Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 62
Parte 2 ✖ Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas, bom, a maioria de vocês sabem por que eu tô sumida né? Basicamente, meu computador está morrendo lentamente, meu telefone não quer abrir o doc da fanfic, pouco tempo disponível, muita matéria acumulada.

Então, estou aproveitando que eu tô no meio de um ciclone, e que preciso me distrair, para postar um pouquinho. YUPI. hehe.

Bom gente, eu tô realmente morrendo aqui com esse vendaval, então o capítulo de hoje foi revisado com muita tensão e nervosismo, QUALQUER erro, por favor, me avisem que assim que possível eu corrijo.

MUITO OBRIGADA PELA COMPREENSÃO!

Desfrutem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/798971/chapter/62

Rafaela tampouco conhecia Roberto, mas já havia visto fotos dele. Também reconheceu o homem que estava próximo, Gilbert Grissom, o marido de sua amiga. Esse ela já havia visto pessoalmente muitas vezes. Se aproximou dos dois com uma expressão preocupada.

— Como ela está? – Questionou ainda antes de cumprimentar eles.

— Estabilizada, mas grave ainda. – Admitiu Gilbert.

— Eu devia ter obrigado ela a ir no médico aquele dia que se sentiu mal. – Resmungou.

— É tudo culpa minha. – Grissom suspirou.

— Sara não é nenhuma criança Gilbert. – Ele levantou o olhar para ela. – Eu não estou dizendo que você é um santo, nem perto disso. Mas ela tinha um protocolo para respeitar e tomou as medicações de modo excessivo por conta, o médico que acompanhava ela já havia explicado o mau que isso poderia ocasionar. Ela sabia o risco que estava correndo. A única culpada de ela estar assim, é ela mesma, e Sara sabe disso.

— Bom, esse não é o momento de discutir de quem é a culpa. – Roberto se intrometeu. – Fale com a enfermeira chefe, ela precisa saber mais informações sobre esse tratamento de Sara.

— Pode deixar.

Rafaela seguiu para falar com a enfermeira, e Roberto aproveitou para ligar para Raika e informar do acontecido. Chamou algumas vezes, sem ninguém atender, provavelmente ainda estava dormindo, era muito cedo. Na quarta tentativa, quando estava quase desistindo, Raika atendeu, provavelmente ainda meio dormindo, dizendo algo em persa dari.

— Raika, sou eu, Roberto.

— Ahn… – Demorou alguns segundos para entender. – Oi pai. – Ela olhou a hora. – Estar tarde. – Constatou. – Dormi com Sara? – Perguntou com malícia.

— Escuta filha. – Chamou sua atenção. – Sara está mal. Tive que trazer ela para o hospital. Não sei quanto tempo vou demorar. – Ele usava frases curtas para facilitar a compreensão. – Preciso que vá para casa de Grissom.

— Casa de Grissom? – Perguntou assustada. – Não.

— Ele está no hospital comigo. Não está lá. – Tranquilizou a menina. – E ele não é um homem ruim. Só estava alterado aquele dia. As filhas de Sara estarão lá. Sei que vai gostar delas.

— Eu tem que ir mesmo? – Retrucou.

— Não vou te obrigar, mas gostaria que fosse. Eu ficaria mais tranquilo. Carlos, um motorista que eu confio te pegaria aí. 

— Tudo bem. – Respondeu ainda que contrariada. – Só ele?

— Você ficaria mais tranquila se tivesse uma mulher junto?

— Sim.

— Vou pedir para Ruth acompanhar, está bem?

— Tudo bem. – Disse um pouco mais tranquila.

— Então se arrume, daqui a pouco Carlos e Ruth estarão aí.

Assim que desligou o telefone. Grissom, que não pode deixar de escutar a conversa, se aproximou de Roberto.

— Ela tem medo de mim?

— Depois da cena que você fez no meu apartamento? O que você acha?

— Eu sinto muito, realmente não sabia que ela estava lá. Espero estar a tempo de poder tirar essa má impressão sobre mim.

— Ela viveu um inferno no Afeganistão. É desconfiada por natureza. Ainda sim, mesmo depois de tanto sofrimento, é um menina doce e tem um coração de ouro. Você sabe quem ela me lembra?

— Laura?

— Todos os dias.

— Não deve ser uma menina difícil de amar então.

— Nem um pouco.

Não demorou muito para que Carlos e Ruth chegassem ao prédio de Roberto. Raika já esperava eles no saguão que ficava junto a recepção. Apenas precisou que Ruth se identificasse, e logo a jovem acompanhou a senhora até o carro.

A menina parecia um pouco acuada no carro, por isso Ruth acabou optando por não falar muita coisa. Embora estivesse ansiosa por trocar algumas palavras com a menina.

Chegaram na casa dos Grissom, e ainda antes de entrar, Ruth parou.

— Raika, eu posso te pedir um favor?

A menina apenas assentiu. 

— As meninas não sabem ainda sobre Sara, e nós preferimos que elas não saibam até o senhor Grissom voltar. Você se importaria de guardar esse segredo?

— Não falar. Não é meu assunto. – Raika disse com um sorriso de canto.

— Claro que é. – Ela sorriu. – Você é filha do Roberto, irmão de Laura. Ou seja, você é prima das meninas. E elas são sua família. 

— Família?

