A Nossa Chance De Amar - Triunfo Del Amor escrita por Mrs Belly


Capítulo 8
Capitulo 8




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Victoria o olhou firme por alguns segundos antes de responder a aquele pedido tão inesperado e tão verdadeiro por parte de seu mais novo e lindo amor. Olhando seus olhos brilhando para ela como duas grandes estrelas, percebeu que aquelas palavras vinham realmente do coração, eles estavam apaixonados um pelo outro isso era mais que evidente agora mas será que essa seria uma boa ideia? Há pouco tempo a vida de ambos estava resolvida e de repente tudo mudou, virou de cabeça para baixo como uma montanha russa em movimento, agora existiam inseguranças e obstáculos para enfrentarem juntos, sobretudo Osvaldo que se tornara então uma ameaça à colocar todo aquele riso para bem longe dali.

Victoria pareceu fora de órbita, então Heriberto decidiu aclarar tudo na bagunça que estava a mente daquela mulher que em breve seria oficialmente dele e de papel passado como manda as leis de Deus.

— Vicky! - chamou com carinho dedilhando com amor o rosto dela, deu coração estava tão acelerado quanto e por isso ele podia compreender o motivo daquele silêncio, só não sabia se era bom ou ruim te-la quieta por tanto tempo, na verdade cinco segundos antes de conseguir dizer qualquer coisa.

— O quê? - ela sorriu e o abraçou puxando-o para voltar a se deitar com ela na cama. Heriberto ficou por cima, também estava nu e respirou fundo e gostosamente o aroma que ela possuía pelo corpo.

Assim de frente um para o outro sentindo o calor da pele pedir por mais beijos e por mais amor, eles conversavam melhor. Estar junto daquela forma ao corpo dele, agora era o lugar favorito de Victoria Sandoval em todo o mundo.

— Casa comigo? Hum? - ele a beijou na boca cheio de desejo louco para sentir o que mais podiam fazer juntos para serem felizes naquela cama.

— Heriberto... eu ainda estou na beira do abismo com a minha família inteira novamente. Eu te amo! - o beijou mais e sentiu as mãos dele tocarem seus seios — Mas ainda sinto que preciso voltar a conversar com Max e Fernanda, não vou voltar atrás na minha decisão, não voltaria nunca, mas não sei ficar assim com meus filhos.

— Eu sei meu amor. Calma. - Heriberto sorriu e tocou os lábios dela com os dedos para que sorrisse também. Ele amava aquele olhar e o melhor era que agora passou a também entender o que significava.

Para ele amar era estar a par da vida um do outro, ajudar, respeitar e cuidar antes de tudo. Sexo era uma consequência de tudo o que um casal pode viver sendo companheiros reciprocamente.

— É por isso que eu quero tanto me casar logo com você. Quero enfrentar tudo ao seu lado, ser seu apoio, quero estar com você quando for falar com seus filhos e com Osvaldo.

— Tem certeza, Heriberto? Você sabe mesmo onde quer se meter?

Ela disse séria, estava com medo das consequências de sua decisão mas como disse, voltar atrás ela não faria afinal não estava fazendo mal a si mesma mas sim, procurando a própria paz e o amor que há tanto tempo não tinha.

— Claro que eu tenho certeza! - riu do jeitinho dela e a cobriu de beijos apertando o corpo já pronto para mais uma rodada de muito amor ao lado dela.

Victoria sorriu e fechou os olhos recebendo aqueles beijos mas quando Heriberto parou e a olhou novamente, ela percebeu que faltava ainda uma resposta para aquela pergunta.

— Você ainda não me respondeu se quer ser a futura senhora Rios Bernal?

Ela pensou um pouco. Heriberto teve medo que dissesse que não mas seu coração se aliviou quando ela ergueu as pernas e o prendeu abraçando-se com ele de corpo inteiro, a penetração ocorreu tão fácil e foi tão natural que foi impossível segurar os gemidos. Enfim Victoria disse ou pelo menos tentou dizer enquanto era invadida pelo calor e por todo o amor que aquele homem tinha para lhe oferecer naquela hora tão íntima e intensa de se tornar pertencente à alguém.

— Eu... eu caso! Eu me casaria com você amanhã mesmo se pudesse...


— Então diz pra mim Victoria! Diz que me quer pra você! - ele se movía forte, desejoso e mais feliz. Queria ouvir mais e mais daquelas lindas palavras, queria saber se era mesmo isso o que ela desejava, então a faria sorrir para sempre e lágrimas não existiriam mais.

