Desaparecendo escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 9
A visita mais desejada que chegou na pior hora


Notas iniciais do capítulo

Fala, pessoal! Chegando aqui com mais um capítulo! Espero que estejam curtindo a fic assim como eu estou! Muuito obrigada a todos que estão lendo e comentando; vocês animam demais o meu dia!

Eu tô sem ideia para o nome do capítulo então vai ser isso aí mesmo, me desculpem kkkkk

Bora com mais sofrimento!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800395/chapter/9

A cara de quem não gostou das boas-vindas logo se apagou quando atentou para o visual de Sara, que ainda vestia um roupão. Todo seu ensaio para iniciar a conversa foi desfeito em questão de segundos. Sentiu-se envergonhado, atravessando um limite mil vezes maior que o permitido. Infinitamente maior. Até se esqueceu que há pouco respirava aliviado por saber que ela estava (teoricamente) bem, chegando a atendê-lo na porta. 

A reação imediata ao vê-la assim arrancou um sorriso de Sara. Ela não o culpava por sua falta de sociabilidade, talvez nunca tenha conversado com alguém vestindo um roupão que não fosse um cadáver ou pessoa de interesse num caso. 

— Veio checar se eu não estou bêbada de novo? — perguntou de modo sarcástico. Estar sob estresse afetava seu humor constantemente, fazendo com que muitas vezes não medisse suas palavras. 

Grissom não respondeu. Passando a mão pelo rosto, região próxima à boca, tentou pensar no que dizer. Não veio de longe para encará-la perplexo e ir embora sem se explicar. Não veio apenas para saber superficialmente uma coisa que poderia ouvir por uma chamada — que a propósito, não funcionava. Chegar até sua porta foi a preço de muito custo. 

— É, eu tô assim porque acabei de acordar. Sóbria ainda por cima. — Ela ressaltou, sem perder a acidez no tom. — Se não acredita, pode fazer o teste. 

— Você sabe muito bem porque eu vim até aqui. 

Sara sempre soube e por isso o temia. Sentiu-se exposta, no meio dos holofotes para uma plateia de uma única pessoa. Ela odiava ficar daquele jeito, ainda mais num momento tão delicado. 

— Eu já falei, vou cuidar disso. Não há motivo para... — Sara olhou para o lado a pensar nas palavras menos nocivas possíveis. — Se envolver nessa história. 

Sara estava certa, pensou. Quem era ele para se atrever a "participar" de tudo aquilo? Buscar respostas para suas próprias perguntas e se envolver na vida de alguém que ele foi responsável por trazer tanto sofrimento. Grissom não passava de um intruso, que de tanto insistir, levaria ela à exaustão. 

O semblante em choque do supervisor indicou a ela que talvez tivesse "vencido" aquele conflito: uma vitória com gosto amargo demais para se comemorar. 

— Você tem razão — respondeu numa voz tão baixa que Sara teve dúvidas se realmente o ouviu falar aquilo mesmo. 

Pega desprevenida pela resposta tão assertiva, Sara fez um gesto positivo com a cabeça para não passar em branco e novamente respirou fundo. Era a hora de se despedir, fechar a porta e seguir com seu caminho, mesmo que a pessoa à entrada fosse logo a única pessoa que ela mais gostaria de ter por perto. Na verdade queria-o para si; mais que a simples companhia de um amigo, queria chamá-lo de amante, coisa que não se atreveria a dizer no momento.  

— É. É isso. Continue- 

— Eu sinto muito. Sinto... por estar passando por isso. 

Ele se sentia um monstro. Um homem insensível que não se atentou aos detalhes, aos pequenos detalhes em Sara dos quais ele ignorou ao longo dos dias. Se tivesse tomado uma atitude anteriormente, talvez nada disso estaria acontecendo.

As palavras terminaram de quebrar o coração já rachado de Sara. Não apenas despertou compaixão nela, como indignação. Ela não iria conseguir terminar aquela conversa sem ao menos se manifestar. 

