Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 21
20- Escondido


Notas iniciais do capítulo

Agora... o POV da nova personagem! e umas coisinhas q aconteceram, e acontecem...



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Nanda POV

 

Era hoje, hoje eu me libertaria.

Deixaria de ser Fernanda Volturi para ser apenas Nanda Weltz.

 

Estava tudo meticulosamente planejado. Eu e John planejávamos tudo com muito cuidado, para que nada desse errado. Todos os passos a serem dados estavam esquematizados, para que os Volturi nunca descobrissem para onde havíamos partido.

 

“Então meu anjo, já arrumou suas coisas??”

 

“Claro! Tudo pronto!”

 

Eu amava John. Ele sempre esteve lá quando eu precisei... Era um amor muito maior do que o que se pode imaginar. Mas não era o amor que homem e mulher compartilham, mas um amor de irmãos, amigos... cúmplices... e era isso que éramos...

 

Eu era a única vampira capaz dormir e ter sonhos, ao contrário de John e dos outros... Mas eu não precisava dormir... eu simplesmente.. gostava da sensação...

Resolvi falar com ele sobre meu sonho. Nesses últimos 12 anos eu venho tendo vários sonhos estranhos, eles acontecessem, pelo menos, uma vez por mês, e no máximo três, mas sempre eram embaçados, e eu não via sentido algum neles.

 

Um desses sonhos até me assustava bastante.

 

Eu estava em uma sala escura, mas eu enxergava completamente bem. Uma chama era acesa no meio dela e tinha alguém lá, só que eu não enxergava quem, por a visão era turva.

 

Esse alguém gritava, mas seus gritos eram abafados pela densa fumaça que o fogo fazia.

De repente vinha o silencio. Depois que o fogo havia cessado fui chegando mais perto das cinzas que haviam sobrado, mas quando olho pro que sobrou do fogo, vejo que a pessoa que era pra estar queimada está intacta, não consegui ver seu rosto, mas pude ver que era uma mulher, quando eu olho para o meu corpo, ele está em chamas...

 

Eu acordei assustada desse sonho. Dei graças a Deus por John estar caçando aquele dia, ou se assustaria muito, e faria eu falar sobre meu sonho.

 

Mas o sonho que eu queria contar a ele não era como este... Era diferente...

 

Eu estava em uma clareira, ela era muito bonita. O sol tinha somente um foco. Quase no mesmo momento em que me vi naquela clareira um vulto entrou bem na parte que era regada pelo sol e este mesmo vulto começou a brilhar intensamente, e depois eu não via mais nada... Era frustrante...

 

“John...”

 

“Sim??”

 

“Quero que vc veja uma coisa...”

 

John tinha diversos poderes... Acho que, se ele quisesse, acabava até com Aro, mas eu sabia o porque dele não o fazer... era... por mim...

 

Entre estes poderes, ele tinha o poder de ler mentes... mas este poder dele tinha uma pequena limitação: Enquanto Aro lia a mente da pessoa através do toque de mãos, John só podia ler uma mente quando o era permitido fazer, quando a pessoa deixava ele entrar em sua mente... Mas este caso era só com outros vampiros... ele podia ler livremente humanos normais...

 

Olhei para ele, o deixando entrar.

 

Ele olhou bem fundo nos meus olhos...

 

“Sabe quem é??”

 

“Ah John!! Claro que não! Só há um brilho, e depois... tudo some...” Respondi frustrada.

 

“E o que vc quer saber??”

 

“Vc saberia me dizer... onde fica essa clareira??”

 

Eu queria ir até aquele lugar... eu não sei porque, mas me sentia ligada a ele...

 

“Humm... vc está brincando, não é?!”

 

“Ah... eu sei que é complicado... mas...”

 

“Complicado não.. é meio que... IMPOSSÍVEL!!! Ai Nanda... vc é uma cabeçuda!!!”

 

“Ei!! Não me chame de cabeçuda! Humm... já que não tem jeito de ir para o lugar que fica essa clareira... pra onde a gente vai???”

 

“Bom.. tem que ser um lugar bem escondido do mundo, e que não faça muito sol, na verdade o sol tem que ser quase extinto...”

