SunFlower escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Sonhos Doces




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Chegando ao fim do primeiro dia daquele caso, a equipe toda resolveu voltar para o hotel. Eles não estavam exatamente pertos de pegar o responsável por toda aquela confusão.

Andando até o quarto, Penelope acabou percebendo uma coisa trágica. Ela não estaria dormindo. E ela se sentou em um banco do lado de fora do restaurante.

Luke viu a preocupação no rosto da mulher que ele amava e correu até ela.

— Pen, o que há de errado? – Ele tocou seu rosto, protegendo o máximo que sua equipe não os visse. – Você ficou chateada do nada.

— Luke, eu não posso ficar com você. – Pen disse. – Eu tenho um quarto do outro lado do corredor, quatro quartos depois.  

— É. – Luke se sentou. – E o que vamos fazer sobre isso?

— Talvez precisemos apenas tentar ficar em silencio. – Penelope arqueou as sobrancelhas. – Vamos apenas dizer que eu não ficaria longe de você nem por uma noite, uma vez que estamos nesse caso juntos.

— Você Penelope Garcia é uma garota muito safada. – Luke sorriu para ela. – Com certeza podemos bolar um plano.

— O que vocês dois estão fazendo aqui? – JJ perguntou um pouco curiosa. – Quero dizer, estamos lá dentro já.

— Eu estava tentando tranquilizar Penelope. – Luke se levantou e sorriu. – Ela está preocupada por causa desse homem.

— Todos estamos. – JJ olhou para a amiga. – Vamos entrar?

— Claro, JJ. – Penelope sorriu para Luke. – Vejo você lá dentro, novato.

Luke não podia se ajudar todas as vezes que ela o chamava de novato. Ele precisou respirar fundo para que ele não tivesse uma ereção naquele momento. Seria estranho ele ter que explicar.

— Bem, eu pedi uma coisa especial para todos. – Emily sorriu para Penelope. – E como eu sei que você é vegetariana, eu pedi algo só para você.

— Emily, você é uma salvadora. – Penelope observou a sopa ser servida e seu estomago revirou. – Sopa de agnolini com recheio de abobora?

— Eu sei o quanto você gosta. – Emily sorriu. – E dizem que essa sopa é bem boa.

— Com certeza. – Penelope sorriu depois da primeira colher. – É perfeita.

— Estou feliz por ter acertado. – Emily olhou para Luke, que estava quase petrificado olhando para Penelope. – Alvez, está tudo bem?  

— Sim, desculpe. – Luke olhou para o prato, mas de repente, nada daquilo o atraia. – Acho que vou comer um pouco dessa sopa.

— Fique à vontade, novato. – Penelope sorriu para ele. – Você vai estar no céu.

— E você também estará lá? – Luke viu a cara que todo mundo fez e ele desejou ter uma bala soft para fingir que estava engasgando. – Eu preciso do banheiro.

Luke se levantou e por um momento a mesa ficou em silencio e Reid começou a rir. Todos então olharam para ele.

— Desculpa, gente. – Reid se controlou. – Mas Luke obviamente carrega uma tocha por Penelope.

— Oh, pare com isso. – Pen disfarçou. – Ele provavelmente estava imaginando.

Mas o sorriso de Pen era de puro prazer. Luke a fez se sentir poderosa, mais do que ela já era.

— Desculpe, estou recomposto. – Luke se serviu de uma colher de sopa e todos comeram em silencio.

Penelope estava no quarto. Ela tirou uma camisola de sua mala e a vestiu. Uma batida soou e ela abriu.

— Oh, JJ! – Penelope deixou a amiga entrar. – Por favor entre. Eu só preciso mandar uma mensagem para o meu vizinho checar a pequena Annie, minha gatinha.

— Vá em frente, querida. – JJ se sentou e a viu digitar rapidamente e enviar a mensagem. – Eu vim para ter uma pequena conversa de garotas.

