Paris escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Poder Feminino.




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Quando Jenny abriu os olhos, ela podia sentir as algemas de plástico em seus braços. Ela estava presa ao que parecia ser um poste. Ela se lembrou do segundo em que o sedativo começou a tomar conta dela.

Olhando para o lado, rezando para que seu pior medo não se realizasse, ela viu Abby e Ziva também presas. Apenas Abby não estava presa a um posto. Ela realmente não tinha certeza se isso era algo bom.

— Bem-vinda de volta, Jenny. – Francis olhou para ela. – Estava ficando preocupado.

— Eu não acredito nisso, Francis. – Jenny olhou para o homem que se sentou a frente dela. – Por que?

— Bem, essa é a questão. – Ele a olhou com raiva. – Você se lembra de La Grenoiline? Bem, você pode ter conseguido se livrar de todas as acusações, mas eu realmente nunca engoli a sua inocencia.

— Parece impossível você acreditar que eu não machuquei aquele homem. – Jenny olhou para as agentes. – Por que elas estão aqui se o seu problema é comigo?

— Ao meu ver, a senhorita David e a senhorita Sciuto, tem tanta culpa nisso quanto você. – Francis sorriu. – Especialmente a senhorita Sciuto.

— Fique longe dela. – Jenny endureceu o olhar. – Ou você vai descobrir o que uma mulher culpada é capaz de fazer.

— Isso é uma ameaça vazia. – Francis retirou o canivete do bolso e o passou pelo braço de Jenny.

A diretora permaneceu impassível diante do corte. Ela sabia que haveria um momento futuro para sentir dor.

— Eu volto logo. – Francis olhou para o canivete, tentando entender o que havia de errado.

Finalmente Abby abriu os olhos. Ela sentiu que suas mãos estava amarrados para trás, mas olhou para Ziva e Jenny.

— Abby, você está bem? – Jenny perguntou. – Ziva ainda não acordou.

— O que rolou? – Abby perguntou. – Onde está Tim?

— Eu acho que todos fomos drogados. – Jenny viu o medo em Abby. – Precisamos de um plano.

— Eu também acho. – Ziva falou, acordando. – Acho que precisamos de um plano para que possamos sair daqui.

— Posso ter um. – Abby se levantou com ajuda de suas pernas. – Jenny, levante minha blusa e a parte de trás do meu top.

— Abbs, não acho que topless ajude. – Ziva ainda não tinha sacado o plano de Abby.

— Não vou ficar sem a parte de cima, Ziva. – Abby disse calmamente. – Só quero que uma de vocês pegue a lixa de unha que eu guardo ali.

— Você guarda uma lixa de unha na parte de trás de seu sutiã? – Jenny estava orgulhosa daquilo.

— Eu guardo uma em cada top. – Abby sorriu com orgulho. – E um kit de iniciar fogo nos meus sapatos de salto.

— Me lembre de nunca mexer com você. – Jenny sorriu e conseguiu arrancar a lixa de trás. – Aqui.

Abby se aproximou da diretora e começou a cortar o lacre. Tim havia dito a ela que havia sido uma compra impulsiva, mas ele estaria comendo torta de beijos quando ela voltasse para ele.

Gibbs olhou para Callen, quase não acreditando no que o agente dizia.

— Quando Vance entrou no comando da vice diretoria da NCIS, ele mirava no posto de diretor. – Callen se sentou. – Ele tentou me matar alguns meses atrás, mas Vance o protegeu e disse que eu estava mentindo. Elisa nunca caiu na conversa dele.

Tirando uma pasta grossa com documentos, ele os entregou para Gibbs.

— Quatro meses de investigação. – Callen apenas sorriu. – Eu não posso ficar por aqui. Hetty pensa que estou na Rússia. Apenas me prometam que vão pegar esse filho da puta.

— Com certeza, Callen. – Gibbs respeitava o agente.

— Certo, então esse tal de Francis foi o culpado pelas mortes dos marinheiros e usou isso para atrair a NCIS aqui.