— Droga, Grissom! Não é sobre você, tá legal?! — Ela ergueu as mãos com raiva, deixando parte de suas emoções escaparam. — Não é sobre você. Sou eu. Eu! — Aumentou o tom de voz tocando no peito. Chegou a recuar dois passos, mas não fechou a porta porque não teve coragem suficiente para expulsá-lo. 

De novo ela estava deixando suas emoções tomarem conta da situação. A cada segundo parecia piorar e o medo de dizer algo inapropriado se esvaia enquanto sua intrepidez aumentava. 

— S-se eu pudesse fazer algo para te ajudar... — Grissom estendeu a mão direita timidamente. 

— Não! Não. Eu não quero sua ajuda, não quero você nessa história. Pode, por favor, ao menos atender o meu pedido desta vez? 

Seus olhos suplicantes revelaram ao supervisor o terrível papel pelo qual estava se prestando. Teve muito tempo para se preocupar com Sara e acabou desperdiçando com seus próprios medos. E agora que tentava se aproximar, viu que estava destruindo o pouco da relação construída entre os dois nos últimos meses. 

— Eu respeitei seu espaço por muito tempo, não lembra? Pode respeitar o meu agora? — Sara cruzou os braços, retraindo-se. Não queria ter de lançar aquelas palavras, mas acabou saindo. Já passou o momento em que respeitou demais seu espaço e quase pagou um preço caro por insistir em "alguma coisa a mais" com seu supervisor. 

— Eu não... — Grissom se arriscou novamente, uma última vez quem sabe. Arrependeu-se depois, mas já era tarde. — Não consigo ficar bem sabendo que você está... 

Ele mal conseguiu terminar a sentença. Como num filme infantil a palavra simplesmente não saía de sua boca. Era um tabu, aquilo que era proibido ou pesado demais para se falar abertamente. Tinha de se controlar ou não saberia o que fazer em diante. Fechando as mãos de modo firme para se acalmar ele tentou apresentar uma imagem de segurança, porém não saiu como esperado. 

Vê-lo hesitar de forma tão intensa deixou Sara ainda pior. Se já não bastasse o martírio pelo qual estava sofrendo, ainda fazia o homem que amava sofrer também. Encontrava-se esfacelada em mil pedaços. Acabaram-se suas defesas, Sara estava totalmente exposta sob o olhar de um homem carregando uma culpa autoinfligida. 

De uma forma ou de outra, percebeu que Grissom realmente se importava com ela ou estava apenas afagando seu ego. Se bem que estas opções já não faziam tanta diferença, estava morrendo de qualquer jeito. 

Sem forças para revidar, chamá-lo para dentro ou mandá-lo embora, Sara se afastou dele. Deu alguns passos para trás e se encaminhou para o interior da casa, rumo ao banheiro. Deixaria a decisão para ele próprio, afirmou para si mesma. Se Grissom fosse embora, tudo bem, melhor para ela que não teria de dar explicações e tudo se encaminharia do melhor jeito possível. Se ele entrasse, no entanto, teria de enfrentar outra "rodada" num jogo de cabo de guerra em que o vencedor ganharia o outro pelo cansaço. Apesar de tudo, teria certeza de que ele continuaria ali por vontade própria e não por obrigação de ajudá-la. Um alento, ao menos. Só não seria a juíza a dar o veredito final e ter a chance de feri-lo ainda mais. 

Quando a viu se afastar sem dizer uma palavra qualquer, Grissom se estremeceu. Na metade do tempo não sabia o que Sara realmente queria dizer a ele, e na outra metade tinha medo de entender o que havia nas entrelinhas. Ela poderia estar pedindo para que fosse embora de vez, que não precisava dele e de sua aparente presença acalentadora. Estar ali seria apenas mais perda de tempo. Ficar quando lhe foi pedido justamente o contrário seria atravessar o limite imposto por ela. Em toda aquela relação haviam barreiras que deveriam ser mantidas intactas até o momento que os dois considerassem estar numa zona segura para seguir adiante. Grissom poderia ir embora e deixá-la cuidar de si mesma, como ela mesma ressaltou. Mas isso seria deixá-la para que sofresse sozinha: inconcebível para ele.  

