Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 105
Pequenas Alegrias - Criminal Minds / The Mentalist




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Teresa Lisbon odiava pedir ajuda ao FBI, mas nesse caso, ela torceria a própria regra. Eles já estavam no mesmo caso há quase uma semana. A última vítima sendo a terceira, foi encontrada do lado de fora da própria CBI.

— Teresa, o chefe da unidade vai receber você. – Um homem jovem, com cara de assistente disse a ela. – Espero que entenda que ele é um dos homens mais ocupados daqui.

— Anderson, não é necessário. – Hotch acenou para Lisbon a convidando para entrar. – Perdoe Anderson, Senhorita Lisbon. Ele ainda é jovem e completamente ingênuo.

— Está tudo bem. – Lisbon se sentou. – Vou ser direta e sincera. Detesto pedir a ajuda do FBI quando quase tenho certeza que vocês vão estragar tudo, mas não estamos chegando a lugar algum nesse caso.

— Eu quero que você compreenda que a BAU assume alguns casos. – Hotch foi bastante sincero. – Mas se você me garantir que não vai ser um problema muito maior, a gente pode tentar coexistir.

— Por mim, eu seria grata. – Lisbon suspirou. – Mas meu diretor, ele é um idiota.

— Quanto a isso, por favor, deixe-me falar com ele. – Hotch virou a cadeira para o telefone e discou alguns números. – Alô? Diretor Bertram? Aaron Hotchner da unidade de analise comportamental. Estou assumindo o caso das mulheres e da rosa. Isso não é um pedido. Eu quero Teresa Lisbon e sua equipe no caso ou eu vou fechar seu acesso. Obrigado.

Lisbon estava observando a unidade, esperando Hotch terminar seu trabalho. Ela viu Penelope indo até ela e sem uma palavra, Pen deu a ela um copo de café. Ela deu um gole. Era o seu favorito.

— Srta Lisbon? – Hotch a deixou entrar na sala. – Depois de algumas ameaças, Bertram passou o caso para o FBI e sua equipe está no caso.

— Que tal vocês darem uma voltinha até a Califórnia? – Lisbon sorriu e viu o olhar de Pen para Luke. – Eu quero aquela garota no caso também.

— Penelope! Arrume uma mala. – Hotch sorriu. – E um quarto para vocês dois.

— Desculpe. – Ambos se separaram e coraram.

— Vamos, eu te acompanho até em casa, querida. – Luke sorriu para Pen.

— É claro, você mora comigo. – Penelope sorriu, sabendo que iria provavelmente rever seus irmãos que ela não sentia falta nenhuma. – Temos que comprar chicletes.

— Eu vou comprar de morango. – Luke sorriu, sabendo o motivo dela para enjoo.

Demorou um dia, um voo muito conturbado e uma Penelope sofrendo com enjoo matinal, mas eles chegaram até a Califórnia.

Eles desceram no aeroporto onde um carro já estava esperando por eles.

Logo eles estavam no prédio da CBI. Patrick, Grace, Wayne e Cho estavam esperando de forma formal e sorrindo.

Penelope foi a primeira a sair e Patrick já gostou da garota de primeira. Ela mantinha a mão na barriga e tinha uma aliança. Luke saiu logo depois, a ajudando e ficando perto dela.

— Prazer, Patrick Jane. – Patrick sorriu para Penelope. – Vocês dois são casados?

— Na verdade, sim. – Pen sorriu. – Assim como meu chefe e uma amiga que trabalha conosco.

— Relações interessantes. – Cho deu um passo para frente e olhou para Penelope. – Parabéns.

— Obrigada, agente. – Penelope ficou confusa.

— Cho. – Ele percebeu que não tinha dito seu nome. – Kimball Cho.

— Penelope Alvez. – Ela sorriu. – Oi, sou a Pen.

— Grace Van Pelt. – A ruiva viu Penelope sorrindo. – O que?

