Pimentinha - La Madrastra & Triunfo del Amor escrita por Mrs Belly


Capítulo 17
Capitulo 17




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— VOCÊ É MEU PAI!!! VOCÊ É MEU PAI!!! VOCÊ É O HOMEM QUE SUMIU E FEZ MINHA MÃE SOFRER!!! COMO PODE??? - Maria gritou.

— O que? Você só pode estar louca garota! - ele apontou o dedo no rosto dela — Se pensa que vou cair nessa sua conversinha está muito enganada entendeu?

Heriberto se enfureceu mais ainda e iria partir para cima de Augusto se Maria não o impedisse.

— Eu não admito que você fale assim com ela, seu desgraçado! Quem pensa que é?

— Deixa ele Heriberto! - Maria gritou o afastando para longe, agora ela queria e precisava estar na frente daquele homem que sempre a renegou e que nunca fez questão de estar presente durante toda a sua vida até aquele momento e agora se ele estava ali, essa era a chance que ela tinha de colocar todas as suas questões em pratos limpos. Estavam de igual para igual, ninguém tinha mais medo de nada.

— Vamos embora sua imunda! - o homem puxou Lavínia pelo braço que se soltou com força. Ela também tinha umas verdades para falar e finalmente mesmo que dizer tudo doesse muito em seu coração, ela ia dizer para se libertar de uma dor que ele sempre a causou e que por muitos anos e até mesmo de sua mãe havia sido escondida.

— Eu não saio daqui antes de falar tudo o que está engasgado na minha garganta há muito tempo Augusto! - gritava — E sabe de uma coisa Maria? - a olhou suspirando nervosa entre os braços de Heriberto — Eu sinto muito por você, tenho pena porque apesar de tudo você não merecia saber que esse traste aqui é seu pai. Ele não presta, não vale nada!

— Cala a boca Lavínia! - acertou o tapa nela com toda a sua força. Maria nesse momento chorava muito sem poder acreditar que mais uma vez tudo virava de cabeça para baixo na vida dela, mas arrumou forças e fez com seu olhar, Heriberto entender que aquele momento era importante para ela mais do que nunca, não importava a dor ou talvez o quanto pudesse vir a sofrer pois no fundo esse encontro de alguma forma sempre foi desejado e idealizado por ela.

— Você teve a coragem de abandonar a minha mãe quando soube que ela estava grávida, Augusto! Como pode? Você não a amava? - Maria se aproximou ficando de frente para ele — Você consegue imaginar pelo menos um pouquinho, quantas vezes eu vi a minha mãe chorando pelos cantos da casa, quantos dias eu vi ela sofrendo de dor, de arrependimento, o quanto eu a vi se culpando pelo seu desprezo e pelo seu abandono? A MINHA MÃE CHOROU DIAS E NOITES! E eu sempre estive do lado dela apesar de ser pequena e de não entender muita coisa...

— O que quer de mim agora? Quer que eu seja o seu pai depois de todo esse tempo? - ele sorriu — Acho que você não precisa de mim, está até esperando um filho desse aí! - Heriberto se levantou, ergueu a mão para ele mas nada fez, nem ele mesmo tinha forças.

— Eu não preciso e graças a Deus, nunca precisei de você! Nunca precisei de um pai porque a minha mãe apesar de todas as nossas dificuldades, nunca me deixou faltar nada. Ela sempre pensou em mim em primeiro lugar e eu sempre agradeci, agradeço até hoje... - suspirou buscando folego — Eu só queria entender Augusto, o por que você fez isso e por que está de volta?

Ele riu. Parou e se afastou alguns centímetros dela, coçou a cabeça e olhou a igreja quieta e já praticamente vazia. Não havia nada a dizer senão a verdade, a verdade de um pai desconhecido que ele era e sempre foi. Maria era tão linda, tão perfeita e angelical quanto Marina na época em que os dois se conheceram, ele via que ela era mesmo uma menina forte, madura e decidida, era sim de fato a sua filha e disso ninguém poderia duvidar, o único problema era que ela não o interessava e apesar de estar frente a frente com ela, sangue do seu sangue, não provocava nele qualquer sentimento de saudades ou de arrependimento por tudo o que fez. Por Maria, Augusto Diaz não sentia nada.