Raika não tinha pensado nisso. A única família que conhecia era sua mãe, irmãos que havia perdido, e, muito recentemente, seu pai. Agora ela já tinha tio e primas. Tudo era novo. Mas de um jeito bom. Ainda que não simpatizasse com Gilbert, seu pai falava muito sobre as sobrinhas e também sobre o sobrinho, o pequeno Noah. Ela lembrava que ele havia dito que Sara estava grávida quando ele teve que ir a guerra, mas não lembrava de ele ter dito mais nada sobre o menino, apenas sobre as meninas. 

Ela foi guiada pela sala, e percebeu que haviam retratos de Sara, das filhas dela, mas nenhum menino aparecia. Não precisava de muita inteligência para saber o que havia ocorrido. Raika preferiu não confirmar suas suspeitas, deixou que Ruth a guiasse para o quarto de hóspedes.

Se acomodando no quarto, ela se sentou a cama, e retirou o hijab da cabeça, deixando os cabelos compridos esvoaçantes. Ruth a fitou fixamente, e era estranhamente conhecida. Ela não lembrava Roberto, mas lembrava outra pessoa. Os tons de pele e cabelos não eram os mesmos, mas os traços, os olhos, o modo como os cabelos caiam sobre os ombros. Eles lembrava a primeira esposa do senhor Grissom. Roberto lembrava a irmã, mas não da forma como Raika. 

— Tudo bem? – Raika perguntou com o sotaque forte.

— Sim, desculpe senhorita. – Ela disse constrangida. 

— Não desculpe… precisa. – Raika se irritou consigo mesma. – Às vezes não posso formar uma completa frase. 

— Não tem problema Raika. Você está indo muito bem. – Ela disse compressiva. – Logo vai estar falando muito bem nosso idioma.

— Obrigada. – Raika devolveu o sorriso. 

— Você pode circular pela casa, sinta-se como se fosse sua. Se precisar, estarei na cozinha. Fica bem pertinho daqui. Precisa de mais alguma coisa?

— Eu quer..ia perguntar… – Ela tomou coragem. 

— Sim. 

— Meu pai… falou… – ela escolhia as palavras conforme lembrar – que Sara tinha um bebê… menino… mas eu não vi nada… 

— Oh… – Ruth se aproximou com a pergunta. – O bebê já não está conosco. – Ela não sabia exatamente como responder isso. Isso doía em todos na casa, inclusive nela.

— Eu imaginar quando não vi fotos. Mas eu queria saber. 

— Está tudo bem. – Ela sorriu. – É como uma ferida aberta, sabe? Parece que nunca vai fechar. 

— Eu sei. Minha mãe, irmãos, família, amigos. Todos. Fiquei sozinha muito tempo. Achei que pra sempre. Ferida nunca fechar…

Ruth se aproximou mais até ficar próxima da menina. Ela conhecia o que era estar perto da morte, ou até ver a morte, ainda mais que qualquer outra pessoa. A governanta pode perceber isso apenas de olhar para ela. 

— Mas agora você não está mais sozinha. Você tem seu pai, seu tio, suas primas, uma família inteira. Você também terá a mim, e fará muitos amigos aqui. 

— Obrigada.

No hospital Gilbert voltou a ficar com Sara, que seguia dormindo. Ele estava agoniado. Ela não acordava, quando falava, não dizia coisa com coisa. E os médicos diziam que não era para acordá-la. Se sentia impotente e com raiva.

Ele não podia ficar longe dela, mas também não podia ver ela desse jeito. A enfermeira então chegou ao quarto para olhar os parâmetros de Sara e trocar o soro.

— Ela não parece mais estar acumulando líquido, vamos dar algumas medicações agora para exames complementares, mas durante o meio da tarde iremos começar a diminuir as medicações, provavelmente em até a noite ela comece a recobrar a consciência. 

— Já conseguiram contato com o médico de Sara?

— Sim, o médico disse que o protocolo do médico estava correto, inclusive quanto a retirada da medicação. A paciente não estava seguindo o uso correto das medicações, e ao sentir os sintomas não procurou o médico dela ou a emergência. Foi por esse motivo que ela chegou a um quadro tão grave. 

— E o prognóstico?

— Isso o médico irá poder lhe informar com exatidão. Ele virá mais tarde para ver a senhora Grissom e conversar sobre o quadro.

— Obrigada.

— Vamos levar ela em seguida, o senhor pode aproveitar para comer algo e descansar um pouco.

Não demorou muito para que outros enfermeiros viessem até a primeira, e juntos levassem a maca com Sara do quarto. Grissom não pode acompanhar, então voltou a recepção e se surpreendeu ao perceber que Rafaela ainda estava lá, e conversava com Roberto. 

Ambos logo perceberam a presença de Grissom ali.

— E Sara?

— Segue inconsciente, muito medicada, levaram ela para exames. Vão começar a diminuir as medicações dela, deve acordar a noite.

— Porque não vão para casa? – Sugeriu Rafaela. – Eu fico com Sara, e quando ela acordar eu aviso. Os dois. – Enfatizou.

— Tudo bem. – Roberto falou. – Preciso ver a Raika mesmo. 

— Vamos juntos então. – Sugeriu Grissom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vamos ter várias coisas legais no próximo capítulo. POR ISSO VAMOS VOLTAR COM O QUIZ NÉ? TÁ NA HORA. O jogo de hoje é: 3 verdades e 1 mentira, o que é mentira aí?

A) Sara vai ter alta, mas não vai querer ir para casa de Gil
B) Raika vai dar um bom conselho para Ju
C) Roberto vai admitir para Gilbert que não tem uma forte ligação com a filha
D) Hank vai demonstrar interesse em Raika


Deixem suas apostas e até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coincidence Of Love ✖ GSR" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.