SunFlower escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Bem-Vindas, Bebês




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/799555/chapter/9

Penelope se olhou no espelho. Seu corpo havia mudado, mas ela não estava chateada. Ela tinha um misto de felicidade e medo de se machucar e consequentemente machucar as filhas.

Eles descobriram a gravidez de gêmeas no quinto mês. Penelope e Luke estavam casados há quase dois meses na ocasião.

— Bom, dia, senhora Alvez. – Luke a beijou no pescoço. – Como a mamãe mais linda está hoje?

— Grávida. – Pen brincou com ele. – Mas eu não mudaria por nada.

— Acho que sete meses fizeram você ficar mais curvada, mais deliciosa. – Luke sorriu. – É uma pena que se a gente fazer sexo agora vai provocar um parto prematuro.

— Pobre bebê. – Penelope sorriu. – Mas prometo que depois das doze semanas, eu vou estar pronta para o seu membro.

— 12 Semanas? – Luke olhou para ela. – Achei que fossem 6.

— Seis semanas para cada bebê, belo. – Pen sorriu ao ouvir o gemido que Luke deu. – Além do mais, parto natural não é a melhor coisa que a gente tem, mas é fofo e eu quero tentar.

— Eu vou estar naquela sala. – Luke sorriu. – E vou trazer um kit de bandagens. Já ouvi coisas sobre a força que as gravidas tem. Prefiro me prevenir.

— Bobo. – Penelope tentou colocar a sapatilha, mas não conseguia. – Luke...

— Estou nisso, querida. – Ele se abaixou, pegou a sapatilha e a deslizou nos pés da esposa. – Linda garota.

— Meu herói latino. – Penelope o beijou, mas sentiu uma unidade em suas pernas. – Hum, Luke, acho que eu preciso do hospital.

— Porq.... Oh! – Luke percebeu que Penelope estava em trabalho de parto. – Ok, ok. Nós treinamos para isso nas aulas de puericultura.

Penelope se sentou em uma das cadeiras. Logo ela não conseguiu mais e se sentou no chão.

— LUKEEE! – Pen sentiu uma vontade horrível de empurrar. – Chame uma ambulância e venha aqui.

— Oh meu Deus! – Luke pegou o telefone sem fio, um cobertor que estava sobre o sofá e deslizou a roupa intima de Penelope, descobrindo o que havia de errado.

— 911, qual a sua emergência? – A atendente Joice perguntou, esperando ter outro dia normal de trabalho.

— Minha esposa está dando à luz. – Luke praticamente gritou. – Eu posso ver a cabecinha do bebê. O que eu faço?

— Certo, primeira peça para ela empurrar o mais rápido que puder. – Joice mandou uma notificação urgente. – Depois se posicione para receber a criança.

— Receber a criança? – Luke ficou alarmado.

— Senhor, pelo visto sua esposa esteve em trabalho de parto há algum tempo. – Joice viu s colegas se juntarem e colocou na viva voz para que pudessem ajudar também. – Peça que ela empurre o quanto ela precisar. E faça agora.

— Pen, eu preciso que você empurre, ok? – Luke a viu assentir. – Estou aqui com você, só de um jeito bem diferente.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Penelope literalmente gritou quando empurrou e sentiu um puxão e a sensação aliviar um pouco.

Um choro foi ouvido e Penelope soube que sua filha estava no mundo e pelos pulmões, estava bem.

— Agora o que eu faço? – Luke procurou a ajuda de Joice.

— Procure algo com uma boa lamina para cortar o cordão. – Joice ouviu um canivete sendo aberto e logo depois um suspiro. – Enrole o bebê em uma toalha.

— Eu acho que o segundo está vindo. – Penelope gemeu.

— São gêmeos? – Joice torceu para a ambulância chegar ou alguém chegar.