— Eu não vou ficar aqui perdendo o meu tempo. - ele respondeu por fim, depois de um silencio absoluto — Mas se quer saber por que estou aqui é por Lavínia. - olhou a loira e a puxou de volta mas Maria o interrompeu.

— Espera! Não machuca ela! Ela está grávida! - tocou o braço dele que a olhou e viu que as lágrimas tomavam conta daquele olhar docemente verde, em sinal de piedade. — Se ela não quer ir com você, então deixe que ela fique.

— Por que está fazendo isso, Maria? - Lavínia sentiu o pulso e o corpo todo doer, preferia estar morta a ir embora com aquele homem. Maria a ajudou a se levantar e tocou a mão dela.

— Eu não quero que nada aconteça com você e com seu filho. Não somos amigas e nem vamos ser mas isso eu não posso deixar que aconteça. De onde você conhece esse homem? Por que ele quer que vá com ele?

— Já chega! Vamos Lavínia!!! - ele a puxou.

— Me larga! me esquece, inferno!! - se soltou e Maria os encarava esperando por alguma resposta. — Você quer saber mesmo, Maria? então eu vou te contar quem é o seu paizinho! - olhou Augusto com ódio mas antes que não tivesse mais tempo ou que fosse tarde demais ela começou a falar.

"Eu era muito nova quando ele apareceu e minha mãe disse que ia se casar. Se eu não me engano eu tinha mais ou menos uns quinze anos, eu estudava, tinha minha vida com meus amigos mas quando ele chegou de uma vez, tudo virou um inferno. Augusto chegou na minha família prometendo Deus e o mundo para a minha mãe e ela tonta, como amava ele, acreditou que teria mesmo a vida de rainha que sempre tinha desejado ter. No começo tudo foi lindo Maria e infelizmente eu me lembro que até eu caí na história desse infeliz. Você sabe muito bem as coisas que a gente faz quando está apaixonada e ele me levou a esse ponto. Em pouco tempo estávamos juntos e ele me comia toda vez que a minha mãe saia para trabalhar mas foi quando eu disse não pela primeira vez a ele, que tudo mudou da água para o vinho. Nesse dia ele bateu na minha mãe, a humilhou e nos jogou na rua... Ela morreu um tempo depois, ficou doente porque amava esse maldito apesar de tudo. Eu me arrependi e fugi para a cidade, não tinha nem o que comer muitas vezes até que um dia alguém me prometeu muito dinheiro e então eu fui trabalhar na vida. Fugi com medo dele mas já estava grávida... Eu sofri tanto e com raiva não tive outra saída a não ser descontar em Heriberto!"

— Você teve coragem, você fez isso com ela? ME FALA SEU DESGRAÇADO!! - Maria estava perplexa com tudo o que acabava de ouvir.

Augusto sorria porque não podia mesmo negar. Viveu todo aquele tempo sozinho mas se agora tinha que ir para o buraco, levaria alguém junto e esse alguém era Lavínia, o amor e a desgraça de toda a sua vida.

— O que você acha, hein filhinha? Está no sangue!!! Olha só! Você não foi atrás de um velho pra se encostar? Até embuchou dele! - riu mais — Eu nunca amei a sua mãe de verdade, posso até ter amado um dia mas depois... depois ela ficou gasta, tinha que trabalhar ou morria de fome. Francamente... Imagina se eu ia querer ter um filho com aquela pobretona que não tinha onde cair morta?

Maria sentiu as vistas se escurecerem.

