Desaparecendo escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 10
Nadar ou afundar até o grande abismo


Notas iniciais do capítulo

E aí, gente, tô chegando aqui com um capítulo novo aí pra vocês.

Quero deixar meus agradecimentos a Vic, Pamella, Lettyks e Molly por comentários maravilhosos que tenho recebido por aqui. Não posso deixar de agradecer também a Carol por mensagens lindas sobre sobre a fanfic que me emocionaram demais. Vocês fazem meu dia melhor e eu só tenho a agradecer. Muito obrigada pelo apoio.

Obrigada a todos que estão lendo, também! Saber que a história vem recebendo engajamento é tão gratificante, ainda mais por uma história que eu não achava que receberia tanto

E depois de tanto tempo o título da fic foi baseado num verso da música "Driftwood" do Underoath, haha, consegui!!!!


Quer GSR + Drama + Sofrimento + Desespero? Então vem comigo!!!



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— Por favor, senhorita, ou... seja lá quem for. Que isto não seja um trote. — O homem de voz grave suspirou enquanto falava. Parecia cansado. — Estou abdicando muito tempo de trabalho com essa ligação. 

— É você mesmo? Q-quero dizer... você é o doutor Langston? 

— Raymond Langston. PhD em Física Quântica e doutor em Ciências da Natureza. Se não acredita em mim... acho que teremos um problema.  

Ah, Deus, consegui! 

Tudo o que Sara mais gostaria de ouvir era a voz daquele homem. Dias, horas sem dormir dedicadas à busca de uma resposta, de um caminho que pudesse levá-la a uma explicação sobre o que estava acontecendo com ela. Não encontrou nada. Nenhum artigo lido entre dezenas dele apontava para a resposta. 

Mas foi num desses dias, após semanas de buscas, que encontrou um artigo pouco acessado redigido por Langston no qual ele discorria sobre uma "experiência hipotética" envolvendo partículas maiores que elétrons. Numa destas experiências um fenômeno incomum foi descrito no qual a partícula, ao passar pelo processo semelhante ao emaranhamento quântico, apresentou uma instabilidade inconsistente com sua natureza. Num breve intervalo de tempo — para destaque do autor — a partícula deixou de existir. 

Havia algo naquele artigo; algo que captou sua atenção e não a deixaria em paz até saber a fundo mais daquela história. Em nenhum outro texto encontrou tanta semelhança entre os estudos realizados e seu estado atual. Tinha de haver uma resposta, uma explicação para isso. 

Era o tudo ou nada de Sara. Ou o seu caso tinha a ver com o descrito pelo texto ou chegara ao limite da sanidade, num ponto a qual enxergaria tudo o que gostaria de ver em quaisquer caminhos que encontrasse. Arriscaria tudo ao tentar entrar em contato com ele ou se "entregaria" a hospitais da vida. Não havia jeito. 

Tem que ser isso. 

Se estivesse enganada sobre isso seria o mesmo que sofrer um golpe fatal. Emocionalmente instável, corria perigo no trabalho e em sua vida pessoal. Era uma bomba-relógio ambulante. 

Era ele. Tinha de ser ele. Tinha de ser o homem a quem Sara passou dias procurando por um contato. Os números de telefone e celular não funcionavam e sua única esperança pairava numa mensagem eletrônica com chances remotas de ser lida por um homem provavelmente ocupado demais. Um texto ansioso seria esnobado por qualquer um que o lesse, só que esta era a verdade. Tentou não abrir o jogo todo para não se colocar em risco, mas não deixaria de solicitar um retorno imediato e demonstrar o quanto precisava de sua ajuda. 

A ligação chegou dois dias após enviar aquele email. 

— Deus, é você. É você. — Faltou pouco para ela gritar por euforia. Estar falando com ele era quase o mesmo que uma fã encontrar seu ídolo. — É você, eu-... Eu não acredito! — A emoção era tanta que parte de si continuava incrédula. 

— Não tinha como ignorar aquela mensagem. 

Parecia inacreditável estar vivendo aquele dia, aquele momento. 

