Entre nós dois escrita por dri


Capítulo 4
Capítulo 4 - É cedo demais?


Notas iniciais do capítulo

Já começo me desculpando pelo tamanho do capítulo que ficou bem grande, ele é bem focado no passado da Bella para que vocês possam entender o medo dela sobre como as pessoas interpretaram a saída dela de Forks.



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— Está tentando me seduzir?

Disse ele ainda me olhando, desviei meus olhos por medo de corar mais do que já estava, pelo seu tom sabia que ele estava sorrindo e até mesmo surpreso com a minha resposta. É impossível negar o quanto ele é atraente e o quanto o seu sorriso atrai o meu, sei também que nesse momento eu não posso sentir isso por ninguém.

— Sabe de uma coisa? – Digo mudando de assunto, e sem perder o tom da brincadeira me aproximo dele como se fosse de intuito me aproximar dele. Seus olhos se prenderam nos meus e pude ver ele se mover um pouco para se aproximar ainda mais, e foi aí que ele percebeu que minha intenção era pegar a garrafa que estava próximo dele, e dessa vez foi ele que corou um pouco a bochecha, sorrio ainda mais enquanto encho meu copo. – Desse jeito muitas mulheres vão conseguir fácil vales de bebidas hein.

— Você pode ter certeza que vai ter volta. – Disse ele enquanto eu ria.

— Eu não sou tão inocente quanto pareço.

— E isso é que te faz atraente.

Reviro os olhos e bebo um gole, alguém bate na porta de entrada e Edward vai abrir. Um cara musculoso de cabelos curtos cumprimenta Edward e entra ele veste uma camisa preta e uma bermuda da mesma cor ele me encara quando nota minha presença e olha pra Edward como se perguntasse a ele mentalmente se era uma boa hora.

— Nova integrante do grupo, mora com Alice e Rose. – Diz ele voltando pra de trás de balcão. – Bella esse é o Emmett e Emmett essa é a Bella.

— Namorado da Rosalie. – Digo sorrindo. – Já me falaram de você.

— E eu de você – Ele sorri. – As meninas estavam preocupadas com você acabei de sair de lá. – Diz ele se sentando na cadeira alta do meu lado.

— Já era para eu ter voltando...

— Relaxa logo elas estão aqui, hoje é o dia de levantar esse botequim. – Emmett fala em tom de brincadeira. – Já sabe o nome que vai da?

— Ainda não. – Disse Edward arrumando as prateleiras. – Essa semana eu descido.

— Bebida? – Ofereço para Emmett que me observa encher meu copo novamente.

— Você sabe que horas são? – Pergunta ele rindo.

— Hora de você não me censurar? – Respondo sorrindo.

Edward ri e pega mais um copo e eu o encho e passo para Emmett.

— Eu não devia beber tão cedo. – Comenta ele.

— Relaxa eu não vou contar parara a mamãe. – Diz Edward com voz de deboche.

Olho surpreendida pra os dois e realmente havia semelhança.

— Eu sou mais bonito. – Disse Emmett quando percebe que estou olhando para os dois.

— Não sei do que vocês estão falando, mas eu sou a mais bonita. – Nós três viramos e encontramos Alice entrando, ela sorri ao me ver. – Bella que bom que está aqui. – Ela olha pra Edward. – Amizade de vocês já está firme a ponto de vir trabalhar de graça?

— De graça não, em troca de vale bebidas. – Brinco me virando pro Edward que me olhava com sorriso lindo.

— Pra ela vai rolar vales então? – Questionou Emmett bebendo sua bebida.

— Chamei vocês para trabalhar não para bater papo. – Diz ele fingindo estar bravo e arrumando as garrafas limpas nas prateleiras.

— Bella e eu vamos limpar a cozinha. – Disse Alice me puxando pra cozinha.

Edward olhou para Alice como se falasse mentalmente com ela enquanto passamos por ele rumo a cozinha. A cozinha era de tamanho médio tinha uma fritadeira e chapa de hambúrgueres novas e embaladas em cima da bancada as paredes eram cinzas, Alice abriu um pequeno armário e tirou vassoura de lá de dentro e me deu uma.

