Criação escrita por AmadoraLL


Capítulo 10
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! :)
Ai, nunca vou cansar de agradecer pelos comentários! Obrigada ♥
Spoiler do capítulo: fogo no parquinhoooo



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—-Conversar com a bebum.--Resmungou Tsunade manejando a cabeça, repetindo a frase que a lesma disse. 

    Tsunade continuou a praguejar e a perambular de um lado para  o outro. A loira esperava descontar um pouco de raiva antes que Sasuke aparecesse, para o bem do moreno. A mulher parou de andar quando notou que o Uchiha se aproximava.

Tsunade cruzou os braços e o observou; poderia jurar que Sasuke estava mais irritante do que nunca. O andar do moreno parecia ainda mais arrogante e para completar, o ar de superioridade estava estampado em seu rosto. Dessa vez o Uchiha não usava sua máscara de indiferença, e a Senju não fingiria cordialidade.   

    Sasuke ficou a alguns passos de distância de Tsunade e se manteve em silêncio.

    --O gato comeu sua língua, Uchiha?--Tsunade revirou os olhos antes de falar.

    --Explique o porquê de Sarada estar largada no mundo.--Sasuke disparou.

    Tsunade desviou o olhar para o chão ao ser posta diante daquela acusação. A loira fechou os olhos e suspirou antes de dizer:

    --Sarada fugiu.--O rosto de Tsunade se contorceu em uma careta. Confessar aquilo em voz alta fazia com sua  culpa fosse quase palpável.--Assim que descobri, vim atrás dela. Mas sendo filha de quem é, parece que só colho pistas velhas, --Sasuke franziu o cenho tentando traduzir a frase. Mas antes que o moreno decidisse se era um elogio ou uma indireta, a loira prosseguiu.-- Soube que ela foi capturada e trazida para cá. 

Tsunade ficou em silêncio, esperando que Sasuke digerisse a informação. O moreno tinha o olhar endurecido, focado em algo que não parecia estar aqui. Os punhos do Uchiha estavam fechados com tamanha força que era possível ver o nó dos dedos.

Sasuke abriu e fechou a boca duas vezes antes de dar as costas para Tsunade se distanciar. A loira achou que o moreno ia embora, mas ouviu o Uchiha dizer:

—-Primeiro Sasuke, agora Sarada. Ou é uma coincidência infeliz, ou o Okage está planejando algo e vai se arrepender disso.

—-Nisso eu concordo com você, Uchiha.--Tsunade cruzou os braços e Sasuke a olhou sobre o ombro.--Mas precisamos fazer isso direito, com um plano decente.--A loira passou a mão no queixo.-- A Katsuyu, uma das minhas lesmas descobriu que amanhã será um dia importante, uma comemoração religiosa. 

Sasuke acenou com a cabeça.

—-Faz sentido. Ontem o Okage fez um discurso e parecia que haveria uma comemoração.

—-Podemos nos aproveitar que a vila toda estará nas ruas para circular com mais discrição.--Tsunade gesticulou com a mão enquanto explicava.

—-Circular para onde?--Sasuke cruzou os braços.--Vi o Okage entrar em um prédio, acho que podemos começar por lá. Se não encontrarmos Sarada, podemos achar algum documento útil.

Tsunade trocou o peso de uma perna para a outra.

—-Na verdade, acho que faz mais sentido buscarmos a Sakura primeiro, assi-

Sasuke negou com a cabeça repetidamente e interrompeu Tsunade.

—-Sarada primeiro, ela é uma criança indefesa.--Sasuke passou  a mão pelo cabelo.--Sakura sabe se cuidar, Sarada não.

Sasuke soltou o ar com força, como se a frase tivesse sido um engasgo sufocante.

—-Eu entendo o seu ponto Sasuke, mas ele não é estratégico.--Tsunade falou devagar.--Pensa comigo, vamos supor que a gente resgate Sarada primeiro. A gente vai ficar arrastando uma menina indefesa pra cima e pra baixo no meio de uma zona de guerra. É assim que ela pode se machucar. Mas… se resgatarmos Sakura primeiro, seremos três ninjas de alto nível, fora que ela poderá compartilhar  informações valiosas sobre essa vila de lunáticos. 

Sasuke permaneceu em silêncio durante o minuto que se sucedeu.

—-Faz sentido.--Sasuke murmurou.--Eu estou escondido em um templo xintoísta abandonado a noroeste da vila. Me encontre lá assim que o sol raiar. 

Na manhã seguinte, Tsunade não teve dificuldades em encontrar o templo. A loira não teve tempo de explorar o espaço, pois logo encontrou com o moreno. O Uchiha a esperava de braços cruzados, como se a tivesse esperado por horas. Sem dizer nada, o homem lhe estendeu uma bata de cor neutra. A mulher a pegou e a passou pela cabeça. 