— Mas hoje você está aí e provou que não vale nada igual o papai aqui!! Cadê a sua mãe hein? Se escondeu embaixo da cama porque não tem uma roupa descente para vir em um casamento? - debochava, não tinha pena de nada. Estava farto de tudo.

— NÃO FALA DA MINHA MÃE!!!!

— MARIA!!!

Maria avançou em cima de Augusto batendo nele como pode enquanto Heriberto tentava a tirar de perto dele para terminar o serviço sozinho. As poucas pessoas que ficaram ali na igreja por curiosidade e por bons flashes se dispersavam com medo do que toda aquela confusão poderia dar. Alguns homens amigos de Heriberto se aproximaram e o ajudaram a acabar com a raça de Augusto enquanto Maria era levada por algumas mulheres para longe dali pois ela estava se sentindo muito mal. Do lado de fora da igreja, Hélio se afastou com medo de ser visto mas quando viu Lavínia vindo em direção a saída sem ser notada naquele caos, ele a pegou pelos cabelos e a arrastou para uma viela a espera de Augusto, afim de darem sequencia a pelo menos o final dos planos que os dois tanto almejaram para aquele dia.

— Me solta!!!

— Cala a boca vadia, ou você morre aqui mesmo!! - Hélio tapava a boca dela com força e sem piedade — Achou que ia passar a perna em mim né, sua piranha? Achou que ia arrancar a grana do velho babaca e ia dar no pé? - ele ria — Não vai mesmo!!

— Me larga!!! Aiii!! - Lavínia sentia dores fortíssimas na barriga, estava no sétimo mês e esperava um menino. Ela até poderia ser má aos olhos dos outros mas jamais seria capaz de fazer algum mal para aquela criança.

— O que foi? Tá com dor? Não se preocupe logo vai passar!!

Trinta minutos depois...

Os três estavam há alguns quilômetros distantes de onde tudo aconteceu, Lavínia amarrada e amordaçada no banco de trás do carro, sofria e em silencio entre as lágrimas de dor e de sofrimento, pedia a Deus o perdão por todos os seus pecados e por toda a maldade que causou, principalmente a Heriberto e a Maria. Enquanto isso os comparsas Hélio e Augusto brindavam ao privilégio de terem vivido pois apesar de tudo os dois sempre tiveram nas mãos tudo aquilo que desejaram. A frente deles, apenas o fim.

Um vale bonito e infinito que a natureza esculpiu. Montanhas verdes e a brisa batendo nas pedras.

— Tudo pronto? - Hélio perguntou tomando a direção do carro enquanto Augusto se ajeitava no banco de trás com Lavínia resmungando em desespero em seus braços. Ele a olhou, era mesmo tão linda, uma pena ter que acabar daquela maneira.

— Você fugiu tanto de mim, Lavínia. Pra que? Eu te amava tanto! Você me deu esse filho! - Augusto sorriu beijando a cabeça dela e tocando a barriga — Agora nós vamos finalmente ser felizes meu amor, eu, você e o nosso filho no quinto dos infernos!

Então Hélio acelerou. O carro explodiu com os três para nunca mais se obter qualquer notícia. Do fundo do precipício ninguém volta mas deixa sempre uma história para contar.

***

Nos corredores do hospital municipal o riso rolava solto depois de mais uma consulta de pré-natal bem sucedida, os bebês estavam crescendo bem e saudáveis o que deixava Maria e Heriberto com mais do que um lindo sorriso no rosto e um grande alívio nas costas depois de tantos momentos tempestuosos que os dois passaram juntos ao longo de todo o período em que ambos deixaram seus maiores medos e inseguranças para trás e decidiram lutar por esse amor. Perder o pai depois de tantos anos convivendo com a ausência dele não tinha sido fácil para Maria, mas como sempre essa foi mais uma grande barreira que ela cercada do apoio dos que a amam teve que reunir forças pata enfrentar. A morte de Lavínia pairou no ar e ela sentiu muito apesar das desavenças que tiveram, ninguém merecia um final assim tão cruel mas infelizmente ninguém pode fazer nada.

