Love Story escrita por jennifer_n


Capítulo 18
Capítulo 17:


Notas iniciais do capítulo

Tenho demorado muito, né, gente? Mas se lerem o meu perfil, entenderão um pouco melhor a situação çç
Claro, nada me dá o direito de ser uma escritora ausente, e é por isso que estou vindo postar aqui, e vou TENTAR voltar a postar com mais frequência, pq apesar do número de leitoras ter caído, as que ainda estão aqui são muuuito dignas disso ♥
Obrigada a cada uma pelo carinho e tempo que depositam nessa fanfic, mesmo.
Sobre o capítulo, já preciso avisar que a reviravolta vem agora. Pode parecer que algumas coisas são bobas, ou fracas, mas, é o que vai dar o engate pra próxima fase da fanfic, que já irá começar no próx capítulo.
É isso aí, espero que me entendam e não se decepcionem.
Beijos, e boa leitura babys (L)



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Reabrindo cicatrizes.

O dia parecia calmo, e tudo tinha para que assim fosse. Determinado, Sasuke acordara cedo e havia arrumado-se com esmero, e assim que terminasse com Hinata, iria contar para Suigetsu as novidades, já tinha seu dia todo programado, e havia arranjado um tempo apropriado para contar as boas novas a Ino.

Sabendo que Hinata acordava cedo todos os dias, e geralmente nesse horário cuidava do jardim de casa, logo depois de tomar seu café, indicou a Lorenzo que o levasse a casa dos Hyuuga o mais rápido possível, e o motorista cumpriu tal ordem com disposição.
A ansiedade no coração do Uchiha era tremenda. Estava finalmente assumindo a responsabilidade por seus atos, agindo de acordo com seu coração, seus valores.

Perdido em pensamentos, sequer deu-se conta quando Lorenzo parou, aguardando que o garoto saísse do carro. Ficou tranquilo ao ver que Hinata estava mesmo ali, e que poderiam ter aquela conversa de imediato, pretendia falar sem enrolações, ainda que não fosse explicar os verdadeiros motivos do fim, já sentia-se bastante culpado escondendo-lhe tantas coisas.. Na verdade, quase tudo.

Hinata levantou-se num pulo ao ver o namorado, parado ali tão cedo, com uma expressão embaraçada, imaginou facilmente o que ele iria dizer-lhe, mas estava tranquila, havia ensaiado tudo quanto o combinado.
- Meu amor.- Disse ela, puxando-o para que se aproximasse.- O que faz aqui tão cedo?

- Sabe, precisamos conversar.- Sussurrou, tenso. Não gostava de pensar que, de certo modo, estava fazendo algo errado.

- Entendo.- Ela murmurou triste, com olhos baixos. Todavia, era apenas para esconder a satisfação que lhe ia na alma.- Concordo plenamente com você.

Entraram, ainda silenciosos. E foi Hinata quem começou a falar, pegando no sofá um objeto comum, o jornal do dia.

- Primeiramente, pode me explicar o que é isso?- Indagou Hinata, raivosa.

 

- Posso, sim.- Rebateu Sasuke, pegando em suas mãos o jornal que continha a foto tirada do momento com Ino na praia, no dia anterior.- É sobre isso que vim falar.
Hinata, me desculpe.. Eu, acho que a foto já diz tudo, não? Eu e Ino, estamos juntos, de verdade, e para fazer isso ainda mais real, é necessário que a gente termine.

A Hyuuga, a princípio, mostrou-se surpresa, pálida e havia momento em que pareceu até mesmo passar mal. Porém, recompôs-se de imediato, fitando-o desafiadora:

- É muito bonito que você deixe a mulher que está esperando um filho seu.- Cuspiu as palavras, com raiva. Dessa vez, foi Sasuke quem empalideceu, dividido em extrema surpresa, tristeza, confusão, não era possível o que estava ouvindo.

- O-o que? M-mãe? F-filho m-m-meu?- Perguntou, se tremendo frenéticamente. Não conseguia acreditar, seu coração estava opresso e infeliz.

- Sim, eu queria falar antes.. Mas você me evitou. Eu só apareci na viagem para contá-lo, meu bem. Não está feliz?- Sorriu, aproximando-se do garoto, afagando-lhe o rosto gélido, pálido, desacreditado.

- Não pode ser!- Gritou, magoado.- Não! Eu preciso saber se esse filho é mesmo meu! Não é possível que seja! Já não fazemos nada faz um tempo.

