Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 104
Dificuldades Profissionais - NCIS / NCIS LA / Criminal Minds




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— Eu estou feliz que vocês puderam vir até aqui garotas. – Penelope serviu uma taça de vinho para cada uma das meninas sentadas na mesa da lanchonete. – E fico feliz por termos vindo sozinhas.

— Sim, eu amo Tim, mas caramba, ele tem um instinto protetor demais. – Abby tomou um gole de vinho. – Quando eu comecei nesse meio, eu realmente precisei me afirmar.

Seis anos antes...

— Agente especial Gibbs, está é a nova cientista forense da agencia. – Thomas Morrow apresentou Abby para Gibbs. – Ela vai ser a especialista fixa.

— Com essa roupa? – Gibbs estava um pouco com medo. – Nada contra, mas é diferente.

— Agente Gibbs, eu garanto que sou completamente competente e posso literalmente queimar você de dentro para fora, não deixar um vestígio sequer. – Abby sorriu. – E ficar livre para curtir um show.

Gibbs apenas assentiu. Ele queria se chutar por duvidar da capacidade de Abby apenas baseado nas roupas malucas dela.

— Estou indo almoçar. – Gibbs parou no laboratório dela. – Você quer vir comigo?

— Só preciso terminar uma análise. – Abby o viu se sentando. – Cuidado com as coisas.

— Está bem. – Gibbs sorriu para ela. – Desculpe por antes. Eu não sou assim.

— Está tudo bem. – Abby olhou para ele. – Sei o que todo mundo pensa sobre meu modo gótico de ser. Eu já estou acostumada. Mas que isso não se repita.

— Certo. – Gibbs a afastou do microscópio. – Vem. Deixe para depois. Meninas bonitas precisam comer.

— Assim como agentes federais que se acham. – Abby sorriu e trancou o laboratório.

Agora...

— Nunca imaginaria que Gibbs fosse desconfiado assim. – Pen bebeu mais vinho. – É engraçado pensar que ele teria preconceito.

— Ele só teve Tony por muito tempo antes de eu chegar. – Abby balançou os ombros. – E Tom Morrow era um panaca. Ele não fez nenhum esforço.

— Quase igual ao chefe Barret. – Elisa disse. – Quando eu cheguei a promotoria, ele tentou sabotar um caso meu.

Quatro anos antes...

— Elisa, como pode perder um caso grande como esse? – Barret jogou a pasta com um caso importante sobre a mesa. – Fomos pegos em contradição.

— Mas eu não estou envolvida nesse caso. – Elisa reclamou. – Ele era do Eric e ele nos deixou com uma mão e outra atrás.

— Não quero saber. – Barret se sentou. – Você era a mentora dele. Eu acho que vou recomendar que seja dispensada.

— Dispensada? – Elisa bateu a pasta na mesa. – Apenas porque meu suposto monitorado se demitiu, levou todo o dinheiro em caixa e foi preso? Eu acho injusto.

— Elisa... – Barret recuou um pouco.

— Não, Barret. – Elisa estava bastante chateada com aquilo tudo. – Já é difícil eu ser respeitada aqui, sendo formada em direito. Você não vai enterrar minha carreira.

Elisa saiu da sala e subiu até a sala do promotor geral. Ela contou tudo sobre Barret e surpreendentemente, o promotor olhou para Barret e ao invés de demitir Elisa, ele demitiu Barret por tentar acobertar Eric.

Atualmente...

— Depois daquilo tudo, eu me tornei a promotora e Barret se tornou um advogado. – Elisa deu de ombros. – Dizer que ele não era exatamente o melhor advogado é estar brincando.

— Comigo foi Anderson. – Any entrou na conversa. – Ele me disse que mulheres na promotoria eram extremamente chatas. E tinha ainda outra coisa.

Dois anos antes...

— Any, quer vir aqui um momento? – Anderson chamou a novata Any. – Sente-se, querida.