O apartamento já estava todo redecorado para o início da nova vida assim como os últimos detalhes do quartinho dos filhos estavam sendo acertados, então nas semanas em que se seguiram tudo correu bem apesar de tudo. Maria reencontrava agora duas pessoas que foram muito importantes em sua recuperação do difícil episódio com sua tia Ana, o Doutor Daniel e a enfermeira Laura Victoria Rivez que assumiram um namoro firme e cheio de amor e seguiam igualmente felizes, além disso os dois a contavam com um sentimento genuíno de orgulho e satisfação sobre a recuperação e a nova vida de Cecília – a moça que perdera o filho no dia em que Maria chegou ao hospital com suspeita de maus tratos e violência doméstica.

— Ah, mas isso é maravilhoso, Laura! E onde ela está? Quando a conheci achei que nunca mais iria ter notícias dela! – Maria dizia feliz — Cecília foi muito importante pra mim e me acolheu num dia tão difícil da minha vida e da vida dela também, eu sinto muito que ela tenha perdido o bebê depois da agressão do marido cafajeste dela.

— Cecília graças a Deus agora está com a vida renovada, Maria. Ela tomou coragem para denunciar o marido, o colocou na cadeia e agora já está até tentando engravidar novamente ao lado de um homem incrível que a ama e que a valoriza acima de tudo.

Laura sorriu e Heriberto se aproximou delas depois de ir buscar uma água, beijou Maria com carinho e a fez se sentar em uma cadeira enquanto Daniel vinha caminhando logo atrás. O doutor ostentava um belo sorriso e estava mais feliz do que nunca porque há poucos minutos tinha dado alta a um paciente difícil que se recuperava de um acidente de transito.

— Doutor Daniel! Que bom te ver! – Maria o abraçou.

— Como estão os meus afilhados hein? – ele riu tocando com carinho a barriga avantajada que ela carregava.

— Estão bem, mal me deixam dormir a noite de tanta bagunça que eles fazem aqui dentro.

— Você está linda Maria e eu tenho certeza que vai ser uma ótima mãe para essas crianças.

— Ela vai ser a melhor mãe do mundo! – Heriberto completou a beijando apaixonado.

— Não tenho a menor dúvida. – Daniel pontuou.

— Mas e vocês, eu sabia que logo iam se assumir!

— Eu não resisti aos encantos desse príncipe, amiga! – Laura sorriu e assim o dia seguiu.

Horas depois...

Heriberto terminava de dar os últimos retoques nas paredes do quarto que foi separado no apartamento para os filhos Louis e Marina. A decoração trazia um tema delicado e cheio de beleza com nuvens e estrelas simbolizando um castelo de princesa e um reino encantado de um verdadeiro e corajoso rei, tal como ele imaginava que o seu pequeno fosse. O enxoval também já estava pronto e era guardado por Maria em cada cantinho do armário com todo amor, ela teve o cuidado de lavar tudo e de passar com o maior carinho, não queria imprevistos e tudo teria que estar perfeito, cada roupinha tinha sido comprada em um momento especial da vida deles, os vestidinhos da menina eram tão lindos e delicados, com certeza fariam dela uma verdadeira princesa.

Heriberto veio por trás silencioso e abraçou Maria a cobrindo de beijos enquanto acariciava a barriga com atenção.

— Olha só como esses dois sapequinhas se mexem quando o papai chega perto! – ele sorriu cada vez mais encantado com a ideia de ser pai.

— Eles te amam amor, só isso! – Maria acompanhou a carícia enlaçando seus dedos com os dele — Aposto que a mais agitada é a Marina. O que você acha? – o olhou de lado agarrada a ele.

— Só de pensar em mais uma pimentinha eu quase já tenho um infarto, amor. – riu — Ela vai ser linda e perfeita como você é. – a beijou — Agora Louis vai sair ao papai aqui, vai jogar bola no campo, vai arrasar o coração das novinhas!

