Desaparecendo escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 5
Gregor Samsa acordando de seus sonhos intranquilos


Notas iniciais do capítulo

E aí, gente, cheguei aqui com mais um capítulo novo! Para você que está aguentando a fic até aqui: show de bola, obrigada! Vamos continuar com a nossa escalada de sofrimento, porque foi pra isso que eu escrevi a história kkkkk

Sobre o título do capítulo, eu tinha que fazer uma referência ao livro "A Metamorfose" do Kafka. Juro pra vocês que quando eu o li pela primeira vez a fanfic estava acabada, mas fiquei impressionada com a semelhança em alguns aspectos das duas histórias. Como não me aguento, eu absorvi um pouquinho da história pra adaptar algumas coisas, dentre elas, o título deste capítulo. Não iria reclamar se tivesse mais darkfics de CSI por aqui, inclusive. Com narrativas kafkianas??? Tô dentro!!!

Bora pro capítulo?



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Está tudo escuro. 

Enxergar mais que um palmo de distância era impossível. Não havia perspectiva para o que viria adiante. O poço sem fundo que Sara caía levava-a ao desalento e agonia num caminho que parecia não ter fim.  Desolador. 

Sara prendeu a respiração por uns instantes.

— AH! — Ela soltou o ar dos pulmões com aquele grito. Mal se importou se algum vizinho a ouviu. Seu foco era segurar as rédeas de si mesma e isto não estava dando certo.  

Correu para fora do banheiro como se o corpo inteiro estivesse em chamas. Parou na sala de estar a olhar para todos os cantos, buscando uma solução, um escape que a livrasse de seus problemas. Ficou sem chão e nada lhe parecia estável suficiente. 

Em seus pensamentos acelerados desistiu da consulta ao psiquiatra. Toda evidência que precisava conseguiu naquela mesma tarde. O coração acelerado, a angústia, lágrimas que desciam pelo rosto... Dúvidas já não existiam sobre o que era verdade e o que não era. Encontrava-se totalmente lúcida para saber que passou por duas vezes por algo real e inexplicável. Lúcida, até o bem presente momento.  

Ao visar o telefone em cima da mesa de cabeceira, apertou o passo e o pegou como se sua vida dependesse disso. As mãos tremendo que temeu não conseguir firmeza para segurar o aparelho. 

Discou ‘911’, pensando em pedir ajuda, socorro. Tinha algo acontecendo com ela e não dava para ficar simplesmente parada e esperar que o pior acontecesse. Estava desesperada. Qualquer coisa estaria bom; um sedativo, calmante, internação. 

Socorro... socorro... Ela mal percebeu a força aplicada sobre aqueles números. Ao apertar o botão para chamar a emergência, ela levou o fone ao ouvido ofegante como nunca. Mas no momento em que tomou uma breve pausa pra respirar fundo e tentar acalmar a mente, Sara pressionou o telefone em sua mão com tanta força que imaginou estar a ponto de quebrá-lo. 

— O-o que eu tô fazendo! NÃO! 

Menos de três segundos se passaram e Sara encerrou a chamada antes mesmo de ser atendida. 

— O que que eu tô fazendo! 

Assustada, jogou o telefone no sofá, que ricocheteou na superfície e por muito pouco não caiu no chão. Ela passou as mãos úmidas pela extensão da face até alcançar os cabelos. O corpo ansiava por ar, ela não conseguia respirar direito. Fôlego lhe faltava e sentia que a qualquer momento iria desmaiar de ansiedade. 

Foi quando largou os cabelos e olhou para as palmas das mãos molhadas, não de água, mas de suor. Não tinha para onde correr, quem iria acreditar naquela história? Seria taxada de louca, uma viciada no trabalho que deixou a profissão danificar a mente; viciada em drogas, talvez. Alucinada, mentirosa, doente mental. Nenhum final feliz para ela; nenhum final feliz para quem estava passando por isto. Seria desacreditada no momento em que abrisse a boca para falar. Quem iria acreditar naquele absurdo? 

