Love Story escrita por jennifer_n


Capítulo 7
Capítulo 6:


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo eu acho que é um dos melhores, gente. Eu usei o romantismo sem medo, e pra quem gosta de romantismo indiretamente direto, vão gostar muito. hih
Beijos, e obrigada pelos reviews anteriores, me incentivam e muito! Boa leitura.



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O Protetor.

Juntou forças, pelo menos para perguntar:
- O que faz aqui, Sasuke?- Sua voz, ainda que entrecortada, parecia firme.

- Estou te salvando, oras. Está em frente a minha casa, e pergunta o que eu faço aqui?- Indagou, com um sorriso fraco no rosto.

- E-em frente a sua casa?- A garota corou.

- Não entendo! Por que a ajudou? Sei que não a ama! Eu sim, a amo muito!- Sai vociferou, cheio de agressividade, tentando desvenciliar-se das mãos de Sasuke.

- Eu não a amo. Mas, ela é minha noiva, afinal. E, nunca se faz isso com uma mulher. Seja ela quem for.- O Uchiha respondeu tranquilo, enquanto arrancava do bolso um lenço grosso, e amarrava as mãos de Sai, chutando-o até um local que não estivesse mais a vista, e que pudesse finalmente ir embora.

Ao voltar, viu que Ino mantinha-se chorando, e que tinha dois cortes no braço direito, um leve corte no rosto, e um na perna, na única parte que estava a mostra.
Ele a fitou de cima a baixo, e sentiu grande compaixão. Ver uma garota assim, já era bastante penoso, mas ver essa garota assim, era ainda bem pior.

- Seus pais não podem te ver assim. Vão me dar uma bronca. Eu deveria cuidar de você.- Suspirou resignado.

- Não, você não tem responsabilidade nenhuma. Eu, vou ligar para eles, e ir embora agora mesmo.. E.. obrigada por me salvar.- Ela levantou-se bruscamente, mas estava perdendo muito sangue e sentiu tontura, teria caído se não fossem os braços quentes e seguros de Sasuke, que lhe seguravam nesse momento.

- Agora eu sou seu noivo. Seus pais não precisam saber do que aconteceu hoje, tá? Sei que eles ficariam apavorados. Venha, você vai dormir na minha casa hoje.- Ino sentiu-se corar totalmente, mas não tinha forças para sair dali, do aconchego daqueles braços. Nunca havia reparado o quanto ele cheirava bem, um aroma suave, delicioso, que a inebriava. Vendo que de fato, seus pais ficariam ainda mais preocupados do que já eram, aceitou e entrou com ele na mansão dos Uchiha.

Era um lugar maravilhoso, de fato. Tudo estava exatamente aonde deveria estar. Sua decoração delicada e elegante, certamente havia sido escolhida por Louíse, que deixava transparecer seu gosto nas roupas que vestia, e em seu jeito de portar-se.
Ele a carregava no colo, pois viu que a garota não teria condições de ir andando, e todos em sua casa já estavam dormindo.

Sasuke levou-a até seu quarto, colocando-a no sofá, que era bastante confortável. Ela não pôde deixar de reparar. Era um quarto maravilhoso, grande, e a única iluminação que ali tinha a essa hora, era a luz da Lua e das Estrelas, que penetrava o quarto através da enorme janela existente ali.
A cama era grande, e alta, na cabeceira haviam vários retratos de sua infância, e ela sentiu seu coração aquecer-se. Quando garoto, os olhos de Sasuke não representavam sinal algum de frieza, muito pelo contrário, eram olhos ardentes.

Sasuke havia ido pegar curativos, e ela, levantou-se com esforço, pegando aquele retrato e voltando ao sofá, como se não tivesse acontecido. Não conseguia parar de admirar aqueles olhos, eles lhe falavam ao coração.
Não demorou muito para que o garoto de cabelos negros retornasse, com um celular e curativos em mãos, parou apenas alguns segundos antes, para ver a figura de Ino segurando o seu retrato, com carinho.

- Voltei. Vou ligar para seus pais, e avisar que irá passar a noite aqui.. Porque estava muito tarde, os nossos motoristas já estavam dormindo, e é perigoso andar na rua a noite. O que acha?- Sorriu maliciosamente, e Ino riu com discrição.
- Você teve tempo de bolar tudo isso?

