Victoria estava aborrecida porque seu papel como protagonista da novela Triunfo del amor estava sendo ameaçado por uma atriz sem caráter que costumava comprar os produtores para ser bem sucedida.

César insistiu muito em leva-la para casa e ela não queria porque poderia estar incomodando, mas mesmo assim aceitou.

— Vamos Victoria, por favor, eu só quero te fazer companhia. - ele disse pegando Victoria pela mão com carinho e indo com ela até o estacionamento para irem embora.

— Tudo bem, vamos.

César abriu a porta para ela e esperou que se sentasse, entrando em seguida ao lado dela. Algo a mais a estava preocupando ele podia sentir, percebia quando ela estava triste ou incomodada com algo, era incrível porque os dois tinham uma amizade linda de muitos anos e se entendiam como marido e mulher mesmo sem serem casados no papel.

Tinham na verdade uma amizade colorida, um amor muito sincero.

Victoria ficou alguns instantes parada em silencio sem dizer nada durante boa parte do caminho de ida para casa. Aquele trajeto era bastante conhecido por ele já que quase sempre a acompanhava, ele estava um pouco sério apenas admirando a beleza dela e imaginando no que ela poderia estar pensando. Ver Victoria quieta demais para ele era estranho porque ela não era assim, sempre estava sorrindo e alegre mas no fundo César a entendia porque aquele papel seria muito importante para ela além de marcar o retorno dos dois como par romântico depois de alguns anos trabalhando em novelas separadas.

— Eu posso saber no que tanto a minha Vicky está pensando? - ele deu uma rápida olhada na direção dela voltando depois a sua atenção para o semáforo aberto.

— Nada demais. - Victoria respondeu sem animo.

— Não fica assim minha vida, vai dar tudo certo você vai ver e dessa vez Diana não vai ter o que quer.

— Mas e se ela conseguir o papel? - ela olhou César com os olhos tristes começando a marejar.

— Se ela conseguir o que eu duvido que consiga, eu saio da novela e então eles não me terão ali. Me recuso a trabalhar sem você do meu lado!

— Você está falando sério? - Victoria finalmente abriu um lindo e largo sorriso.

— Sim, você sabe que eu estou. Agora sim! Eu amo te ver sorrindo! - o rosto dele todo se iluminou ao ver que agora ela parecia um pouco mais segura. - Não quero que fique triste por algo que não vale a pena sofrer se você já sabe que essa personagem é sua.

— Ela será uma estilista muito famosa e será conhecida como a rainha da moda. - Victoria deu um sorriso discreto e sua face corou em seguida com o que César disse.

— Ela será bem sucedida e além disso a mulher mais sortuda do mundo por ter ao lado um médico maravilhoso que mudará para sempre a sua vida e a sua forma de amar. Às vezes eu acho que a arte gosta de imitar a vida, Vicky.

— Por que diz isso? - ficou curiosa.

— Heriberto terá a sorte de amar uma mulher incrível, cheia de beleza e de boas qualidades, Victoria Sandoval será mais ou menos metade de tudo o que você é sendo linda e incrível como pessoa e boa companhia e eu já sinto inveja de Heriberto por ter tudo que eu sempre quis ter...

Os olhos dos dois se encontraram e Victoria sentiu o seu coração saltar quando César parou o carro em um acostamento da estrada e mesmo já sabendo exatamente do que ele estava se referindo, ela quis perguntar mesmo assim só para ter absoluta certeza.

— E o que é que você sempre quis ter, César?

— Eu sempre quis ter você do meu lado, Victoria, mas não como apenas amiga. Não quero somente te beijar e estar com você de vez em quando em finais de semana ou quando saímos do trabalho. Eu sempre quis ter você ao meu lado como a minha namorada, a futura mãe dos meus filhos e minha esposa.

Aquelas palavras entraram profundamente no coração de Victoria e se antes ela já queria chorar, as lagrimas agora escorreram por seu rosto de uma vez, mas era de alegria por ouvir aquilo. Os dois eram amigos há bastante tempo e tinham uma forte ligação, estar juntos também fora o que ela sempre quis mas nunca teve coragem de falar por achar que não seria mulher suficiente para César ou que a amizade que nutriam um pelo outro poderia acabar e com o tempo os dois se arrependeriam vendo que não existe amor, mas naquele momento esse era um risco que ela também sentiu queria e que deveria correr.

— César, eu sinceramente não sei o que te dizer.

Ele a interrompeu estava inseguro e começou a se arrepender do que tinha dito a ela.

— Me desculpe Vicky, eu não deveria ter dito uma besteira como essa, não quero que a nossa amizade termine por isso- ele ligou o carro e eles continuaram o trajeto em direção a casa dela.

— Não, não! Por favor não diga isso. Não é nenhuma besteira e você nem sabe o que eu sinto também. - ela o olhou respirando fundo e tomando coragem para falar tudo o que sempre sentiu em segredo por ele e nunca teve coragem de falar. - Eu também sempre desejei ter você ao eu lado, mas sempre achei que você nunca daria a mínima para mim e a gente poderia ficar para sempre nessa amizade colorida.

— Eu adoro sentir seu corpo no meu quando fazemos amor, Victoria, eu não acredito que durante todos esses anos nós dois fomos capazes de ocultar um sentimento tão...

— Intenso. - ela continuou - é eu sei disso César. E agora você entende o porquê eu não suporto a ideia de Diana estar na novela ao seu lado no meu lugar?

— Isso não vai acontecer, confia em mim.

