Paris escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Paixão Explosiva Jibbs




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— Eu gostaria daquelas rosas, por favor. – Gibbs sorriu ao comprar um belo buque para sua esposa. – Aqui está amor.

— Oh, obrigada, querido. – Jenny beijou Gibbs. – São lindas.

— Sempre o melhor para a minha garota. – Gibbs sorriu para a esposa de mentirinha. – Então, gostaria de terminar esse dia perfeito vendo o Rio Sena?

— Claro, lidere o caminho. – Jenny olhou para trás outra vez.

Ela podia sentir que alguém os vigiava de muito perto. Pegando a mão de Gibbs, ela o seguiu até o rio, onde os dois olharam por alguns momentos antes de se beijarem novamente.

Tony olhava para Ziva através do menu do restaurante. Eles estavam felizes com a nova vida deles. Tony pretendia conversar com Ziva naquela noite antes de irem dormir. Ele iria deixar seus medos para trás e pedir a ela que namorasse com ele de verdade.

— Então, já escolheu? – Ziva sorriu, sabendo que Tony a observava. – Ou vai continuar me despindo com os olhos?

— Eu poderia continuar fazendo o que estou fazendo. – Tony estava se sentindo quente. – Garçom, eu vou querer um belo uísque com gelo. Bastante gelo.

— Certo. – O rapaz anotou o pedido de Tony. – E a senhorita?

— Apenas uma salada de tomate, pepino e é claro um bom suco de laranja. – Ziva entregou o cardápio para o homem. – Achei que você fosse comer algo.

— No momento, eu só preciso de gelo. – Tony engoliu em seco. – Então, como está sendo estar em Paris?

— Maravilhoso. – Ziva sorriu. – Eu adorei ir na torre Eiffel. Ela é tão linda.

— Assim como você. – Tony olhou para Ziva e corou. – Eu realmente quis dizer isso.

— Obrigada, Tony. – Ziva colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Então, o que você acha que o cara que está por trás das mortes está fazendo agora?

— Provavelmente ele está tentando achar um jeito de nos raptar. – Tony foi direto. – Olha, eu não sei se fico à vontade tomando alguma coisa. Na verdade, eu acho que deveríamos ir embora.

Ziva sabia que os homens da NCIS eram super protetores, mas Tony parecia com medo. Ela sutilmente pegou sua bolsa e Tony se levantou, colocando algumas notas sobre a mesa e saindo de lá.

O garçom ficou confuso, mas percebeu as notas e decidiu apenas ignorar. Ele tomou o uísque que Tony havia pedido e deixou o copo sobre o balcão.

Ele nem deu dois passos antes de cair no chão e acabar morrendo.

Os colegas do rapaz tentaram socorrer o amigo, mas era tarde. Aparentemente o rapaz tinha tido um AVC fulminante e nada podia ser feito.

— Estamos todos aqui, Gibbs. – Tim falou, mostrando Abby sentada na cama.

— Sim, o que diabos é tão importante para atrapalhar a hora do sono? – Tony perguntou e sentiu Ziva dando um tapa nele. – Ei.

— Obrigado, Ziva. – Gibbs agradeceu a agente. – Há quase duas horas um garçom faleceu em um restaurante de Paris. Ele aparentemente teve um AVC fulminante no trabalho.

— O que isso tem a ver com a gente? – Tony perguntou.

— Porque o restaurante em questão era o que você e Ziva foram jantar. – Gibbs viu Tony se sentar, chocado. – Max acha que o garçom foi vítima de um veneno.

— Certas substancias causam sintomas parecidos como um AVC. – Abby explicou. – Então são excretados rapidamente, não deixando traços ou sinais. Se você não está procurando por algo assim, é provável que seja perdido.

— É por isso que eu estou ordenando que vocês não comam em restaurantes. – Jenny cruzou os braços. – Não queremos riscos desnecessários.

— Vamos viver da máquina de lanches? – Tim perguntou.

— Peçam serviço de quarto. – Gibbs desligou e se afastou de Jenny. – Agora não, Jen.

