Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 52
Parte 2 ✖ Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos nós de novo, para mais um novo capítulo. Espero que gostem. Desfrutem ♥



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Eles tinham que resolver isso o quanto antes, ainda sim, esperaram até o final da semana para fazê-lo, seria importante que a filha tivesse um tempo para refletir e absorver toda a informação que Sara tinha para lhe contar. Grissom estava certo, tudo para eles naquela idade era muito intenso e provavelmente isso faria a filha ficar irritada e triste. Ela sofreria. Sara não estava preparada para ver a filha sofrer, ou a culpar por tudo isso. Já se culpava o suficiente por não ter dito a verdade antes.

De mãos dadas o casal Grissom fora caminhando para o quarto das filhas. Ambas estavam em silêncio, provavelmente fazendo as tarefas para ter o final de semana livre. As mãos de Sara suavam. Ela olhou para o lado e seu marido lhe deu um olhar encorajador.

Ela sorriu. Verdadeiramente feliz. Ele havia sido extremamente compreensivo com a situação. Poderia ter ficado bravo ou chateado. Talvez ela ficasse se a situação fosse inversa. Ainda sim, ele compreendeu que aquilo havia ocorrido muito antes de eles se conhecerem e lidou com tudo ainda com mais facilidade que ela, na realidade, ele havia feito ela se tranquilizar. Pena que essa tranquilidade não durou. 

Passou a semana toda dormindo mal, imaginando que logo teria que falar a verdade. E agora estava na hora. Sentia que tinha feito tudo errado.

Ju e Jujuba estavam em suas mesas de estudos, cada escrivaninha ficava em um ponto diferente do quarto. Jujuba tinha dificuldade de se concentrar, então, ela acabou isolando sua mesa no canto do quarto para conseguir um ambiente mais silencioso. O gato, Donuts, se encontrava na cama dormindo de barriga para cima. 

— Hey, Jujuba.

— Hm… –  Ela levantou a cabeça dos livros e se virou para os pais que estavam à porta do quarto.

— Falta muito para você terminar? 

— Não, Gil, na realidade falta somente um exercício, que já estou terminando. Por que?

— Eu tenho que dar uma saída e gostaria que você me acompanhasse.

— Tudo bem. – Ela estranhou, raramente eles saíam sozinhos. Ainda sim, com o olhar de sua mãe sobre ela, preferiu não recusar o convite. – Eu posso terminar depois. Já perdi a concentração mesmo. Vou só colocar uma roupa melhor.

— Está certo. Te aguardo lá embaixo. 

— Já desço.

Ainda desconfiada, ela foi colocar o calçado. Viu sua mãe parada na porta, observando Ju. Seu rosto não estava muito bom, ela conhecia bem a mãe. Tinha alguma coisa errada.

— Ele já desceu? – Jujuba perguntou enquanto terminava de se aprontar.

— Sim.

— O que você está aprontando? É algo sobre uma festa surpresa pra ele, ou algo ruim? Ou é algo comigo? Você não tá com uma cara boa, e o Gil nunca me chama para ficar com ele. – Ela franziu o cenho.

— Não é nada. Acho que ele só quer ficar um pouco contigo. Ele está tentando se aproximar, de novo. Talvez só falte você deixar um espaço para ele entrar. Pode ser incrível.

— Eu já disse isso para ela um trilhão de vezes mãe. – Ju tirou os olhos do livro. – Mas tá difícil de entrar nessa cabecinha. E eu que sou a teimosa. – Ela rolou os olhos.

Jujuba não disse mais nada. Somente soltou o ar como um “aff” e saiu. Ela toparia qualquer desculpa para não ter que sair naquele momento sozinha com o pai, mas ainda sim, era melhor que ficar ouvindo sermões da mãe e da irmã.

— Hey. – Sara a chamou quando ainda estava no corredor. – Não vai se despedir de mim?

— Você ainda me trata como uma criancinha.

Ela voltou e deu um beijo na mãe e um abraço rápido, se afastando de novo.

— Vocês sempre serão minhas criancinhas. – Ela então viu Jujuba se afastar e quando virou, Ju estava novamente com o rosto nos livros. – Harry Potter? É para aula?

— Na realidade não. Eu já terminei as tarefas faz um tempo, eu apenas finjo que não pra Júlia Dois não se sentir mal. Ela anda cada dia mais estranha. Se duvidar também vai ficar naqueles dias. – Ela rolou os olhos. – Hank me emprestou o livro, estou no primeiro, e é muito bom. Você já leu?

— Bom, esse livro é da minha época, não da sua. – Ela então soltou um riso nasalado. – Eu nunca me senti tão velha quanto agora dizendo isso.

