Entre nós dois escrita por dri


Capítulo 13
Capítulo 12 Parte II - Fragmentos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, a II parte demorou mais já está saindo. E no dia do aniversário do nosso aclamadíssimo Robert Pattinson que completa seus 36 aninhos no auge, muitos parabéns pra ele.

Eu não poderia deixar esse dia passar sem um capitulo que ficou bem curto, por ser a continuação.

Espero que gostem :)



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POV EDWARD

As camisinhas que eu tinha na carteira, era ela mesma que insistia que eu sempre as carrega-se para quando quiséssemos nos divertir fora de casa. Como eu pude ser ainda mais burro com as artimanhas de Tanya?

— Edward... – Ouço Alice correndo atrás de mim. – Edward onde vai?

— Eu preciso ouvir da boca dela Alice.

— Você está de cabeça quente. – Diz ela atrás de mim. – Espere...

— Isso não se faz porra. – Berro, me virando pra ela, sinto uma raiva imensa me invadir. Como eu poderia achar que a traição seria menor do que minha raiva por ela nesse momento? – As chaves Alice, me empresta o carro.

— Você não tem condições de dirigir assim... Eu levo você, só me diz o endereço.

Não discuto, Alice volta pro bar pra pegar sua bolsa e logo volta com as chaves andamos até onde ela estacionou seu carro, ela dirige enquanto eu a guio até o hotel que sei que Tanya está hospedada, afinal a conta ela fazia questão de enviar para o The Pub para que eu pague com a parte do lucro que é dela.

Em menos de quinze minutos Alice estaciona na frente do hotel.

— Edward... Ir lá de cabeça quente não vai mudar nada.

  - Quantas pessoas eu poderia ter me envolvido Alice? – Questiono. – Se ela tiver feito isso eu...

— Exatamente, você não está em condições de ir atras dela hoje. – Ela suspira. – Você sabe o quanto ela queria um filho.

Encaro minha irmã incrédulo com o que eu acabei de ouvir, ela estava tentando justificar essa merda toda?

— Isso não justifica. – Afirmo.

— Obviamente não, mas entrar lá não vai mudar os fatos. – Ela suspira. – Você deveria ir pra casa, amanhã com mais calma você fala com ela e o mais importante fala com a Bella.

— Eu vou tirar isso a limpo hoje. – Abro a porta e saio do carro.

Estou gravida. A voz de Bella retorna a minha mente.

Ouço Alice sair do carro e vir em minha direção, olho para ela, e só com o olhar ela entende meu sinal de pare.

— Isso é entre Tanya e eu Alice, você fica.

Ela não diz nada e se encosta no carro, o que me causa um certo alivio não estava afim de lidar com teimosia de minha irmã.

Quando entro no hotel nem perco tempo na recepção e passo direto para a escadaria, escuto a recepcionista me chamar, mais nem dou bola afinal na conta da hospedagem vem com o número do quarto dela, sei bem aonde é o caminho.

A cada passo sentia minha raiva borbulhar em mim, quando chego no andar ando até a porta e bato na porta três vezes. Tanya, grita algo do lado de dentro antes de abrir a porta, está com os cabelos molhados enrolada em um roupão, vejo seus olhos assustados que relaxam ao me ver, passo por ela entrando no quarto, e é por isso que a conta é tão cara o quarto tem quase o tamanho do meu apartamento inteiro, volto meu olhar para ela que me olha confusa enquanto fecha a porta atrás de si.

— Ah sim querido pode entrar. – Diz ela com ironia. – Pra quem queria ser livre de mim, até que demoro menos tempo que eu imaginava pra me procurar.

Tá de sacanagem? Ela realmente acha que eu ia vir procura-la, pra um encontro de volta ao pesadelo do passado?

— Eu vim te perguntar uma coisa. – Digo tentando manter a calma que nem imagino que tenho mais. – E só vou perguntar uma única vez Tanya.

— Se for um pedido de retorno é melhor começar de uma forma bem mais delicada. – Diz ela revirando os olhos, ela passa por mim e se senta no divã que tem no quarto.

