Pimentinha - La Madrastra & Triunfo del Amor escrita por Mrs Belly


Capítulo 6
Capitulo 6




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A água fria molhando os corpos dos dois agarrados no chuveiro os aproximava cada vez mais. Heriberto fazia carinho nos cabelos molhados da menina que suspirou agora reclamando de frio. O medo parecia ter passado assim como a insegurança de perderem um ao outro, eles se pertenciam e a certeza de que a amava estava cada vez mais clara na mente e no coração daquele homem. Ela ainda era tão nova e isso o fazia a proteger a qualquer custo, mas também já era uma mulher, fato que o atormentava deixando-o tomado de desejo por alguém que daqui há um tempo poderia ser considerada sua filha perante a justiça.

Ele a ergueu mais nos braços e com cuidado vendo que a euforia do momento havia passado, andou com Maria até o quarto em que ela dormia. As luzes da casa estavam apagadas e apenas a luz da lua iluminava o ambiente através das janelas que tinham as cortinas ainda afastadas. Heriberto a cuidou e a ajudou a se vestir com um de seus inúmeros pijaminhas de dormir, sentou-se na beira da cama e com o secador secou os cabelos cheirosos que ele tanto amava sentir quando podia tocar.

Nenhum deles disse uma só palavra, não era o momento para cobranças mas sim para estarem bem um com o outro. Os assuntos dolorosos que tirariam o sono da noite tranquila, ficariam para o dia seguinte. Quando terminou de pentear aqueles fios sedosos, Heriberto se levantou devagar e caminhou até a porta.

— Está com fome? - ele foi mais uma vez atencioso deixando claro a ela que pelo menos naquele resto de noite não queria brigar, há dias precisavam de paz, tanto ela quanto ele.

— Não, obrigada. - respondeu simples e o viu virar as costas para ir embora - Heriberto!

— Sim... - ele deu dois passos e voltou, cravando seus olhos castanhos na imensidão verde que eram os dela. Ele amava aquele olhar, enchia o seu coração de amor e de tranquilidade.

— Eu sou uma idiota. Me perdoa... obrigada por cuidar de mim. Sinto falta desse carinho que antes minha mãe me dava. Obrigada por me proteger! - as lágrimas foram mais fortes e María se deixou sentir tudo e colocar para fora o que estava preso em seu interior, ela ainda estava sofrendo, Marina foi tudo em sua vida e agora ela estava sozinha, só lhe restava a atenção e carinho de Heriberto mas com ele ela sentia tudo tão diferente e ainda mais intenso, era um amor proibido e quase impossível, mas o que ela queria era somente ser feliz e mais nada. Somente amar e ser amada, estava rendida e esperava de verdade que um dia fosse correspondida, não fazia nada por mal afinal, Maria ainda era inocente demais e não compreendia muito bem o que é a vida.

— Ei! - ele pediu sentando-se ao lado dela na cama, pegou em seu rosto e com toda a atenção do mundo se dedicou à ela - Minha doce Maria... Está tudo bem! Tudo o que faço por você é pelo seu bem - sorriu lindamente e viu a expressão dela ficar mais suave - Não quero que se sinta inferior, quero que seja você mesma, você é maravilhosa Maria! Nunca duvide disso hum?

— Eu amo tanto você! - ela disse baixo mas ele ouviu e antes de ir apenas a olhou mais uma vez e disse:

— Eu também meu amor, eu também!

Algum tempo depois...

Ela virava de um lado a outro na cama pensando em tudo o que viveu ultimamente, era ainda tão nova e já havia sofrido tanto, primeiro o abandono de seu pai que nem teve a chance de conhecer e que poderia ser tão importante em sua vida, depois as dificuldades que passou com a mãe, a perda da casa em que moravam e tantas outras dores mais, porém nenhuma delas estava doendo mais agora do que a última, a morte de Marina a sua mãe, a pessoa mais linda e maravilhosa que já conheceu, o seu apoio, o seu maior exemplo de mulher que havia partido de repente deixando no coração uma ferida enorme que nunca vai cicatrizar.

Essa avalanche de pensamentos, dores  e incertezas não deixavam a bela Maria dormir e ela estava arrependida do que tinha feito aquela noite saindo de casa como uma irresponsável sem medir as consequências, não foi esse o legado que sua mãe lhe deixou e mesmo que fosse por estar sofrendo a rejeição de Heriberto, ela agora jurou que jamais agiria assim novamente, estava na hora de crescer e de ser a mulher que ela se tornou, linda e cheia de vida, a mulher que esse homem sempre sonhou em ter na vida e essa mudança seria a chave para entrar de uma vez por todas no coração dele.