— Eu quero você pra mim Heriberto! Assim! Aaaahhh... - gritou sentindo mais prazer do que nunca. Bastava um toque apenas e ela inteira se incendiava.

— Eu te amo! Eu te amo! - ele intensificou o ato e a viu gozar se tremendo inteira e de agora em diante aquele amor seria eterno, juntos passariam por tudo ele teve certeza, mas o melhor seria a recompensa sempre e em qualquer circunstância.

(...)

A essa altura, Max já havia retornado ao apartamento de Maria e estava com ela em um momento típico de uma família linda, única e que principalmente se ama muito de verdade. Os dois desde que se casaram se uniram para formar aquele lar com os dois filhos como sonhavam mas ela naquele instante já havia notado que desde que conversaram mais cedo ao telefone, ele não estava nada bem, parecia inquieto e desconfortável, isso a deixou preocupada.

— O que está acontecendo meu bem? A mamãe já voltou para casa?

Maria questionou sendo cuidadosa com ele sem tirar a atenção também de seus bebês que brincava felizes com a água da banheira enquanto tomavam banho.

— Não amor. Ela saiu depois da discussão com meu pai e até a hora que saí ainda não tinha voltado. Não sei onde ela está, o que me preocupa... mas também não tenho ideia de como vai ser agora. Ela quer nos deixar de vez. - a olhou e banhou o pequeno João Paulo com cuidado.

— Max, ela deve estar com o Heriberto. É com ele que ela se sente segura agora. Foi a escolha dela e nós temos que entender e respeitar, temos que apoiar. A mamãe só encontrou a felicidade que faltava e isso não é o fim do mundo.

— Maria... eles tinham um casamento tão lindo, se amavam, como acaba assim de uma hora para outra?

— Não foi de uma hora para outra meu amor, na verdade o casamento já estava desgastado e acabado há muito tempo. Só não vê quem se nega a encarar a realidade como você e Fer estão fazendo, como Osvaldo está fazendo também.

Ela suspirou, pegou João Paulo e embrulhou na toalha para o enxugar, enquanto ele fez o mesmo com o pequeno Osvaldinho.

— Eu não sei o que dizer amor. Fernanda me pediu que a ajudasse a reunir os dois mas agora será impossível.

— Eu não acredito que vocês dois podem ser tão egoístas dessa forma, vocês três na verdade porque Osvaldo tampouco quer aceitar que a vida dele e da nossa família não acaba aí. Lembre-se do que eu e você passamos até estarmos aqui juntos com nossos bebês....

— Quer que eu aceite o Heriberto na família como se meu pai não existisse, Maria? - Max andou atrás dela até o quarto dos meninos, estava confuso com tudo aquilo.

— Não Max, eu não quero nada. Seu pai sempre será seu pai em qualquer lugar no mundo assim como de Fernanda também e eu tenho certeza que o Heriberto não deseja substituir ou roubar o lugar dele na vida de vocês, o que ele quer é fazer nossa mãe feliz e ser feliz com ela, você conhece a história dele e sabe do que ele passou, então acho que não há nada mais justo e natural do que os dois decidirem se dar uma nova chance um ao lado do outro!

— Acha que eu devo procurar a mamãe e ouvir o que ela tem a dizer de verdade sobre isso então? - ele sentiu o peito apertar, no fundo tudo era real mas ele ainda não estava pronto para admitir, muita coisa aconteceu em um só dia.

— Eu não só acho como tenho certeza. Amanhã eu vou com você atrás dela, também quero vê-la e conversar, pensa amor, que tal deixar que ela viva a própria vida novamente?

Maria era a melhor conselheira e conseguiu fazer com que pelo menos o seu marido pensasse mais um pouco. Ela o aclarava a ideia de que não se vive a vida de alguém e que não se tem poder sobre isso, o livre arbitro existe para cada um e o da Sandoval somente se dizia respeito a ela mesma.

Amanheceu...

Ela se espreguiçava sonolenta e sorria quando as mãos de seu amor lhe rodearam o corpo na cama. Acordar com ele a enchendo de beijos era a melhor coisa e também tudo o que desejou em sua vida desde o dia em que o viu pela primeira vez. Se amavam com os olhos, com sorrisos, com toques e principalmente da maneira como se aproximaram tornando-se amigos até a amizade e a cumplicidade se converter no amor que já estava presente e vivo dentro do peito de cada um. Um bom dia vindo daqueles lábios masculinos se tornava o suficiente para deixá-la sorrindo e suspirando feliz pelo resto do dia e quando nada estava bem, bastava apenas se lembrar desse instante para que o peso da vida se tornasse um tanto mais leve. Ele era o amor dela, a força e a coragem para encarar mais aquele dia que não seria tão fácil assim.

