Criação escrita por AmadoraLL


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!

Acho que nunca cansarei de agradecer pelos comentários e pelas pessoas que adicionaram a história em seus favoritos ♥

Aproveitando as notas iniciais, só gostaria de pedir para que não odeiem a Sarada kkkkkkkcrying

Bem, sem mais delongas, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800563/chapter/3

Sasuke viu os olhos de Sarada marejarem, o maxilar da morena enrijecer os seus pulsos se fecharem. Sem dizer nada, a Uchiha e virou e trotou para o quarto. O moreno franziu o cenho, sem entender como deveria interpretar a reação da menina. 

—-Arrume suas coisas, saímos em dez minutos!--Sasuke exclamou, elevando o tom de voz.

Logo depois, o próprio Sasuke começou a arrumar as suas próprias coisas. O moreno caminhou até o quarto e moveu a cama para o lado sem dificuldades. O Uchiha encarou o piso de madeira, mais especificamente o relevo que destoava do restante do piso. Os vincos se juntavam e formavam um retângulo, na verdade  um baú. O homem se ajoelhou e abriu a arca devagar, vendo as teias de aranha se esticarem e romperem. O ninja viu ali a sua katana repousada sobre um conjunto de roupas. Apesar da bainha estar empoeirada, a lâmina ainda brilhava. Ele sentiu o peso da arma em sua mão e quase sorriu ao ver que ainda estava familiarizado com o item. Era como uma extensão de si.

Sasuke soltou Kusanagi e voltou a sua atenção para o restante das coisas do baú. Após se vestir, o moreno retirou algumas shurikens, adagas e pergaminhos. O Uchiha organizou tudo e em poucos minutos estava pronto. O homem sequer se olhou no espelho e esperou por Sarada na sala. Sete dos dez minutos estipulados havia se passado quando a morena desceu as escadas. A morena encarou o pai, analisando as vestes escuras dele. Nunca o vira com o traje shinobi, em tons estratégicos para camuflagem. A Uchiha sabia que ele era um ninja habilidoso, mas a menina estava acostumado ao vê-lo em um yukata na comodidade de casa. 

Sem dizer nada, Sasuke caminhou até Sarada e tirou a mochila dos ombros da morena. A noite estava amena quando saíram e a caminhada foi silenciosa. 

Durante o trajeto, Sarada começou a se lembrar de quando visitava sua madrinha com mais frequência. Se recordava do seu cabelo loiro, dos trejeitos extrovertidos e de como a mulher contava histórias sobre Sakura.  A morena engoliu a seco e antes que se desse conta, Sasuke apertava a campainha de uma porta.  Poucos minutos se passaram de suspense se estenderam até que alguém abrisse a porta. A mulher visivelmente não esperava visitas: seu cabelo estava preso de maneira desleixada e suas roupas surradas compunham um pijama confortável.    Quando abriu a porta, os olhos da mulher estavam sonolentos, mas assim que a loira viu Sasuke, um vinco se formou na sua testa.

—-Sasuke.--Disse em um tom ácido que fez com que o nome do Uchiha soasse como um xingamento.

—-Tsunade.--Devolveu Sasuke, com uma frieza que mais parecia desprezo. 

Tsunade abriu a boca, mas antes que pudesse falar algo mal-educado, seus olhos se prenderam em Sarada. Os olhos castanhos da loira se arregalaram enquanto um sorriso desabrochava em seu rosto. A morena desviou o olhar para os próprios pés.

—-Podemos entrar?--Sasuke disse ao trocar o peso do corpo de uma perna para outra.

Tsunade manejou a cabeça e sem responder Sasuke diretamente, falou:

—-Venha querida, não ligue para a bagunça.

Tsunade pousou a mão no ombro de Sarada, a trazendo para dentro de casa e foi então que viu a mochila cor de rosa nas mãos de Sasuke. Enquanto Sarada observava o cômodo no qual entrava, a loira arqueou uma das sobrancelhas para o moreno, que a ignorou. 