— Você sabe o que tá acontecendo comigo, não sabe? E-eu não consigo entender, isso apareceu de repente! Eu não-, eu não sei mais o que fazer! 

Ela levou a mão ao rosto a pensar em algo melhor. Ensaiou tanto seu depoimento e na hora crucial acabou se perdendo em pensamentos acelerados. Só queria desabafar e declarar tudo que houve e receber uma resposta acalentadora para sanar ao menos parte de sua angústia. 

— Senhorita Sidle, por favor, acalme-se. — Percebendo que Sara se alterava cada vez mais, o cientista teve de intervir. — Se acalme. Vamos tratar disso com cautela. 

— Desculpa, desculpa... É que... eu não consigo explicar sem sair como... como uma louca. Eu não estou mentindo, tem que acreditar. 

Cansada de ficar de pé, Sara se sentou na cama do quarto. 

— Eu não... posso, não consigo imaginar como deve estar se sentindo agora. O que você me disse naquele email é terrível. — Ele fez uma pausa por uns instantes. — É muito grave. Por isso eu preciso que me explique melhor o que está havendo. E eu peço desculpas se o que eu disser possa ofendê-la. 

Meu Deus... 

— Por que foi tão difícil de te achar? — questionou por entre um suspiro. 

— Uma longa história. — Explicou rapidamente para voltar ao que estavam falando. — Está preparada para continuar? 

— Tá. Estou. — Não era o que gostaria de ouvir, mas tinha de seguir seu jogo. 

— É usuária de alguma droga? Lícita, ilícita... 

Ela chegou a tomar calmantes, mas nenhum do tipo tarja preta. Álcool era uma droga, só que o problema da embriaguez tinha passado. Ao menos por enquanto; ao menos enquanto sua sanidade se mantinha em níveis saudáveis. 

— Não — respondeu de modo seco. — Cheguei a beber um pouco, mas faz muito tempo. Sou funcionária pública, não posso me dar ao luxo. 

— Certo. — Langston esperou por alguns segundos e então continuou: — Possui algum transtorno psiquiátrico ou histórico na família? 

Aquela conversa estava começando a passar dos limites. Ouvi-lo tocar justo num assunto tão delicado para ela despertou-a um sentimento negativo. Mais uma vez alguém tocando naquela ferida que parecia abrir em vez de cicatrizar. 

— Olha só. — Ela aumentou o tom. O respeito inicial por ele diminuiu um pouco. — Já fiz a droga dos exames várias vezes e eu não estou doente, tá bom? Eu não tô doente! 

— Perdoe-me por isso, mas preciso ter certeza com que estou lidando.  

— A minha mão tá sumindo, droga! Precisa de mais?!  

Houve um breve silêncio na linha e aquilo foi o suficiente para ela pensar que estragou tudo. 

Pronto, eu morta. 

Ela bateu no rosto. A dor sentida não chegava nem perto do castigo que merecia por dar um deslize com aquele homem. 

Eu morta. 

Nunca sentiu tanta raiva de si mesma quanto agora. 

— Eu já pedi desculpas pelo que disse antes. Ainda estou em choque pelo que acabei de ler e por isso eu preciso de ter certeza de que estamos lidando com algo real. — Langston, todavia não demonstrava estar ofendido. 

— Olha... me desculpa. — Sara deixou um suspiro escapar. — Me desculpa, mas depois do que tem acontecido comigo, a última coisa que estou é engada. — Ela soltou um suspiro e visou a mão direita. — Posso colocar câmeras na casa inteira para gravar o momento exato que isso acontecer de novo se eu estiver viva até lá. Mas se não acreditar em mim agora, dificilmente vai acreditar depois. 

— Eu entendo... 

Droga, não dá pra dizer outra coisa?! 

A falta de uma explicação clara e direta a estava consumindo. 

— O que é que tá acontecendo comigo, Langston? — Ela insistiu, completamente exausta por não receber nada. — Eu tô desesperada aqui, sem saber o que fazer! Eu tô morrendo de medo de me internarem em algum lugar como se eu estivesse com algum problema psiquiátrico. Ninguém vai acreditar em mim! 

