Meu Anjo da Guarda escrita por Mrs Kress


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente!! Estou aqui com mais um capítulo dessa fic que já está em sua reta final... Espero que gostem! Boa leitura *-*



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—Alô? – a voz de Michael ressoou do outro lado do telefone. Estava em seu escritório cuidando de uma papelada quando seu celular começou a tocar, mostrando no visor o nome de “Amber.”

Amber era atendente no hospital de Seattle, era uma das muitas funcionárias que tinham ali. Ela havia estudado na mesma faculdade que seu filho Charles, e, graças a Michael ela tinha conseguido aquele emprego. Ele fazia esse tipo de coisa há todo tempo, afinal de contas, era desse jeito que ele conseguia seus inúmeros contatos e conseguia ganhar informações de seu interesse, e, claro, mesmo assim, ele sempre dava um jeito de recompensá-las pelo bom trabalho depois.

—Tenho algo a falar que é do seu interesse.

—Vá direto ao ponto.

—Samantha Puckett deu entrada no hospital agora pouco – dessa vez, o tom de voz da garota foi mais baixo – Ela está sendo examinada.

Michael sorriu vitorioso. Seu plano ainda não estava finalizado, por mais que a noite do baile tenha sido um fiasco, ele não desistira, sabia que uma hora iria encontrá-la.

—Ótimo, vou providenciar tudo para que em meia hora meus homens cheguem ao hospital disfarçados. Só precisarei de algumas coisinhas de você, sabe que sua cooperação sempre será recompensada, certo?

—O que precisa?

—Dê um jeito da família não entrar no quarto nesse tempo.

—Farei o meu melhor.

(...)

Freddie esperava impaciente na sala de espera por notícias de Sam, mas até agora o médico ainda não havia aparecido. John havia chegado no hospital quinze minutos depois que eles e também aguardava na sala aflito andando para lá e para cá. Tyler estava na porta do hospital analisando todos que entravam e saiam. Marissa tentava obter notícias mais rápido, mas sem sucesso, até se ofereceu para ajudar já que era enfermeira de lá, mas a dispensaram por ser seu dia de folga.

—Por que estão demorando tanto? – John resmungava sem parar e olhava no celular de cinco em cinco minutos.

Ninguém naquela sala conseguia responder à pergunta.

(...)

—Vistam isso, vocês quatros – Michael entregou uma sacola com uma troca de roupas de hospitais aos homens parados em sua frente – Depressa! – ordenou firmemente.

Os homens obedeceram e não demoraram a se trocar. Dois deles estavam com Michael no baile.

—A garota está no hospital. Usem essas credenciais – entregou um cartão para cada um – para entrar no hospital como se fossem da equipe da ambulância. Ela está no segundo andar, quarto 134, tragam ela em uma maca para não levantar suspeitas. Se alguém perguntar, digam que foi autorizado a transferência de modo urgente. Sejam rápidos.

—E se aquele babaca aparecer no meu caminho novamente? – um deles se pronunciou se referindo a Freddie.

—Está com medo? – Michael sorriu sarcástico – Mate-o. Eu não ligo. Matem quem entrar no caminho, com exceção de John. Ele precisa saber de tudo.

Os quatro sorriram vitoriosos. Eles gostavam da ideia.

—Levem ela para o meu armazém fora da cidade. Meu helicóptero já está lá.

Dito isso, os homens se apressaram a entrar na van e foram para o hospital.

(...)

Henry, Adam, Nick e Jordan eram os quatros homens enviados por Michael. Conseguiram entrar no hospital pelos fundos sem problemas e se dirigiram para o quarto indicado que estava ocupado apenas por Sam que dormia tranquilamente sob efeito de alguns sedativos e tomando soro.

—Não tirem o sedativo, será mais discreto se ela continuar assim – Adam ordenou aos demais.

Apenas assentiram e transferiram ela para uma maca que podia se locomover pelo hospital. Henry, Adam e Jordan empurravam a maca, enquanto Nick segurava a bolsa de sedativo e soro.

(...)

—Já faz mais de meia hora que eles estão com ela e não vieram nos falar nada – John já se alterava – Isso não vai ficar assim.

