Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
— Eu estou feliz que vocês puderam vir até aqui garotas. – Penelope serviu uma taça de vinho para cada uma das meninas sentadas na mesa da lanchonete. – E fico feliz por termos vindo sozinhas.
— Sim, eu amo Tim, mas caramba, ele tem um instinto protetor demais. – Abby tomou um gole de vinho. – Quando eu comecei nesse meio, eu realmente precisei me afirmar.
Seis anos antes...
— Agente especial Gibbs, está é a nova cientista forense da agencia. – Thomas Morrow apresentou Abby para Gibbs. – Ela vai ser a especialista fixa.
— Com essa roupa? – Gibbs estava um pouco com medo. – Nada contra, mas é diferente.
— Agente Gibbs, eu garanto que sou completamente competente e posso literalmente queimar você de dentro para fora, não deixar um vestígio sequer. – Abby sorriu. – E ficar livre para curtir um show.
Gibbs apenas assentiu. Ele queria se chutar por duvidar da capacidade de Abby apenas baseado nas roupas malucas dela.
— Estou indo almoçar. – Gibbs parou no laboratório dela. – Você quer vir comigo?
— Só preciso terminar uma análise. – Abby o viu se sentando. – Cuidado com as coisas.
— Está bem. – Gibbs sorriu para ela. – Desculpe por antes. Eu não sou assim.
— Está tudo bem. – Abby olhou para ele. – Sei o que todo mundo pensa sobre meu modo gótico de ser. Eu já estou acostumada. Mas que isso não se repita.
— Certo. – Gibbs a afastou do microscópio. – Vem. Deixe para depois. Meninas bonitas precisam comer.
— Assim como agentes federais que se acham. – Abby sorriu e trancou o laboratório.
Agora...
— Nunca imaginaria que Gibbs fosse desconfiado assim. – Pen bebeu mais vinho. – É engraçado pensar que ele teria preconceito.
— Ele só teve Tony por muito tempo antes de eu chegar. – Abby balançou os ombros. – E Tom Morrow era um panaca. Ele não fez nenhum esforço.
— Quase igual ao chefe Barret. – Elisa disse. – Quando eu cheguei a promotoria, ele tentou sabotar um caso meu.
Quatro anos antes...
— Elisa, como pode perder um caso grande como esse? – Barret jogou a pasta com um caso importante sobre a mesa. – Fomos pegos em contradição.
— Mas eu não estou envolvida nesse caso. – Elisa reclamou. – Ele era do Eric e ele nos deixou com uma mão e outra atrás.
— Não quero saber. – Barret se sentou. – Você era a mentora dele. Eu acho que vou recomendar que seja dispensada.
— Dispensada? – Elisa bateu a pasta na mesa. – Apenas porque meu suposto monitorado se demitiu, levou todo o dinheiro em caixa e foi preso? Eu acho injusto.
— Elisa... – Barret recuou um pouco.
— Não, Barret. – Elisa estava bastante chateada com aquilo tudo. – Já é difícil eu ser respeitada aqui, sendo formada em direito. Você não vai enterrar minha carreira.
Elisa saiu da sala e subiu até a sala do promotor geral. Ela contou tudo sobre Barret e surpreendentemente, o promotor olhou para Barret e ao invés de demitir Elisa, ele demitiu Barret por tentar acobertar Eric.
Atualmente...
— Depois daquilo tudo, eu me tornei a promotora e Barret se tornou um advogado. – Elisa deu de ombros. – Dizer que ele não era exatamente o melhor advogado é estar brincando.
— Comigo foi Anderson. – Any entrou na conversa. – Ele me disse que mulheres na promotoria eram extremamente chatas. E tinha ainda outra coisa.
Dois anos antes...
— Any, quer vir aqui um momento? – Anderson chamou a novata Any. – Sente-se, querida.
— Ah, ok. – Any se sentou e viu Anderson fechando a porta. – Algo de errado?
— Não, eu só queria te parabenizar pelo belo trabalho no julgamento com a promotora Elisa. – Anderson se sentou ao lado dela. – Você e ela formam uma boa dupla. E nem são chatas.
— Chatas? – Any se sentiu um pouco desconfortável.
— Sim, elas querem tudo do jeito delas. – Anderson olhava com desejo para as pernas de Any. – E podem fazer tudo perder o sentido.
— Se não está feliz comigo, fale com o RH. – Any sentiu a necessidade de fugir daquela sala. – Me deixe sair.
— Eu só acho que quem realmente quer se dar bem aqui, precisa de um esforcinho extra. – Anderson pressionou Any contra a parede. – E então?
Any não respondeu. Ela deu um chute no saco de Anderson e abriu a porta, fugindo com nojo.
— Any! – Elisa segurou a amiga, vendo que ela estava transtornada. – O que aconteceu?
— Anderson tentou... – Any não conseguiu terminar, mas Elisa sabia o que poderia ter acontecido.
Como responsável pelas contratações e demissões do departamento, ela foi para sua sala e redigiu um texto de demissão.
— Assine isso. – Elisa nem ao menos bateu na porta de Anderson. – Sinceramente, eu nem imaginava que esse dia chegaria de verdade.
— Ela foi quem começou. – Anderson tentou mentir. – Agora ela se faz de vítima.
— Temos gravações. – Elisa apontou para um relógio de ponteiros. – Não era apenas decoração.
Assinando a demissão, Anderson sabia que ele estava arruinado. No entanto, no mesmo dia, ele dirigiu bêbado e foi preso.
Agora...
A boca de Penelope e Abby estava aberta. Elas não podiam acreditar naquela história que por mais doida era verdade.
— Acho que a gente sabe que você teve que superar tudo mesmo. – Pen sorriu. – Quando me candidatei ao emprego no FBI, as coisas pareciam saídas de um filme.
Antes...
— Senhorita Garcia, esta é a sua sala nova. – Strauss olhou para Pen. – Eu entendo que na ficha de inscrição estava o regulamento sobre a vestimenta.
— Mas eu não gosto de cores monótonas. – Pen tentou argumentar. – Eu gosto de cores.
— Sugiro que troque essas roupas. – Strauss sorriu. – Diretor Carter.
— Senhora Strauss. – Carter entrou e viu Penelope se arrumando. – Bem-vinda, senhorita Garcia.
— Diretor. – Penelope se virou. – Algum problema?
— Não. – Ele deu um sorriso de lobo para ela. – Apenas quis vir até aqui.
—Se você me permite, eu tenho que trabalhar. – Penelope viu Derek vindo até ela. – Olha, o agente super legal.
Carter fechou os olhos para Derek que literalmente entrou no jogo de Penelope e a abraçou.
— Obrigada, bonito. – Pen sorriu para Derek. – Algo que você precise?
— Apenas saber se a mais bela garota quer sair comigo. – Derek sorriu para Penelope. – Eu tenho alguns ingressos para um festival de música.
Agora...
— Vendo por um lado, as coisas nem sempre foram difíceis no trabalho. – Penelope sorriu para a aliança no dedo. – Me casei com o homem que me salvou de um assédio claro.
— Eu conheci o meu amor e pai do meu filho no trabalho. – Elisa sorriu.
— Eu também. – Abby sorriu.
— Eu estou nessa. – Any sorriu.
As três deram um sorriso uma para a outra e bateram suas taças de vinho e beberam, sabendo que embora elas tenham claramente cruzado o caminho de pessoas que não acreditavam nelas e que também tinham segundas intenções, elas prosperaram.
Se tornaram reconhecidas em suas áreas, encontraram o amor e até constituíram famílias.
E quanto aos que não acreditavam nelas, eles apenas despencaram até o chão.
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