Longe de querer invadir seu espaço pessoal — coisa que não gostaria para si, na verdade — estava disposto, entretanto, a permanecer ali nem que fosse apenas para acompanhá-la. Dizer ou fazer alguma coisa decente após anos jogados fora com rejeição e uma tentativa de afastamento. Bem provável de perder sua confiança no futuro, mas era um risco do qual Grissom se propôs a tomar. 

Ainda no corredor, quando ouviu a porta se fechando, Sara fechou os olhos e tentou suspirar sem fazer barulho. Tinha medo de voltar até a entrada e dar de cara com ninguém, se bem que um certo pressentimento o colocava lá dentro da casa, na mesma casa que ela. E isto a deixava receosa. 

Já em seu quarto, Sara não se preocupou em se apressar. O tempo a sós lhe daria alguma vantagem sobre o que fazer adiante, se é que ele ainda continuava por perto. Pensava numa estratégia enquanto vestia uma blusa preta de algodão e uma calça jeans azul caneta; roupas que planejou usar ao sair para resolver algumas pendências logo mais. Não deu tanta prioridade aos cabelos, limitando-se a penteá-los de modo superficial e prendê-los a um coque simples. Saiu do cômodo mais confusa que antes sentindo, vontade de retornar e se confinar por debaixo dos lençóis. Pouco a pouco fazia-se de refém na própria casa. 

A primeira coisa que fez quando atravessou o corredor foi olhar para a entrada. Pronto. Suas dúvidas foram sanadas. De pé, um pouco à frente da porta, Grissom encarava ela com o olhar um pouco ansioso, cauteloso; como o de uma criança que não sabia aonde o caminho que estava seguindo iria dar. 

Sara cogitou dizer alguma coisa. Uma piada, algo que viesse para quebrar o gelo naquele clima frio e instável entre os dois ou algo que o fizesse ir embora de vez de sua casa. Ela se calou quando notou seus lábios se mexerem. 

— Me... me desculpe. Eu não sabia o que fazer, então... — Quanto mais ele tentava se explicar, mais enrolado ele ficava. Era um emaranhado de palavras. 

— Eu não sei o que dizer. Sinceramente. — Sara deu de ombros. Ficou sem alternativas já que a culpada disso tudo era ela mesma ao deixá-lo tomar a escolha de fazer o que quisesse. Agora tinha de arcar com as consequências. 

Ainda carregando a feição culposa, Grissom não falou nada e os segundos iam se passando, tornando o clima cada vez mais desagradável. Apesar de ter o desejo de voltar ao seu quarto, decidiu que tinha de enfrentar a situação. 

— Quer saber? Vou tomar café. — Ela ergueu as mãos em rendição.  

—------------------------------------------------------------- 

Já era um progresso o rádio estar ligado em uma estação. Notícias do dia, previsão do tempo, alguma música de clima para começar o dia... Ao menos havia mais som que nos últimos dias. Claro, fez isso por causa de sua inesperada esperada visita. Em outras oportunidades não estaria ouvindo nada — de último caso o rádio da polícia —, mas imaginou que uma escolha casual seria melhor. 

Grissom já havia tomado café no caminho até a casa de Sara, se é que apenas um copo morno de café fosse uma refeição decente. Mas não seria ele a pessoa a recusar a oferta, ainda mais depois de enfrentar uma verdadeira batalha ao chegar ali. Mais cafeína em seu sangue não seria de tão ruim para alguém que já passou dias seguidos inteiros sem dormir, e que provavelmente passaria de novo. 

Ele a acompanhou preparar o restante da refeição, chegando a se oferecer para ajudar, mas lhe foi recusada a oferta. Repreendeu-se por isso. Acompanhou-a em silêncio, de pé, bem próximo à entrada, com olhar receoso e expectativa à mil. Nunca saberia o que se passava em sua mente ou o que ela faria nos próximos segundos. Temia que quaisquer palavras ditas sem medida poderiam ruir sua estada ali, então se manteve quieto na maior parte do tempo, observando seu comportamento. Tirando o breve "conflito" anterior ela aparentava estar bem na medida do possível. Ele temia estar avançando demais, fazendo perguntas que não lhe eram pertinentes, principalmente se a questionasse sobre o que a deixou naquele estado.  