—-Quer beber algo, querida?--Em resposta, Sarada negou com a cabeça.

—-Tem problema se Sarada passar uns dias aqui?

Tsunade estreitou o olhar sobre Sasuke, mas não alterou o tom de voz:

—-De forma alguma, pode ficar. Bem, pode deixar suas coisas no meu quarto, é a segunda porta a esquerda.--Tsunade apontou para a escada que levava para o primeiro andar da casa.--Depois nos organizamos direitinho. 

Sasuke estendeu a mochila para Sarada, que hesitante, pegou o objeto e começou a subir a escada. Diante do silêncio sepulcral e sentindo os olhares em si, a morena passou a contar os degraus que subia, sentindo a madeira ranger sob os seus pés. A menina entrou no quarto que Tsunade indicou e se sentiu uma intrusa. O cômodo era pequeno e os móveis disputavam por espaço. Apesar da simplicidade, muitos detalhes denunciavam a personalidade da loira. Papéis de jogatina jaziam amassados no móvel de cabeceira. Um livro “Mil saquês para beber antes de morrer” era folheado pelo vento que entrava pela varanda. 

Enquanto analisava o quarto, os olhos de Sarada se prenderam na única fotografia do recinto, pregada na parede. A morena estreitou o olhar para poder enxergar melhor e se aproximou ao ver uma figura rosa. Ao observar a fotografia, a Uchiha começou a entender porque falavam da sua semelhança com Sakura. Na foto, a rosada estava mais nova, com não mais do que quatorze anos. Ela sorria ao lado de Tsunade, ambas abraçadas, ou melhor dizendo, espremidas uma na outra. “O que estaria por trás dessa foto?”, pensou a menina, tentando desvendar o contexto, em vão.

Sarada suspirou, pensando em tudo o que não conhecia sobre Sakura. Porém, antes que aquela curiosidade criasse raízes, outro sentimento surgiu, mais amargo. A morena lembrou-se de que a rosada sequer queria vê-la. Sarada franziu o cenho e desviou o olhar do retrato. Ofendida com os seus próprios pensamentos, a morena decidiu que não ficaria ali. A Uchiha agarrou a mochila e se virou para a porta. Quando estava perto da escada, a morena percebeu que Sasuke e Tsunade conversavam. A loira estava encostada na pia da cozinha, bebendo água. Não se deu ao trabalho de oferecer algo para o moreno.    

—-Mereço uma explicação, não é?

—-Preciso ir até Okagure. Sakura está com problemas.--Sasuke disparou e Sarada franziu o cenho, em dúvida se havia escutado certo. 

Ao escutar a frase, o maxilar de Tsunade enrijeceu.

Os dois sustentaram o olhar um do outro por longos segundos em um diálogo ocular que fez Sarada revirar os olhos 

—-Cuidarei dela.--Tsunade assentiu ao dizer.

—-Eu também.--Respondeu Sasuke, se referindo a Sakura. 

Sasuke jamais saberia dizer que tipo de relacionamento tinha com Tsunade. Um não gostava do outro. O moreno a achava imprudente, mas a respeitava como ninja. Já a loira jamais perdoara o Uchiha, mas reconhecia sua redenção. Com o passar dos anos, a tolerância é o sentimento que mais representa a relação dos dois ninjas. Entretanto, quando o assunto eram as Uchihas, qualquer inimizade ficava de lado. 

—-Tem algum plano?

Sasuke soltou o ar pelo nariz e Tsunade não deixou de xingá-lo mentalmente de “arrogante de merda”. Com um aceno de cabeça, o moreno se virou para sair do cômodo. Ao ver a sombra do Uchiha se mover no chão, Sarada se encolheu atrás da parede, inclinando-se para vê-lo. A menina observou o homem pousar a mão na maçaneta e ficar alguns segundos li. Antes que pudesse se esconder, o ninja virou o rosto e a vi. Ele percebeu os olhos marejados, o rosto vermelho e o nariz da Uchiha escorrendo. Parte de si queria se esconder e outra parte queria abraçar o pai. Porém, ela não fez nenhum dos dois e continuou ali. 