- Pensei que fosse ficar feliz.- Hinata fingiu constrangimento, sentando-se no sofá com agressividade. Sasuke estava tão preocupado com a própria dor, que nem mesmo importou-se com o que a Hyuuga faria, ou deixaria de fazer.

- Reconhece que ainda somos novos, e o escandâlo vai ser grande, muito grande, não é mesmo?- Ele mantinha-se cuspindo as palavras, cada vez mais irritado.- Mas, não posso te pedir pra... abortar.. não de novo.

Ficaram quietos por alguns momentos, e Sasuke, olhos baixos para esconder as lágrimas que persistiam em cair, tornou, com voz trêmula:
- Vamos ter esse filho. Eu confio em você, acredito que o filho seja realmente meu, Hina. Me desculpe por toda a agressividade, foi um susto. Um pouco antes da viagem, nós ainda fomos..- Calou-se, imerso em pensamentos.

 

- Quer dizer? Criar nosso filho, você aceita? Desfazer o noivado com Ino, e casar-se comigo?- A garota vibrava a cada resposta, finalmente arranjara jeito de prender o orgulhoso e difícil Uchiha Sasuke.

- Sim.- Murmurou, com a voz entrecortada, e retirou-se, dando vazão a sua dor.. Como contaria a Ino? O que faria de sua vida? Seus pais, certamente, se decepcionariam extremamente, machucaria o amor de sua vida, e ainda se amarraria a uma pessoa fútil e maldosa, exatamente o contrário de sua amada.

Lágrimas caíam incessantes, não conseguia pensar em nada, se não o que estava sentindo. Pelo visto, não estava mesmo destinado a ser feliz.. Sempre que acreditava estar vivendo na verdade, viver de acordo com o que vai em seu coração, a vida lhe prega tamanha peça! Seria isso devido ao fato de que sempre pisara nos sentimentos dos outros? Seria por ter sido infeliz a ponto de causar infelicidade aos poucos? Seria por deixar que Hinata tirasse uma vida? Sua cabeça estava confusa, ainda não era capaz de assimilar o que lhe estava acontecendo.

Lembrou de Suigetsu. Era o único que poderia entender o que estava sentindo nesse momento, aquele que, independente da frieza ou indiferença, sempre considerara-o de verdade como um irmão, aquele que estava sempre presente, pra repor a falta do irmão que lhe deixara há anos atrás;

Sem hesitar, direcionou-se de imediato a casa do amigo, disposto a contar tudo o que se passara esses últimos dias, como se sentia, também sobre a gravidez de Hinata, suas dúvidas.. Acreditava achar lá um refúgio, e assim foi feito.

Na porta, Suigetsu surpreendeu-se muito com a aparência abatida e depressiva do amigo, muito contrária a expressão do dia anterior, ao lado de Ino. De imediato, soube que algo grave havia acontecido, algo que fizera Sasuke chorar, algo que o Uchiha não fazia desde a partida do verdadeiro irmão.

 

- Sasuke..?- Indagou, receoso. Ultimamente, Suigetsu estava mostrando-se bastante delicado em relação a sentimentos alheios, teria feito Karin a mesma mudança que Ino fizera no coração frio de Sasuke?

- Sim.. Preciso muito falar com você.- Soltou com a voz abafada, demonstrando na própria fala seu estado de espírito ruim. O garoto de cabelos cinza não conseguiu conter o riso um tanto sarcástico, antes de continuar.

- Não vai chorar, vai?- Sabia que não era momento para agir assim, mas essa ocasião era tão rara, e Suigetsu não conseguiria ir contra sua natureza.

- Idiota.- Tornou Sasuke virando os olhos, entrando na casa do amigo.

Depois de acomodados, em detalhes, tentando conter a emoção, o garoto narrava como havia sido a viagem, como havia descoberto o sentimento pela loira, como fora feliz quando deixou-se ser livre, tudo exatamente como acontecera, como esteve feliz, até que finalizou, contando sobre Hinata, sua gravidez.

- A garota te amarrou mesmo.- Suigetsu comentou, pensativo, referindo-se a Ino.- De qualquer modo, por acaso você acredita mesmo na Hinata?- Apesar de tudo, quando queria, era bastante sério.. Era notável demais a tristeza de Sasuke, e sabia não ser esse momento para cinismo.

- Não. Mas como poderia pedir um exame? Hinata nunca aceitaria. E ainda existe o fato de que, eu não acredito que ela teria coragem de me trair, isso jamais seria de seu perfil.- Confessou angustiado.