Ele sorriu e ela discou os números do telefone de sua casa.

- Alô? Ino? Estamos preocupados!- A bela voz de Mei deixava transparecer tal preocupação.

- Bom, me desculpem, é que estava tarde, todos estavam dormindo.. E deixá-la ir sozinha até sua casa, seria perigoso.- Sasuke falava entre sussurros.

- Entendo. Obrigada por cuidar da minha filha, Sasuke. Tenha uma boa noite.- Então desligou o telefone, visivelmente tranquila.

 

- E então? O que ela falou?- Ino indagou, cheia de ansiedade.

- Nada, apenas me pareceu bastante tranquila.- Ele respondeu com indiferença, pegando em um banquinho ao lado, curativos, água oxigenada e um lenço fofo e branco, para estancar o sangue que saía da garota.
Ino apenas observava curiosa, prestando atenção em cada movimento. O garoto parecia saber o que estava fazendo, pois estava cuidando de tudo com perfeição.

Primeiramente, um pouco mais próximo e sentindo a respiração ofegante da garota, Sasuke perdeu-se um pouco, mas assumiu sua velha postura, e deu o pano para que ela segurasse, enquanto ele cuidava dos cortes menores, que já haviam parado de sangrar. Em pequenos paninhos, ele passava um pouco de água oxigenada, e passava em cada ferimento, com muita delicadeza, e Ino por vezes gemia de dor.

Não podia deixar de reconhecer, se fosse um médico, seria um dos melhores. A delicadeza de seu toque, e o modo carinhoso como tratava de seus ferimentos, era uma prova disso. Sentia algo crescer em seu coração, algo que já era grande, tornando-se ainda maior. Então, tímidamente, Sasuke pediu que ela lhe desse sua perna ferida, para que ele pudesse ajudar com aquele ferimento também, e de imediato, Ino deixou a mostra o corte, que havia sido um tanto profundo.

Sasuke limpou o sangue, passou um paninho com água oxigenada, pegou uma faixa e enrolou pela perna da garota, que estava corada.

- Eu não queria ter de falar isso.. Mas você está com febre, Ino. A sua imunidade ficou baixa por causa do susto que levou.- Anunciou Sasuke, com certo desânimo.

- Ah, eu imaginei. Estou me sentindo um pouco fraca, mesmo. Mas temo não conseguir dormir, não sinto sono e o choque ainda está em mim, não sei como vou descansar.- Tornou, com a expressão triste. O garoto, ainda que quisesse muito afastar-se dela e ir dormir logo, sentiu-se solidarizado e esboçou um sorriso.

- Não precisa dormir. Eu fico acordado, e te faço companhia.- Ele acomodou-se no sofá, mostrando que estava disposto a ficar ali.

Ino, fixando-o com atenção e muita gratidão, sorriu sem sequer perceber. E Sasuke desviou o olhar, sentindo-se sem graça e de certo modo, até tímido. Fora Hinata, nenhuma garota tivera tamanha proximidade com ele, e seu sorriso sincero aqueceu-lhe o coração.

- Obrigada. Mas acho que você não aguentará.- Falou com doçura, mantendo o sorriso no rosto.

- Qual é, eu sou um Uchiha. Não somos só nome.- Ele brincou, e, em meio a todos os acontecimentos, percebeu que com ela, seria inútil manter-se afastado daquela frágil garota, que estava sabendo tocar seu coração com facilidade, quebrando as barreiras de seu orgulho e fazendo o laço entre eles, começar de verdade.

Os dois conversaram por longo tempo, brincaram, algumas vezes até mesmo um clima chegou a rolar, e eles por diversas vezes coraram, abobados com quantas coisas tinham em comum, quantos pensamentos podiam compartilhar.

Sasuke levantava de hora em hora, para pegar flanelinha com água fria e colocar sob a testa de Ino, trazendo uma vez ou outra o termômetro, e também comprimidos para febre.

Não demorou para que os análgésicos começassem a fazer efeito, e logo grande sono acometesse a loira, que, sem conseguir conter, dormiu, em meio a uma das conversas. O Uchiha sorriu, e delicadamente, pegou-a no colo, levando-a até sua cama.