Os dois riram alto e ela ficou de frente para olhar no fundo dos olhos.

— Sabe de uma coisa... Eu não me arrependo de nada que fiz e hoje apesar de ter sofrido igual uma condenada eu estou feliz e tenho vocês três, os amores da minha vida! – ela tocou o rosto dele — Eu amo você Heriberto, meu amor, minha vida, meu ursão gostoso...

— Hum... E o que mais eu sou? – riu entendendo as intenções dela com aquela conversa.

— Você é o meu velhinho safado... – Maria sussurrou no ouvido dele — Que tal me agradar um pouquinho hein? Tô morrendo de saudades...

— Com essa barriga toda aí? Nem pensar! O que meus filhos vão pensar de mim se eu abuso da mãe deles? – Heriberto caiu na gargalhada e a encheu de pequenos beijinhos na boca.

— Você gosta que eu sei, desde os tempos... você sabe! Vamos, me deixa sentar aqui bem gostoso, eu tô sem há dias meu amor!

— Ah, Pimentinha! Como eu sou louco por você! Como eu te amo, te desejo... – beijou o pescoço dela e a trouxe mais para perto de seu corpo.

— Então me ama amor, me ama! Eu sou toda sua!

Maria o beijou apaixonada e entre o beijo cuidava de arrancar os botões da camisa de Heriberto sem nenhum cuidado. Ela desde sempre teve pressa para amar e ser amada, desejava aquele homem mais do que tudo na vida e por isso não media esforços nesses momentos para ver o quarto ou qualquer outro ambiente da casa que estivessem pegar fogo. O beijo ficou quente, ousado e cheio de luxúria, os lábios e as línguas se encontravam e se saboreavam deliciosamente enquanto as mãos faziam o trabalho de excitar ainda mais o clima entre os dois, logo Heriberto com cuidado caminhou com ela pelo quarto rumo ao espaçoso sofá cama que haviam instalado há pouco tempo no quarto dos gêmeos, ele a deitou ali sem dar espaço para a respiração durante os beijos, Maria já começava a dar sinais de que estava mais do que pronta para recebê-lo, estava molhada, quente e cheia de amor para dar quando ele a ajeitou melhor ficando sobre ela sem deixar que seu peso caísse sobre o corpo dela e carinhosamente foi erguendo o vestido florido até conseguir ter a visão mais do que perfeita daquele corpo agora ainda mais cheio de lindas curvas que ele tanto amava.

— Você é maravilhosa, pimentinha! – ele murmurou perdido de desejo enquanto buscava as laterais da pequena calcinha de renda.

— Ah... O que quer fazer comigo, me fala... – ela só sabia gemer se contorcendo por antecipação, o conhecia tanto para saber que em breve suas forças seriam roubadas e ela se sentiria no paraíso.

— Eu quero sentir o seu sabor! – terminou de tirar a calcinha dela e tocou as pernas a deixando completamente aberta e exposta para as sensações que ele queria dar e sentir.

Maria revirou os olhos e se esticou toda no sofá quando sentiu a boca e a língua atrevida de Heriberto invadir sem nenhum pudor toda a sua intimidade. Com certeza ela imaginou que a sua falecida sogra tinha mesmo feito um ótimo trabalho em trazer ao mundo uma maravilha de homem como ele e agradeceu em pensamento por ela oferecer a ele quando pequeno, um pote de danone sem a colher. Aquela língua quente parecia ter vida própria assim que tocava o clitóris e a fazia tremer se contorcendo inteira dos pés a cabeça. Heriberto a agarrava firme segurando as coxas dela uma de cada lado de sua cabeça para mantê-la parada mas parecia ser cada vez mais impossível, os gemidos dela corriam altos e baixos pela casa inteira mas por sorte estavam sozinhos porque Lúcia a empregada, tinha ido ao mercado comprar as coisas para preparar o jantar.