Após um período de silêncio — no qual Sara imaginou se tratar de Langston lidando com um peso na consciência — ouviu-se finalmente uma resposta: 

— Eu tenho uma ideia do que está acontecendo com você. Mas infelizmente explicar por telefone não é uma ideia viável, nem segura. 

Uma luz no fim do túnel. Mas uma luz que estava sendo impedida por grades de ferro. 

— Ah, não, não. Por favor, não vai me deixar às cegas logo agora, vai? — Ela insistiu. A voz visivelmente alterada pela ansiedade. Você é a única pessoa que acredita no que eu estou dizendo e agora não vai me dar nada?  

— Sei que está preocupada com isto, eu sei. Mas acredite. Este não é o meio adequado para conversarmos sobre isso. — A voz de Langston se mantinha, o que a deixava cada vez mais angustiada. — Precisamos nos encontrar pessoalmente. 

— Eu já imaginava isso... — comentou decepcionada. — Tá e quando vai ser? 

— Só me responda uma pergunta. Pode me dizer quando isto começou a acontecer? 

Fechando seus olhos para se recordar exatamente do dia, não lhe foi necessário muito esforço para se lembrar do momento que revirou sua vida. 

— Vinte e sete de março. Não dá pra esquecer. — Ela falou após soltar o ar dos pulmões. 

— Vinte e sete de março? — O cientista repetiu o que lhe foi dito. Sua voz parecia preocupada. 

— Sim, eu me lembro bem. Por quê? 

Ao respondê-lo, poucos segundos depois, Sara não sabia se realmente entendeu ele sussurrar "Jesus Cristo" ou se foi coisa de sua mente. 

— Cristo. Temos que nos encontrar o mais rápido possível. 

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— Deus...  

Rádio no volume baixo, só se escutava alguns ruídos, poucas vozes e alguns jingles de programas ou intervalos comerciais. A voz de Sara prevaleceu sobre o cômodo. Ouvir a si mesma contando sua história chegava a soar estranho, ela não podia mentir. Era como se a cada minuto parecia perder sua veracidade. 

Ela contou cada detalhe. Desde o dia que sentiu o primeiro mal-estar até a última vez em que "aquilo" lhe acometeu e sobre a ligação do cientista. Claro, poupou certos detalhes considerados por ela sensíveis demais, mas não escondeu a maioria. Simplesmente abriu-se com ele, como tanto buscou evitar.  

Surreal. Era a única resposta na mente de Grissom. 

A feição horrorizada em seu rosto era o bastante para Sara imaginar que ele pendia muito para acreditar. Estático, criava para si mesmo uma explicação plausível para se colocar no caminho certo, só que era difícil. Tudo o que ouviu soava fantástico demais para um cético que acreditava na ciência como guia. Mas era Sara quem estava falando, era ela; a única mulher a quem mais tinha confiança. Não poderia largar a história de mão e desacreditá-la em tudo que disse. Tinha de ter um pouco de fé apesar de que, fazendo isto, lançaria-se ao escuro. 

— Viu? — Notando o que parecia ser um aspecto de incredulidade, Sara estendeu a palma da mão na direção dele. Formava-se, então, a cena que a assombrava por várias vezes: ver a única pessoa em quem confiava não acreditar nela. — Eu sabia que não ia adiantar.  

Acabou se levantando da poltrona da sala que outrora a abrigou para contar sua história ao supervisor. Estava inquieta, percebendo que sequer ganhou o apoio ou confiança dele. Faltava-lhe apenas isto para começar o seu dia da pior forma possível. 

— Sara, você... Meu Deus... o que- — Grissom interrompeu a si mesmo porque mal conseguia completar uma sentença direito. Olhos atemorizados e garganta seca, palavras lhe faltaram. Seu instinto o fazia querer sair de seu lugar ao seu encontro, pegar sua mão, abraçá-la e confortá-la; porém ele paralisou de medo. 

— Você não consegue acreditar, não é? 

— E-eu não disse que não acreditei. Mas você... você escondeu isso tempo todo? Não contou a ninguém?  

— Você acha que eu ia aparecer na sua sala e contar o que tá havendo comigo? Que meu braço tá sumindo? — Ela riu de modo sarcástico no final, mas nada escondeu sua resposta rígida. 