Cobriu-lhe com carinho, aconchegou-a na cama, e colocou a flanelinha novamente em sua testa. Feito isso, foi até o sofá, decidido a não pregar os olhos, por mais necessário que fosse, haveria de cuidar da garota a noite toda, se possível.

E assim se cumpriu o seu objetivo, de uma em uma hora, ele fazia o ritual: Dava o remédio, trocava a flanelinha e media a febre, que já havia melhorado muito, na verdade, já estava quase curada.
O garoto sequer cochilou, passou a noite desenhando, fazendo qualquer coisa que ajudasse o tempo a passar, e, principalmente, cuidando de Ino.

Já era manhãzinha, quando Ino acordou, e viu que estava na cama.

- Droga! Eu não devia ter dormido.- Murmurou, dando uma bronca em si mesma, sem sequer ver que Sasuke estava acordado.

- Sente-se melhor?- Foi só então, que lembrou-se de onde estava. Fitou o quarto a sua volta, a flanelinha em sua testa, e viu-se na cama de seu noivo, muito grata, mas também envergonhada.

- Sim, eu me sinto melhor. Mas, por que dormiu no sofá? Provavelmente ficará com dor nas costas.- Ela o fitava com ternura, aguardando sua resposta.

- Bom, eu não dormi.. Então, não faria muita diferença. E, me desculpe, mas tomei a liberdade de trocá-la.- Sasuke falou tranquilamente, enquanto no sofá, lia o jornal e bebia café numa xicará.
Ino o fitou incrédula, sem conseguir acreditar. Tudo bem, a relação entre eles havia melhorado muito, mas, a ponto de passar a noite em claro, já era demais para o coração da jovem loira. E seu rosto, ao ouvir Sasuke falar que a havia trocado, estava totalmente ruborizado.

Olhou para seus trajes, e viu que estava vestida numa camiseta simples com detalhes em branco, e uma calça moleton azul-escura, que estranhamente, havia lhe servido muito bem.

- Ahn? Eu não acredito! Sasuke, páre de brincar.- Tornou com voz autoritária, e um sorriso sem graça no rosto.

- Não estou brincando. Seu café da manhã, vai querer aqui ou na copa?- Indagou, ele mantinha-se tranquilo, sem olhar para o rosto da garota uma vez sequer.

- A-aqui!- Exclamou de imediato. Não conseguiria lidar com a vergonha de encarar os pais de Sasuke, ainda que fosse sua noiva e muito corajosa, esse caso era diferente.

- Meus pais não estão em casa, se é isso que está pensando.- Ele sorriu abobado.- Mas, vou pedir para que tragam aqui.

- Obrigada.- Ela agradeceu, baixando os olhos. E não tardou para que os empregados trouxessem o café da manhã gordo e bastante sugestivo que fizeram com carinho especial para a garota.

Começaram a conversar, enquanto ela tomava seu café. Falaram sobre as notícias, sobre suas opiniões, sobre seus pais.

Foi uma palestra agradável e ambos sentiam-se emocionados, sentiam que haviam se demorado para descobrir tamanho sentimento, ainda que nenhum dos dois sentisse forças para se pronunciar.

O tempo passou que mal perceberam, e já era de tarde quando Ino levantou-se, apressada e surpresa.
- Tenho que ir! Além de abusar de sua hospitalidade, Sakura e Naruto devem estar me procurando igual loucos.

Ele sorriu com a postura atrapalhada de Ino, e perguntou, calmo:
- Bom, vai com essas roupas?

- Ah! Mas.. Não tenho outra, afinal.- Ela retribuiu o sorriso, e acrescentou.- Não se preocupe, as roupas não importam muito para mim. Não ligo muito para o que as pessoas vão pensar.

Sasuke assentiu mantendo o sorriso no rosto, enquanto via a garota na correria recolher suas coisas, que estavam espalhadas pelo quarto dele.
Depois de arrumar-se, Ino aproximou-se de Sasuke, com o coração aos pulos, e sussurrou em seu ouvido:

- Muito obrigada. Se não fosse por você, a essa hora eu estaria arruinada. Parece que, o ditado há males que vem para bem, faz sentido para mim agora.- Ela afastou-se de imediato, e sem voltar o seu olhar para ele, completou.- Até outro dia, Sasuke. Espero te ver mais vezes. Tchauzinho.