—-Acho que ninguém me reconhecerá assim.--Tsunade olhava a bata em seu corpo.

Em seguida, Tsunade passou a mão nos cabelos, tocando o coque que havia feito, se  certificando de que estava firme. Sasuke resmungou um “vamos” e ambos caminharam em direção a rua. 

Ao saírem do templo, cada um olhou para uma extremidade da rua. Não havia uma alma ali e nenhum dos dois sabia dizer se aquilo era bom ou ruim. Uma criança dobrou a esquina correndo, sendo seguida por outra. Os risos ecoavam, desafiando aquele silêncio todo. Ao passarem perto da dupla, uma das crianças jogou confete na outra, fazendo com que alguns papéis picados acertassem as pernas de Sasuke.

Assim que a família passou por eles, Sasuke e Tsunade começaram a segui-los. Durante o caminho, outras famílias começaram a sair, mas ao contrário do dia anterior, havia conversas e risos.

Dessa vez, o ponto de encontro não era  na praça e sim, em uma das ruas mais largas da vila. Em uma breve olhada, Sasuke percebeu um número maior de mercenários no alto dos imóveis próximos. 

Tsunade sentiu Sasuke a cutucar de leve e quando a loira olhou para o moreno, o Uchiha manejou a cabeça, apontando para um prédio próximo. A Senju assentiu, concluindo que aquele era o prédio que o homem citara.

Quando a dupla estava prestes a virar a esquina na direção do prédio, uma microfonia aguda fez com que os dois voltassem sua atenção para frente, na direção do palanque montado. 

Em cima do palanque, o Okage tentava lidar com o microfone em suas mãos. Tentando ser discreto, o homem chutou o fio eletrônico para trás. Após arrumar o imprevisto, o líder sorriu para o público antes de chamar uma pessoa.

Tsunade ia voltar a andar quando, em sua visão periférica, viu mais uma pessoa subir no palanque. A loira até mesmo tropeçou quando reconheceu a figura lá. 

A figura feminina estava de pé, o dorso encolhido entre os ombros. Apesar de manter a cabeça erguida, os lábios se mantinham comprimidos enquanto os olhos reluziam. 

O Sumkage falou algo, sua voz ecoando no microfone, mas Tsunade sequer ouviu. Voltando a si, a loira chamou por Sasuke que estava tão ou mais embasbacado do que ela.

O público foi ao delírio quando o homem apoiou a mão no ombro de Sarada, que tremeu sob o toque. Como se fosse por puro reflexo, Sasuke deu um passo adiante.

Tsunade se colocou diante de Sasuke, bloqueando o caminho do moreno. A loira abriu a boca, mas não foi ouvida, já que uma leve microfonia soou e abafou sua fala.

—-É…--A voz aguda de Sarada soou e Tsunade sabia que havia perdido a atenção de Sasuke.--A deusa… saúda a família.--Disse a menina e o público voltou a ovacionar.

A interrupção do público fez Sarada se encolher ainda mais, olhando para os lados. Outro homem, de cabelos e pele acinzentadas se aproximou da morena e cochichou algo no ouvido da Uchiha. Ela fechou os olhos com força e comprimiu os lábios. Tsunade sentiu os pelos da nuca se eriçarem quando voltou a olhar Sasuke. A loira sabia que não havia nada que pudesse fazer ou falar para impedir o moreno de derramar sangue. Os olhos do Uchiha já brilhavam no tom carmesim, clamando por violência. Por míseros segundos, o homem encarou a Senju e ordenou:

—-Encontre Sakura.            

Tsunade viu as costas de Sasuke se mover com facilidade por entre as brechas da multidão.  

—-Filho da puta!--Tsunade exclamou, passando a mão  no rosto com força.

Tsunade sabia que não poderia desperdiçar muito mais tempo ali, chorando pelo leite derramado.

Tsunade se virou e adentrou na rua a caminho do prédio. Andava contra o fluxo de pessoas, mas não demorou para chegasse ao imóvel. Balançou a porta e notou que estava trancada. A loira ouviu uma gritaria e sabia que era obra de Sasuke. Aproveitou-se da balbúrdia e ao acumular chakra nas mãos, fez a porta se deslocar como se fosse de papel. A Senju entrou no cômodo escuro e pousou a porta encostada na parede. Estreitou os olhos, acostumando a visão na escuridão.

    Mais uma maçaneta estava na mão de Tsunade e assim como as outras dez anteriores, foi jogada no chão. O som que se seguiu foi da porta tombando. Tsunade caminhou com passos rápidos até a mesa no centro do cômodo. Revirou gavetas, se ajoelhou e passou a mão pelos papéis. Bufou ao não encontrar nada relevante.