Apesar de ver Sarada fizesse com que um nó se formasse em sua garganta, Sasuke se forçou para sorrir minimamente.

—-Voltarei antes que sinta a minha falta.

O rosto de Sarada se contorceu em uma careta infantil enquanto a morena tentava segurar o choro. “Mas eu já sinto sua falta”, a morena quis dizer. Porém, mesmo sem palavras, Sasuke a entendeu e por isso, tratou de sair logo de casa antes que arrastasse a Uchiha consigo. Ao escutar a menina fungar, Tsunade suspirou e se virou para a mais nova. Mas antes que pudesse falar algo, sua hóspede correra para o quarto, fechando a porta com um estrondo. Tsunade passou a mão pela testa e pensou que poderia dar uma garrafa de saquê para aquele que desvendasse os Uchihas.   

Após o baque da porta, Sarada pensou que Tsunade iria atrás dela e até tentou segurar as lágrimas por alguns segundos. Quando a morena percebeu que a loira não subira as escadas, se permitiu chorar. A Uchiha deixou que as lágrimas nublassem a sua visão, que a coriza escorresse e que seus soluços sôfregos saíssem de seus lábios. Intencionalmente, bateu levemente a testa contra a porta. Entretanto, a menina não sabia se chorava por si, se chorava por Sasuke ou… por Sakura. Ela afastou a cabeça a porta e sentou-se no chão, abraçando as pernas. “Sakura está com problemas”; a fala do moreno não saia da cabeça dela. A cada vez que era repetida, mais hipóteses sua mente criava. Passou a mão pelo cabelo com força, as unhas contra o couro cabeludo.

“Como pude ser tão idiota?”

A birra de minutos atrás parecia ridícula. Sakura não os convidara para férias, a rosada precisava de ajuda! Sarada passou as costas das mãos nos olhos, enxugando lágrimas. Aquela era a primeira vez em que a morena se preocupava com a Uchiha. Era estranho. A distância e a falta de contato físico fez com que a menina se tornasse indiferente à mulher. Não era por rancor ou maldade, mas… por costume. Desde sempre as coisas estavam bem, por que não ficariam para sempre? Não ter como responder aquilo a perturbava.

Duas batidas na porta fizeram com que Sarada saísse dos seus pensamentos. As lágrimas da morena já haviam secado e o seu cox doía. A Uchiha não soube mensurar quanto tempo ficou ali. 

—-Sarada, venha jantar querida.-- A voz de Tsunade estava abafada e hesitante.  

Sarada mordeu o lábio inferior e Tsunade não esperou por respostas. Logo a morena ouviu os passos se afastarem. A Uchiha suspirou, pensando se seria rude ignorar a loira. Em resposta, o estômago da menina roncou. Antes que pudesse mudar de ideia, ela se levantou e saiu do quarto. Sarada desceu as escadas devagar enquanto ouvia barulhos caseiros na cozinha. A mulher terminava de colocar os hashis na mesa e olhou para sua afilhada. Sem dizer nada, a hóspede se serviu e sentou-se.

—-Por quanto tempo vou ficar aqui?--Sarada encarava o prato quando perguntou.

—-Não sei…--Tsunade deu de ombros.--Mas não se preocupe. Sasuke cuidará de Sakura.--A loira também sentou-se à mesa, 

Sarada abriu a boca para dizer que não estava preocupada com Sasuke, mas não tinha tanta convicção disso.

—-Ela é forte, né? 

A frase saiu abrupta e Sarada mordeu a parte interna da bochecha direita. Por outro lado, Tsunade sorriu, como se esperasse por aquela pergunta:

—-Sakura é o ser humano mais forte que eu conheço;

—-Ela… realmente destrói rochas com um soco?-- Sarada perguntou casualmente enquanto levava a comida à boca, mas seus olhos estavam cravados em Tsunade, esperando a resposta. 