O caminho a partir dai seguiu silencioso, nem César e nem Victoria não disseram mais nada, ele parou o carro em frente a casa dela e os seus olhos se encontraram, a respiração dela mudou quando ele se aproximou para lhe dar um beijo no rosto em despedida mas ele tocou seus lábios no rosto dela e com uma das mãos tocou a perna dela, Victoria não resistiu em nenhum momento e se deixou ser tocada e beijada no pescoço e no colo entre os seios, estava amando aquelas caricias que ele começou a fazer ali até que o sentiu se afastar dela de repente.

— Victoria me perdoe.

— Pelo que?

— Eu não sei, estou tão confuso agora e tenho medo de que a nossa amizade acabe.

— Isso não vai acontecer, eu também tenho medo, mas, não me deixe sozinha agora. Quero que me ame e que seja meu essa noite. Ainda somos amigos e pensando bem se você quiser depois de fazer amor nós podemos sair daqui namorados. - uma sonora gargalhada de ambos foi ouvida, mas no fundo tudo aquilo era uma verdade, Victoria deixava claramente transparecer isso em seu olhar.

— Você me faz tão bem Victoria, que as vezes é até difícil acreditar que você é de verdade.

— Que tal provar isso agora? Você pode me tocar, me beijar... - ela segurou a mão dele e colocou em sua perna instigando-o a fazer o que queria desde que entrou naquele carro.

— Não vai descer? - César deu um selinho.

— Não, pode ser aqui mesmo, tem problema?

— Nenhum!

Essa era uma das fantasias que ele tinha desde que a conheceu e agora iria realizar com ela, transar no carro para ele não era nenhuma novidade mas com Victoria era a primeira vez que fazia tornando aquele momento especial. Tudo com ela era especial e tinha um brilho único, uma novidade prazerosa, mais uma forma de amar a sua "amiga". Ele fechou os vidros escuros do carro e saiu da rua entrando na garagem da casa em que ela morava, o portão elétrico foi fechado atrás deles então ninguém os veria e os incomodaria e isso era simplesmente perfeito.

César afastou um pouco o seu banco para que Victoria pudesse se sentar sobre ele, ela se moveu e se ajeitou em seu colo olhando para baixo e vendo a ereção que ele já tinha ali antes mesmo de começarem. O toque do seu corpo no dele fez ambos gemerem em antecipação.

— Você é tão maravilhosa! - ele passou com carinho os seus dedos sobre a face corada dela e aquela era a mais bela imagem que podia contemplar em sua vida. Passou o dedo indicador nos lábios de Victoria e ela instantaneamente abriu a boca simulando ali um delicioso sexo oral que o deixou louco por ela e Victoria chupou o dedo dele umas três ou quatro vezes enquanto rebolava naquela enorme ereção ainda coberta pela calça que César vestia.

— Eu sou maravilhosa e você é uma delicia! Nunca te disse isso mas você precisa saber que eu sempre gostei que me pegasse assim. Tive a sorte de ter um amigo que me fode com carinho e amor e que me enlouquece de prazer!

— Um dia você ainda me mata, Vicky! - ele respirou pesado e tomou seus lábios em um beijo ardente e cheio de malícia.

— Que seja de prazer então, meu amor!

— Ah, Victoria!

César puxou a alça do vestido que ela usava e tomou um de seus seios na boca chupando e dando mordidinhas ao mesmo tempo que a ouvia gemer em tom baixo e alto sem nenhum pudor ou medo de se entregar, ali eles se beijavam e explorava o corpo um do outro com as mãos acarinhando cada pedacinho e Victoria arrancou depressa a camisa dele e puxou a calça para baixo depois de tirar o seu próprio vestido, ela estava nua e ele também, César podia sentir que a qualquer instante gozaria apenas com a fricção dos corpos se esfregando um no outro enquanto eles se amavam ali naquele carro um pouco apertado para os movimentos dos dois mas isso não importava porque tudo estava perfeito e eles se amavam demais para pensar em qualquer outra coisa que não fosse em seu amor colorido e verdadeiro.

— Eu te amo! - Victoria em um impulso maior baixou sobre o membro dele pulsante e gemeu com aquela delicia grande e quente entrando todo em seu corpo com facilidade, ela já não mais se incomodava com o tamanho como nas primeiras vezes em que transou com ele, era perfeita e se encaixava direitinho intensificando ainda mais o seu prazer.

Ela começou a rebolar sobre ele que a ajudava a se mover segurando a sua cintura, César a beijava na boca e dizia coisas no ouvido de Victoria que pulava ainda mais em cima dele com os cabelos grudados no rosto pelo suor e o calor dos corpos durante o amor, logo ela chegava em seu primeiro gozo e ele ainda se moveu mais para enfim ter o seu prazer se derramando dentro dela com o coração quase saindo do lugar.

— Eu também te amo, Vicky! Te amo e agora você é minha, nem pense em querer escapar de mim porque você não vai.

Ela estava com o corpo sobre ele que sentia a respiração alterada e quente dela em seu pescoço enquanto lhe fazia carinho nos cabelos.

— E quem disse que eu quero escapar de você? Nunca mais...

— Hum, então eu fui promovido pela mulher mais linda e sexy do mundo, é?

— Isso mesmo. Você acaba de ser promovido a meu namorado e futuro marido!

Victoria o beijou mais uma vez para selar a sua felicidade e esse foi o inicio de mais uma historia de amor a partir de uma amizade colorida.

FIM!!!!!