De costas para ele, Sara moveu os lábios para fazer um comentário sobre o silêncio sepulcral vindo dele. Enquanto finalizava os waffles — feitos a base do desespero, com medo que saíssem horríveis —, pensou em dizer algo para ele se manifestar ao invés de ter que passar os minutos seguintes ao lado de um fantasma. Suas próprias sombras já eram o bastante para lhe fazer companhia, não precisava de mais uma. Todavia, imaginou que sua iniciativa poderia incentivá-lo a tomar uma iniciativa também, como questioná-la sobre o motivo que a fez afirmar que estava morrendo. Não faria isso, ao menos, não até finalizarem o café da manhã. 

— Se quiser uma comida saborosa vá ao restaurante — brincou Sara ao levar a refeição até a mesa. O comentário o fez sorrir por achar graça. Finalmente pôde sorrir ao lado dela. 

— Obrigado por sua gentileza. Mas saiba que não precisava. — Ao se aproximar da mesa, deixou de sentar primeiro no último instante para ceder a honra a Sara. 

— E deixar você com fome? — Sara fez que não com a cabeça. — Não está lá aquelas coisas, mas... ao menos dá para enganar o estômago. 

Como não podia recusar o convite depois de tudo que aconteceu, Grissom aceitou acompanhá-la na refeição. Apesar disso, queria mais que uma simples piada ou comentário engraçado sobre sua comida. Ele queria mais que isso e imaginava que ela tinha isto em mente. 

E o café da manhã prosseguiu, marcado por pouquíssimos comentários, uma falta de sincronismo em seus olhares que quase sempre se desencontravam e uma aparente frieza entre os dois. 

— Vai esfriar bastante hoje. — Sara comentou ao tomar sua xícara de café já abaixo da metade. Os waffles já estavam no fim; não ficaram saborosos, mas deu para comer. Só torcia para ele não achar um desastre total, pois Grissom nem esboçava reação positiva ou negativa sobre eles. — Espero que se agasalhem bem. 

Confuso sobre o que acabou de ouvir, Grissom franziu as sobrancelhas. Não sabia aonde ela queria chegar com um comentário tão ambíguo. Aproveitando a brecha para dar o último gole em seu café, Grissom tratou de se aprontar para aquela. Talvez fosse a hora. 

— Sobre isto, eu- 

— Não, não — interrompendo-o, Sara ergueu a mão pronta para tomar a palavra. — Pensei bastante nisso. Você... estava certo ao final das contas. Seis meses é... tempo demais para alguém que vai resolver as coisas e... sair. 

A última coisa que Grissom precisava eram duas notícias ruins em poucas horas. Duas sobre a mesma pessoa e justamente ela. 

— Sara... você-... Vai sair? — A voz quase lhe faltou ao fazer a temida pergunta. Teve de fazê-lo porque não acreditou na hora. — Foi por causa daquilo? 

— Não. — Sara baixou o olhar por um instante. Visou a louça sob a mesa, pensando em colocá-la na pia para lavar enquanto pensava numa resposta decente, porém se absteve. — Já estava pensando em sair. Eu não... ligo se você me demitir. Vai ser bom pra todo mundo. 

— Deus... — Recostando-se na cadeira, Grissom lamentou veemente. — Deus, Sara, por que você... por que você não me diz o que está acontecendo? 

A cada minuto passado o desespero de Grissom se tornava evidente. Já passou do ponto de estar ansioso, todo seu corpo se retorcia pelo horror de encarar a verdade. 

Sara manteve o olhar baixo. Não tinha coragem de olhá-lo nos olhos. 

— Seja lá o que for eu estou aqui para ajudar você! Eu achei que... nós... nós estivéssemos bem!  