    Tsunade se levantou; o tempo estava passando e a loira não tinha o luxo de desperdiçá-lo.

    Enquanto andava para fora da sala, Tsunade viu algo prateado, retangular e comprido, parecido com um armário. A hipótese de ter encontrado algo de útil fez a loira parar de andar e se virar para o achado.

    --Um elevador…--Murmurou Tsunade ao perceber que não se tratava de um armário.

    Tsunade passou o dedo indicador no botão metálico e franziu o cenho. “Como não vi esse elevador antes?”, a loira pensou enquanto apoiava uma das mãos na lombar. Jamais admitiria, mas não ter que subir escadas faria muito bem às suas costas. 

Tsunade pressionou o botão e as portas metálicas deslizaram. Quando a loira olhou o painel, a Senju franziu o cenho. Apesar de haver ainda mais de um andar para vasculhar, os números do painel apenas indicavam andares no subsolo. Um subsolo que a sannin sequer notava, que não fora feito para ser percebido… “Um elevador privado”, a mulher constatou. Ela pressionou o botão que estava acompanhado por um “-1”.

Quando as portas deslizaram, Tsunade estreitou o olhar, tentando ver algo no breu a sua frente. 

A luz de dentro do elevador iluminava poucos centímetros adiante. Tsunade percebeu que se tratava de um corredor. 

Tsunade deu um passo adiante e encostou a palma da mão na parede tentando reconhecer o material que a rodeava. Sentiu a superfície lisa e fria dos ladrilhos. As portas do elevador começaram a se fechar, enclausurando a faixa de luz. Engolida pela escuridão, a Senju seguiu o único caminho disponível: em frente.

    Depois de alguns minutos andando, percebeu que o material da parede mudou. Tsunade passou as duas mãos na parede, sentindo uma textura rústica. A loira continuou sua caminhada e notou o corredor se alargar. Logo, os passos da Senju começaram a ecoar. Forçando a vista, a mulher enxergou a fileira de celas que se seguia. A sannin se aproximou e constatou que os cubículos estavam vazios. Porém, o fato de não ter ninguém ali não fazia com que ela se sentisse melhor.

    Tsunade interrompeu seus passos quando percebeu outros chakras por perto. A loira ocultou o seu chakra com maestria e ficou grata à escuridão que a ajudava a se esconder. 

Tsunade poderia nocauteá-los, mas queria ver o que queriam. Os homens pararam diante de uma cela e a loira escutou o tilintar metálico do molho. A Senju se aproximou quando os desconhecidos entraram no cubículo.      

    --Ei, está na hora de acordar, princesa.

    Tsunade inclinou-se, tentando entender o que se passava dentro da cela. “Tem alguém aí dentro?” A loira franziu o cenho e fechou os olhos, concentrada em sentir algum resquício de  um terceiro chakra. Entretanto, por mais que se concentrasse, a Senju só conseguia sentir as medíocres energias dos dois desconhecidos. O estranho fato atiçou a curiosidade da mulher. 

    --Princesa não.--Corrigiu uma voz baixa e rouca, desgastada.--Doutora.

    Ao ouvir aquilo, o coração de Tsunade pareceu errar algumas batidas. A loira se forçou a se mover quando ouviu o barulho de correntes e a risada de escárnio de um dos homens.

    Voltando a si, Tsunade avançou para dentro da cela e desferiu um soco em um deles. Ao ouvir o maxilar do companheiro quebrar, o outro avançou contra a loira, mas terminou com o pulso quebrado e desmaiou depois de levar um chute.

    Tsunade voltou-se para a quarta pessoa na cela. A loira se ajoelhou no chão e segurou o rosto de Sakura, um tanto quanto desajeitada. Quando tentou dizer o nome da rosada, sua voz falhou.

    --Shishou…--Sakura murmurou, com as mãos tateando os ombros de Tsunade.

    --Como… vocês está?--Tsunade perguntou em um fio de voz, abraçando Sakura.--O que fizeram com você?

    --Injetavam algo em mim semanalmente. Algo que suprimiu o meu chakra…

    --Esses desgraçados…-- Tsunade murmurou, chutando um dos homens caídos.

    --Não são eles, Shishou…--Sakura murmurou, passando as mãos no pescoço, acariciando a pele recém liberta das correntes.--Esses dois eu nunca vi.

    --Para onde eles te levariam?--Tsunade resmungou, quebrando as correntes que envolviam os tornozelos de Sakura. 

    --Estou mais interessada em saber o motivo, na verdade.--Sakura ficou de pé. 

    --Acho que sei o porquê…--Tsunade resmungou, agradecendo pela escuridão, pois assim não encararia os olhos verdes inquisidores.