— Você ainda tá uma gata mãe, não é a toa que o pai sempre teve um crush em você.

— Eu queria ter uma conversa com você sobre o Hank meu bem. – Ela disse com certa cautela.

— Você não vai falar sobre sexo, preservativo, e essas coisas? – Perguntou desconfiada.

— Não. – Sara disse em sobressalto. – Precisamos falar sobre isso? – Ela não pode negar que seu coração disparou nesse momento.

— Não! – Negou veemente. –  Eca. Nem pensar. – Sara suspirou aliviada. – Então o que você quer falar?

— Vamos conversar lá no escritório do seu pai? Eu não quero que ninguém escute nossa conversa.

— Claro, você vai me matar, me enterrar e não quer deixar pistas. – Zombou, mas na realidade ficou ansiosa, nunca haviam ido até o escritório do pai conversar. Geralmente lá ocorriam somente as conversas dos adultos. 

— Vamos logo sua dramática. – Ela riu da filha.

Já no escritório, Ju se acomodou na cadeira à frente da mesa e Sara na cadeira do marido. Ela não sabia nem por onde começar, mas não dava mais para postergar o assunto.

— Bom Ju, eu quis conversar aqui porque é aqui que as conversas de adulto ocorrem. E o que vamos ter hoje é uma conversa de adultos. Eu provavelmente vou dizer coisas que você não vai gostar de ouvir, mas eu preciso que você escute tudo que eu tenho para te falar até o final. E depois eu vou respeitar sua decisão, mesmo que eu não concorde com ela.

— Ok. – Ju estava ainda mais desconfiada.

— Eu não acho prudente esse namorico seu com esse rapaz, o Hank. Acho que ele é um ótimo rapaz e que vocês podem ser ótimos amigos, mas acho que deveria parar por aí, na amizade.

— Ah não mãe, vai começar com isso? Sério? – Ju explodiu logo de início. – O problema é ele ser pobre? É a minha idade? Eu gosto dele. – Sua voz já estava nas alturas.

— Eu sei. Mas não é esse o problema. Você sabe que eu não teria problema nenhum com isso. Claro que eu acho que você é muito nova para pensar nessas coisas, mas com o Hank em específico é um problema. 

— Eu… Eu não entendo mãe. Qual o problema com o Hank? – Seus olhos ficaram mareados.

— Para que você consiga entender, eu preciso falar sobre seu pai. Eu nunca falei sobre isso e acho que está na hora de você saber.

— Sobre o Gil? – Ela estranhou.

— Não, sobre seu pai biológico.

Ju demorou para associar. Sara jamais havia falado sobre o pai biológico. Tinha uma vaga lembrança de um comentário que sua mãe havia feito quando estava em uma crise nervosa anos atrás. Ela sabia poucas coisas, as coisas que Jujuba falava, que ele era um bombeiro e um herói. Somente isso.

— Ah, o cara que a minha irmã venera sem ao menos ter conhecido. – Bufou e rolou os olhos insatisfeita.

— Você não venera Laura?

Touché. – Ela deu os ombros.

— Você nunca teve curiosidade de saber sobre ele?

— Na realidade eu nunca pensei sobre isso. Sempre que eu penso em pai, só me vem o “meu pai” na cabeça. O Gil. – Ela enfatizou o trecho “meu pai”. – Julia Dois quem perde.

— Bom, eu acho que igualmente você deveria saber sobre ele. O nome dele também era Hank, e nos conhecemos alguns meses antes de eu engravidar de você.

— Você gostava dele?

— Na época sim, bastante. – Admitiu.

— Mais que do pai?

— Nunca gostei de ninguém como eu gosto do seu pai. 

— Nem do tio Roberto? – Novamente ela tinha um tom capcioso na voz.

— Ju, vamos focar no assunto?

— Você sempre foge do assunto quando se fala do tio.

— Eu já te disse, nunca gostei de ninguém da maneira que eu amo seu pai. – Sara odiava quando Ju fazia isso, ela geralmente era um amor, muito mais fácil de lidar que a Jujuba, mas quando ela se sentia acuada ou queria fugir de algum assunto, ela tinha uma estranha mania de fazer questionamentos ou dizer coisas que deixavam os outros desconfortáveis. Era como uma rota de fuga. – Agora chega. 

— Tudo bem mãe, me fale do senhor bombeiro. –  Deu-se por vencida.

— Bom, resumidamente, ele nunca soube que eu havia engravidado. Alguns dias antes de eu ter a oportunidade de contar para ele, ele foi ajudar a apagar um incêndio, no local haviam duas crianças, e para salvar elas, ele deu a própria vida. Ele foi um herói. De verdade. Só que ele fez muitas coisas erradas, coisas que eu só descobri depois que ele morreu.

