Penelope entrou na BAU com suas duas pequenas filhas ao seu lado.

— Que tal ir cumprimentar o tio Spencer? – Penelope sorriu quando ambas as filhas foram correndo. – Elas são tão lindas, não é?

— Com certeza, esposa. – Luke sorriu e a beijou. – E em breve esse carinha aqui também vai ser.

— Espero que seja logo. – Penelope disse. – Quero segurar ele no colo.

— Eu também quero. – Luke a ajudou a entrar em sua nova sala. – Sente-se e eu vou fazer uma massagem para você.

— Que bom que agora dividimos uma sala. – Penelope o beijou.

— Perfeitamente. – Luke sorriu para ele. – E uma lembrança constante de onde nosso filho foi feito.

— Não vamos mencionar isso para ninguém, ok? – Pen sorriu.

Enquanto isso, Reid estava cuidando de Anne e Antonella. O gênio adorava cuidar delas, mesmo que tivesse seu próprio.

Arthur havia chegado de surpresa, mas ele nunca se arrependeu de ter tido ele. Sua mãe havia falecido três dias depois que conheceu o pequeno. Ele sorriu sabendo que agora ele tinha um pedaço dele.

— Tio Spencer. – Anne olhou para ele. – Como você e mamãe se conheceram?

— Bem, você vê, eu trabalhava com o tio Derek e o tio Aaron e tio Derek errou o nome dela. – Reid sorriu. – Mas depois que ele saiu do time para cuidar da família e trabalhar em Los Angeles, seu papai e sua mamãe se conheceram e se apaixonaram.

— Como naquelas histórias de princesas? – Antonella perguntou. – Onde a princesa se apaixona pelo príncipe?

— Basicamente sim. – Reid sorriu. – Embora, Luke tenha ajudado a resgatar a mamãe uma vez. E ele me resgatou com a ajuda da sua mamãe.

— Quando eu crescer quero ser igual a minha mãe. – Anne sorriu. – Ela foi mesmo presa?

— Que tal a gente desenhar alguma coisa? – Reid resolveu mudar de assunto. – Talvez vocês duas deveriam perguntar para os seus pais.

— Você tem medo da mamãe? – Anne ergueu uma sobrancelha e Reid deu uma risadinha.

— Acho que a mamãe poderia pintar as unhas e ainda pegar todo o meu dinheiro. – Rossi desceu da sala direto para as garotas. – Como vocês duas estão hoje, minhas pequenas?

— Bem, vovô Dave. – Antonella beijou o rosto do avô. – Estou nas nuvens por vir trabalhar com a mamãe.

— E vocês duas querem tomar iogurte? – Rossi disse piscando os olhos.

— Sim! – As duas meninas olharam para Rossi com felicidades.

— Vamos. – Rossi podia ver Penelope os observando e sorrindo para a cena.

Tara entrou no cercado. Ela deu um beijo em Mia e se sentou para trabalhar. O casamento das duas havia sido entre amigos e todos apoiaram as duas. Elas vestiam roupas normais, sem vestidos de noivas, véus ou qualquer coisa.

Penelope havia celebrado a cerimonia e todos estavam felizes.

— Bom dia. – JJ entrou sorrindo. – O que acharam do meu corte de cabelo?

— Você está muito bonita. – Emily comentou. – O que Will disse?

— Ele não falou com palavras se você me entende. – JJ sorriu, feliz com a vida conjugal. – Depois do terceiro bebê a gente parou de contar as horas de brincadeira.

— Acredite em mim, só melhora com o tempo. – Penelope entrou com sua barriga de grávida. – Quase nove Meses de gravidez. Eu amo estar grávida, mas fico ansiosa para segurar o bebê.

— Bem-vinda ao clube, Pen. – Emily sorriu. – Luke, você parece bem hoje.

— Eu tive uma noite agradável. – Luke sorriu.