 

“Ah.. pra quê??? Não vai acontecer nada comigo mesmo!!.. kkk”

 

Eu adorava tirar ‘uma’ com a cara dele. Deixe-me explicar porque: Quando John, ou qualquer outro vampiro sai ao sol um brilho intenso surge de seu corpo, como se milhares de cristais estivessem incrustados em sua pele. Pra mim o sol não tinha efeito nenhum, deve ser porque eu não sou uma vampira normal...

 

“Besta... vai brincando vai... cabeçuuuda!!”

 

“Purpurinada!”

 

“Ei..! Não me chame assim... Isso é muito gay!”

 

“Então não me chame mais de cabeçuda...”

 

“Feito!” Ele apertou minha mão, em sinal de acordo.

 

“Er.. então.. pra onde podemos ir?”

 

“Eu estava olhando mapa e vi um lugar que se encaixa perfeitamente nesse perfil...”

 

“E qual seria?”

 

“Uma cidadezinha de Washington chamada Forks...”

 

“Eu tenho até medo desse ‘inha’ que vc colocou em cidade... O quanto ela é ‘inha’???”

 

“Muito!” Ele riu. Sabia o quanto eu detestava lugares pequenos.

 

“OMG!”

 

“E pelo que eu li sobre o lugar, lá deve chover uns 8 dias por semana...” Ele ria ainda mais, adorava me ver daquele jeito... babaca...

 

“OMG²²²!!”

 

“E....”

 

Ah não! Tinha mais?? Assim eu não agüentava...

 

“Ok! Pare antes que eu decida que ficar aqui com Aro já não é uma opção tão ruim...”

 

“Ta certo!” Agora a besta disfarçada de gente não ria, gargalhava.

 

“Seu bocó! Pare de rir...”

.

“Nãodá.. kkk ... sua cara é a melhor!”

 

Continuei arrumando minha mala e ignorando completamente o imbecil ao meu lado. Daqui três dias estaria longe dali... Junto com John... MORTO caso ele continuasse a rir...

Essa última parte eu pensei um tanto alto, abrindo minha mente para que ele ouvisse.

 

“Tá.. ta.. já parei!!” Ele disse com as duas mãos pra cima, como quem está se rendendo.

 

(...)

 

Os três dias passaram rapidamente... Havia chegado a hora.

 

Aro possuía um rastreador muito bom, Demetri..., mas o meu escudo era muito forte, e eu havia o melhorado com o passar dos anos, sua abrangência não estava como no começo, quando atingia apenas meros metros. Agora ele era capaz de passar quilômetros... E isso ajudaria imensamente em nossa fuga.

 

Saímos como todos os outros Volturi pela noite...

Toda noite íamos caçar...

Eu e John não éramos como toda a corja Volturi... não caçávamos humanos, mas sim , animais... Eu precisava do sangue menos do que John, mas ainda sim era uma necessidade...

 

Mas esta noite não iríamos caçar.... iríamos embora.... fugiríamos dali...

 

Eu e John havíamos arrumado nossas coisas, mas ontem mesmo pensamos melhor e decidimos não levar nada dali. Seria melhor e deixaria menos pistas de que fomos embora, Quando chegássemos a Washington, faríamos compras.

 

Era a hora. Todos haviam saído para caçar.

 

“É a hora, meu anjo! Vamos!”

 

“Sim.. mas antes.. tenho que arrumar a outra parte do meu plano!”

 

“Oh sim.. claro! Com ela ganharemos um bom tempo... fora que vai ser bem divertido...”

 

“Ah.. e se vai!!”

 

Essa outra parte do plano tinha a ver com meu outro poder. John havia me dito que eu tinha esse poder pelo mesmo motivo pelo qual meus olhos são dessa cor. Mas ele nunca me disse qual era esse motivo, e eu nunca havia insistido no assunto.

 

Esse poder era único. Acho que não havia nenhum outro vampiro que o possuía. Nem mesmo Aro sabia de sua existência...

Eu era capaz de criar imagens.. mas não eram imagens holográficas, eram reais, de certa forma. Vc podia tocá-las, elas eram.. sólidas...

E era com isso que eu ganharia tempo com Aro e, de quebra, me divertiria a beça!

 

Nós fomos de carro até o aeroporto de Veneza. Em Volterra até tinha um aeroporto. mas resolvemos ir ao de Veneza.. era mais.. seguro...

 

Entramos no avião. Sentei-me no banco designado e me pus a refletir...

 

Dentro de horas estaríamos em.. argh.. Forks...


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Notas finais do capítulo

o q os aguarda em Forks?



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