Heriberto também não conseguia dormir e seus pensamentos pareciam estar em sintonia com os de Maria. Ele não queria brigar pelas atitudes imaturas daquela menina porque sabia o quanto ela era uma pessoa boa e que mais cedo ou mais tarde iria refletir sobre seus atos. Ele puxou a coberta e viu a porta abrir e por ela entrar Maria dando passos leves para não fazer barulho.

— Maria...

— Desculpa, eu não queria te acordar mas não consigo dormir. Posso ficar aqui com você? - Heriberto permitiu e ela se deitou ao lado dele na cama. Ficaram os dois um de frente para o outro se olhando por algum tempo como se nada mais além deles existisse no mundo.

Deitada com a cabeça no peito nu de Heriberto, Maria respirava tranquila, o cheiro dele invadia suas narinas e a fazia arfar junto com o cafuné que ele fazia com carinho em seus cabelos. Por muito tempo ela quis estar assim com ele, em seus braços quietinha para ouvir as batidas do coração, a pele quente sobre a sua irradiando paz e serenidade. A respiração de Heriberto se tornou música aos ouvidos dela, ele era perfeito em tudo e sempre foi e por isso também o amava.

Alguns minutos depois as mãos dele cessaram em sua cabeça e a fizeram pensar que ele já estava dormindo. Maria sorriu e se aconchegou mais naquele corpo grudando-se completamente a ele e abraçando forte, ergueu o olhar por um segundo e notou que ele não dormia, apenas estava de olhos fechados curtindo aquele momento pois, também sempre quis estar assim juntinho.

O beijo que Maria deu no peitoral fez Heriberto abrir os olhos e respirar pesado. Ela sentiu o arrepio e sorriu, agora levando a mão até ali e fazendo carinho. Seus dedos suaves e habilidosos moldaram o peito do homem até a altura do umbigo, ele não disse nada e apenas sentiu parecendo perdido naquela sensação gostosa. Maria não parou porque percebeu que ele estava gostando da carícia, então levou suas mãos direto a um lugar novo e muito desejado por ela. Tocou o membro por cima da calça e imediatamente Heriberto levou a mão até ali para impedi-la de continuar, Maria segurou em seu braço e levou a boca até seu ouvido outra vez provocando arrepios que o desarmaram completamente rendido a sensação e a embriaguez do momento, assim que ela chupou a ponta da orelha e apertou suave aquele lugar.

— Pimentinha... - a voz saiu como um fio e o corpo perdeu todas as forças, Heriberto se sentiu incapaz de parar o que ela estava fazendo, ele sabia que era errado mas já lutou tanto contra os seus desejos que agora não conseguia mais reagir. Ela o pegou desprevenido.

— Shiuuu... é um carinho, sente!

Beijou o pescoço dele e passou a língua quente, Heriberto gemeu se praguejando em pensamento por não resistir e estava gostando daquilo o que era pior. A mão dela estava imóvel embaixo da mão dele e quando ele a soltou deixando o corpo todo relaxar na cama, Maria voltou a mover os dedos bem devagarinho. Ela fazia uma linha que ia da base do penis até a ponta como um suave contorno, pode sentir criar vida e se enrijecer em suas mãos que ficaram mais ágeis dando a ele quase o ponto máximo de prazer. Maria era perfeita e o fez suar naquela cama, arrancando dele qualquer resquício de sanidade assim que ela se sentou de joelhos e com suas mãozinhas proibidas liberou o membro de uma vez, começando um movimento leve e tímido porque aquela textura era uma novidade para ela mas estava gostando, o rosto dele ficando vermelho a deixou ainda mais apaixonada e motivada a continuar até ver o liquido escorrer por suas mãos em resposta. O meio das pernas dela pulsou e Maria riu alto devolvendo aquele membro a roupa assim que o viu se acalmar completamente, ela baixou o corpo e foi dando beijinhos no peito arfante, no rosto passando pelo pescoço que saltava uma veia e por fim chegou a boca de Heriberto para provar o mais delicioso sabor.