— E então? – Perguntou ela.

— Então o que? – Minha cabeça começou latejar, Emmett tinha razão é cedo demais para beber.

— Você e o Edward... – Ela se encostou na bancada me olhando. – Ele me disse que ficou em casa com você ontem quando ele reapareceu na festa.

— E foi isso, hoje sai para uma corrida e esbarrei com ele na rua ofereci para ajuda e ele aceitou.

— Vocês já se conheciam?

— Claro que não, nos conhecemos ontem.

— É que parece que vocês se conheciam desde sempre. – Disse ela sorrindo, senti uma certa desconfiança. – Edward anda meio fechado com todo mundo e hoje ele parece mais alegre, brincalhão...

— Deve ser a bebida. – Digo começando a varrer.

— Quando ele não está sóbrio aqui ele está largado com alguma bebida em casa, creio que não. – Disse ela atrás de mim. – E você está bem?

— Acho que estou meio bêbada então acho que sim.

Ela ri, escuto ela começar a varrer também.

— Essa é a resposta mais usada por Edward quando está bêbado.

Com tantas coisas que Edward deve ter passado quem não ia querer descontar na bebida? Fico imaginando como ele descobriu a traição, será que ele viu? Espero que não... ver é ainda pior do que saber ainda vindo de duas pessoas que ele confiava.

— Rose não vai vir? – Pergunto casualmente.

— Foi trabalhar hoje, nosso chefe ligou cedo.

— Trabalham juntas?

— Sim, Rose é fotografa. – Disse ela distraída. – Eu cuido dos looks das modelos.

— Eu achava que vocês eram modelos.

— Rose era, mais depois de se envolver com um cara errado ela resolveu se dedicar a sua paixão em fotografar. – Ela ri. – Eu sou baixa demais para ser modelo sem contar que meu amor mesmo é vestir as modelos.

Penso no que Alice falou sobre o cara errado e lembro de como Rosalie ficou quando voltamos pro apartamento, imagino que ela deva ter sofrido mais do que aparentou.

— Graças a Deus. – Disse Alice animada me fazendo me virar para ela, percebo que somente eu estou limpando enquanto ela está olhando o celular. – Jaz vai voltar na sexta.

— Quem? – Pergunto.

— Meu namorado Jasper, ele volta para a inauguração.

— Que coisa boa Alice. – Sorrio com a empolgação dela. – Porém para abrir na sexta acho melhor você começar a trabalhar.

Rimos e nos focamos em limpar a cozinha, limpamos tudo fizemos uma pausa no meio do dia para comermos lanches que Rosalie trouxe após terminar seu trabalho. Durante o almoço podia perceber que Edward sempre me olhava de canto e percebo que eu notava isso porque toda chance que tinha fazia o mesmo e olhava para ele, mal prestei atenção no assunto minha cabeça não só latejava como doía, quando terminamos Emmett ficou com a parte de pendurar os quadros pelas paredes com Rosalie, Alice e eu voltamos para terminar de organizar as louças nova e as coisas na dispensa assim que terminamos me sentia exausta.

— E finalmente o último. – Disse enquanto guardava o ultimo prato.

— Finalmente. – Ela secou as mãos no avental que estava vestindo. – Já está anoitecendo, vamos para casa?

— Vamos eu só vou no banheiro.

Passo pelo salão e vejo Rosalie e Emmett discutindo sobre o quadro que ele pendurou estar torto, eles que nem notam minha presença. Quando entro no banheiro vejo Edward descendo da escada ele estava trocando as luzes. Ele sorri ao me ver entrar.

— Já estou saindo, as luzes daqui estavam com cara que queimaria em breve.

— Estou com tanta dor de cabeça nem vi se esse era o masculino ou feminino.

— Está no certo, e eu já troquei. – Diz ele fechando a escada. – Obrigado por hoje, foi de grande ajuda.

— Eu que agradeço por me ouvir mais cedo... Não estava sendo um começo de dia fácil para mim.

— Se precisar pode contar comigo. – Ele suspira antes de continuar. – Sobre o meu passado... você e Alice são as únicas pessoas que sabem não que eu tenha vergonha só não quero o olhar de pena das pessoas, sabe como é o pensamento de “coitado foi traído” eu nem sei porque te contei...