— Por que você não pediu ajuda? Deus! Você poderia ter falado comigo antes, eu conheço vários colegas que trabalham em centros médicos- 

— E ser taxada de louca?! Perder meu emprego e acabar parando no mesmo hospital que a minha mãe? É isso? — Ela rebateu. Percebendo que se alterou um pouco por ter sentido ele tocar numa ferida tão profunda. — Não ouviu o que eu acabei de dizer?! 

— Desculpe. — Ele recuou ao visar o chão como sinal de respeito. Devia considerar que um problema grave não seria fácil de se compartilhar com alguém, ainda que próximo. Devia considerar também, que, se não fosse por sua insistência, Sara não o teria dito e ele continuaria às cegas. — Desculpe! Eu não sei o que fazer com isso! 

— Não faça nada. Já disse que vou cuidar disso. 

— Confiando sua vida nas mãos de alguém que nunca ouviu falar antes? Hong Kong? Sara, pelo amor de Deus, isto é loucura! 

— E eu tenho escolha, droga?! — Sara ergueu a palma da mão direita na sua direção. — Me diz aonde eu posso tratar isso aqui? Me diz, Grissom — falou incisiva. 

Ele acabou se levantando também. Ameaçou retrucar com algum argumento, mas apenas levou as mãos aos bolsos, completamente desprovido de reação imediata. 

— Como ninguém sabe disso, como... ninguém mais tem noção do que é isto, Sara? 

— Eu não sei! — Ela disparou no mesmo tom de voz. — Você acha que eu não tentei procurar alguma resposta? O que acha que eu fiz nesse tempo todo? 

Frustrado, Grissom tocou no rosto e buscou numa longa respiração alguma solução que não resultasse em Sara se deslocar para o outro lado do mundo para se encontrar com um cientista. Mal conseguia discernir o medo, a inquietação e a raiva. Era informação para se administrar. 

— Vou partir nesta semana. 

— O quê? — Sua fala foi o gatilho que o colocou em estado de alerta na mesma hora. A voz quase não saiu. — O quê? Você já se decidiu? 

Era pior do que pensava. 

— Eu não posso mais perder tempo. — Deu de ombros. 

— Sara, me escute. — Ele gesticulou com ambas as mãos, dando um passo em sua direção. Tentou agir de modo racional para que fosse ouvido e aceito por ela. — Você não tem garantia nenhuma de que vai receber ajuda. Tá, aquele homem é conhecido no meio científico, mas que diabos isto significa? Por favor! Ouça o que acabou de dizer! 

— Se eu ficar aqui eu vou morrer. — Sara respondeu com tanta naturalidade que lhe arrancou um calafrio. — Você não faria o mesmo se estivesse no meu lugar?  

— Por que tem que ser lá?  

— Porque ele mora e trabalha lá. 

— Isso não está certo. — Sem lugar para escapar ele acabou cruzando os braços. Cara fechada, parecia ter o poder de decisão. — Como isso está acontecendo com você? Logo com você? 

— É o que eu tô tentando saber! 

Quem sabe: se agisse mais rigidamente com Grissom, talvez ele viesse a se sentir desconfortável e fosse embora de vez. Ele tinha seus mecanismos de defesa quando se sentia pressionado demais e Sara buscava acionar aquele gatilho. Cada canto de seu corpo, entretanto, desejava-o por perto como uma âncora que a mantivesse estável em águas tão agitadas. Não podia fazer valer suas vontades, afinal. 

— Me deixe ir com você. 

— Sabia que a gente não devia ter essa conversa.  

Já não havia mais clima para os dois. Depois do que acabara de falar ele tinha que ir embora naquele mesmo momento. Era isto ou Sara acabaria dizendo ou fazendo algo do qual iria se arrepender pelo resto da vida. Ela mesma sentia que estava prestes a se exceder se não tomasse cuidado. 

Então caminhou até a porta. 

— Sara. Por favor, espere. — Grissom ergueu a mão para impedi-la de se encaminhar até a entrada.  

— Você enlouqueceu?! Não pode largar tudo isso aqui pra me acompanhar como se eu fosse uma criança! 

