Paris escrita por Any Sciuto
O carro de Gibbs parou na porta do lugar abandonado que Francis mantinha as garotas em cativeiro. Eles viram um movimento pela lateral do prédio e perceberam que eram as garotas saindo do prédio.
— Jen! – Gibbs correu para a mulher no momento em que a viu correndo. – Você está bem?
Jenny não conseguiu responder no momento em que os braços de Gibbs envolveram o corpo dela, ela caiu chorando.
Assim como Abby e Ziva em seus companheiros. Tim abraçou Abby com todo o carinho que poderia e a beijou nos lábios.
— Estou feliz que vocês estão bem. – Tim embalou Abby nos braços dele. – Eu preciso ligar para a polícia.
— Posso ficar nos seus braços? – Abby perguntou quase com medo.
— É claro. – Tim olhou para Gibbs e depois de chamar a polícia deixou que Abby descansasse no carro.
— Ele não tocou em vocês, não? – Gibbs se preparou para encontrar o homem preso dentro do prédio.
— Não, mas ele queria machucar Abby. – Jenny respondeu. – Tudo isso porque ele não conseguiu que Vance fosse o diretor e depois ele ser.
— Deixe que eu resolvo isso. – Gibbs olhou para Tim, que sentiu seu sangue ferver quando percebeu que a aliança de noivado de Abby sumiu.
Eles se preparam para entrar e Jenny odiando ser uma donzela em perigo, pegou uma arma no carro de Gibbs. Ela entrou dentro do prédio e foi até onde Francis estava preso.
— Voltou para me salvar? – Francis perguntou quando viu Jenny. – Eu sabia que viria.
— Cale a boca. – Jenny o chutou. – Agora, você vai entregar seu amigo Vance para que a gente possa colocar ele na cadeia.
— Ou o que? – Francis realmente queria um tipo de acordo.
— Ou você vai para julgamento pela morte dos marinheiros, pela trama toda, por ter drogado seis agentes federais. – Jenny se aproximou dele. – E a França tem um acordo de extradição com os EUA.
— Deveria ter ido para a Rússia. – Francis sentiu Gibbs levantar ele. – Oi Gibbs.
— Se eu fosse você, Francis Avallon, eu ficaria calado. – Gibbs substituiu as algemas de plástico por uma de metal. – O que aconteceu com a sua cara? Parece que tentou fritar um peru.
— As assassinas federais tentaram me matar. – Francis lançou punhais com os olhos para Jenny. – Eu vou apresentar uma queixa.
— Cala a boca, caralho. – Jenny jogou Francis com força no porta malas. – Espero que tenha tomado seu remédio para enjoo.
— Por que? – Francis sentiu medo quando a tampa foi fechada e todos se acomodaram com seus cintos de segurança. – EIIIIIIIIII!
Francis literalmente gritou quando Gibbs dirigiu rapidamente para a cidade. Todos no carro já estavam acostumados com o jeito Gibbs de direção.
— Vou passar no hospital primeiro. – Gibbs olhou para as garotas. – Sem questionamento. Depois, vamos pegar os três recepcionistas e depois vamos para os EUA fazer uma visitinha para Leon Vance.
Gibbs estacionou no hospital e depois de checadas, as garotas foram liberadas.
— Com licença? – Gibbs viu o recepcionista se virar para ele. – Em nome da polícia francesa você está preso por sequestro e por drogar dois agentes federais americanos.
O recepcionista viu todos pararem para olharem enquanto ele era preso. Ele sabia que era um erro ter aceitado o acordo e ele iria pagar por um longo tempo.
— Arthur Caan? – Tony mostrou o distintivo. – Você está preso por sequestro e por drogar agentes federais americanos.
— Eu sinto muito por isso. – Arthur sentiu as lágrimas caírem. – Ele nos pagou para fazer isso.
— Se você der seu testemunho contra Francis, talvez a polícia veja sua boa ação e diga ao procurador federal. – Tony colocou as algemas.