— Quando então? – Jenny estava cansada daquele comportamento. – Caralho, Jethro. Às vezes eu penso que você prefere ser uma pedra e guardar tudo dentro de você e não contar nada. Eu estou cansada disso.

— Certo, quer saber o que estou pensando, Jen? – Gibbs a encarou. – Estou com um medo do caralho de perder você ou Ziva e Abby para um maluco. E sabe por que eu tenho medo de te perder? Porque eu te amo. E eu não vou conseguir viver se eu não proteger você.

— Você me ama? – Jenny se sentou na cama. – Por que nunca me contou?

— Porque eu sou um covarde do caralho. – Gibbs a pegou em seus braços. – Eu fico no meu porão pensando em maneiras de dizer o que eu sinto e estar aqui na cidade em que eu tive você pela primeira vez me fez querer subir na porra do telhado desse prédio e pouco me importar com quem ouve. Eu quero gritar que eu te amo, que quero fazer amor com você.

— Então faça amor comigo. – Jenny olhou para ele. – Porque eu sinto a mesma coisa que você. Só pensei que você não sentisse o mesmo.

— Eu sinto, Jen. – Gibbs a beijou e depois de precisar de ar ele se separou um pouco. – Eu sempre senti e sempre vou sentir.

Os dois não se contiveram mais. Gibbs abriu o zíper dela delicadamente, tocando cada pedaço da pele de Jenny e sentindo o arrepio que corria pelo corpo dela.

Jenny fechou os olhos, sentindo o arrepio que corria pelo seu corpo enquanto Gibbs a tocava delicadamente.

Passando o vestido pelos ombros dela, ele deixou que ele se juntasse aos pés dela e então ele viu ela se virar para ele, apenas de sutiã e calcinha.

Ela deu a mão para ele e Gibbs desligou a luz do quarto, a levando para a cama e consequentemente ao céu.

Acordando na manhã seguinte, Gibbs não podia deixar de sorrir para a bela paisagem de Paris e é claro, para a bela mulher enrolada em um lençol dormindo na cama dele.

Ele pegou um café da cafeteira que ele sempre levava com ele e sorriu para Jenny, se sentando de frente a ela.

Jenny acordou sentido seus músculos deliciosamente doloridos. Ela olhou para as mordidas de amor em seu corpo e depois viu Gibbs olhar para ela.

— Bom dia. – Jenny sorria como uma garotinha no dia de natal. – Achei que estaria aqui comigo.

— Eu precisei dar uma olhada para uma princesa dormindo. – Gibbs a beijou, mesmo que tivesse gosto de café. – Bom dia, ruiva deliciosa.

— Bom dia, raposa prateada. – Jenny sorriu. – Eu realmente me sinto feliz.

Pegando o roupão azul, ela viu o olhar de Gibbs surpreso.

— O que? – Jenny perguntou, pensando que havia algo de errado.

— Você está usando o roupão que eu dei de amigo secreto. – Gibbs sorriu com aquele gesto simples. – Eu realmente esperava que você gostasse.

— Espere, você é meu amigo secreto? – Jenny olhou para Gibbs. – Mas eu tirei você. Dei alguns livros sobre madeira.

— Então quer dizer que a gente se pegou? – Gibbs sorriu. – Espere um momento. A idéia do amigo supersecreto foi de Abby.

— Sim. – Jenny precisaria agradecer a cientista. – Abby nos enganou para que fizéssemos isso.

— Eu realmente vou levar aquela garota para o show. – Gibbs sorriu. – Aliás, eu adorei os ingressos. Ela ficou contente.

— Agora que eu sei que foi ela quem fez a gente se tirar no sorteio, valeu a pena o esforço. – Jenny sorriu. – E tem mais um esforço que eu gostaria de fazer agora.

Gibbs sorriu para ela, desfazendo o cinto do roupão. Agora ele estava hiper feliz em estar nesse caso, mesmo que ainda tivesse uma sensação ruim.


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