— Eu não vou contar para ninguém. – Digo interrompendo.

Ele dá um sorriso triste e tira algo do bolso da bermuda e me entrega, percebi que era minha aliança por um minuto tento me lembrar onde foi que coloquei quando tirei.

— Você deixou no balcão quando Alice e Emmett chegaram.

Pego de sua mão e coloco no bolso.

— Obrigada.

Edward apenas confirma com a cabeça e pega a escada e sai do banheiro fico olhando antes que a porta se fecha eu sinto a necessidade imensa de dizer algo qualquer coisa, só não queria que a conversa termina-se. Respiro fundo e lembro a mim mesma que não é o momento para isso ainda mais agora.

Quando voltei, Alice e eu formos da tchau a Emmett e Edward e fomos para casa Rosalie decidiu que iria ficar pois ia para a casa de Emmett quando terminassem com os quadros. Tanto Alice como eu estávamos tão cansadas que mal conversamos no caminho de volta depois que tomei banho fui direito para a cama e foi como se tivesse desmaiado pois apaguei.

No dia seguinte era o dia de começar montar minha vida em Seattle e para isso eu precisava de um emprego, depois de um banho vesti um vestido bege com um cinto preto na cintura, penteei meus cabelos em um coque bem preso, peguei meu salto preto junto com minha bolsa. Quando saio do quarto lá está Alice de roupão comendo sua torrada no sofá, ela sorri quando me vê.

— Eu amei o vestido, look sério – Comenta ela. - Amo.

— Bom dia para você também. – Digo sorrindo pegando as chaves da picape na bolsa. – Vou procurar emprego, preciso arrumar a minha vida.

— A agencia anda sem vagas ultimamente mais posso da uma olhada se quiser. – Comenta ela. – No que você procura.

— Editoras, me formei em literatura e nunca trabalhei na área fora do meu estagio obrigatório.

— Não seja pessimista, você vai conseguir um emprego na área que você quer. Jazz é jornalista tem vários amigos em todo canto, com certeza ele vai saber de editoras que estão contratando.

Sorrio para ela enquanto encho uma xicara de café, Alice mal me conhecia e era tão disposta a me ajudar da mesma forma que eu faria no que pudesse para ajudá-la se fosse preciso é incrível conhecer uma pessoa a tão pouco tempo e se sentir tão próximas como se já tivesse nos conhecidos a anos atrás.

— Obrigada de verdade. – Digo ao terminar meu café, pego uma maça na fruteira. – Eu já vou indo começar minha busca, depois vou passa no mercado como comecei a morar aqui devo fazer as compras desse mês.

— Não seja boba. – Ela revira os olhos. – Somos uma irmandade agora Bella, não tem que se preocupar com as regras no pé da letra... Nem te conto, peguei Rose comendo sua pizza ontem de café da manhã. – Ela ri. – Nós duas comemos, mas Rose deixar de toma suco verde pra comer pizza foi algo raro.

— Vou trazer pizza congelada do mercado. – Rio com ela. – Até mais tarde

— Não esquece o chocolate. – Disse Alice antes de eu bater à porta.

Meu dia se passou de forma lenta e dolorosa como era meu primeiro dia procurei emprego nas três editoras nas quais sonhava em trabalhar e para meu desanimo nenhuma delas estavam contratando, tentei não desanimar afinal fui somente em três. Meu celular não parava de tocar com mensagens do Jacob, mensagens dizendo que ele havia me deixado recado de voz, ou chamadas perdidas que eu ignorei não só dele como também da minha mãe. Não queria conversar com ela, hoje meu dia não estava sendo bom, sem constar que não costumo conversar muito com a minha mãe somente o básico de vez em quando pelo telefone, não sou muito de conversar como meu pai Charlie, porém com ele me sinto mais a vontade de conversar do que com ela.

Nossa relação de mãe e filha nunca foi das melhores, ela saiu de Forks quando eu era pequena, ela não era feliz em ter a vida de esposa de policial com uma filha e casa para cuidar ela sempre foi livre. Sempre amou viajar e morar em uma cidade onde o turismo maior é fazer trilha nunca foi a cara dela, então que ela resolveu ir embora.