— Meu Deus... — sussurrou ainda ofegando.  

Não existia cura para uma “doença” que não existia. Descobriu então que estava sozinha. 

As pernas começaram a cambalear. Já sem força apoiou-se no sofá apenas para se deixar desfalecer sobre o chão. Ar ainda lhe faltava. Ameaçou gritar, desta vez mais alto que antes, sem se importar se algum vizinho preocupado arrombaria a porta para socorrê-la. Mas não teve forças. Não teve ninguém a quem recorrer. Presa dentro de si mesma e uma verdade impossível para o mundo acreditar. 

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Difícil de acreditar que conseguiu se erguer do chão para tocar com a vida e seguir para o trabalho. Teria sido ótimo, inclusive, o mundo não estivesse desabando sobre sua cabeça. Trabalhar sob a tutela de uma assombração que morava dentro dela foi a pior decisão que tomara nos últimos anos. Não era loucura, não era alucinação, havia algo acontecendo com seu corpo e parecia piorar a cada segundo que pensava nele. 

Bem que tentou não trazer aquilo para mente enquanto trabalhava em um caso. Produziu um certo tipo de máscara que quando as pessoas a viam, imaginavam estar tudo bem com ela. Era boa em fazer aquilo, manteve-se assim por um bom tempo até antes do incidente. Nada melhor que passar o dia ocupando o cérebro de que, estando ali naquele ambiente, tudo estava aceitável. Não bem, mas aceitável, e isto era o bastante. 

Ainda assim se sentia instável psicologicamente. Corpo e mente brigando para saber quem sairia de lá vencedor. A vontade de se isolar em um canto e permanecer por lá ou buscar por respostas. A primeira opção era tão mais agradável, mais confortante e segura que o medo do incerto ou da decepção. Mas chegaria o momento que seu corpo iria definhar e ela padeceria por inanição deixando ser consumida por si própria. E isto seria pior. 

Começo de turno; pegou um caso em conjunto com Greg. Mais uma vez em que Grissom superou suas expectativas e a deixou na mão. Ela não reclamou quando foi designada ao caso, mas também não se deu como quem estivesse satisfeita. Acidente e morte envolvendo um caminhão pequeno era a investigação da vez.  

Enquanto tirava fotos da cena, Sara pediu que Greg sinalizasse todos os pontos de interesse: marcas de derrapagem, peças que se soltaram com a colisão e tudo que fosse aproveitável para análise. Os vídeos de câmeras próximas deveriam ser coletados e, se tivessem sorte, deveriam aguardar pelas outras vítimas levadas ao hospital a fim de darem um depoimento. 

A madrugada amena logo se tornaria uma manhã quente e seca; o terror de qualquer perito ao trabalhar em Las Vegas. Outro detalhe que piorava o trabalho era a pressa do Departamento de Trânsito em liberar o tráfego. Qualquer acidente, menor que fosse, em Las Vegas era motivo para se preocupar. Nada parecia contribuir para um bom dia de trabalho para Sara. Faltava muito pouco para explodir com alguém pormenor que fosse o gatilho. 

— Droga, Greg!  

Já na garagem, um pequeno deslize do jovem trainee que resultou no vazamento de fluído do motor do caminhão foi a desculpa que Sara estava esperando. 

— D-desculpa, eu!... Eu achei que... eu conseguia fazer- — Erguendo-se do chão com a roupa um pouco suja pelo fluído, Greg, com o rosto empalidecido pela vergonha e o temor de ter arruinado algo importante no caso, estava quase implorando. 

— Você achou. — Ela o interrompeu. Sara nem pediu que  trabalhasse no motor, apenas consentiu que o fizesse a pedido dele. — Você achou! Se acha que algo pode dar errado, nem tente, Greg. Peça por ajuda! Que droga!  