— JJ, se é sobre Luke, eu já disse que estou bem. – Penelope olhou para a amiga. – Eu admito que fiquei um pouco chateada por termos terminado a farsa, mas vamos lá, quem estávamos enganando?

— Toda a equipe. – JJ ergueu uma sobrancelha. – Vamos ter um dia só para garotas. Eu você, Lewis e Emily. Fazer a unha e falar sobre homens.

— Conte como uma promessa. – Pen sorriu quando a amiga finalmente foi embora.

Ela se sentou e depois de enviar outra mensagem, se sentou na cama. Uma batida na porta a tirou de seu pequeno mundo de sonhos e ela verificou o olho mágico dessa vez.

— Que bom que você chegou. – Ela puxou Luke para dentro. – JJ veio aqui ainda há pouco.

— Bem, você não precisou ouvir Rossi dizer que vai cozinhar seu fígado e fazer guisado com ele se eu magoasse você. – Luke olhou um pouco preocupado. – Isso quer dizer que ele vai me matar?

— Está tudo bem. – Penelope deu uma risada. – Eu te protejo, meu docinho.

— Já gostei de ter você comigo. – Luke a sentiu pegar sua mão e sorriu.

— Se formos fazer isso aqui, temos que ficar em silencio. – Penelope desceu o corpo dele e desabotoou sua braguilha. – Hmm, está pronto para a mamãe?

— Estou pronto, Pen. – Luke a viu olhar para ele. – O que?

— Se gemer alto de novo, eu vou te fazer gozar até você ficar calado. – Penelope então levou o pênis de Luke em sua boca. – Hmm, delicioso.

Luke fechou os olhos e agarrou seu braço o mordendo. Ele chegou em dois minutos, se sentindo um pouco sujo.

Puxando Penelope para seu corpo, ele a beijou. Com carinho. A televisão foi ligada no volume alto e os dois caíram na cama, transando em cima da cama, na penteadeira do quarto e de frente ao espelho.

Eles não pensaram que seu momento sexy em silencio fosse tão gostoso.

Na manhã seguinte, Luke acordou cedo e beijou a bochecha de Penelope, que ainda dormia. Colocando suas roupas, ele saiu do quarto dela, tendo o cuidado de colocar uma placa de não perturbe na porta.

Ele foi correr e trouxe café para ela. Rossi sabia que algo estava acontecendo entre os dois, mas para ser sincero, ele estava mais feliz do que curioso.

— Bom dia, Luke. – Rossi entrou com o agente na cena de crime. – Algo errado?

— Não sei. – Luke moveu uma pequena placa de madeira e caiu para trás.

— LUKEEE! – Rossi se abaixou bem a tempo de desviar de uma bala.

Ele se moveu rápido e atirou bem no peito do suspeito. O homem caiu e Rossi correu para Luke.

— Agente especial supervisor David Rossi. – Rossi pressionava a ferida de Luke. – Eu tenho um agente ferido. Preciso de uma ambulância no meu endereço agora!

— Dave... – Luke tentou falar.

— Não fale, Luke. – Rossi puxou o casaco de seu corpo. – Você vai ficar bem.

— Diga a Pen.... Eu a amo. – Luke caiu mole no chão.

— Luke, não se atreva a morrer antes de fazer Penelope sua esposa. – Rossi agora entendia Luke. – Ou eu mesmo vou atrás de você.

Felizmente a ambulância chegou e os paramédicos imobilizaram Luke o levaram para o hospital.

Penelope estava olhando para uma foto dela e de Luke se beijando e viu o número de Rossi no visor.

— Fale, agente Rossi. – Penelope podia ouvir Dave respirar profundamente. – Não, não me diga isso.

— Pen, Luke foi baleado. – Rossi podia ouvir Pen dando um grito. – Há uma viatura indo buscar você para levar você até o hospital.

A linha ficou muda e Rossi se preocupou com a analista. Ela finalmente estava feliz e isso acontece. Ele fez uma oração aos céus e foi até o hospital enquanto a polícia isolava a área e o corpo do assassino permaneceu no chão, morto.


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