— Aaahhh.... aaahh.... isso! huum...

— Está gostando né? – Heriberto riu da cara avermelhada que ela tinha naquele momento.

— Faz mais, não para, eu quero gozaar!

— Então goza pimentinha, goza!

Ele pediu e mais algumas sugadas intensas depois Maria obedeceu gozando forte como louca e perdendo completamente o domínio sobre os movimentos de seu corpo. Heriberto saboreou muito aquele gosto maravilhoso e único se lambuzando naquele prazer como nunca, ele parecia louco, estava insaciável e por isso voltou a chupar até ver que ela novamente gozava, depois terminou de tirar suas roupas e a cobriu de beijos, chupões e leves mordidas pelo corpo e nos seios que agora estavam maiores e ainda mais convidativos para ele que a tocava com loucura e muito amor.

— Apertadinha do jeito que eu gosto... Ainda mais quente!

— Sua... Toda do homem dela...

Gemiam enquanto ele a penetrava e nada mais parecia ser melhor do que aquele momento a dois. A dor e o sofrimento dessa história de amor passou longe muito longe dos pensamentos de ambos enquanto se entregavam de corpo e alma de uma forma mais do que especial. Heriberto sempre foi carinhoso com sua Maria até mesmo nos instantes em que ela o atiçava e o provocava as reações mais insanas e picantes, ele se movia dentro dela como alguém que toca uma delicada flor no campo, ali havia muito mais do que amor e paixão, havia também o cuidado e o carinho em cumplicidade de um casal que crescia junto e que principalmente se tornava mais unido e mais forte a cada batalha e a cada obstáculo. O pior já passou e agora só restava a felicidade para fazer morada em cada um dos corações, assim como sempre deveria ser desse dia em diante.

Um pouco mais tarde por volta das oito da noite, Lúcia voltou do mercado carregada de sacolas e de uma indignação enorme estampada no rosto por causa do síndico do prédio que não a deixou subir com as compras pelo elevador social e a fez carregar todo aquele peso degrau por degrau de uma escada que aumentava de tamanho cada vez mais. Ela guardou tudo e colocou os legumes e a carne do jantar na bancada quando percebeu que o silêncio naquele apartamento incomodava muito mais do que dez mil alto falantes. Então resolveu conferir o que acontecia, andou pelo corredor e conferindo os quartos achou os patrões embolados entre os lençóis no estofado do aposento das crianças, em outras ocasiões ela teria um belo de um susto ou sairia correndo de vergonha, mas já estava tão habituada a vê-los daquela forma cheios de amor pela casa que somente fechou a porta novamente e foi cuidar de seus afazeres.

A noite seria longa, linda e cheia de surpresas.

— Amor, acorda! – Maria despertou preguiçosa algum tempo depois.

— O que foi? – Heriberto abriu os olhos assustado, estavam nus e ela passava a perna sobre ele toda dengosa.

— Eu tô com fome! – o beijou se agarrando mais ao corpo forte dele — Seus filhos querem uma coisa especial pro jantar... – ela riu.

— Lúcia logo aparece aí amor, vamos dormir mais um pouco, você acabou com a minha raça! – virou de lado e ela riu mais ainda.

— Credo, não aguenta nada!... – o fez virar-se de novo para ela — Quero comer pizza de brigadeiro com amendoim torrado e katchup!

— O que? Como assim? Vamos esperar o jantar Maria. – ele se sentou olhando sem entender — Isso é horrível!

— Não é nada, anda vai pedir que eu vou me arrumar. – se levantou indo ao banheiro — E pede salada de frutas de sobremesa com bastante chantilly e calda de morango!

Heriberto torceu o nariz e de repente Lúcia apareceu na porta chamando os dois para jantar, com certeza o cardápio era bem melhor do que aquele todo exótico que Maria tanto queria. Chocolate com katchup? Ela só podia mesmo estar ficando doida!

***

 


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Notas finais do capítulo

Continua...



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