Paris escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Eu Vim Por Você.




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O carro de Gibbs parou na porta do lugar abandonado que Francis mantinha as garotas em cativeiro. Eles viram um movimento pela lateral do prédio e perceberam que eram as garotas saindo do prédio.

— Jen! – Gibbs correu para a mulher no momento em que a viu correndo. – Você está bem?

Jenny não conseguiu responder no momento em que os braços de Gibbs envolveram o corpo dela, ela caiu chorando.

Assim como Abby e Ziva em seus companheiros. Tim abraçou Abby com todo o carinho que poderia e a beijou nos lábios.

— Estou feliz que vocês estão bem. – Tim embalou Abby nos braços dele. – Eu preciso ligar para a polícia.

— Posso ficar nos seus braços? – Abby perguntou quase com medo.

— É claro. – Tim olhou para Gibbs e depois de chamar a polícia deixou que Abby descansasse no carro.

— Ele não tocou em vocês, não? – Gibbs se preparou para encontrar o homem preso dentro do prédio.

— Não, mas ele queria machucar Abby. – Jenny respondeu. – Tudo isso porque ele não conseguiu que Vance fosse o diretor e depois ele ser.

— Deixe que eu resolvo isso. – Gibbs olhou para Tim, que sentiu seu sangue ferver quando percebeu que a aliança de noivado de Abby sumiu.

Eles se preparam para entrar e Jenny odiando ser uma donzela em perigo, pegou uma arma no carro de Gibbs. Ela entrou dentro do prédio e foi até onde Francis estava preso.

— Voltou para me salvar? – Francis perguntou quando viu Jenny. – Eu sabia que viria.

— Cale a boca. – Jenny o chutou. – Agora, você vai entregar seu amigo Vance para que a gente possa colocar ele na cadeia.

— Ou o que? – Francis realmente queria um tipo de acordo.

— Ou você vai para julgamento pela morte dos marinheiros, pela trama toda, por ter drogado seis agentes federais. – Jenny se aproximou dele. – E a França tem um acordo de extradição com os EUA.

— Deveria ter ido para a Rússia. – Francis sentiu Gibbs levantar ele. – Oi Gibbs.

— Se eu fosse você, Francis Avallon, eu ficaria calado. – Gibbs substituiu as algemas de plástico por uma de metal. – O que aconteceu com a sua cara? Parece que tentou fritar um peru.

— As assassinas federais tentaram me matar. – Francis lançou punhais com os olhos para Jenny. – Eu vou apresentar uma queixa.

— Cala a boca, caralho. – Jenny jogou Francis com força no porta malas. – Espero que tenha tomado seu remédio para enjoo.

— Por que? – Francis sentiu medo quando a tampa foi fechada e todos se acomodaram com seus cintos de segurança. – EIIIIIIIIII!

Francis literalmente gritou quando Gibbs dirigiu rapidamente para a cidade. Todos no carro já estavam acostumados com o jeito Gibbs de direção.

— Vou passar no hospital primeiro. – Gibbs olhou para as garotas. – Sem questionamento. Depois, vamos pegar os três recepcionistas e depois vamos para os EUA fazer uma visitinha para Leon Vance.

Gibbs estacionou no hospital e depois de checadas, as garotas foram liberadas.

— Com licença? – Gibbs viu o recepcionista se virar para ele. – Em nome da polícia francesa você está preso por sequestro e por drogar dois agentes federais americanos.

O recepcionista viu todos pararem para olharem enquanto ele era preso. Ele sabia que era um erro ter aceitado o acordo e ele iria pagar por um longo tempo.

— Arthur Caan? – Tony mostrou o distintivo. – Você está preso por sequestro e por drogar agentes federais americanos.

— Eu sinto muito por isso. – Arthur sentiu as lágrimas caírem. – Ele nos pagou para fazer isso.

— Se você der seu testemunho contra Francis, talvez a polícia veja sua boa ação e diga ao procurador federal. – Tony colocou as algemas.