— Eu prefiro não ouvir. – Matt entrou com um par de óculos de sol. – Cinco filhos não é fácil. Felizmente com o dinheiro dos livros eu consigo fazer acontecer.

Penelope estava rindo quando sentiu a bolsa estourar.

— Ops... – Penelope olhou para Luke. – Querido, minha bolsa estourou.

— Vamos. – Luke agora sabia os procedimentos de parto. – Vamos devagar e respirando.

— Você parece bem calmo, Luke. – Penelope comentou.

— Estou deixando para surtar por dentro até que cheguemos no hospital. – Luke a fez se sentar no banco de frente. – Eu estou ligando a sirene.

— Faça, Luke. – Penelope só queria gritar. – Felizmente as meninas ficou com Dave na BAU.

Chegando no hospital, Luke nem se importou de estacionar quase dentro da emergência e ajudou Pen a sair do carro. Alcançando uma cadeira de rodas, eles entraram no hospital.

Toda a equipe estava reunida na sala de espera. Reid carregava um buque de flores e um ursinho de pelúcia.

Os sorrisos eram altos e todos puderam ouvir o choro do bebê quando ele nasceu.

Luke estava segurando o filho com uma pequena bandagem nos dedos. Ele estava admirado sobre o quanto o bebê era lindo.

— Ele é tão lindo, Pen. – Luke sorriu. – Acho que a gente só fez filhos lindos.

— Possivelmente. – Penelope bocejou. – Que tal escolher um nome para ele? Eu escolhi os das nossas filhas.

— Então que tal Harry? – Luke sorriu ao ver Pen sorrir. – Eu acho que ele combina mais com Harry.

— Harry Alvez. – Penelope sorriu. – Harry Garcia-Alvez.

— Perfeito. – Ele beijou a testa da esposa e devolveu o bebê. – Agora eu vou falar com nossa equipe. Eles merecem saber que esse pequeno nasceu.

— E eu vou dormir um pouco. – Penelope bateu os cílios e Luke sorriu quando ela finalmente dormiu.

Saindo do quarto com seu bebê, Luke fez um sinal de silencio para o time e apresentou o filho.

— Este é Harry Garcia-Alvez. – Luke viu as garotas sorrindo. – Meu filho e de Pen.

— É um menino perfeito demais. – JJ sorriu. – E como está Pen?

— Dormindo. – Luke se abaixou para mostrar as filhas seu irmãozinho. – Cuidado, ele é frágil e está dormindo.

— Ele é careca papai. – Anne disse sem hesitar. – E parece uma pessoa de baixa estatura.

— Querida, ele ainda é bebê. Apenas nasceu há 30 minutos. – Luke sorriu. – E em segundo, tio Reid está te fazendo aprender novas palavras.

— Eu amo o tio Reid. – Antonella sorriu. – E quando eu crescer vou casar com ele.

Luke precisou dar Harry para JJ antes de soltar uma gargalhada. Sua filha de cinco anos queria se casar com Reid.

— Querida, até os 35 anos não é possível se casar. – Luke precisou se controlar. – E até o tio Reid vai estar como o vô Dave.

— Então eu quero me casar com o filho dele. – Antonella sorriu para o pai. – Ou ele vai ser muito novinho?

— Vamos discutir isso quando chegar a hora. – Luke segurou a filha e deu um beijo nela. – Por agora, vamos ver a mamãe e dar um beijo bem gostoso.

Todos entraram no novo quarto de Penelope e sorriram quando ela abriu os olhos e deu as boas-vindas para o filho.

Dizer que a equipe era uma unidade familiar era quase unanime. Eles ficaram juntos até o ultimo dia das vidas um do outro.

Assim como Luke e Pen que tiveram mais dois filhos antes de encerrar a produção. Eles nunca se arrependeram da decisão de fingir que estavam juntos. Isso deu a eles não apenas uma família, mas um final feliz com os dois juntos.