijos!



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