— Coisas que nunca falou para minha irmã?

— Sim, coisas que eu achei que nem ela, nem você precisariam saber. Eu descobri que ele tinha outra pessoa naquela época, e que essa mulher também estava grávida, mas ela já estava para ganhar.

— Eu ainda não estou entendendo o que isso tem haver com o Hank, e por que está me falando disso agora? – Ju não se interessava pelo seu pai biológico, nunca havia parado para pensar sobre isso.

— Ju, a mulher que estava grávida era a Rebeca. E eu tenho quase certeza que era do Hank.

A menina parecia confusa. Ela sabia que havia algo errado, mas ainda não havia conseguido ligar os pontos.

— Mãe… – Seus olhos começaram a ficar molhados. – O que você está dizendo? Eu… Eu acho que eu entendi tudo errado. Você está dizendo que… Ele é irmão da Julia Dois, certo. Dela. Por que meu pai é o Gil.

— Não filha. – Ela sentiu seu coração partir ao ver as lágrimas escorrendo pelo rosto da filha. Ju sabia exatamente o que era, mas havia entrado em negação. – Se eu estiver certa, e ele for filho do Hank, ele é seu irmão biológico.

— Mãe, não. – Ela deixou que as lágrimas escorressem pelos olhos. – Você tá errada. Deve ser outra Rebeca e outro Hank. Você disse que faz tempo. E… Eu  tenho certeza que você se enganou. Tem tantas pessoas no mundo, qual a chance de isso estar realmente acontecendo?

— Meu amor. – Não sabia exatamente o que dizer para a filha. – Eu não estaria dizendo isso se eu não soubesse. Talvez exista uma pequena possibilidade de eu estar errada, mas eu tinha que te falar. Eu já te privei de conhecer a família do seu pai biológico, e eu me sinto tão culpada por isso. Mas você deve saber melhor que ninguém, qual era o nome do pai dele, qual era a profissão, como morreu.

Ju sabia, todas as peças se encaixavam. Ela sabia que o Hank havia herdado o nome do pai, que havia morrido antes dele nascer e que era um bombeiro. Lembrava dele ter mencionado que o pai era um herói. Ainda assim, nunca, jamais, havia pensado na possibilidade de eles terem o mesmo pai. Cada lembrança era uma lágrima que escorria no rosto da menina.

— E agora mãe, o que eu vou fazer? O que eu vou dizer para ele? Eu não sei o que fazer.

Sara se levantou nesse momento da cadeira e foi até a filha que também se levantou e a abraçou. Ela passou as mãos no cabelo da pequena enquanto ela chorava copiosamente encostada na mãe. Se havia algo que Ju havia herdado de Sara, era sua sensibilidade. Ela chorava fácil quando algo a afetava, e ela se jogava verdadeiramente nos sentimentos que tinha. Talvez a filha fosse muito nova para entender o conceito do amor de uma mulher para com um homem, mas naquele momento Sara soube que Hank era sim, importante para ela.

Isso preocupou Sara. Ser assim era complicado. Se entregar tão profundamente a sentimentos, do jeito que Sara era, e do jeito que Ju aparentava ser, era uma faca de dois gumes, e geralmente pendia para um lado que gerava dor e sofrimento. Ao menos até encontrar a pessoa certa.

Quando Ju finalmente se acalmou, Sara tinha que terminar aquele assunto. Dessa vez ela puxou Ju para o sofá do escritório, lá terminariam de conversar.

— Bom, princesa. Agora vem a parte mais difícil. Você tem que decidir se quer ou consegue guardar esse segredo. Ou não.

— Eu não sei bem o que fazer mãe. – Estava exasperada.

— Você não precisa decidir isso agora. Você pode pensar primeiro, eu só quero que me prometa uma coisa.

— Hm...

— Que não vai falar nada pro Hank antes de me dizer. Você ouviu essa história por mim, é justo que se ele tiver que saber da verdade, que ele saiba pela mãe também.

— Tudo bem, mas eu não sei o que fazer. Se eu disser que não quero mais namorar com ele, ele vai achar que não gosto dele. E eu gosto. Mas ele é meu irmão, e eu beijei ele. – Ela então fez uma careta. – Isso é errado. Só que ele tem uma visão tão bonita do pai dele, e eu não quero estragar isso. A Júlia Dois também. – Ele respirou profundamente e pensou por alguns minutos. – Mãe, por que você disse para Júlia Dois que o Hank era tão bom, se ele traiu você?