— Ah, ok. – Any se sentou e viu Anderson fechando a porta. – Algo de errado?

— Não, eu só queria te parabenizar pelo belo trabalho no julgamento com a promotora Elisa. – Anderson se sentou ao lado dela. – Você e ela formam uma boa dupla. E nem são chatas.

— Chatas? – Any se sentiu um pouco desconfortável.

— Sim, elas querem tudo do jeito delas. – Anderson olhava com desejo para as pernas de Any. – E podem fazer tudo perder o sentido.

— Se não está feliz comigo, fale com o RH. – Any sentiu a necessidade de fugir daquela sala. – Me deixe sair.

— Eu só acho que quem realmente quer se dar bem aqui, precisa de um esforcinho extra. – Anderson pressionou Any contra a parede. – E então?

Any não respondeu. Ela deu um chute no saco de Anderson e abriu a porta, fugindo com nojo.

— Any! – Elisa segurou a amiga, vendo que ela estava transtornada. – O que aconteceu?

— Anderson tentou... – Any não conseguiu terminar, mas Elisa sabia o que poderia ter acontecido.

Como responsável pelas contratações e demissões do departamento, ela foi para sua sala e redigiu um texto de demissão.

— Assine isso. – Elisa nem ao menos bateu na porta de Anderson. – Sinceramente, eu nem imaginava que esse dia chegaria de verdade.

— Ela foi quem começou. – Anderson tentou mentir. – Agora ela se faz de vítima.

— Temos gravações. – Elisa apontou para um relógio de ponteiros. – Não era apenas decoração.

Assinando a demissão, Anderson sabia que ele estava arruinado. No entanto, no mesmo dia, ele dirigiu bêbado e foi preso.

Agora...

A boca de Penelope e Abby estava aberta. Elas não podiam acreditar naquela história que por mais doida era verdade.

— Acho que a gente sabe que você teve que superar tudo mesmo. – Pen sorriu. – Quando me candidatei ao emprego no FBI, as coisas pareciam saídas de um filme.

Antes...

— Senhorita Garcia, esta é a sua sala nova. – Strauss olhou para Pen. – Eu entendo que na ficha de inscrição estava o regulamento sobre a vestimenta.

— Mas eu não gosto de cores monótonas. – Pen tentou argumentar. – Eu gosto de cores.

— Sugiro que troque essas roupas. – Strauss sorriu. – Diretor Carter.

— Senhora Strauss. – Carter entrou e viu Penelope se arrumando. – Bem-vinda, senhorita Garcia.

— Diretor. – Penelope se virou. – Algum problema?

— Não. – Ele deu um sorriso de lobo para ela. – Apenas quis vir até aqui.

—Se você me permite, eu tenho que trabalhar. – Penelope viu Derek vindo até ela. – Olha, o agente super legal.

Carter fechou os olhos para Derek que literalmente entrou no jogo de Penelope e a abraçou.

— Obrigada, bonito. – Pen sorriu para Derek. – Algo que você precise?

— Apenas saber se a mais bela garota quer sair comigo. – Derek sorriu para Penelope. – Eu tenho alguns ingressos para um festival de música.

Agora...

— Vendo por um lado, as coisas nem sempre foram difíceis no trabalho. – Penelope sorriu para a aliança no dedo. – Me casei com o homem que me salvou de um assédio claro.

— Eu conheci o meu amor e pai do meu filho no trabalho. – Elisa sorriu.

— Eu também. – Abby sorriu.

— Eu estou nessa. – Any sorriu.

As três deram um sorriso uma para a outra e bateram suas taças de vinho e beberam, sabendo que embora elas tenham claramente cruzado o caminho de pessoas que não acreditavam nelas e que também tinham segundas intenções, elas prosperaram.

Se tornaram reconhecidas em suas áreas, encontraram o amor e até constituíram famílias.

E quanto aos que não acreditavam nelas, eles apenas despencaram até o chão.


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