— Eu tenho Grace no nome, também. – Penelope sorriu.

— Vamos nos dar muito bem. – Van Pelt ajudou Penelope a ir em direção ao segundo andar.

Na hora seguinte, depois das apresentações, eles estavam trabalhando em algo realmente produtivo.

Penelope e Grace estavam literalmente abrindo e fechando janelas em busca dos registros de acessos do prédio. Jane se sentou perto das duas. Algo sobre Penelope era prazeroso, mas não de um jeito sexual.

Ela lembrava muito uma filha.

— Deixe que eu pegue algo para você. – Jane abriu a geladeira e achou um refrigerante de gengibre. – Aqui. Vai reduzir os vômitos e ao mesmo tempo fazer você se sentir melhor.

— Obrigada. – Pen sorriu e tomou um gole.

Era como uma festa em sua boca. Aquele refrigerante era perfeito.

Já passava das oito da noite. Quase todos, incluindo Grace haviam ido atrás de uma pista promissora.

Jane estava apenas sentado em uma cadeira no escritório da CBI. Penelope estava dormindo no sofá e ele realmente abriu mão de seu lugar favorito. Pegando uma coberta, ele a colocou ao redor dela e ficou vigiando a técnica.

— Luke, cuidado. – Penelope estava tendo um pesadelo ruim. – Ele tem uma faca.

— Está tudo bem, Luke vai voltar logo. – Patrick não sabia que Luke estava observando a troca. – Você apenas precisa imaginar o seu bebê nos seus braços.

Pen logo caiu em sono melhor, sorrindo e literalmente tranquila.

— Obrigado. – Luke se aproximou dele. – Ela tem pesadelos as vezes. Eu tenho com ela.

— O que aconteceu com a pista? – Jane tentou mudar de assunto.

— Acabou. – Luke largou um grande distintivo na mesa. – Era do rapaz que prendemos. 18 anos e matou seis pessoas.

— Meu Deus. – Jane suspirou. – Isso significa que vocês estão indo embora então?

— Ainda vamos ficar dois ou três dias. – Luke falou. – Talvez mais. Os trabalhos na casa dele só estão começando.

— Se não se importar, eu gostaria de cuidar de sua esposa. – Jane disse. – Quando Teresa me disse que chamou os federais, ela não contava que meu instinto paterno entrasse em trabalho.

— Fico feliz por isso. – Luke beijou a testa de Pen. – Ela é uma pessoa perfeita.

Jane viu Luke carregar Penelope, sem uma única queixa e o ajudou.

No dia seguinte, Jane e Lisbon decidiram levar Penelope para comprar algumas roupas que seriam necessárias na gravidez. Ela experimentou de tudo um pouco e se sentiu perfeita.

— Eu acho que hoje foi um bom dia. – Penelope sorriu. – Não concorda, Jane?

— Estou de folga. – Jane resmungou. – Eu fui fazer compras e voltamos com o shopping.

— Ah, mas confesse que adorou o que eu comprei naquela loja. – Teresa beijou a orelha dele. – Apenas para seus olhos.

— Esse apenas para meus olhos vai descontar na sua bundinha fofa. – Jane a beijou e Penelope revirou os olhos. – Como se sente, Pen?

— Perfeita. – Penelope sorriu. – Obrigada por esse dia.

— Sim, eu acabei de perceber que minha esposa está mais deliciosa. – Luke sorriu para Penelope.

— Com licença? – Hotch espiou de seus óculos. – Tem gente que está tomando um sol.

— Desculpe. – Pen mostrou a língua e deu risadas. – Sol, praia e nossos amigos. Era disso que eu estava precisando.

— Eu concordo. – Jane gemeu ao se recostar na cadeira.

Eles passaram os dias seguintes se bronzeando e brincando de tudo um pouco. Um caso havia se tornado uma pequena semana de folga de todos os casos estranhos da equipe.


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