— Meu amor, eu sei que ele fez muitas coisas erradas. Principalmente comigo e com a Rebeca. E eu fiquei triste e decepcionada com ele quando soube disso, mas ele morreu para salvar vidas, duas crianças. Eu acho que nenhuma pessoa que tem uma atitude tão altruísta pode ser cem por cento ruim. E eu vejo muito dele em você, assim como Rebeca deve ver muito dele em Hank. – Ele suspirou. – Você sabe porque eu nunca falei a verdade, mesmo quando eu tive a oportunidade?

— Não faço ideia.

— Rebeca estava grávida como eu, estava sofrendo como eu. Eu pude ver que na época ela amava ele, como eu amava. Eu não precisava passar mais essa dor e essa decepção para ela, se eu sabia o quanto isso era insuportável. 

— Você poupou ela. 

— Sim. 

— Você acha que eu deveria fazer o mesmo?

— Não sei. Você talvez queira ter uma relação de irmão com ele, talvez não. Eu te afastei deles por muito tempo quando essa decisão era minha, mas você já tem idade para tomar essa decisão sozinha.

— Desde quando você sabe disso, mãe?

— Desde o dia da reunião, mas eu preferi te contar hoje. Você teria o final de semana para absorver tudo. 

— Eu estou confusa. Eu não sei se gosto da ideia dele ser meu pai biológico. Ele enganou você, enganou a mãe do Hank. Ele é uma farsa. Mas também é um herói.

Do nada ela tinha um sorriso travesso na face, como se tivesse pensado em algo. Sara estranhou. Foi como se ela tivesse conseguido por alguns segundos tirar a tristeza de lado, e carregada por alguma lembrança ou idéia.

— O que foi?

— Mãe, você tem um padrão. Primeiro Hank, o bombeiro salvador. Depois o tio Roberto, o soldado salvador.  – Ela riu. – O que me leva a perguntar, o que você viu no pai? – Tinha um tom perspicaz na sua voz, e ela fez um bico igual o da mãe, enquanto aguardava a resposta. 

— Bem. – Sara teve que rir consigo mesmo, ela não podia dizer para a filha de treze anos todas as sacanagens que passaram pela sua cabeça, nada era próprio para aquela idade. – Digamos que eu precisava quebrar meus padrões. – Ela piscou para a filha.

— Então você não considera o pai um herói?

— Pelo contrário, ele me salva todos os dias. E o mais importante, ele se mantém vivo pra nós. 

— E porque a minha irmã não está disposta a quebrar esses padrões? Ela parece venerar o Hank, e ele nem é pai dela de verdade. Depois ela venera o tio, e eu amava ele também, mas ela parece não se importar com o pai. Você e o pai fizeram tudo por ela, para que ela ficasse bem. Eu não entendo isso.

— Sua irmã tem um jeito diferente de ver o mundo Ju, ela não vê através dos seus olhos. Ela vê através dos dela. Eu tenho certeza que ela ama muito o Gil. Ela só não soube demonstrar isso ainda. 

— Você sabe que eu amo a minha irmã, e eu faria qualquer coisa por ela, mas vocês passam muito pano para as atitudes dela. Ela não está mais entre a vida e a morte. Talvez a única coisa que ela precise é de um choque de realidade.

— Você sempre foi a mais madura das duas. – Sara piscou pra ela. 

— É por isso que a vida é mais injusta comigo que com ela?

— Não fale assim Ju. Não é verdade.

— Desculpa, eu só estou chateada com tudo isso. Eu posso ir para meu quarto agora? Eu preciso ficar sozinha. 

— Claro meu amor. 

Sara deu um abraço nela. E depois, fora de volta para a mesa de Grissom, queria colocar a cadeira no lugar. Ela então viu um papel caído no chão e juntou. Ela ficou pálida, como se fosse um mal estar.

— Mãe, você tá bem? – Ju já estava na porta quando notou que a mãe ficara estranha.

— Está tudo bem sim.  Eu só levantei muito rápido, e baixou a minha pressão. Está tudo certo.


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Notas finais do capítulo

Eu to muito boazinha demais né? Quem aí chutou B, que ela ia ficar triste, mas compreensiva com tudo?! Hmmmm... Duvidaram da minha capacidade de ser boa né...

E esse mal estar da Sara... O que será que aconteceu... Bom, vamos saber disso somente no capítulo 7! Por que o próximo capítulo é uma conversa intensa da Jujuba com o pai.

O que acham que rola nessa conversa?
A) Jujuba chama o Gil de pai pela primeira vez
B) Jujuba explica por que não chama o Gil de pai
C) Jujuba e Gil brigam o que piora - muito - a relação de ambos

A, B ou C? FAÇAM SUAS APOSTAS!



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