Tim entrou com Abby ao seu lado. A deixando sentada por um momento, ele foi até o recepcionista e trouxe algemado. O homem olhou para Abby, que provavelmente ainda tinha um pouco de sedativo em sua corrente sanguínea e abaixou a cabeça.
Gibbs se sentou em frente a um Francis já vestido com o macacão laranja da prisão. Ele estava completamente diferente do homem que havia conhecido há quase quatro dias.
— Sou o agente especial Leroy Jethro Gibbs da NCIS americana e na minha frente está o detento Francis Avallon. – Gibbs disse para o gravador. – Você tem algo a dizer sobre o motivo de sequestrar a agente Ziva David, a cientista forense e agente Abigail Sciuto e a diretora da agencia Jenny Shepard?
— Eu queria uma vingança contra Jenny Shepard por ter sido preterido para a promoção de diretor da agencia. – Francis não tinha motivo para negar mais nada. – No momento em que Leon Vance me ofereceu o cargo de vice-diretor caso ele fosse colocado como diretor, eu decidi aceitar. Mas Jenny não perdeu o cargo como ele queria e ele ficou irritado e eu também.
— Se a sua vingança era por causa da diretora Shepard, porque sequestrar Abby e Ziva? – Gibbs cruzou os braços. – O que você planejava fazer com as duas?
— Jenny ama as duas como filhas. – Francis suspirou. – Eu pretendia torturar Abby e Ziva, talvez atirar em Abby. Eu achava que se Jenny me visse maltratando as duas, ela me deixaria ser diretor.
— Mas você não é. – Gibbs disse quase com prazer. – Agora, eu quero todos os podres de Vance e podemos tirar a pena de morte do caminho.
— Eu quero isso por escrito. – Francis disse. – Sei que provavelmente vou ficar preso o resto da minha vida, mas eu levarei Vance comigo.
— Volto em alguns momentos. – Gibbs desligou o gravador e o levou com ele. – Acha que ele fala sério?
O agente que o acompanhava da sala de observação olhou para Gibbs.
— Acho que ele descobriu que Vance na realidade só estava usando ele. – O homem disse. – Libere o acordo. Francis não vai pegar pena de morte, mas podemos fazer Vance se ferrar se conseguirmos uma confissão completa.
— Obrigado, senhor. – Gibbs sorriu para o amigo. – Fico feliz que esteja conduzindo esse caso.
— Vance fez muita coisa errada, Jethro. – O homem saiu da sala. – É hora de fazer ele pagar.
Gibbs pegou a pasta com todos os termos do acordo e depois que Francis leu tudo para que ele não pudesse dizer que estava sendo induzido a nada, viu o homem assinar o acordo e ligou o gravador.
— Está certo. – Francis olhou para Gibbs. – É o seguinte.
Pelas próximas duas horas, Francis deu a Gibbs uma completa compilação dos vários crimes de Vance.
Parecia que não tinha fim o tanto que Vance havia feito desde que foi recrutado pela NCIS.
— E isso é tudo o que ele fez nesse tempo todo. – Francis disse a Gibbs, finalizando o depoimento. – O que ele fez durante todo esse tempo e pretende fazer.
— Você agiu certo, Francis. – Gibbs olhou para o homem. – O avião de volta para casa parte amanhã ao meio-dia. Um guarda irá acompanhar você e depois você irá para uma prisão longe de Vance, com outro nome e identidade, como dito no acordo.
— Pode dizer algo a Jenny, Ziva e Abby? – Francis se sentia muito arrependido. – Nunca foi minha intenção machucar as garotas. O anel de noivado de Abby está no meu quarto de hotel.
Gibbs suspirou e fechou a porta atrás dele depois de sair. Ele suspirou e foi em busca das garotas. Havia algo que ele precisava fazer antes de voltar com sua namorada Jenny para casa.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!