Paris escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Explosão




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Tony sorriu para Ziva quase como se ela fosse um presente de natal. Ele não poderia se ajudar se ela tivesse na frente dele. Aquele caso onde eles se disfarçaram de casal só fez com que ele se apaixonasse mais por ela.

— Está tudo bem, Tony? – Ziva se sentou ao lado dele. – Você parece distraído. Algo de errado com sua novela?

— Na verdade, chocolate com pimenta está linda, mas eu não consigo me concentrar. – Tony sorriu para ela. – Meu olhar sempre acaba voltando para você.

— Eu deveria me sentir lisonjeada com isso. – Ziva sorriu. – Você quer me contar algo?

— Sim. – Tony a olhou nos olhos. – Eu acho que te amo, Ziva. Na verdade, eu tenho certeza que te amo.

Ziva abriu o sorriso que queria se ouvisse essas palavras dele.

— Todos os dias no escritório eu tento não ficar olhando demais para você porque sei que se eu olhar mais eu vou te beijar. E eu não quero assustar você. – Tony tocou o rosto dela. – Eu sou tão feliz quando estou com você que até dói. Eu precisava contar a você antes que eu me acovardasse de novo.

— Eu também te amo, Tony. – Ziva sorriu. – Você sabe que quando eu te conheci eu realmente imaginei você nu?

— E você gostou do que viu? – Tony se aproximou mais dela.

— Quando eu te vi quase natural naquela nossa missão você superou todas as fantasias. – Ziva sorriu. – Mesmo essa bundinha peluda.

— Bem, quem sabe se eu te beijar agora? – Tony viu Ziva sorrir.

— Eu adoraria. – Ziva sorriu e sentiu Tony a puxar para ele e beijar ela.

Os dois acabaram puxando um ao outro e Ziva sentou-se em cima da ereção de Tony.

— Tudo isso para mim? – Ziva sussurrou no ouvido dele. – Me surpreenda.

Tony a deitou na cama e os dois fizeram amor do jeito que eles queriam há algum tempo. Ela sorriu sentindo como Tony se encaixa perfeitamente nela.

Enquanto isso, o recepcionista do hotel onde Gibbs e Jenny estavam, começou a colocar o plano em funcionamento. Apesar de ele tecnicamente não conhecer o casal muito bem, os 50 mil que ele recebeu foram a coisa que o fez seguir no plano.

Ele colocou uma jarra de suco de laranja e um pequeno vidro de sonífero misturado a bebida. Ele mexeu bem a bebida e adicionou um pouco de açúcar.

— Sirva no quarto do senhor e senhora Gibson hoje à noite. – O rapaz disse a um dos empregados. – E me avise quando fizer isso.

— Sim, senhor. – O rapaz viu quando o homem da recepção saiu e achou o gesto dele bacana.

O recepcionista do hotel de Abby e Tim fez a mesma coisa no vinho que o casal pediu para ser servido à noite. Como era uma garrafa lacrada, ele pegou uma seringa hospital limpa e a encheu com sonífero quatro vezes, despejando com cuidado.

Tony e Ziva também pediram uma bebida para os dois e um pouco de caviar. Afinal, era a marinha quem estava bancando tudo.

Na hora do jantar os carrinhos foram servidos no mesmo horário.

— Um brinde para a minha noiva. – Tim bateu seu copo com o de Abby. – Eu acho que nunca fui tão feliz como eu sou agora.

— Que bom. – Abby beijou Tim e bebeu o seu copo de vinho. – Eu te amo.

— Eu também. – Tim bebeu a dele. – Eu pedi um bolo de morango para nós dois.

— Ótimo. – Abby sentiu uma pequena letargia atingir seu corpo. – Nossa, acho que estou desacostumada em beber vinho.

— Abby? – Tim sentiu a mesma letargia. – Acho que tem algo errado.

Abby resolveu ir até o telefone, mas para surpresa dela, suas pernas não respondiam e ela literalmente caiu no chão.

Tim tentou se levantar da cama para tentar ajudar Abby, mas ele sentiu uma grande dificuldade e desmaiou na cama.

Gibbs brindou com Jenny. Ele não se importava se era suco ou vinho. Era sempre um prazer para ele.

Os dois tomaram seus sucos e resolveram comer alguma coisa. Jenny se levantou, mas achou que estava mais cansada do que nunca. Ela deu um passo e logo caiu no chão.

— Jen! – Gibbs acabou do lado oposto da cama, no chão.