A porta foi aberta e Reid, JJ e Rossi entraram. Reid literalmente fez Luke ir para perto de Penelope e assumiu o lugar. Rossi estava cuidando da primeira garotinha do casal e JJ amarrou o cabelo de Penelope com uma borracha de dinheiro.

— Certo, Pen. – Reid se certificou de olhar de um jeito profissional para a amiga. – Eu preciso que você empurre com toda a força.

— Senhor, o senhor é médico? – Joice estava apreensiva.

— Não, mas li todos os livros de maternidade que eu consegui e já fiz um parto. – Reid ouviu um suspiro. – Acredite em mim, ele está maravilhosamente bem.

— Certo, a ambulância está quase chegando. – Joice e todos estavam apreensivos.

— Empurre agora, Pen. – Reid disse e viu Luke segurar a mão dela.

— AHHHHHHHHHHH! – Pen gritou quando empurrou com toda a força que conseguiu.

— AHHH MEU BRAÇOOO! – Luke sentiu que poderia aguentar até a filha nascesse.

Logo Penelope sentiu seu corpo acabar com todas as dores e ela relaxou nos braços de Luke. Um choro alto foi ouvido e ela sabia então que a filha havia finalmente nascido.

— Quer cortar o cordão, Alvez? – Reid ofereceu para Luke e sorriu quando ele o fez. – Muito bem, você tem que dar à luz a placenta, Pen.

Penelope fez o que foi solicitado e só então dois enfermeiros entraram com maca, lençol térmico e o motorista para ajudar a levar as duas bebês.

Rossi sentiu um grande orgulho de Penelope. Ele realmente se considerava pai da analista e agora era avô por consideração.

Kristall o encontrou no hospital, na área da maternidade. Ela olhou para as meninas de Penelope e Luke e suspirando colocou a cabeça no ombro de Dave.

— Elas são tão lindas. – Kristall sorriu. – Sabe, eu sempre achei que ela e Luke fariam filhos lindos. Mas agora eu tenho total certeza que eles tem uma boa genética.

— Sim. – Dave sorriu. – E sabe a melhor parte? Penelope disse que como sou um pai de consideração dela, essas duas meninas serão minhas netas.

— Nossas netas, David. – Kristall sorriu quando Portia entrou com flores. – Olhe filha.

— Acho que vou roubar elas para mim. – Portia brincou. – Eu trouxe gérberas.

— Vamos então visitar a nova mamãe? – Kristall sorriu quando entrou no quarto e viram Penelope dormir. – Parabéns Luke.

— Obrigado, Kristall. – Luke sorriu. – Já viram as nossas filhas?

— Já e elas são lindas demais. – Rossi sorriu. – Eu mandei alguns brinquedos para sua casa e não aceito um não.

— Obrigada, Dave. – Pen se espreguiçou na cama. – Elas não vão ter nada de tecnologia até os nove anos.

— E não vão namorar pelo menos até os 35. – Luke falou. – O que?

— É tão lindo como vocês dois já parecem pais. – Emily entrou. – Achei esse rapaz perdido no corredor.

— Ei, Hotch. – Pen sorriu.

— Então, temos uma segunda geração de Penelope e Luke? – Hotch deu a ela um ursinho de pelúcia. – Meus parabéns, Penelope. Você merece.

— Sim, Baby Girl. – Derek entrou com balões de “é uma menina” nas mãos. – Eu posso conhecer as versões suas e de Luke?

— Elas já estarão aqui. – Penelope disse e viu a enfermeira trazendo. – Falando nelas...

Quando o carinho entrou, todos sorriram para as meninas. Elas já eram com certeza uma mini versão de Penelope, vestidas com um pequeno macaquinho cor de rosa escrito “cópia autenticada do papai e da mamãe”.

— E quais os nomes delas? – Kristall queria um nome para chamar elas.

— Bem, Anne e Antonella Garcia-Alvez. – Penelope respondeu feliz.

Sorrindo, Pen se sentia completa com as filhas, o marido e todos os amigos por perto.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "SunFlower" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.