Em êxtase com o coração e todas as suas células em chamas, Heriberto girou com Maria na cama ficando por cima dela, olhou bem no fundo dos olhos e admirou a expressão sapeca e satisfeita que ela tinha ao faze-lo gozar pela primeira vez, sem dúvidas ela era uma pimenta safada que não perdia tempo em deixa-lo louco quando via uma oportunidade para isso. Ele a olhou por mais alguns segundos e tomou os lábios em um beijo gostoso e cheio de ternura então teve certeza de que o que sentia por ela era mesmo amor e não estava mais disposto a lutar contra, parou o beijo por falta de ar e Maria enlaçou as mãos em volta do pescoço o buscando para beijar mais e mais.

A noite estava linda e a lua foi testemunha daquela linda cena de amor de Heriberto e sua pimentinha trocando beijos até pegarem no sono.

Amanheceu...

Maria rolou na cama e sentiu um peso caindo sobre o seu corpo, o cheiro de homem invadiu suas narinas e ela sorriu abrindo devagar os olhos para contemplar a imagem de Heriberto dormindo ali como um anjo, ele tinha a perna esquerda sobre ela e com o braço a envolvia ao redor da cintura  e tudo estava perfeito se ela não se lembrasse de que aquilo nunca havia acontecido antes. Apavorada, Maria olhou por debaixo dos lençóis e deu graças a Deus por estar vestida, poderia sim estar nua como desejava mas queria que ele estivesse pronto para isso. Minutos depois ela se levantou com cuidado e foi ao banheiro fazer a higiene matinal, tirou o pijama e relaxou completamente embaixo daquela água morna esquecendo-se de tudo de ruim que aconteceu em sua vida e também da porta do banheiro que ficou aberta.

Heriberto acordou ainda com sono e se espreguiçou percebendo que Maria não estava mais na cama. Ele se lembrou do que fizeram na noite passada e de como estava finalmente se deixando levar pela tentação que era aquele amor que sentia no peito, sorriu balançando a cabeça com seus pensamentos passando como um filme e olhou para baixo - tudo aconteceria na hora certa depois daquela nuvem de tempestades passar. Ele estava tão inebriado ainda que nem ouviu o barulho do chuveiro e foi caminhando direto para o banheiro, entrando já que a porta estava aberta e de olhos fechados puxou a calça para urinar mas se assustou quando olhou para o lado e viu Maria ali nua coberta de sabão olhando para ele com um riso sem graça.

— Belo monumento, tio Heri... pena que ainda não senti o gosto que ele tem! - ela riu mordendo os lábios ao recordar o que suas mãos fizeram anteriormente, passou seus dedos nos seios molhados e fez uma linha até chegar na intimidade onde ela colocou um dedo para provocar. Heriberto perdeu a cor e soltou o ar sem saber o que fazer porque olhava hipnotizado aquele corpo feminino e cheio de curvas em sua frente, ele começava a perder o tino diante daquela imagem tão linda e perfeita já desejando estar ali debaixo do chuveiro com ela e por isso saiu praticamente correndo dali para resistir a tentação.

Maria riu e continuou o banho, ela adorava atentar Heriberto porque sabia que ele ficava louco com essas coisas, fazia parte dela essa essência e essa travessura ou do contrário ele não a teria apelidado como tal. Quando saiu enrolada na toalha, a garota foi até o closet e o encontrou ali parado escolhendo uma das centenas de gravatas que ele usava para trabalhar e ela estranhou pois era sábado e nesse dia Heriberto sempre estava de folga.

— Onde vai? - Maria quis saber curiosa ficando bem atrás dele e passando as mãos de leve em volta de seu peito forte. Heriberto suspirou com a caricia lutando para resistir ou acabaria por tomá-la sua ali mesmo naquele quarto.

— Eu vou trabalhar... - segurou nas mãos que lhe davam carinho, o cheiro dela era tão bom que ele já suava frio só em pensar em sentir seus dedos tocarem a pele macia - Me deixa trabalhar Pimentinha, ou eu... - ele foi interrompido.

— Ou você o que? hein? - ela ficou na pontinha dos pés e colou seu corpo pequeno nas costas dele mordendo a orelha em seguida - Fala tio, diz o que você vai fazer?

— Me solta Maria, por Deus! ou eu mando tudo para o raio que o parta! - Heriberto ficou vermelho e a ereção já pulsava em sua calça.