— Você furava as camisinhas para poder engravidar? – Digo sem rodeios.

Toda sua ironia vem a baixo quando faço a pergunta, ela desvia os olhos para as mãos antes de voltar seus olhos a mim. Puta merda, é verdade. Ela fazia isso, ela sempre fazia isso quando mentia. Ela não precisa responder, fiquei tempo o suficiente com ela pra saber quando ela está mentindo.

— Quem te falo isso? – Questiona.

— Furava ou não furava?

— Quem te falou isso? – Os olhos dela se enchiam de lagrimas, lagrimas que não iria comover minha fúria.

— Eu só quero que você tenha a um mínimo de consideração de não jogar com a minha cara de novo. Furava ou não furava? – Berro pra ela.

— Não foram todas que eu furei...

— Qual é a porra do seu problema? – Não consigo mais ter calma. – Porra, no que estava pensando?

— Em engravidar? – Diz ela como se fosse óbvio.

— Você queria um filho comigo, enquanto transava com outro pelas minhas costas?

— Eu não furei as camisinhas dele. – Diz ela como se a tivesse a ofendido. – Furei as suas, porque somos um casal. – Ela enxuga as lagrimas. – Éramos um casal.

Rio com ironia enquanto caminho pro lado e pro outro, respirando fundo isso só pode ser brincadeira. Não posso está ouvindo essa merda toda.

— Edward... – Sua voz é um sussurro por conta do choro. – Não funcionou. Eu furei, só que foram só algumas aleatórias. – Ela funga. – Eu queria que fosse o destino que fizesse você usar uma furada... Eu estava desesperada, você estava se afastando de mim.

— Você estava transando com a porra do meu sócio. – Berro pra ela.

— Você parou de me dá atenção. – Berra ela de volta. – Você não queria ser pai, eu estava com raiva, estava vulnerável.

— Quando seu casamento está vulnerável, se procura terapia não um amante.

— E você acha que não me arrependi? – Ela grita.

— Se arrependeu a ponto de sustenta a sua farsa até eu descobrir?

 - Ele não queria terminar, eu tentei...

— Agora James te obrigou a me trair? – Rio de ironia. – James não queria terminar? Você por acaso acha que eu sou otário o suficiente pra te achar vítima?

— Eu errei, mas tentei concertar. A cada vez você se afastava. Furar aquelas merdas não me deu um filho, poderíamos ter concertado... Poderíamos estar felizes com uma família.

— Você não entende que um filho não concertaria nada, não tinha como ser concertado.

 - Podíamos ter tentado.

— Eu peguei você na cama com James Tanya. – Berro pra ela. – Você estava a tempos tendo um caso, enquanto eu trabalhava que nem um condenado pra te dar do bom e do melhor. Trair não é a porra de uma tentativa de concerto, furar as porras das camisinhas não seria solução.

 - Porque se preocupa tanto com as camisinhas? – Pergunta ela aos gritos enquanto se levanta e fica frente a frente comigo. – Eu não engravidei..., mas se você veio até aqui, é porque usou uma que estava furada. Quem você engravidou?

— Graças a Deus não foi você.

Ela me empurra me fazendo dá um paço pra trás, agora não era só eu que estava borbulhando de raiva.

— Quem você engravidou? Não me diga que foi aquela mulherzinha do bar. – Ela continua enquanto não tem nenhuma resposta. – Você engravidou aquela vadia?

— Você lava a porra da sua boca ou melhor, nem abre a boca pra fala da mãe do meu filho.

Ela me encara com ódio, toda as lagrimas, e suas lamentações somem e dá lugar a fúria.

— Transo com ela enquanto estávamos casados?

— Me perdoa querida por ter transado com alguém depois de ter te pego me traindo. – Digo ironicamente enquanto, ela se borbulha de raiva. –  O que eu fiz ou deixei de fazer depois do que eu vi em Denalli não é da sua conta.

— É da minha conta sim, isso não pode está acontecendo... Quantas camisinhas uso com ela? Eu não furei todas... – Ela diz como se sua mente volta-se pro momento que ela as furou. – Eu queria que fosse aleatório... esperar pelo nosso milagre. – Insistia ela com a justificativa mais ridícula que ouvi na vida.