— Você tá morrendo! — Ele deixou escapar suas angústias ao erguer o tom de voz. De repente o desespero voltou a assombrá-lo e o controle de si próprio se perdia com o tempo. Conseguiu ouvir o som da própria respiração ofegante pelo nervosismo.  

Ouvindo aquilo ela baixou a cabeça para evitar encará-lo nos olhos. Não se lembrava no momento se já o viu respondê-la daquela forma. Foi pega em cheio e no momento se encontrava desprovida de munições para rebatê-lo. 

Grissom respirou fundo de uma vez. Sentiu que os batimentos cardíacos estavam acelerados e ele precisava se controlar. Ela estava morrendo; seu foco era apenas nisso. Não importava se teria de largar o trabalho ou a vida por ali, a vida de Sara estava em jogo. 

— Como acha que eu posso ficar bem com uma ideia dessas? — questionou inconformado. — Você vai sozinha para o outro lado do mundo sem nenhuma certeza do que vai encontrar! 

— Por que acha que eu não queria contar essa história pra você? — Sara rebateu e depois suspirou, exausta daquela discussão. — Que droga! Eu só queria que você ficasse-... 

Ela se calou antes de terminar a sentença. Simplesmente perdeu coragem de dizer que o queria longe de sua vida e de todos seus problemas. Seria negar a si mesma, negar tudo o que sempre pensou sobre ele. Estava prestes a perder o amor de sua vida porque ou iria morrer em breve ou chegaria a um ponto em que não teria mais volta. Tinha que se dar por conformada: nunca o teria como seu amante.  

O silêncio que se formou após sua meia-resposta era a deixa para pedir que ele fosse embora. Então caminhou silenciosamente até a porta e girou a maçaneta. 

— Eu não consigo mais trabalhar direito. 

Grissom deveria ter aparecido antes, bem antes. Quando ela não sofria uma dezena de problemas e convivia com eles. Ao declarar aquilo, desproveu-se de sua parede emocional falando de dentro para fora. Encontrava-se completamente exposto e ele estava consciente disso. 

Droga. Que droga... 

Restavam-lhe duas opções: deixá-lo ir junto ou recusar seu pedido. A pior escolha que teve de tomar nos últimos tempos. Sara o amava demais com o amor que não sentia por seus amigos. Era o amor que a fazia desejar tê-lo ao seu lado, como um companheiro e amante. Dentro de si o peito doía de tristeza; nunca quis tanto ter a companhia e o carinho de Grissom como queria agora. Se ele conseguisse acessar seus pensamentos ouviria seus gritos em desespero e seu lamento. 

Amava-o tanto que não queria vê-lo sofrer ao presenciar "aquilo" acontecer com ela. Pior ainda, se seu corpo não resistisse ao que viria à frente, sequer poderia imaginar como seria a reação dele e isto a aterrorizava. Melhor que um sofresse em vez de dois. 

— Sabe o que você vai fazer? Vai voltar para o trabalho, não vai contar a ninguém sobre o que conversamos, vai responder a um chamado e vai fingir que esta conversa nunca aconteceu. É isto o que você vai fazer. 


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Notas finais do capítulo

Fala, galeres!

E aí tão gostando dessa história maluca? Haha, eu agradeço a todos que estão lendo e que estão interagindo com a fic!


Quis tornar a aparição do Langston (é, esse mesmo kkkk) algo mais incisivo já que minha ideia para esta fic era uma história fechada e curta para o que eu estou acostumada a escrever. Vem aí a redenção dele? kkkkkk O NEGÓCIO FOI ESSE: desde o comecinho da concepção desta ideia eu imaginava a figura dele como 'o cara' que a Sara buscaria ajuda, não tem como. Tem que ser ele, não quis pegar um personagem original porque tinha que ser ele!!!! lllkkkkkkkk

E Sara minha filhaaaa!!!! Não sei mais o que fazer com ela, tá difícil!!!! A bichinha não quer nada com o Gil, logo agora que ele tá mais aberto kkkkkkk

E vamos de mais sofrimento no próximo capítulo! Até mais!



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