As palavras foram lançadas ao ar mais intensamente quanto imaginou. Grissom teve receio de ter exagerado e destruído o pouco que foi plantado naquela manhã. Uma ou duas palavras de Sara terminariam com tudo por ali e, quem sabe, já deveria ensaiar sua despedida. 

— Eu também achava. 

Quando trocaram olhares novamente, ele não teve certeza se viu uma lágrima descer do rosto de Sara. Foi pego de surpresa. Ligeira, Sara tratou de arrumar uma pilha de louça da mesa e se levantou.  

— Você não iria acreditar — disse após um breve período de silêncio. Começava a ser derrotada pelo cansaço. 

— O quê? Por Deus, como eu não iria acreditar? 

Nada do que Sara dizia estava fazendo sentido e isto o estava tirando do sério. Queria entrar em sua mente para saber a resposta de uma vez se pudesse, mas ao se lembrar do que supostamente viu há poucos segundos, recuou e se sentiu como um monstro sem coração. 

— Você não iria acreditar nisso. E a última coisa que eu quero ver agora é o rosto incrédulo da única pessoa que eu confio me matando aos poucos. — Ela disparou ao chegar na pia. 

Sara soltou aquelas palavras no momento em que seus olhos não se encontravam. Aquilo saiu do fundo do peito, como um ácido que corroía cada parte de si. Vê-lo duvidar dela seria um golpe dos mais cruéis; seria a certeza de que, realmente, estava sozinha nesse mundo e fadada a enfrentar a morte ao lado da solidão.

— Me diga. 

Ela ameaçou bater na pia com raiva, mas parou. Em vez disso, virou-se para ele e permaneceu ali mesmo. O olhar ávido retratava o quanto aquele cabo de guerra estava lhe afetando. 

— Você é um cientista. Eu sou uma cientista. Eu posso gritar pra você o que está acontecendo comigo, mas... você não iria acreditar. Poderia tentar, mas não iria. Talvez eu mesma não iria acreditar se ouvisse! 

Aquilo pegou de jeito como um atropelo. Em dias comuns estaria com a resposta ou respostas na ponta da língua. Diria que as evidências seriam o melhor caminho para se provar ou desmentir alguma coisa; que somente a declaração de alguém pouco valeria ou sequer seria considerada para uma comprovação. Se fosse um subordinado ingênuo chegaria a rir de sua aparente prepotência em tentar resolver crimes valendo-se do achismo. Mil respostas para uma pergunta. Mas era de Sara quem se estava falando, e nenhuma regra valeria com o nome dela em jogo.  

— Olha só, viu? Eu sabia. — Uma iminente vontade de chorar lhe sobreveio. Sara sentia que estava prestes a desabar a qualquer momento. No calor da emoção teve o desejo de que "aquilo" acontecesse novamente apenas para que ele visse e acreditasse nela. — Droga, eu não tenho nada! Eu nem-... Eu nem sei quando vai ser, mas é isso! Eu tô com medo de te contar a verdade e terminar... 

Sem conseguir terminar a frase, ela passou a mão pelo rosto de modo grosseiro. Era inútil lutar contra lágrimas. Já se encontrava tão exposta na frente dele que não faria diferença alguma. Estava a ponto de encerrar a conversa e mandá-lo embora e desta vez sem hesitar. 

Mas Sara o viu se aproximar, carregando consigo um semblante de culpa. Ele não era culpado de aquilo acontecer, porém o próprio sentia que fosse. Irônico para ela: queria tanto que Grissom se importasse mais e no momento que o fazia, preferia-o longe. 

— Eu preciso ouvir de você. 

Seu pedido, talvez, tenha derrubado a última barreira que restava em Sara. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SERÁ QUE É AGORA? Vem aí o momento revelação?? Haja paciência dos dois lados, deu pra sentir a tensão daqui cara!

Bem, depois de mais um capítulo de muita raiva e muito drama, nos veremos no próximo.........

Muito obrigada a todos que leram! Um beijo e até o próximo capítulo!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Desaparecendo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.