—-Sim, mas não é nem isso.-- Tsunade passou a mão pelo cabelo, colocando alguns fios rebeldes atrás da orelha.--Sakura tem muita resiliência e determinação e a força física dela é… apenas um reflexo da força de espírito que ela tem,

Sarada quase podia ver os olhos da loira brilhando e não soube o que poderia dizer.

—-E ela te ama muito.

Sarada arquejou ao escutar a frase de Tsunade, como se tivesse levado um tapa. A morena franziu o cenho.

—-Como? Ela sequer me criou!--Sarada exclamou, espalmando as mãos na mesa.

—-E abrir mão disso não foi uma prova de amor?--Tsunade questionou, com um sorriso presunçoso.

Sasuke passou a mão no rosto, tentando se livrar da vontade de voltar e buscar Sarada. Nunca passou tanto tempo longe da morena e a cada passo dado, o moreno sentia os impactos da distância. O Uchiha olhou para a lua e calculou as horas que deveriam ser. Concluiu que a Uchiha já devia ter jantado e não tardou para que o homem se questionasse se a menina gostou ou não da comida de Tsunade ou se a loira já havia preparado a cama dela. E se ela não conseguisse dormir? Antes que outras hipóteses surgissem em sua mente, o homem se censurou. O ninja se conformou que deixar sua filha com a sannin não era o ideal, mas era infinitas vezes melhor do que levá-la junto. Ele olhou para os lados e encarou a mata ao redor.

Sarada jamais adormeceria ao relento, seria indiferente aos insetos ou aguentaria a alimentação escassa. Definitivamente não. 

Sasuke voltou os seus pensamentos para a missão e primeiramente, se dedicou a agrupar todas as informações que tinha. Por fim, bufou ao perceber que não tinha quase nada. Apenas sabia que Okagure era uma vila que crescera como um câncer após a guerra, Assim como um tumor se alimenta, a cidade se fortalecia com a miséria e o fanatismo religioso. Uma combinação catastrófica. Quanto mais anexava territórios e ganhava cidadãos fiéis, mais a vila se tornava internamente blindada e externamente perigosa. A crescente tensão dentro e fora da vila deixava margem para especulações sobre uma nova guerra.

Sasuke acelerou o passo, como se assim pudesse chegar mais rápido. Não saber o que havia acontecido era uma tortura. O próximo passo do moreno vacilou. “O que poderia ter acontecido?” Parte de si torcia para encontrá-la em um hospital qualquer com o cabelo sujo preso em um coque e olheiras abaixo dos olhos. Esperava que tudo não passasse de paranoia e que pudesse dar um cascudo em Naruto quando voltasse.

Curiosamente, o pensamento de Sarada era o mesmo que o de Sasuke. A morena torcia e repetia que tudo não passava de um exagero e tentou dormir. Porém, depois de três horas deitada, dormir parecia cada vez mais uma ilusão. A cama de Tsunade era confortável, mas parecia pinicar a pele da Uchiha. Na escuridão não havia nada que pudesse distrair a menina. Se aguçasse os seus sentidos, até conseguiria ouvir o leve ressonar da loira, que dormia no sofá da sala.

Sarada se remexeu, deitando-se de lado. Uma brisa refrescante entrou pela varanda, agitando as cortinas. A morena observou o tecido leve se desdobrar no ar. Em um rompante, a menina se levantou da cama, A Uchiha esperou alguns segundos na escuridão e quando escutou o leve ressonar de Tsunade continuou e ela soltou o ar pela boca. Com o máximo de delicadeza que pôde, desvencilhou o pé da coberta, pegando o tecido do chão. Em seguida, andou pelo quarto, com os braços estendidos, procurando pelo guarda roupa. Não tardou para que suas mãos alcançassem a superfície plana do móvel e pegou mais tecidos.