— Bom dia minha vida! - Heriberto se aninhou a ela fazendo o corpo se esquentar logo cedo.

— Bom dia meu amor! - Victoria o beijou e quando abriu os olhos, sorrir foi inevitável — Você não vai se atrasar para o trabalho?

— Não vou esse final de semana, Victoria. Lembra?

— Ah sim, eu tinha me esquecido desse detalhe. - suspirou se lembrando de que agora era a hora de voltar para casa.

— E você hum? Por que não passa o dia aqui comigo?

Ele a beijou desejando algo mais que isso. Se dependesse somente de Heriberto, ela nunca mais sairia de seus braços, do seu amor e da sua proteção, mas a vida ainda era um pouco mais complicada e também tinha um curso longo a percorrer.

Victoria o olhou se rendendo a aquelas carícias, correspondeu o beijo molhado e quando ele já estava prestes a penetrar, ela esticou o olhar para o relógio de parede e se deu conta de que se ficasse mais um pouco ali, poderia se atrasar para o almoço que estava marcado para aquela data. Ela sempre amou receber a família toda e os filhos em casa mas agora era diferente porque além deles também tinham os netos que haviam chegado. Mas de uma coisa Victoria se esqueceu, depois da conversa que teve com eles e com Osvaldo na noite anterior, será que mesmo assim todos iriam comparecer?

Então imediatamente ela se alarmou.

— Heriberto, espera! - se afastou rápido do corpo dele, tão de repente que até o fez se assustar e parar com os beijos de uma vez.

— O que foi amor?

— Eu me esqueci que hoje é sábado e que tenho um almoço marcado em casa com meus filhos. Maria vai estar lá também. - ela se levantou e se cobriu com um lençol, Heriberto se moveu na cama e a observou andar em direção ao banheiro.

— É verdade, me desculpe. Eu também não me lembrei. Mas você tem certeza Victoria? Eu posso ir com você, afinal depois do que aconteceu ontem...

— Mesmo assim. Não se preocupe amor, estou preparada para o que vier, não vou voltar atrás apenas porque eles querem que assim seja. Eu sou adulta, pensei muito também... e eu quero você, é você que eu amo!

— Eu te amo ainda mais minha vida! - ele sorriu e levantou-se, a abraçou pela cintura e a beijou com mais amor. Amava com todo o coração beijar aquela boca, os lábios dela se tornaram o seu vício e o seu mais novo prazer.

Em segundos os dois entraram no banheiro livres dos lençóis ou de qualquer peça que lhes pudesse cobrir a nudez. Heriberto a fez entrar embaixo da água do chuveiro com ele e pelas costas a abraçou firme admirado com a beleza daquele corpo que ele via suspirar a sua frente.

Trocaram um beijo e depois outro e logo já estavam querendo amar outra vez mais. Victoria o viu alcançar o sabonete e deslizar sobre o corpo dela inteiro em movimentos suaves enquanto ela tentava ocultar os arrepios que aquele gesto provocava em cada pedacinho que as mãos de seu amor a tocavam e ele sorria maravilhado percebendo tudo isso.

A excitação pulsou forte a cutucava avidamente no traseiro empinadinho, Victoria gemeu sem conseguir evitar quando o sentiu se enrijecer e suavemente abriu as pernas um pouco, demonstrando assim o quanto também o queria e o desejava dentro dela.

— Vamos fazer amor e depois você vai comigo para o almoço lá em casa... - Victoria sussurrou e Heriberto apertou os seios dela se ajeitando atrás para se deliciar de prazer até sentir que ela estaria completamente satisfeita.

— Eu vou sim com você Vicky. Quero estar ao seu lado em todos os momentos... - ele dizia dando beijos no pescoço e nos ombros dela enquanto começava a se mover dentro da intimidade apertada. — Osvaldo não te fará nenhum dano e seus filhos vão compreender que o que você quer é ser feliz comigo.

Ela mordeu forte os lábios abafando o grito que quase saiu, Heriberto não se movia forte mas sim exatamente do jeito que descobriu que ela gostava, quente, ritmado e cheio de pegada e desejo. Se apoiou com as mãos no azulejo molhado e fechou os olhos enquanto era preenchida pelo amor dele até quase gozar e enquanto isso ela dizia...