Naquele momento ela nem conseguia enxergar que o homem com quem falava era seu amigo; para ela nada disso importava. Tudo o que mais desejava de modo inconsciente era descarregar todas as suas angústias e raivas subsequentes. Infelizmente, Greg foi o “sortudo”. 

— Desculpa, eu vou limpar isso. 

— Sinceramente, eu nem sei por que... — Levando a mão às têmporas, Sara sequer chegou a terminar sua sentença. Dando-se conta de que o que falasse em seguida poria em xeque sua amizade com Greg e provavelmente o andamento do caso, ela se calou a tempo. Arrancou as luvas de látex e as jogou no chão. 

Ele nos colocou nessa... 

Numa tentativa desesperada de não estragar tudo, Sara tentou canalizar sua raiva para outra pessoa. Seu dia como um todo já estava ruim e agora se encaminhava para algo pior. Não havia fundo naquele poço. 

— Está tudo bem por aqui? 

Ao ouvir a voz da última pessoa que gostaria chegando na sala, Sara chegou a disfarçar um sorriso sarcástico. Como se você estivesse vendo a cena o tempo todo, Grissom apareceu justo no pior momento. 

— Sim, está. — Ela se adiantou, pondo-se de frente ao supervisor. Greg ficou acuado; posicionou-se próximo ao caminhão, mas de modo que pudesse ser visto por Grissom, também. 

Perguntar se ele viu ou ouviu a breve cena entre ela e Greg seria se lançar como uma isca. Então manteve naturalidade e fingiu que nada de mais tivesse acontecido. 

— Veio checar nosso trabalho? — Sara perguntou num tom quase provocativo. 

— Um representante do Departamento de Trânsito veio até mim pedir desculpas pelo tratamento de mais cedo. 

— Ah é? — Ela replicou de modo desdenhoso. — Ajudaria mais se eles tentassem não atrapalhar nosso trabalho. 

Grissom arqueou uma sobrancelha a observar seu comportamento. Sabia que a resposta não foi direcionada a ele, mas notou uma aparente hostilidade. 

— Certas coisas podem fugir do nosso controle. — Ele chacoalhou os ombros. 

— Engraçado logo você dizer isso. — Balançando a cabeça e sorrindo como quem não pudesse fazer nada, Sara se aproximou de Greg, desta vez com a cabeça mais fria e disse em voz baixa: — Vai lá trocar esse macacão, vai. Vamos retornar com isso daqui depois. 

Um olhar sincero (e ressentido) foi o bastante para um pedido de desculpas preliminar. Quem sabe, depois, quando o caso fosse encerrado ou numa hora melhor ela não parasse com ele em um canto e dissesse com palavras que sentia muito. Mas agora com as mentes rodando à mil por hora, não havia tempo de recuar, de esfriar as coisas. Uma das vítimas, o motorista que foi socorrido ainda consciente, jurava aos berros que o caminhão foi sabotado. Bastava a ela e Greg provarem ser verdade ou mentira. 

Sara pegou um novo par de luvas e voltou a revirar o interior da cabine do caminhão, deixando Grissom à deriva; uma tentativa de ignorá-lo e tentar não perder o fio da meada. Tinha problemas demais para se preocupar e deixaria a provável bronca para receber uma outra hora. Não estava fazendo questão de muita coisa, afinal. 

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Ela desistiu das horas extras. Disse a Greg que voltaria para casa para descansar porque aquele trabalho ferrou demais a sua mente. Despediu-se sem dar muitos detalhes e em um tempo consideravelmente bom já estava em casa. 

E lá estava ela de novo. 

Repetir a mesma cena, o mesmo desespero de antes, ou tentar esfriar a cabeça e tomar uma decisão mais racional? 

— Droga!  