- Irei investigar isso melhor.- Suigetsu mantinha-se pensativo, quando concluiu: - Agora, eu cuidarei disso. Vá logo atrás de Ino explicá-la, e contar que precisam romper, que irá se casar com Hinata.

Sasuke, hesitante, com os olhos novamente cheios de lágrimas:
- Irei.- Foi tudo o que disse, retirando-se da casa do amigo, um pouco mais aliviado.
Porém, ainda com o coração inseguro, sentimentos ruins.. A pior parte viria a seguir, iria abrir mão do amor de sua vida, por sua própria ingenuidade, por acreditar que Hinata nunca ficaria grávida.

 

E estava lá, em frente a casa dos Yamanaka.. A bela mansão, que ontem e em outros momentos lhe trouxera tanta alegria, agora seria cenário de um dos piores, talvez o pior momento de sua vida, juntamente apenas com a perda de Itachi.
O segurança autorizou sua entrada, e bastante receoso, ele entrou.

Ino estava graciosa, como sempre. Vestia uma blusa de frio branca fininha, e uma calça moletom preta, extremamente simples, com alguns leves detalhes em branco, era evidente que ela não tinha pretensão alguma de sair, e o quanto estava surpreendida com a presença de Sasuke aquela hora em sua casa.

- Sasuke!- Ela sorriu, quando a surpresa finalmente passou, e aproximou-se, indo em direção do amado, procurando por seus lábios.
Porém, para sua surpresa, o garoto desviou.

- É algo muito, muito sério, que tenho para falar com você.- Respondeu friamente, e somente nesse momento a loira percebeu o quanto Sasuke estava abatido, mostrando-se infeliz, exatamente o contrário do dia anterior.

- Fale, por favor..- Sussurrou, constrangida, aguardando ansiosamente por sua resposta.

- Eu não faço idéia de como falar isso.- Sasuke mostrava-se hesitante, triste, magoado, e isso somente aumentava a preocupação de Ino, que fitava-o com muita curiosidade.

- Sem enrolações!- Soltou, sem intenção. Quando estava ansiosa, tornava-se agressiva, e a expressão de Sasuke a estava torturando.

- Se não quer enrolações, tudo bem. Hinata está grávida, eu vou casar com ela, e vamos criar.. nosso filho.. Juntos.- Desabafou, rápida e dolorosamente, analisando a reação de Ino com muita atenção.

- O-o que?- Indagou ela, apavorada. Não conseguia acreditar no que estava ouvindo, era praticamente impossível.. Acreditaria ser uma brincadeira, se Sasuke não estivesse tão sério.

- É isso mesmo o que você ouviu.- Ele sentou-se, constrangido, enquanto apenas observava a loira, que mantinha a face claramente em choque.

 

Nesse momento, Ino calou-se, e sentou-se no chão, totalmente imersa em seus pensamentos.. Sasuke aguardava ainda mais ansioso uma resposta, que, ao perceber que não teria, pediu:
- Por favor, Ino.. Fale alguma coisa.- Ele sentou-se de frente para a loira, que mantinha-se inerte ali.

Ino retirou a aliança que estava em seu dedo, e entregou-a ao amado.
Então, isso era tudo.

- É o que tem pra falar? Acabou.. Pra sempre, não é mesmo?- Sasuke indagou, com lágrimas nos olhos, que continha com extrema força de vontade.. Nem mesmo a loira estava chorando, não seria ele que o faria!
Como numa despedida, ele aproximou-se mais, e beijou-a calorosamente, mas esse beijo não tinha o mesmo sabor que os outros.. Era o fadítico beijo da despedida, o que selaria a distância entre eles.

Ficaram assim, juntinhos, por mais algum tempo, tempo o suficiente para que finalmente caísse a ficha, de que, depois daquele último beijo, não mais viriam outros.. O coração de Ino, incompleto, sentia isso pela primeira vez; Já o de Sasuke, tão acostumado com esse vazio, sabia que iria acabar adaptando-se novamente, pelo menos, não poderia deixar de tentar.

Ele levantou-se, passando pela porta, olhando-a apenas uma última vez antes de partir, com lágrimas nos olhos, e a garota que ainda estava no chão, fixando-o com seus penetrantes olhos azuis, passava com seu simples olhar tudo o que lhe ia no coração. "Adeus"..- Sussurrou para si mesma, apertando seus braços contra o peito.