Eu fiquei com meu pai para que ela pudesse arrumar a vida dela para então me levar, os dois conversaram muito e tiveram até que um divórcio amigável. Porém em uma cidade pequena virou manchete de fofocas, de pessoas que não conhecia a história dela. Foi aí que minha mãe se tornou a mulher que havia abandonado o marido e a filha pequena para viver a vida como se nós nunca tivéssemos existido. Meu pai sempre colocava na minha cabeça que essa não era verdade, minha mãe não tinha abandonado ninguém, ela me ligava todas as noites, chorava em todas as ligações, falava com meu pai o tempo todo querendo saber tudo que eu fazia. Eu sabia que doía nela ter me deixado para trás e foi difícil para ela conseguir emprego na Flórida e conseguir alugar uma casa boa para ela poder me levar.

Durou dois anos e nesses dois anos eu me tornei outra pessoa, eu não conversava mais com meus amigos, eu não gostava de ir nem a lanchonete não suportava o olhar das pessoas na gente, não suportava os sussurrar de quando meu pai não conseguia me pegar na escola a tempo, ou das mães da escola perguntando se pudesse ajudar em algo que só uma mãe saberia. É totalmente ridículo como as pessoas olham com pena para homens que cuidam de seus filhos sozinhos, como se isso fosse algo digno de troféu, no colégio tinham mais pessoas que os pais foram embora que realmente abandonou esposa e filhos para trás e ninguém fez tanta fofoca como fez da minha mãe... E mesmo eu sabendo da verdade eu sentia raiva não só das fofocas como dela também.

Quando ela finalmente se estabilizou no Arizona ela veio me buscar eu tinha11 anos, foi duro deixar Charlie para trás mas eu não podia deixar minha mãe sofrer mais do que sofreu com a nossa separação, morei no Arizona por bastante tempo que foram incríveis viver no clima quente, minha mãe trabalhava a maior parte do tempo e nas folgas dela a gente sempre alugava um carro e saia em passeio em todos os lugares turístico, era divertido estar com ela, mais não posso negar que mesmo eu sabendo todos os motivos pelo qual ela foi embora eu sempre tive uma certa magoa por ela ter ido, afinal quem nunca quis que os pais permanecessem juntos.

Foi em uma de nossas viagem de fim de semana que ela conheceu Phil seu atual marido, quando eles se casaram eu decidi voltar para Forks eu tinha quase 16 anos Charlie ficou muito feliz com a minha decisão, minha mãe não queria que eu volta-se nem mesmo Phil que é um cara super legal que sempre me adorou queria isso, mais era o certo a fazer e foi que eu fiz e era doido como naquele momento eu achava que Forks era o lugar ideal para mim, essa sensação aumentou ainda mais quando me aproximei de Jacob. É engraçado como o certo para você muda de acordo com que você envelhece.

Fui ao mercado no meio do dia antes de voltar para a casa, tanto Alice como Rosalie não estavam arrumei as compras nos armários e geladeira e tomei um banho liguei para meu pai e conversamos um pouco, preparei lasanha no jantar mais não consegui nem esperar elas chegarem para comer, depois que jantei fui direto para a cama estava exausta do meu dia antes de dormir não sei porque mais pensei em Edward, em nossas pequenas conversas e vi seu sorriso na minha cabeça varias vezes antes de dormir.

Nos demais dias foram ainda piores até quinta eu revirei a cidade toda atrás de emprego procurei em todas as editoras da cidade, e nenhuma tinha vagas abertas o que me chateou ainda mais Rosalie e Alice tentava me animar todas as noites no jantar dizendo que as coisas iam melhorar, mais só eu sabia o quanto todos os não que eu havia recebido me machucaram.

Ao anoitecer preparei o jantar e resolvi da uma volta isso era o que eu falava para mim mesma, mais na verdade eu queria vê-lo ver o sorriso dele de novo eu sabia que era a única coisa que faria meu dia melhorar 1% que seja, e quando virei na esquina que ficava o bar lá estava ele trancando a porta, não sabia o que falar ou como começar um assunto, respirei fundo e me aproximei. Quando ele notou que vinha alguém e viu que esse alguém era eu ele sorri, e lá estava o sorriso que eu tanto relembrei em todas essas noites antes de dormir.