Até pensou em se deitar para relaxar um pouco e esfriar a cabeça daquele dia abafado. Pensou bem, deixando de lado as dificuldades que enfrentava naquele caso para repor a mente em seu devido lugar. Mas seu espírito insistente não a deixou fazer isto. Assim quando chegou em casa, as lembranças do que passou retornaram da mesma forma. Não dava para simplesmente ignorar o que aconteceu e deixar a vida seguir. Não quando “aquilo” poderia alcançá-la em seu sono, trazendo consigo uma experiência ainda pior que a anterior. 

— Meu Deus... 

Não era isso o que era queria. Se pudesse faltar a um dia de trabalho, ao menos, tendo a certeza de resolver o que estava acontecendo, Sara não hesitaria. Era um trabalho a ser feito, dormir não era uma opção viável. 

Mas o que ela ia fazer? Sentou-se à beira do sofá e, de repente, perdeu toda força e coragem antes adquiridas. Olhava para ambas as mãos, palma e dorso, como se elas pudessem esconder a resposta de seus problemas. Sua visão estava turva demais para seguir um caminho, ela não queria fazer mais nada. 

— Ei. Eu tô ligando pra avisar que eu tô... a minha mão tá desaparecendo, tá? Eu não sei o que fazer, vou ter que ser internada? — Ela ensaiou um pedido de ajuda para a emergência ou qualquer outra alma que se dispusesse a ouvi-la. — Deus, isso é ridículo. 

Ela se curvou para frente, cobrindo o rosto em agonia por não saber o que fazer. Riu da própria ignorância ao se prestas àquele papel: seu medo de pedir ajuda e acabar saindo de lá internada em uma clínica psiquiátrica. Era medo, revolta por não saber como agir e porque ficou assim. A única coisa, o único desejo, por mais inocente que fosse, era de fechar os olhos e acordar com a sensação de que não passou de um sonho estranho. Assim como aquele no meio da multidão.  

Porém ela sabia que estava lá, dentro de seu corpo. Esta sensação de que algo em si acontecia de modo silencioso, consumindo-a sem que percebesse. Não podia mais lidar mais com isto como uma simples ideia distante; era uma realidade e precisava ser enfrentada. 

Foi à cozinha e pegou uma garrafa de cerveja; da mesma marca que deixara cair no chão por conta de seu “problema”. Ótimo jeito de se começar. 

Precisava expandir seus horizontes. Não era mágica; inacreditável, mas estava bem perto disso. A explicação estava lá, talvez à altura de apenas um clique ou de uma página e por isso só tinha de fazer as perguntas corretas. A ciência era sua única e sóbria alternativa; sem isto não haveria mais nada para ela. A vontade era mínima, tinha isso em mente. Entretanto, se não fizesse nada ela iria morrer, de alguma forma ou de outra. 

Então começou; completamente sem rumo, mas começou. Decidida a não descansar até se achar de volta aos trilhos, iniciou uma busca desesperada à procura de uma resposta.  

A primeira busca foi a mais tola e inocente de todas: “braço desaparecendo”. Só de ver as respostas no provedor de pesquisa já quis desistir de vez. Não estava fazendo aquilo direito, por mais que pensasse agir corretamente. Ela riu por raiva e se recostou no sofá. Já na primeira tentativa sofreu a primeira derrota. 

— Vamos, Sara. Vamos, vamos, vamos... 

Deixou-se levar por horas e horas de pesquisas, perdendo-se na vastidão de buscas online bibliotecas e páginas científicas e em seu próprio acervo. Um ou outro periódico indicava certos indícios de estar no caminho certo, mas ao final de uma leitura enfadonha não encontrava mais que o ponto de partida. Era como procurar por um planeta usando um telescópio a anos-luz de distância, esperando que ele passasse na estrela daquele sistema. Só que no seu caso devia fazer o inverso: mover-se em vez de esperar.  

— Droga. Isso não tá dando... 

Ansiedade batia à porta a cada beco aparentemente sem saída. 