— Eu amo você... amo muito você...

Por outro lado enquanto o amor podia ser eterno e forte para uns, para outros nem tanto assim. Osvaldo arrumou uma pequena mala e saiu da mansão para um flat alugado ainda naquela noite. Ele tinha o pensamento machista e decidiu não continuar na mesma casa que Victoria pois seria como conviver em um ambiente "sujo" e desonesto, quanta ironia... mas a vida para ele era mesmo dessa forma. Uma mulher de família jamais podia acabar com o casamento. Injustiça.

Enfim.

Ao mesmo tempo que Osvaldo assim pensava e agia, Max ao contrário dele havia colocado a cabeça para pensar. Assim como o pai ele não era nenhum santo, aprontou muito tempo fazendo meninas de bobas como se qualquer sentimento não valesse a pena mas agora, Maria de Iturbide Gutierrez o estava fazendo enxergar o seu próprio e verdadeiro valor.

Talvez seu amor tivesse mesmo razão é uma conversa conjunta de todos os filhos com a mãe seria finalmente a melhor saída e realmente era. O relógio marcava pouco mais de meio dia quando o carro de Heriberto parou em frente a grande casa. Aquele lugar sempre foi bonito, bem cuidado com um belo jardim florido, ali sempre ouve risos apesar de tudo porém tudo mudou por aqueles últimos anos.

Fernanda chegou mais cedo e logo em seguida Max acompanhado de Maria e os filhos João Paulo e Osvaldinho, os bebês eram muito espertos e alegres, adoravam a tia e principalmente o carinho da avó que acabava de chegar e entrar suspirando pela porta da sala junto a Heriberto que se recusava a soltar sua mão.

A bagunça de destroços pelos vasos e decorações caríssimas que Osvaldo quebrou pela noite felizmente não estava mais ali, os empregados se encarregaram de limpar tudo exceto o quarto da patroa que foi trancado antecipadamente na intenção de que ela pudesse ver exatamente o que levaria dali a partir daquele dia.

Todos trocaram olhares e Victoria varreu o local procurando por quem nunca mais desejaria ver, ela sabia que ele não desistiria fácil e por isso estranhou, assim como o clima pesado nos semblantes dos três filhos que a encaravam sem fim.

— Boa tarde! - Victoria Sandoval pronunciou com a voz trêmula. Heriberto a olhou firme e apertou de leve a sua mão para que se sentisse mais confiante.

E o que era para ser um agradável almoço em família se transformou em praticamente um campo de batalha.

— Sentimos a sua falta mamãe! Não é mesmo, Max e Fer? - Maria os cutucou com o braço esperando que os dois dissessem alguma coisa.

Ela também já tinha se sentado e conversado claramente com a irmã sobre aquele assunto. Não era justo que os dois quisessem se opor a uma decisão que não cabia a eles mas a mãe e somente ela mesma.

Victoria sorriu sem dentes e abraçou a filha mais velha dando um beijo nela com todo o seu amor, um gesto tão simples que por anos foi tirado das duas agora era frequente toda a vez em que podiam se ver e Maria amava estar assim com a mãe que tanto sentiu a ausência.

— Eu também senti muita falta de vocês meus amores e por isso estou aqui. Precisamos conversar!

— Pelo visto a senhora decidiu agregar mesmo esse homem na família né mamãe? - Fernanda foi rude, ainda doía muito para ela.

Na mesma hora Heriberto suspirou e acabou soltando a mão de Victoria.

— Me desculpe Fernanda, eu sei que não sou bem vindo como gostaria mas por favor, não diga nada contra a sua mãe sem antes ouvir o que ela deseja falar. Não seja tão cruel com quem não merece.

Ela arqueou a sobrancelha, aceitaria tudo menos que aquele homem tentasse exercer um papel que não o pertencia, suspirou e iria retrucar mas Maria a impediu.

— Quieta Fernanda! - olhou firme a irmã que se encolheu e abraçou Max que permanecia calado e no mesmo lugar. Ao menos ele parecia arrependido das coisas que disse.

— Obrigada Heriberto... - Victoria continuou — Mas Fernanda já está bem grandinha e já deve saber que não tem poder sobre mim. Não mais. Eu já chorei tudo o que tinha para chorar e sofrer nessa vida e acho que tenho todo o direito de fazer diferente assim como eles estão fazendo agora. Não é Fer?

Ela seria forte e se fosse preciso ficaria ali com os três até entenderem que o melhor seria viver aquele amor e o acerto de contas em família estava apenas começando.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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