Ambos apagados.

O mesmo se repetiu com Tony e Ziva, que acabaram desmaiados na cama.

A porta do quarto de Ziva e Tony se abriu. Um rapaz entrou com luvas, máscara e uma bolsa. Ela continha basicamente um kit de sequestro. Fita durex e braçadeiras de plástico.

Ele deitou Ziva em uma maca e a cobriu, como se ele estivesse removendo um corpo. O mesmo aconteceu com Jenny e Abby.

— Nós precisamos chegar em 20 minutos. – O capanga disse quando apanhou o homem que carregava Abby desmaiada e amarrada. – Vamos.

Depois que a cientista foi colocada na van, o veículo partiu sem avançar as leis de transito. Era o mínimo que eles deveriam fazer.

Francis levantou os olhos de sua revista assim que a porta da garagem do prédio abandonado se abriu e a van entrou e estacionou.

Ele se levantou e sorriu. Ele havia comprado esse lugar depois de muito economizar. A sua vingança só estava começando.

E apesar de saber que o seu pequeno e sujo contato não conseguiria livrar ele desta vez, ele ficou feliz ao ver a três garotas serem transportadas para fora da van, amordaçadas e amarradas.

Ele ergueu o lençol de onde Abby estava deitada e tocou o cabelo dela. Apesar de ele querer muito ferir Jenny por tudo o que ele achava que ela havia feito, ele sabia que ela considerava Abby e Ziva como filhas.

Mas ele decidiu ir contra o desejo de ferir a israelense e atacar Abby. Assim, sua vingança seria ver Jenny sofrendo por Abby estar machucada.

— Leve elas para as cadeiras. – Francis pegou o anel de dedo de Abby e retirou a aliança de noivado. – Eu acho que vou partir o pobre coração de mais alguém.

Ele se sentou e deu uma risada diabólica. Ele só queria ver a reação dos rapazes quando descobrissem que suas queridas haviam sido sequestradas.

A manhã chegou rápido e Tim foi o primeiro a se recuperar. Ele olhou em volta do quarto e entrou em pânico ao ver que Abby havia desaparecido. Ele viu o carrinho no meio do quarto e depois olhou para a garrafa de vinho.

Ele olhou no banheiro e pegou o kit de perícia que sempre carregava. Despejando a bebida no recipiente o liquido vermelho se transformou em verde quando o reagente entrou em contato com o sonífero ainda presente.

Ele queria jogar tudo para longe, mas se conteve.

Pegando um casaco, seu celular, o distintivo e a arma, ele bateu a porta do quarto, trancou e pediu que não o limpassem. Ele correu pela rua, apesar dos sinais que ele ainda tinha um pouco de sonífero em seu corpo, mas ele precisava correr para checar as outras garotas.

Quando ele chegou a porta de Tony, ele literalmente arrombou a porta, encontrando o amigo, parecendo sofrer de resseca, embora só tenha tomado uma limonada.

— Tony, olhe para mim. – Tim ajudou o amigo. – Onde está Ziva?

— Eu não sei, Tim. – Tony começou a chorar. – Ela estava comigo quando.... Eu nem sei o que rolou aqui.

— Acho que fomos drogados. – Tim viu o olhar de Tony. – Abby desapareceu também. E tenho medo, mas acho que Jenny também.

— Vamos ver Gibbs. – Tony conseguiu reunir forças e colocou uma de suas fitas de cena de crime e alertou todos no prédio.

Gibbs acordou no chão e seu coração parou ao lembrar que Jenny havia caído no chão.

A porta se abriu e ele percebeu que eram Tim e Tony.

— Chefe... – Tony olhou para o chefe. – Jenny também foi raptada.

— Como assim também? – Gibbs percebeu que Tim estava chorando assim como Tony. – Abby e Ziva também desapareceram?

— Sim. – Os dois responderam juntos.

Gibbs se ajeitou e tirando a arma da gaveta, a engatilhou e olhou para os dois agentes a sua frente.

Alguém iria morrer e ele não estava disposto a deixar que fossem as meninas.

Uma batida na porta tirou os três de seus próprios planos de vingança e quando Tony a abriu, ficou de cara com Callen.

— Acho que eu posso ajudar vocês. – G olhou para os meninos. – Elisa me mandou aqui quando descobriu que vocês estavam trabalhando com Francis Avalon.

E Gibbs enfim descobriu porque não gostava do cara desde o primeiro segundo que o viu.


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