Sarada suspirou, puxando as extremidades dos tecidos que amarrara. O nó que unia os cobertores tensionou, firme. A morena caminhou até a varanda e se inclinou na grade que circundava a varanda. Ao perceber a altura que a separava do chão, a Uchiha soltou um muxoxo.

—-Vamos Sarada, vamos…--Murmurou, agitada.

A luminosidade da lua cheia fazia com que fosse mais fácil amarrar a ponta da coberta na grade. Sarada jogou o restante dos tecidos para baixo e os viu se desenrolar até o chão. A menina passou a mão no rosto antes de segurar a Teresa e usar as pernas para se apoiar, como se fizesse rapel. A morena agarrou-se às cobertas e a vontade de gritar cresceu em sua garganta. A Uchiha poderia ficar ali para sempre, paralisada, mas não tardou para que seus braços começassem a doer. Ela tentou se mover para baixo, mas ao invés disso, balançou para os lados. Quando estava próxima do chão, acabou caindo de bunda na calçada.

Poucos minutos depois Sarada estava de pé, apesar de ter os olhos marejados por conta da dor que sentia no bumbum. A morena ajeitou a mochila nas costas e olhou ao redor. Estava só.

A constatação fez com que o coração de Sarada disparasse. Antes que sua determinação evaporasse, a morena balançou a cabeça. Primeiro, a morena mentalizou os pontos cardeais como Sasuke a ensinara. Tendo Konoha como referencial, Okagure ficava a noroeste. 

Sarada caminhou como um gato pelas ruas; andava pelas sombras e olhando com desconfiança para as pessoas que cruzavam seu caminho. Logo a morena chegou nos muros que circundam a vila. A Uchiha procurou a casa mais próxima da muralha. Com cuidado, a menina subiu em cima da lata de lixo na lateral do imóvel. Ela se esforçou para ignorar o cheiro fétido e como a lata bambeava sob seus pés. Fechou os olhos, encostou o pé direito na parede da casa e franziu o cenho, se concentrando na sola do pé. Levou alguns segundos até que sentisse o chakra fluir até lá. Começou como um leve formigamento e logo todo o pé estava envolto. 

Sarada soltou o ar pelo nariz e juntou coragem para apoiar o outro pé na parede. A morena estava de pé e encarou o céu estrelado. A Uchiha engoliu a seco e se moveu adiante. Quando chegou no telhado da casa, a menina passou o dorso da mão na testa e caminhou até a beirada do telhado. Ela manejou a cabeça, calculando a distância que precisaria saltar. Não era muito, mas a queda poderia ser feia. Antes que pensasse demais, se afastou alguns metros e correu na direção do muro. Com o impacto contra o muro, suas mãos arderam, mas conseguiu se fixar na parede como uma aranha.

Sarada subiu devagar e ao chegar ao topo/beirada da muralha, procurou por algum ninja. A morena se encolheu ao ver uma silhueta. A figura estava de pé, mas com uma postura desleixada e a cabeça pendendo para frente. Alguns minutos se passaram e a Uchiha começou a estranhar a fleuma do desconhecido. Um som rouco interrompeu o silêncio e o homem se empertigou. O ruído se repetiu e a menina se deu conta de que se tratava de um ronco. Comprimiu os lábios para conter o riso e quando recuperou a seriedade, se esgueirou adiante. Apesar do medo de ser descoberta, admirou o horizonte diante de si.

Junto ao vento, o Destino ria ao notar como a vida era um círculo vicioso. Sem saber, Sarada repetia os passos dados por Sasuke, O contexto era diferente, mas o propósito era semelhante. Às vezes é preciso se perder para se encontrar.

O caprichoso Destino observou Sarada seguir seu caminho, determinada como o pai, destemida como a mãe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O capítulo de hoje é grandinho, pois juntei dois caps curtinhos na verdade hehe

Bem, vocês esperavam que a madrinha da Sarada fosse a Tsunade?
Ai ai, quero muito saber o que vocês pensam que vai rolar nos próximos capítulos da história :)

Até sábado que vem!
Mantenham-se em segurança ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Criação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.