Saiu da sala de espera com os passos apressados e se dirigiu ao balcão onde estava Amber.

—Com licença, eu exijo ver minha filha nesse exato momento – John esbravejou.

Freddie foi atrás.

—O senhor não tem autorização para entrar ainda. Ela está sendo examinada. Terá que aguardar.

—Estamos há mais de meia hora esperando sem notícias. Eu quero ver esse médico agora.

—Atrapalho algo? – um homem de meia idade se aproximou deles usando um jaleco branco.

—Eu quero ver minha filha.

—Samantha Puckett? – o homem analisou sua prancheta.

—Isso.

—Sou o Dr. Andrew e estive responsável por examinar sua filha. Ela está bem agora, está sedada e tomando um soro. Estava muito fraca e provavelmente sob muito estresse e por isso não aguentou.

—Já podemos vê-la? – Freddie se apressou para perguntar.

—Claro, já estava vindo avisá-los. Ela está no segundo andar, quarto 134. Precisam de ajuda para achar.

—Não – John resmungou mais uma vez – Se ela está bem mesmo, não deveriam ter demorado avisar.

—Precisávamos ter certeza de que estava tudo certo e estivemos a observando.

John iria retrucar, mas sentiu Freddie segurar seu braço para irem até o quarto da loira.

—Deu certo? – Amber cochichou para o médico, assim que os dois se afastaram a uma distância segura.

—Sim, eles a pegaram no quarto.

—Ótimo, eu estava precisando desse dinheiro.

—Nem me fala, agora consigo pagar minha casa.

(...)

Freddie abriu a porta do quarto e seu coração pareceu parar por uns segundos ao ver que sua loira não estava deitada na cama.

—Mas que porra é essa? – John ficou vermelho de raiva ao constatar o mesmo que Freddie.

—Fomos enganados – o moreno disse fracamente.

—Tyler, a Sam sumiu. Rode as saídas desse hospital – John falou ao telefone depois de rápidos minutos.

—Eu vou procurar por ela dentro do hospital – foi a única coisa que o moreno conseguiu pensar no momento.

—Vou com você.

Os dois saíram rapidamente do quarto e começaram a percorrer o hospital a passos apressados, John ainda ficava um pouco mais atrás e olhava seu celular de vez em quando a espera de algum sinal de Tyler.

Freddie olhava atentamente a sua volta a procura de algo que estivesse fora do normal, mas até o momento tudo parecia normal. Sentia o punho cerrado e agradecia aos céus por ter tomado um remédio para a dor no caminho, por mais que a adrenalina voltasse a consumi-lo nesse momento, ele queria estar em condições de acabar com quem quer que fosse a pessoa que estivesse fazendo isso com a sua loira.

Só de pensar que não estavam totalmente bem na última vez que se viram, deixava seu coração ainda mais apertado, o que aumentava ainda mais sua fúria. Ele a teria de volta, mas não faria sozinho. Não depois do que conversaram.

Já estavam de volta ao térreo quando Freddie avistou mais a frente quatro supostos enfermeiros que carregavam consigo uma maca. Apertou os olhos para ver melhor, pois estavam a uma distância considerável e a única coisa que pôde ver foi a mecha de um cabelo loira. Isso era suficiente para ele.

—Seu celular tem rastreador? – perguntou alto para John.

—Claro, por quê?

—Preciso dele e da chave do carro – o moreno se limitou a dizer já pensando no que faria a seguir.

O grupo aumentou os passos e já estavam saindo pelas portas dos fundos. Freddie queria correr até eles, mas o fluxo de pessoas naquele corredor dificultava tudo, já estava esbarrando em enfermeiros e médicos o suficiente.

—Eu achei a Sam, estão saindo do hospital pela porta dos fundos – Freddie continuou falando – Não vamos conseguir pegá-los aqui

John mandou uma última mensagem rapidamente para Tyler e o entregou a Freddie com as chaves do carro.

—Me rastreiem. Vou tentar segui-los.

Dito isso, focou no caminho até a porta dos fundos firmando e apressando ainda mais os passos ao máximo que podia.


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Notas finais do capítulo

É, agora as coisas estão ficando mais tensas...
Não se esqueçam de me contar o que acharam nos comentários *-*



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