E então, Ino saiu, deixando-o ali, com o coração aos pulos, e sentindo-se um idiota. Depois de repassar todos os momentos ao lado dela, resolveu esquecer e sair para dar uma volta, visitar Hinata, talvez.


Ia levantar-se para se arrumar, quando seu celular começou a tocar frenéticamente. Era Hinata, e já haviam mais de 15 ligações perdidas da mesma.

- Olá, Hina. Como passou a noite?- Atendeu já a fim de contemporizar
- Muito bem, e você, melhor ainda, não é mesmo?- Vociferou a garota que, sempre doce, pela primeira vez perdia as rédeas.

 

- Não estou entendendo. O que quer dizer?- Indagou com curiosidade, e certa hesitação.
- Me mandaram fotos, de você entrando com sua noivinha, na sua casa, Sasuke. O que me diz sobre isso?- Cobrou satisfações, impondo-se.
- Bom, nessas fotos, pôde ver que ela estava ferida? Que precisava de ajuda? E mais, eu ia lhe falar. Mas parece que já fizeram o trabalho por mim.- Dessa vez, era Sasuke quem irritou-se.
- Qual é, você leva uma garota para sua casa e espera que eu acredite nisso? Por favor! Olha, agora, não consigo acreditar em você. Mas, quando eu estiver mais refeita, conversamos. Tchau.

E tudo o que ele ouviu, foi o som do celular desligado. Ainda que, soubesse que ela tinha razões para estar chateada, sua personalidade forte e orgulhosa não o permitia sentir-se culpado. Na verdade, não sentia-se culpado também porque sabia que não havia feito nada de mais. Depois da noite passada, aprendera a apreciar Ino, mas apreciá-la como pessoa e amiga, e isso seria necessário, já que chegaria um dia em que os dois teriam que conviver obrigatóriamente, para manter as aparências.

Ele levantou-se, decidido a ir na casa de Hinata, resolver essa situação. Sasuke não era do tipo que gostava de enrolações, e o que tinha para falar, procurava falar sempre diferamente, para que não fique uma sombra de dúvida. Colocou uma camiseta normal, uma blusa de lã azul-escura, uma calça jeans social, tênis e saiu, rumando a casa da namorada.

Seu motorista o levou em menos de dez minutos, e Hinata, ao ouvir a campanhia, sentiu seu coração aos pulos. Ainda que brava com seu amado, não conseguia mantê-lo afastado por muito tempo. Mas, não deixaria barato. Faria a loira pagar por todas as discussões que estava lhe proporcionando com Sasuke.

- Olá, amor!- Disse ela, sorridente, ao abrir a porta.

- Ah, olá, Hina. Não está mais brava?- Indagou, com um quase sorriso formado em seus lábios.

- Não muito.- A garota passou a mão carinhosamente no rosto do Uchiha.

 

- Eu vim aqui decidido a falar com você. Sabe, não podemos ficar nessa situação.- Ele fixava seus olhos nos olhos perolados de Hinata, que sentiu-se assustada, não desejava o fim.

- Bom, se estiver falando sobre o seu noivado.. Realmente não, Sasuke. Eu tinha que aceitar uma traição bem a minha frente.- Esbravejou, sentando-se na cadeira mais próxima.

- Eu sei que é ruim. Mas entenda, o que sinto pela Ino.. é só..- Mesmo que sem entender bem o por que, Sasuke não teve forças para completar a frase.

- É só o que? Isso é a prova, você antes diria rápidamente: "Ela não é nada para mim." Eu queria ouvir isso.- A Hyuuga murmurou, nervosa.

- Mas ela significa! Ela é minha amiga, Hinata. Não sei como nem quando começou a ser.. Mas eu, aprendi a considerá-la..- Ele cerrou os olhos, lembrando-se da cena triste de Sai machucando-a, e fechou as mãos em punho com força.

- Eu tenho medo de até onde essa consideração pode chegar..- Ela mantinha-se murmurando, sem saber o que responder.

- Eu não a.. amo. E não irei vir a amá-la.- Sasuke anunciou em tom firme, e Hinata, disfarçadamente, terminou a gravação que havia começado desde quando ele entrou em sua casa, disposta a mandar anonimamente para Ino.