Agora que Sasuke não estava mais ali, Ino deixava que as lágrimas seguissem o curso por seu rosto livre e incessantemente, chegando até mesmo a soluçar, sem conseguir conter toda a mágoa, raiva e angústia que sentia. Raiva de si mesma, por não conseguir ser forte, por não poder fazer nada diante de tal situação.

E mágoa, pelo fato de, finalmente agora que havia encontrado o amor de sua vida, já o estava perdendo, deixando-o escapar como água em suas mãos.

 

Não conseguia preocupar-se com nada, se não com sua própria dor.. Além das lágrimas que corriam, corriam também seus pensamentos, e em meio a tantas coisas que vieram-lhe a mente, Ino lembrou-se de palavras que ouvira recentemente.
"Quando achar que não é mais capaz de aguentar, me liga e iremos para Nova York."- A figura de Brian propondo-lhe tal coisa, nesse momento, parecia fazer então muito sentido. Pegou o celular, decidida.

Na verdade, essa decisão esvaíu-se um pouco quando, instantaneamente, os momentos ao lado de seu amado passaram em sua mente como um flashback, e seus olhos novamente enchiam-se de lágrimas. Parecia dramático demais, um exagero, mas era apenas o retrato do que estava sentindo naquele momento.. Amor! O amor que chegara assim, tão repentinamente, com a mesma pressa que a abatera, também foi embora.

"A vida é mesmo complicada.."- Pensou, fixando seus olhos num ponto distante, deixando-se vagar por todos os rumos que eram possíveis naquele momento, rendendo-se ao que desejava pensar, relembrando cada momento ao lado de Sasuke, cada sensação, o dia anterior na praia, no sarau.. Torturava-se, sim, só não via como não fazê-lo. Pelo menos, estava certa de que, choraria todas as suas mágoas somente naquele dia, e a partir do dia seguinte, sua vida mudaria, não mais derramaria uma lágrima por amor, se não de alegria.

Recomposta, criou coragem para discar os números do celular de Brian, que depois de chamar uma ou duas vezes, atendeu com voz tranquila, simpática:

-Ino? - Indagou, dócilmente.
- Sim, Brian. É que.. Eu não sei como falar isso.- Suspirou resignada, incerta.
- Seja o que for, sabe que pode falar.- Brian tornou carinhosamente.
- A proposta..- Ino, ao outro lado da linha, corou.- Ainda está de pé?
- Hum.. Se for a que estou pensando, é claro.- Ele havia hesitado um pouco, tentando lembrar-se. Quando conseguiu, respondeu de imediato.

 

- É exatamente essa.- Confessou a loira, envergonhada.
- Então, quando podemos ir? Meus pais só precisam conseguir as passagens, a autorização de seus pais e seus documentos.- Brian mostrava-se animado, tanto, que mal percebia o estado de espírito da garota.
- Acha que, eles conseguiriam para amanhã?- Perguntou, timidamente.
- Por que tanta pressa?- Assustado, porém firme, prosseguiu.- Tudo bem, me passe tudo o que é necessário, faça suas malas, e amanhã eu e meus pais estaremos aí, converse com seus pais, viu?
- É claro. Irei agora mesmo falar-lhes. Muito obrigada.- Respondeu com entusiasmo, finalizando a ligação.


Seus pais, por sorte, estavam na Academia, ela somente precisava ir até lá e falar com eles. Eles sempre foram bastante liberais, não acreditava que fossem empacar com isso.. E mesmo que o fizessem, provavelmente até iriam juntos, até que pelo menos as fofocas e comentários maldosos sobre o casamento falho de sua filha já não fosse mais o assunto principal.

Ao chegar lá, foi direto ao escritório do pai, que conversava animadamente sobre negócios com Mei, sempre bastante participativa.
Percebendo de imediato a expressão da filha, Inoichi logo indagou o que havia lhe acontecido, e em poucas, porém dolorosas palavras, ela explicou tudo o que vivenciara ao lado de Sasuke, e a infeliz separação que envolveu-os.

Depois de ambos se acalmarem um pouco de tanta decepção, Ino finalmente chegou ao assunto desejado: Nova Iorque.
A princípio, o pai da loira hesitou um pouco, não desejava deixá-la ir sozinha, mas concordou quando decidiu que, tanto Mei, quanto ele, iriam juntos.. Não seria muito difícil para o belo Yamanaka dirigir os negócios por lá, até porque, sua academia era bastante conceituada até mesmo internacionalmente, e sabia que sair do país seria ainda uma maior oportunidade de expansão.