— Milagre foi eu ter descoberto cedo quem você é.

— Quantas usou Edward? – Ela pergunta. – Porque foi com ela e não comigo?

— A pergunta correta o que seria dessa criança se fosse com você? – Ela me encara, e por uma pequena fração de segundos me arrependo de ter dito, afinal era o sonho dela ser mãe, mais não era destino nosso conceber algo bom em meio a tantas magoas e mentiras.

— Melhor tomar cuidado com o que fala querido. – Diz ela dando lugar a uma voz fria.

— A única coisa que temos envolvimento é com o bar, bar aquele que se você não trabalhar não vai receber nada.

— Metade dele é meu. – Alerta ela.

— Sim, se você fazer algo por ele, que nem eu que trabalho nele. Não vou mais bancar suas contas.

— Não pode fazer isso comigo.

— Você que não podia ter feito o que fez.

— Ela não merece um filho seu. – Diz ela.

— Eu já falei tudo que tínhamos que dizer, só um aviso. – Digo. – Única coisa que nos une é o bar. De resto, fica longe de tudo que se trata da minha vida e minha família. – Aviso.

Ela vai até a porta abrindo-a.

— Seu inferno só está começando querido.

— Guarde suas ameaças pra quem tem medo delas querida.

Vejo sua raiva crescer ainda mais quando passo por ela saindo do quarto, escuto a porta se bater atrás de mim. Volto pro estacionamento a encontro da Alice assim que ela me vê não pergunta nada, deve estar na minha cara que a resposta que eu vim procurar era positiva. Entramos no carro.

— Vamos embora daqui.

Alice não diz nada apenas da partida.

Quantas coisas podem aparecer no seu dia e transformar sua vida de cabeça pra baixo? Não imaginei que poderia me decepcionar com Tanya mais do que já havia me decepcionado, o que ela fez é injustificável, a vontade dela de ser mãe não pode ser usada como justificativa.

Não consigo imaginar o que teria acontecido se ela tivesse engravidado. Quando sai de Denalli pretendia deixar pra trás todas as minhas magoas e decepções, e foi em vão. Eu não me livrei de nada disso, e só carreguei isso de volta.

Preciso ir pra casa, preciso ir atrás dela, preciso me desculpar, e implorar pelo seu perdão porque isso é algo imperdoável, ela é a maior vítima dessa história toda.

Eu me sinto um idiota, não consigo acreditar que Rose nunca falou nada, que chegou achar que algo assim seria brincadeira? Não é perdoável.

Será que Bella vai me odiar quando lhe contar que não foi falha na proteção que nos daria um filho, mais sim a falha minha por não enxergar quem era a pessoa que eu cheguei um dia amar e a confiar em ter ao meu lado?

Só percebo que Alice parou no acostamento quando a sinto me envolver um abraço como se tivesse conforto toda essa situação.

— Como ela pode Alice, o que ela já estava fazendo já não era o suficiente?

— Eu sinto muito. – Diz ela. – Mas tenta não pensar nessa dor, pensa no que vai ser daqui pra frente.

— Como vou contar isso pra ela? Como vou contar pra Bella que toda a vida dela vai mudar e vai ser mudada por conta de uma loucura de Tanya? Ela queria mudanças quando veio pra Seattle e tudo que encontrou foi eu, a pessoa que tirou ela de todos os planos que ela queria pra si.

— Só saberemos isso, quando conversar com ela.

— Vou pra casa pegar meu carro.

— Estamos no carro. – Diz ela. – Não vou deixar você dirigir nesse estado.

Pego meu celular e entro no aplicativo de GPS e digito Forks.

— Então acelera, porque estamos com pressa.

Alice da um meio sorriso, e volta a ligar o carro colocando seu cinto de segurança de volta.

— E lá vamos nós Forks.

Ela olha o celular com o mapa que eu posiciono no suporte enquanto acelera pela noite escura.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Ansiosa para ler os comentários sobre a opinião de vocês.

Espero que tenham gostado, um grande beijo. Até breve.



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