O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla
Notas iniciais do capítulo
Boa leituraaaaa
“ ...Mas o impostor é que liderará a alcatéia.”
Depois daquilo os gêmeos e os alunos de Shibusen não se falaram mais. Quando se encontravam pelos corredores ou na casa de Tsubaki os dois lados se ignoravam. Depois de uma semana…
Corredor qualquer em Shibusen…
— Mana, não deveríamos fazer as pazes com eles – Ser sugeriu para a sua irmã enquanto a seguia com um bloco de folhas.
— Não, é melhor a gente nos afastar deles – Maê estava firme com sua decisão.
— Mas, pela primeira vez, nós fizemos amigos de verdade – O seu irmão insistiu.
— É melhor assim – Quando chegaram em uma sala, aproximaram e nela havia a professora Marie.
— Marie-sensei, aqui estão os relatórios que a senhora pediu.
— Ah, obrigada e desculpe por pedir de trazer esses relatórios depois da aula. Ela se aproximou e recolheu os relatórios e entregou dois pirulitos que havia guardado e os entregou…
— Uma para cada, é uma forma de agradecer a vocês.
— Obrigado! – Os dois falaram ao mesmo tempo e saíram.
— Marie-sensei é tão legal – Maê com o pirulito na boca e bochechas rosadas.
— Não é? – O caçula percebeu a movimentação incomum dos alunos no corredor e mais a frente havia uma multidão de gente.
— Vamos ver o que é isso – Maê correu junto com o seu irmão.
— One-san deve ser o Black Star arrumando problema – Ser tentava prever o motivo para a quantidade de pessoas concentradas naquele local e a acompanhou. Os gêmeos persistiram para chegar à causa daquele tumulto de gente e quando olhou…
— Não pode ser – Maê não acreditou o que via.
Apareceu um grande número de soldados com a sigla AIS em suas fardas. O comandante que estava entre eles foi direto para a sala do diretor.
— Como foi a viagem? – O diretor da escola cumprimentou.
— Foi tranquila, mas vamos deixar de conversa fiada. Como parte do acordo, eu trouxe meus soldados para ajudar você nesse caso. Claro que não deixarei de vigiar os dois suspeitos – O general falou sínico.
— Lembre-se, essa escola é minha, se você quebra uma parte do acordo que seja ou comprometer a segurança dos meus alunos. Farei o que for possível para romper a aliança, e não hesitarei em expulsar vocês daqui – Shinigami o ameaçou.
— Certo, certo, certo afinal não somos aliados? Não precisa se preocupar – O general terminou e saiu.
Logo depois, todos os alunos foram convocados para um anúncio informativo. No pátio o Shinigami anunciou a aliança sobre a Associação Internacional de Segurança para apressar a investigação sobre o paradeiro dos desaparecidos, além de aumentar a defesa de Death City e da própria escola.
Muitos alunos não acreditaram sobre a que ponto a orgulhosa Shibusen chegou. E os gêmeos ficaram inquietos. Logo os dois correram para a sala do Shinigami para esclarecimentos, e na sala da morte não eram os únicos lá.
— Os que vocês dois vieram aqui? – Spirit perguntou estressado.
— Nós viemos protestar sobre a aliança – Maê estava determinada de determinado modo que não sairia se não conversasse com o direto.
— Entrem – Spirit começou a coçar a cabeça mostrando a sua inquietação.
Quando entraram Crona, Ragnarok, Tsubaki, Kid, Liz, Patty e o cara de cabelos azul se mostrando, Kid estava na sala. Todos menos Black pediram os motivos para chegarem a esse ponto, já que a escola não era vinculada ao governo. Shibusen faziam serviço para outras instituições e coexistem com a polícia de vários países, fazendo a escola independente de partido, governo, entre outros. Quando o grupo percebeu a presença dos gêmeos, as discussões aumentaram:
— O que vocês estão fazendo aqui? – Black Star fechou a cara assim como o resto do grupo.
— O que você acha? Vim aqui para protestar sobre essa aliança – Maê terminou objetiva.
— Você é doida ou o quê? Acha que eu esqueci aquele dia? Em? – Ele se aproximou irritado querendo partir para uma nova briga.
— Ei, sem brigas aqui – Spirit separando-os.