— Oi. – Digo sorrindo, olho pra frente do bar que agora tinha a faixada pintada de preto. – Sem nome ainda?

— Estava indo da uma passada na casa de vocês. – Diz ele.

— Alice e Rose estão chegando tarde, elas falaram que está sendo uma semana difícil parece que vai ter um desfile.

— Eu sei disso. – Ele disse colocando as chaves no bolso. – Era pra ver você.

Meu coração acelera ao ouvi-lo e é impossível não sorrir assim como eu ele também queria me ver.

— Preciso te mostrar uma coisa. – Ele estava alegre destrancando a porta que estava trancado segundos atrás e abriu. – Entre.

Fico sem entender mais só de ver a alegria dele me fez me animar, entramos juntos o bar estava todo arrumado para a inauguração amanhã, os quadros alinhados as mesas arrumadas o balcão sem as caixas que estavam na ultima vez que tinha entrado no chão havia algo grande encostado no mesmo com um forro preto, as luminárias nos cantos estavam ligadas em luz baixa.

— Está pronta? – Pergunta ele indo até a grande coisa com o forro preto. – Vão instalar amanhã.

Foi então que eu entendi o que estava debaixo do pano preto, o letreiro com o nome que ainda não estava na faixada.

— É o nome? – Digo animada, e o meu animo fez seus olhos se alegrarem ainda mais.

— Queria algo que não saísse da cabeça das pessoas. – Disse ele segurando o riso. – E eu não sou uma pessoa criativa então eu pensei quando você quer sair com os amigos você diz vamos a um...

Ele estende a mão para que eu o complete o que me faz rir enquanto tento deduzir que nome seria.

— Ao bar do Ed? – Digo rindo da careta que ele faz.

— Qual é? Era um nome bom vocês que não sabem apreciar, mas você meio que quase acertou.

— Não deu esse nome ridículo né?

— Era um ótimo nome. – Diz ele rindo, puxando o pano e abaixo dele havia um letreiro que amanhã estaria iluminado na entrada, e mesmo desligado dava para ver o nome “The Pub”. – O bar.

— O nome vai ser esse? – Eu não consigo segurar o riso. – Sério?

— Vai ser um nome que vai tá na boca do povo. – Disse ele olhando o letreiro com orgulho. – Eu achei uma ideia genial.

— Literalmente vai está na cabeça de todos.

— Quero ver a cara da Alice e Emmett quando verem amanhã. – Diz ele cobrindo a placa com o pano.

— Não mostrou a eles?

— Você é a primeira pessoa que sabe. – Ele me olha sorrindo. – Então tem a obrigação de ser sincera comigo, ficou bom?

Sorrio para ele e fico feliz em saber que sou a primeira pessoa que ele diz o nome, eu sei o quanto esse lugar é importante para ele como vir para Seattle era importante pra mim, esse lugar é o novo começo dele.

— É um nome ousado, que ninguém esperaria, é bem você e eu gostei.

— Está sendo sincera senhorita Swan? – Ele me avalia tentando se manter sério.

— Sinceridade pura. – Digo sendo sincera, é um nome engraçado mais é algo único.

— Acho que deveríamos prometer algo entre a gente. – Propõe ele.

— Sinceridade pura sempre? – Deduzo.

— Sinceridade pura.

— Sinceridade pura. – Repito para ele.

— Sei que é estranho o que vou te dizer. – Ele olha em meus olhos enquanto diz. – Mais senti sua falta, você me traz paz em meio de tanto caos que venho passando Bella.

Eu queria dizer o mesmo, mais quando abri a boca para falar me detive não posso dizer isso não posso me deixar me envolver por ele, não depois de tudo que passei com o Jacob.

— Fico feliz em saber disso. – é tudo que consigo dizer no fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, ansiosos pela inauguração? kkk Muito obrigada pelos comentários, e não deixe de comentar o que acharam desse capítulo fico muito feliz em saber se estão gostado, obrigada novamente e até breve :)



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