Animada, a filha ofereceu-se para fazer não só sua mala, como a dos pais, que concordaram de bom grado. Sabiam que ela realmente precisava de uma escapatória, e não a deixariam partir só.

 

Naruto e Sakura, avisados do ocorrido, foram a Mansão Yamanaka de imediato, e ficaram aguardando a presença da amiga, que provavelmente estava precisando de um apoio maior, apoio que somente os dois poderiam dar.
Ao vê-la passar pela porta, a rosada levantou-se e foi abraçá-la, deixando que Ino chorasse e afundasse em seu peito todas as mágoas, sentiu a dor da amiga nesse momento, enquanto afagava-lhe carinhosamente os cabelos.

Foi a vez de Naruto, cumprindo o seu papel de amigo, abraçá-la de modo protetor e tranquilizante, fazendo o mesmo que Sakura, e sussurrando palavras de conforto.
Porém, ao contrário da namorada, assumiu uma postura mais séria:

- Ino.. A sociedade inteira já sabe, mas isso não é motivo para que você vá embora. Sabe que tem força para enfrentar essa situação.- Tornou, fitando-a com atenção os olhos azuis, que agora mostravam-se tão vulneráveis.

- E quem disse que estou partindo por isso, amigo?- A loira suspirou, desvencilhando-se do abraço.- Eu vou porque, já pensou como seria doloroso vê-lo segurando um filho de outra? O filho dele? Já pensou o quanto será ruim, tanto para Sasuke, quanto para Hinata e seu filho, ver-me em todos os eventos sociais? Ou você acha que ele viverá excluído socialmente?- Desabafou, em meio as lágrimas, que mal paravam de cair, e já voltavam a seguir o curso incessante por seu rosto.

Ao ouvir tais palavras, Naruto ficou sem argumentos, apenas sentou-se ao lado de Ino, assim como Sakura, e os três abraçaram-se em silêncio, um abraço apertado, reconfortante.. Eles eram exatamente o tipo de pessoa que tem a capacidade de fazer feliz, muito mais feliz no silêncio, do que em palavras.
Não precisavam falar para dar apoio, só suas presenças naquele momento, era o suficiente para saber que estavam ali.

- E o nosso casamento? Você irá perder?- Indagou Sakura com a voz magoada.

 

- É claro, que não, Sah.- A loira sorriu, passando a mão carinhosamente pela face de Sakura.- Eu irei vir passar a semana aqui quando for a semana do casamento de vocês, está bem? Sou uma amiga desnaturada, mas nem tanto.

Ambos começaram a rir, e a conversa aos poucos foi serenando, aos poucos foi tornando-se mais agradável. Somente horas depois, com um aperto enorme no coração, despediram-se da amiga, que provavelmente partiria no dia seguinte, logo cedo, ficaram abraçados por longo tempo, até que finalmente partiram.

Ino foi direto ao seu quarto, vestiu o pijama mais leve que tinha, e deitou-se. Aquele dia, não iria sair mais de sua casa.. Queria apenas dormir, para que finalmente acabasse, e ela tivesse a oportunidade de aproveitar sua vida nova.
Não desejava pensar, sabia que somente machucar-se-ia persistindo em algo assim.

Sabia que, muitas coisas iriam mudar.. Provavelmente Brian não se contentaria apenas com sua amizade, e estava disposta a ficar noiva, se necessário para escapar daquela realidade desgostosa que agora fazia parte de sua vida.

Suspirou, resignada. Cerrou os olhos com força, como que tentando expulsar tais pensamentos de sua cabeça.. Precisava planejar sua vida a partir dali, decidir o que faria por lá, se iria trabalhar, em como seria a vida diferente, a vida em outro país, ocupava sua mente com qualquer coisa que envolvesse o futuro, para não ter de pensar no passado.

Memórias perfeitas
Espalhadas por todo o chão
Alcançando o telefone porque eu não consigo lutar mais.
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente,
Para mim isso acontece o tempo todo
.


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Notas finais do capítulo

Eaí? Gostaram? Digam-me o que acharam! hehe. Prometo que, embora esse capítulo não tenha sido o melhor, darei muito mais de mim pra que os próximos sejam.
Obrigada quem leu tudinho, até aqui, e está sempre fielmente comentando e me deixando ainda mais animada.
Beijinhos, e não se esqueçam das reviews, hein? hihi. ;**



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