— O que aconteceu com vocês? – Shinigami percebendo que o clima estava estranho.
— Essa aí, não tem senso de gratidão. Apesar de tudo o que fizemos, falou que Maka e Soul não estão mais vivos e diz ainda mais que é normal as pessoas morrerem todos os dias.
— O que? – Spirit foi em cima da garota, cerrou os punhos, mas não conseguiu falar nada.
— Spirit, tenha calma – Shinigami tentando parar o rumo que as coisas iam.
— Mas…
— É melhor se acalmar para não fazer alguma besteira. – Stain aparentemente calmo com o seu cigarro.
— One-san, é melhor saímos aqui – Ser apelou.
— Está certo – A garota concordou com a sugestão mas antes de sair deixou um recado – Shinigami-san não deveria confiar no AIS – Os gêmeos deram uma meia volta e saíram da vista de todos.
— O que essa garota pensa que é? Minha filha não está morta e vou provar isso. – Spirit irritado com o que Maê tinha dito.
— Não estou entendendo o comportamento desses gêmeos – Stain girando o parafuso e analisando o que tinha de informação sobre eles.
Atrás da escola. No pôr do sol...
— One-san, você não está piorando as coisas não? – Ser queria saber o que a sua irmã está fazendo. Maê não parava de andar em nenhum momento.
— Eu sei o que estou fazendo, tá! – Ela acelerou os seus passos até escorar em uma parede. O garoto continuou a pensar se era necessário tudo isso, observava todas as ações da garota – Talvez fomos longe demais – Ela suspirou e desistiu.
— Tá certo, fui insensível demais com eles. Vamos nos desculpar.
— Tá – O garoto voltou a sorrir e seguiu sua irmã que estará indo na frente. De repente sentiu pessoas nos arredores e uma delas prendeu sua respiração com um cheiro forte. Maê se virou instantaneamente para o irmão.
— Calma aí – Escutou Maê cercado.
— Sabia que de vocês são da AIS, algo não cheirava bem. Solte o meu irmão! – ela recuava furtivamente a procura de uma saída para aquela situação.
— Desculpe, mas vocês dois tem que ir comigo.
Logo Maê sentiu uma agulha perfurar o seu pescoço e sua visão ficou embaçada e antes de perder a consciência.
“Vocês não vão escapar disso”, ela caiu como uma pedra atraída pela gravidade.
— Leve os dois. Vocês apaguem os rastros.
Sentados no refeitório…
— No final das contas não conseguimos nem saber uma explicação – O filho do Shinigami respondia para si mesmo.
— Cadê aqueles dois idiotas para acabar com eles – O estrela sem juízo.
— Calma gente eu sei que hoje não foi os melhores dias – Tsubaki tentando melhorar o clima. Quando o professor Stain aproximou-se e perguntou…
— Vocês viram os gêmeos por aí?
— Não, ninguém os viu por aqui. Por quê? – Black Star ainda de mal humor.
— Como vocês ficam mais tempo, pensei que soubesse o paradeiro dos dois.
— Eles devem estar no pátio – Tsubaki sugeriu.
— Não, eu já procurei em todo canto.
— Bom, então vamos ajudá-lo – Crona dando o primeiro passo. – apesar de nossas desavenças, eles são os nossos amigos. Não podemos deixá-los de lado.
— Bem, já que estou entediado mesmo – Black Star concordando.
Eles procuraram em todos os possíveis locais ou não os acharam, todos já estavam preocupados. Já na sala da morte…
— Então os gêmeos desaparecem – Shinigami ficou pensativo.
— Sim, já procurei em todo canto e não os acho – O professor que começou a busca.
— Talvez eles tenham fugido – Spirit pensou sobre o que tinha acontecido mais cedo..
— Por que não olhamos as câmeras de segurança? – Stain sugeriu.
— Vamos lá – Sid o orientou.
— Depois quero falar com você a sós – Shinigami direcionando a Stain.
— Certo! – respondeu.
Guiando Stain e Spirit para a sala de monitoria das câmeras. Quando chegaram, percebeu que alguém tinha mexido e mandou o alerta para a escola. As coisas começaram a correr e ficaram mais caóticas.
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Agora que as coisas vão ficar boas :)