Tim entrou com Abby ao seu lado. A deixando sentada por um momento, ele foi até o recepcionista e trouxe algemado. O homem olhou para Abby, que provavelmente ainda tinha um pouco de sedativo em sua corrente sanguínea e abaixou a cabeça.

Gibbs se sentou em frente a um Francis já vestido com o macacão laranja da prisão. Ele estava completamente diferente do homem que havia conhecido há quase quatro dias.

— Sou o agente especial Leroy Jethro Gibbs da NCIS americana e na minha frente está o detento Francis Avallon. – Gibbs disse para o gravador. – Você tem algo a dizer sobre o motivo de sequestrar a agente Ziva David, a cientista forense e agente Abigail Sciuto e a diretora da agencia Jenny Shepard?

— Eu queria uma vingança contra Jenny Shepard por ter sido preterido para a promoção de diretor da agencia. – Francis não tinha motivo para negar mais nada. – No momento em que Leon Vance me ofereceu o cargo de vice-diretor caso ele fosse colocado como diretor, eu decidi aceitar. Mas Jenny não perdeu o cargo como ele queria e ele ficou irritado e eu também.

— Se a sua vingança era por causa da diretora Shepard, porque sequestrar Abby e Ziva? – Gibbs cruzou os braços. – O que você planejava fazer com as duas?

— Jenny ama as duas como filhas. – Francis suspirou. – Eu pretendia torturar Abby e Ziva, talvez atirar em Abby. Eu achava que se Jenny me visse maltratando as duas, ela me deixaria ser diretor.

— Mas você não é. – Gibbs disse quase com prazer. – Agora, eu quero todos os podres de Vance e podemos tirar a pena de morte do caminho.

— Eu quero isso por escrito. – Francis disse. – Sei que provavelmente vou ficar preso o resto da minha vida, mas eu levarei Vance comigo.

— Volto em alguns momentos. – Gibbs desligou o gravador e o levou com ele. – Acha que ele fala sério?

O agente que o acompanhava da sala de observação olhou para Gibbs.

— Acho que ele descobriu que Vance na realidade só estava usando ele. – O homem disse. – Libere o acordo. Francis não vai pegar pena de morte, mas podemos fazer Vance se ferrar se conseguirmos uma confissão completa.

— Obrigado, senhor. – Gibbs sorriu para o amigo. – Fico feliz que esteja conduzindo esse caso.

— Vance fez muita coisa errada, Jethro. – O homem saiu da sala. – É hora de fazer ele pagar.

Gibbs pegou a pasta com todos os termos do acordo e depois que Francis leu tudo para que ele não pudesse dizer que estava sendo induzido a nada, viu o homem assinar o acordo e ligou o gravador.

— Está certo. – Francis olhou para Gibbs. – É o seguinte.

Pelas próximas duas horas, Francis deu a Gibbs uma completa compilação dos vários crimes de Vance.

Parecia que não tinha fim o tanto que Vance havia feito desde que foi recrutado pela NCIS.

— E isso é tudo o que ele fez nesse tempo todo. – Francis disse a Gibbs, finalizando o depoimento. – O que ele fez durante todo esse tempo e pretende fazer.

— Você agiu certo, Francis. – Gibbs olhou para o homem. – O avião de volta para casa parte amanhã ao meio-dia. Um guarda irá acompanhar você e depois você irá para uma prisão longe de Vance, com outro nome e identidade, como dito no acordo.

— Pode dizer algo a Jenny, Ziva e Abby? – Francis se sentia muito arrependido. – Nunca foi minha intenção machucar as garotas. O anel de noivado de Abby está no meu quarto de hotel.

Gibbs suspirou e fechou a porta atrás dele depois de sair. Ele suspirou e foi em busca das garotas. Havia algo que ele precisava fazer antes de voltar com sua namorada Jenny para casa.


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