Desconexa com a realidade ao seu redor, não imaginou que o tempo passaria tão rápido e que sua capacidade de concentração, aos poucos, diminuía gradativamente ao passo em que o sono lhe aprontava uma visita. Sara lutou, ou tentou lutar contra o cansaço iminente. Pensou em preparar um café rápido, mas imaginou ser perda de tempo. Os minutos que passaria longe daquele computador e daqueles impressos eram preciosos demais para serem "desperdiçados". Então não tomou uma atitude; mal percebeu seus olhos se fechando em intervalos assimétricos, até que, sem forças, caiu no sono. 

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— Ah! Ah! Merda- 

O volume alto do celular a fez despertar bruscamente. Levara outro susto, também, ao perceber que não se encontrava em sua cama, mas em cima do sofá; notebook no colo, livros e revistas em volta, uma verdadeira zona. Desorientada, levou alguns segundos até pegar o celular e atender a chamada. Nem precisou olhar o identificador para saber quem era. Com certeza era sobre o trabalho. 

— Sara? Oi! Eu... ligando para saber se está tudo bem. Disse que estaria de volta em três horas e me ligaria para avisar, só que... você não apareceu. 

Ela soltou um suspiro silencioso enquanto fechava os olhos. Nem precisava saber das horas para ter em mente que dormiu além do esperado. Acabara de dar outro mau exemplo. 

— Foi mal, eu... eu acabei pegando no sono aqui e... Eu deixei me levar. 

— Não, que isso, não precisa explicar. — Ela ouviu uma risada tímida ao fundo. — Eu mesmo já me peguei assim várias vezes. 

Um sorrisinho se formou no rosto dela, que balançou a cabeça brevemente. Ainda não havia se recobrado. 

— Já estou indo. Só vou ajeitar algumas coisas e... — Por instinto, Sara olhou para a janela fechada sem a cobertura das cortinas. Ergueu-se depressa e falou ofegante: — Nos vemos em uma meia-hora, ok? 

— Tá! Tudo bem, então. Me avise quando chegar. 

Após encerrar a chamada, Sara deixou-se cair no sofá com o corpo pesado de cansaço. Olhou para o alto, onde tentou buscar algum refúgio e tentou respirar fundo. Recobrara-se há pouco do sono e, na verdade, mal sabia direito o que havia dito a Greg como desculpa. Sabia apenas que teve duas chances para se queimar com ele sendo um mau exemplo. Certo que se quisessem alguém com um comportamento exemplar para ficar ao lado de Greg, o próprio Grissom se encarregaria de fazê-lo; até mesmo Catherine, mandando-o para outro turno. Mas ela tratou de forçar a si mesmo a transmitir boas coisas ao amigo e colega de trabalho. Só não estava dando tão certo quanto imaginava. 

Sua opção foi deixar o computador no descanso para não perder o fio da meada de sua pesquisa. Antes de se levantar, porém, deu uma olhada para tentar se lembrar de onde havia parado: era um site que abrigava periódicos e artigos científicos de vários lugares do mundo — conhecido por ela, inclusive. Não poderia se esquecer daquele site, já que teve dois artigos assinados por ela e um em conjunto publicado ali.  

O artigo, conforme o título e subtítulo indicavam, mostrava o resultado de um estudo sobre um método de manipulação de energia realizado por cientistas americanos e britânicos. O texto, assinado em conjunto por vários autores, possuía vinte páginas e um número bem pequeno de visualizações. Poderia passar despercebido se não fosse alcançado pela busca desesperada de Sara. Nada que chamasse tanto sua atenção, mas qualquer migalha no chão servia-lhe de caminho. 


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Notas finais do capítulo

Muito legal a Sara continuando a trabalhar mesmo sabendo que aquela coisa poderia acontecer a qualquer momento kkkkkkk O negócio tá ficando tenso cara, dá não!

Quero agradecer a todos que estão acompanhando esta fic. É um prazer ter vocês aqui. Até o próximo capítulo!



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