— Temos todos os documentos reunidos por Elisa e Callen. – Gibbs deu uma parte para cada um dos agentes. – Cada um de vocês procura algum lugar que possa ser usado para manter três pessoas.

— Certo, chefe. – Tony se sentou com a sua parte.

Abby cortou os lacres de Jenny e viu que a diretora terminou de arrebentar os mesmos. A diretora pegou a lixa e cortou os lacres de Abby e Ziva.

— Certo, e agora? – Abby perguntou. – Vamos fugir ou dar um jeito nesse maluco aí?

— Eu não me sentiria bem em fugir sem dar uma lição ao rapaz ali. – Ziva viu as outras garotas concordaram. – Certo, então qual é o plano?

— Bem, eu sou uma cientista forense. – Abby olhou para um pequeno vidro de ácido sobre uma das mesas. – Esse cara é uma piada. Esqueceu um vidro de ácido naquela mesa.

— Já posso ver a cientista favorita de todos em ação. – Jenny sorriu. – O que a senhorita Abby vai fazer?

— Vou fazer ele desejar voltar para o buraco de onde saiu. – Abby deu um sorriso maligno e Jenny e Ziva deram uma estremecida.

Elas sabiam exatamente que mexer com Abigail Sciuto e elas esperavam que ela não se colocasse em perigos ou em problemas com isso.

— Certo, você poderia me emprestar seu sutiã, Ziva? – Abby pediu. – Vou lhe dar uma bolsa cheia de novos sutiãs depois.

— Claro, Abby. – Ziva retirou o sutiã com cuidado.

— Obrigada. – Abby colocou a peça dentro do ácido e a peça ficou roxa. – Agora, Jenny, eu preciso de um fio de cabelo seu.

Jenny puxou um fio de seu cabelo e viu quando Abby o adicionou.

— Quando eu colocar um fio do meu cabelo dentro da mistura, Francis vai sentir um cheiro doce vindo desse ácido. – Ela subiu sobre a mesa e colocou o conteúdo em uma pequena bacia no ar. – Ele vai pisar na corda e então, como se fosse chuva de final de dia, ele vai ficar molhado e não de um jeito bom.

— O ácido não vai estragar o rosto dele? – Jenny perguntou para Abby.

— Bem, acho que ele merece ficar desfigurado. – Abby retirou um par de lacres que o vilão havia esquecido. – Tão previsível.

— Vamos fingir que estamos presas. – Ziva disse e as meninas se sentaram nos lugares.

Francis entrou, tentando descobrir o que havia de errado e nem ao menos percebeu a corda no chão.

Ele pisou nela e sentiu algo escorrendo por todo o rosto dele. Ele se perguntou o que era, mas quando sentiu a ardência, olhou para a mesa onde deixou o ácido e percebeu que Ziva, Abby e Jenny estavam vindo para cima dele.

— O que está acontecendo? – Francis sentiu que Jenny o derrubou no chão, Ziva o imobilizou com um golpe e Abby passou os lacres. – Vocês não vão conseguir fugir suas vadias!

— A gente já fugiu. – Ziva deu um soco no rosto do homem e ele literalmente apagou no chão.

Jenny, Ziva e Abby olharam para o homem no chão e ambas nem ligaram para o homem.

— Que maluco. – Abby olhou para Jenny e Ziva. – Eu achava que ele teria guardas e tal...

— Acho que ele se subestimou demais. – Jenny sorriu e deu uma risada.

Gibbs olhou para um documento de compra e colocou o endereço no localizador e sorriu.

— Acho que achei o lugar. – Gibbs viu os rapazes se levantarem. – Vamos?

— Claro. – Tony preparou a arma dele e Tim fez a mesma coisa. – Vamos fazer um fricassê francês.

— Vou adorar esse fricassê. – Tim sorriu e viu Gibbs se arrumar.

— Pronto. – Gibbs também estava pronto para ir atrás das garotas.

Eles só não sabiam que elas haviam conseguido fugir.


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