Ela riu e o virou de frente para olhar em seus olhos - Hoje é sábado, é sua folga. Pode mandar o que quiser para o raio que o parta agora, se desejar - Maria olhou para baixo encarando o volume naquelas calças - Ou melhor, como está desejando agora. - Maria foi se aproximando de Heriberto até o fazer bater as costas no armário ficando preso entre ela e o monte de roupas sem nenhuma chance de escapar, ela sentiu um frio na barriga ansiosa, pois agora teria o que sempre quis, teria o seu homem rendido desejando por ela as mesmas sensações tentadoras. Ele a olhou sentindo cada músculo de seu corpo pegar fogo não conseguia resistir mais nenhum segundo e sem se dar conta já passava suas mãos grandes por todo o corno nu de Maria que deixou a toalha cair no chão e se jogou nos braços dele o beijando com vontade, com desejo e loucura.

A língua dele explorava os cantinhos da boca de Maria como se o mundo fosse acabar. Era um beijo gostoso e quente, cheio da paixão que um guardava pelo outro por tanto tempo. Heriberto a ergueu com rapidez e a colocou sentada em uma prateleira que havia ali sem se soltar de seus lábios doces e apimentados, a ouviu gemer alucinada o apertando nas costas para ter mais de seus beijos e o clima esquentou ainda mais, tornando aquele momento inesquecível em suas vidas quando Maria levou uma das mãos dele para o meio de suas pernas fazendo Heriberto girar de leve a ponta do dedo ali.

— Uma pimenta molhada - ele dizia entre os beijos mordendo os lábios dela - Uma pimentinha safada e gostosa... - sussurrou fazendo Maria rebolar no seu dedo parado ali na entrada.

— Ahhh... sua... toda sua meu ursão! - Ela gemeu enlouquecida tentando empurrar o corpo para ter mais daquele toque tão celestial e Heriberto como conseguiu, sem resistir, levou a boca para os seios dela, faminto e desesperado, louco de tesão. Chupou um e depois o outro montinho perfeito afundando o rosto naquela pele macia e cheirosa, um cheiro de menina, de mulher!

Maria via estrelas e ria apaixonada por aquele prazer mas de repente o encanto foi quebrado quando o celular de Heriberto tocou no bolso da calça. Ele tomou um susto e soltou o seio dela fazendo-a arfar frustrada.

— Quem será essa hora? -  perguntou irritado pegando o aparelho para atender a ligação e Maria teve uma ideia - Alô?? - disse bufando sem prestar atenção nela que abria o ziper de sua calça.

— Heriberto, esqueceu que temos uma reunião agora cedo para acertar as coisas da viagem para a Argentina amanhã? - a pessoa disse no telefone - Você está bem, homem? - ouviu ele gemer.

— O que? que viagem, cara? - ele viu Maria tirar seu membro para fora e fazer carinho com as mãos, ela mordia os lábios e passava a língua fazendo-o desejar senti-la nele.

Rodrigo, um dos acionistas da empresa de Heriberto era o braço direito e corria a toda atrás de negociações para que eles lucrassem um bom dinheiro e essa viagem seria a porta para triunfar mas ele notava que tinha algo de errado com seu amigo, até ouvir pelo telefone uma voz feminina gemendo manhosa por atenção.

— Esquece Heriberto! - Rodrigo gargalhou - Quando terminar venha trabalhar. Manda ver aí em cara!

— Cala a boca! - ele respondeu quase gozando e a ligação acabou.

Maria olhava seu amor com carinho e atenção - Goza... - ela disse sorrindo para ele que com as mãos sobre as mãos dela a ajudava com os movimentos de vai e vem até finalmente ser levado por um gozo que o fez perder as forças e se apoiar nela para não cair. A respiração era falha e descompassada, Maria o beijou com calma arrumando as calças e ajeitando a gravata dele para que não se atrasasse mais.

— Vai viajar, ursão? - ela quis saber enquanto pegava a toalha e ajeitava em seu corpo. Heriberto não disse nada e ainda se recuperava daquele momento e isso a preocupou, pelo jeito não seria uma viagem rápida como de outras vezes e ela ia sofrer tudo de novo.

— Sim pimentinha - ele deslisou a mão no traseiro dela a fazendo sorrir mas ficar séria em seguida - Vou com uns acionistas para a Argentina amanhã e volto em uma semana a tempo de chegar para a audiência de custódia com seus tios.

— O que? - Maria se assustou - Uma semana longe e sem mim? - ela estava perdida.




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Notas finais do capítulo

Continua...



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