Então, ela beijou-lhe os lábios com ternura, e ele retribuiu. Passaram longo tempo juntos, e quando Sasuke destraiu-se um pouco, Hinata tirou a fitinha do gravador e guardou em seu bolso, sem que ele notasse nada.

Depois de mais algum tempo ali, o Uchiha decidiu ir embora, e a garota, inebriada de paixão, deixou que o garoto fosse, de bom grado. Ninguém poderia demovê-la de seu primeiro plano para destruir o possível laço que estava formando-se entre Ino e Sasuke, nem mesmo sua consciência fraca, que sempre a acabava atrapalhando.

Não demorou muito para que, a campanhia tocasse novamente, e dessa vez, ela não tinha idéia de quem fosse. Ao abrir a porta, surpreendeu-se com a figura de Kiba, a sua frente, parecendo bastante sem graça.

 

- Hinata! Eu.. Esperei que Sasuke fosse embora para vir vê-la.- Falou, tímidamente, mostrando certa contrariedade ao falar o nome do garoto de cabelos negros, que havia roubado o coração de sua amada.

- Entendo. Vocês não parecem se dar muito bem, mesmo.- Sorriu dócilmente, tomando o amigo pela mão, levando-o até o sofá.- Mas, e então? O que faz aqui?

- Sabe que venho aqui com frequência. Somos melhores amigos de infância, oras!- Kiba desabafou, meio irritado. Ultimamente, ela estava muito destraída e mal ligava para sua presença, ainda que sem perceber, Hinata magoava sériamente o seu melhor amigo, que sempre estivera disposto a ajudá-la.

- Me desculpe. Venho sido má com você, não é mesmo?- Ela sorriu fraca e ligeiramente, seus olhos pareciam tristes.

- Sim, mas parece que alguém vem sido mau com você.- Sempre atento, ele percebeu de imediato o que se passava no coração da garota, pôde ler isso ao fitar seus olhos perolados, que não escondiam o que lhe ia na alma.

- De fato, as coisas com Sasuke parecem uma montanha-russa. Todos os dias, vejo que as coisas podem ser modificadas.- A Hyuuga não escondeu a insatisfação.- Mas, isso não irá durar muito! Saiba que, gravei uma parte de minha conversa com Sasuke. Na conversa, ele disse que não a amava, e que nunca iria amá-la, vou mandar anonimamente para ela, Ino ficará desiludida, e pode ser que as coisas piorem entre eles! Não é perfeito?

Kiba a fitou desacreditado. Segurou seus braços com força, e seus olhos estavam súplices.
- Você tem noção do que disse? Tem idéia do que pretende fazer? Não é grave, mas é irracional. Você está se rebaixando, Hinata. Hyuuga Hinata, parecendo uma vilã de novelas dramáticas, se rebaixando a isso.

De certo modo, se existia uma pessoa no mundo que Hinata se importava, e considerava verdadeiramente, esse alguém era Kiba. Arrependeu-se de ter contado o que pretendia fazer, sabia que ele ficaria bravo e temia por sua amizade de anos com ele.

 

- Eu não devia ter lhe falado nada.- Murmurou, de cabeça baixa.

- Por favor, Hinata. Prometa que não fará isso. Por favor, lembre-se de seus princípios.- Ao notar a tristeza nos olhos de Kiba ao dizer isso, Hinata sentiu-se muito culpada simplismente por ter cogitado tamanha infantilidade, e abriu breve sorriso no rosto, ainda de cabeça baixa.

- Eu.. Não farei nada. Me desculpe, mais uma vez.- Ele, enternecido, vendo que, pela primeira vez, suas palavras tocaram o coração da garota, abraçou-a com carinho, afagando-lhe os cabelos.

- Obrigada. Você está parecendo com a Hinata que eu havia esquecido que existia em você.- Kiba sussurrou em seu ouvido, fazendo-a derramar uma lágrima. Acolheu seu abraço, e deixou-se ficar nos braços protetores daquele Inuzuka que lhe oferecia tanto carinho. Os dois, calados e ainda abraçados, deixavam seus pensamentos vagarem, em rumos opostos.

Fim do 6° Capítulo.

 

 


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Notas finais do capítulo

Momento KibaHina, pra quem gosta do shipper. haha Beijoos e mais uma vez, boa leitura! Espero que gostem, pois esse é um dos meus capítulos preferidos dos escritos até agora.