Alguns segundos se passaram mais devagar que o habitual e Tsunade até mesmo achou que Sakura não tivesse ouvido. 

—-Vamos Shishou, desembucha…--Sakura murmurou, impaciente.

—-Sasuke está aqui.--Disparou Tsunade, grudando as sílabas da frase.

Tsunade imaginou que Sakura gritaria com ela ao saber, mas ao invés disso, a rosada emudeceu.

—-Viemos te salvar. Consegue andar?--Tsunade prosseguiu, imaginando que o silêncio de Sakura era por conta do cansaço. 

Sakura murmurou que sim e Tsunade mordeu o lábio inferior com força, considerando falar ou não de Sarada. A ocultação da verdade teria uma vida curtíssima já que era questão de horas até encontrarem-se com os demais Uchiha. Porém, falar que a morena também fora capturada e estava a Deus-dará não ajudaria a rosada em nada. 

—-Shishou… A Sarada veio junto?

Tsunade arregalou os olhos, sentindo o sangue correr do seu rosto e por alguns segundos, a loira não soube o que dizer. Na mesma proporção em que o silêncio da Senju serviu de resposta para Sakura, a quietude da mulher causou ainda mais questionamentos na mente da rosada. A Uchiha estendeu as mãos, tentando alcançar a sannin na escuridão.

—-Era ela, não era?!

—-Sakura, como assim?--Tsunade segurou as mãos trêmulas de Sakura.

—-Eu a vi, Shishou. Eu a vi aqui, nessa prisão horrível!--A voz de Sakura ficava cada vez mais embargada.--A levaram daqui.--Sakura fungou alto, tentando conter a coriza.

—-Melhor seguirmos adiante, pelo caminho que eu fiz não dá pra voltar.--Tsunade acariciou a cabeça de Sakura e por conta da escuridão, a loira quase acertou um dos dedos no olho da rosada. A Senju sabia que dizer que Sarada estava com Sasuke em meio ao caso na ajudaria a rosada em nada. Optou por mudar de assunto. --Consegue lutar?

Antes de responder, Sakura fechou as mãos repetidas vezes sentindo os dedos formigarem com o restabelecimento gradual de chakra em seu corpo. A rosada suspirou.

—-Tenho chakra o suficiente para quebrar o pescoço do Okage.

Tsunade sorriu e ambas continuaram a andar pelo corredor.

—-Por que ele te prendeu?

—-Por fazer o meu trabalho, tanto como ninja quanto como médica.--Sakura respondeu, olhando para dentro de uma cela próxima.-- Além disso, eu comecei uma investigação contra o conselheiro dele.

—-Por que?

Sakura hesitou um pouco antes de continuar e no final, disse apenas uma frase misteriosa:

—-Logo você vai ver, Shishou.

A caminhada de Tsunade e Sakura pelos corredores da prisão era urgente e apenas os passos delas ecoavam na escuridão. Porém, um distante tilintar agudo começou a ressoar. Apesar daquele som parecer com o de uma goteira irritante, a rosada levantou o rosto e decretou que aquele poderia ser o indício de um outro prisioneiro. Sem dizer nada, a Uchiha começou a correr, deixando a loira para trás.

Quanto mais se aproximava, mais o tilintar ficava cada vez mais alto e próximo. O coração de Sakura disparou quando o barulho se tornou alto o suficiente para que pudesse identificar de qual cela vinha.

—-Sarada!--Sakura exclamou, se lançando contra as grades da cela como se tudo desmoronasse. 

Entretanto, o sorriso no rosto de Sakura murchou quando ela escutou a voz trêmula de Yusuke:

—-Na verdade… não. Sarada não está mais aqui.

—-Onde ela está?--Sakura se afastou das grades, se esticando para poder enxergar a cela ao lado. 

—-A levaram daqui hoje cedo. Ei, me tira daqui também, moça.

Diante do apelo de Yusuke, Sakura segurou as barras de ferro com firmeza e as puxou em direções opostas. Demorou um pouco para que o ruído metálico e agudo ecoasse. O menino logo deslizou pela abertura e antes que alguém pudesse falar algo, outro estrondo se fez presente. Era um barulho alto e intenso, mas abafado; e fez a prisão estremecer.

—-Mas o que…

—-É o Sasuke.--Disse Tsunade, tensa.

Apesar de saber que Sasuke era um ninja de elite, Sakura sentiu o coração disparar ao imaginá-lo em um combate. 

—-Vamos dar o fora daqui.-- Sakura decretou antes de começar a correr na direção oposta, em busca da saída.


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Notas finais do capítulo

Ai ai, uma hora o Sasuke ia descobrir a fuga da Sarada, né? Não teve jeito haha
O que vocês acharam do capítulo de hoje?
Até sábado que vem.



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