Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, me desculpem a demora em postar, mas eu fiquei sem computador e por esse motivo eu não conseguia postar. pelo celular é muito ruim mesmo. Desculpa, mas não sou dessa era do touch, eu até uso, mas é péssimo...

Desfrutem ♥



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— Hey, Sara. – Ele se sentou ao lado da morena, e falou com voz suave. – Não sei o que aconteceu, mas eu estou aqui para o que precisar.

“Ele foi embora. Ele nunca mais vai voltar. Eu estou sozinha”, somente isso que Sara pensava enquanto chorava, mal conseguia ouvir o que Gilbert falava. Ela só queria ir até a casa dele e implorar para que ele ficasse. No entanto, ele estava fazendo o certo, no lugar dele, ela talvez nem tivesse anunciado sua partida, e absolutamente nada a faria ficar. 

Precisava para de chorar, ainda sim não conseguia. O bebê já estava ficando agitado dentro da sua barriga, lhe dando pontapés que a faziam sentir sem ar. Certamente ele sentia a angustia que ela estava sentindo, ele sabia que a mãe dele estava triste. Ela queria se acalmar por ele, ainda sim não conseguia.

— Eu tô me sentindo tão sozinha. – Ela falou entre soluços após longos minutos de silêncio sem conseguir se acalmar.

— Você nunca está sozinha, você tem esse bebê, as meninas e você tem a mim. – Ele falou com um tom de preocupação. – Você precisa ficar calma Sara. Por você e pelo bebê. – Ele a abraçou de lado, puxando-a para o seu peito. – Eu não sei o que o Roberto fez para te deixar nesse estado, mas eu vou…

— Você não vai nada, por que ele não tem culpa de nada. – Ela o defendeu ferozmente. – A culpa não é dele. Ele não teve escolha. – Ela tentava se acalmar, colocando as mãos na barrigada que continha um serzinho agitado. Respirou profundamente algumas vezes. – Eu… Eu preciso me acalmar. 

O bebê parecia estar dançando em sua barriga, e sentiu em pressionar sua bexiga, ainda que tentasse segurar, não conseguiu controlar a urina. Grissom percebeu isso na hora. Ele se levantou e a ajudou a se levantar também.

— Vamos… Eu vou te ajudar a ir para o quarto, você toma um banho quente e depois te levo um chá.

O banho e o chá eram o que Sara precisava naquele momento. Agradeceu Grissom não tocar no assunto, não somente naquele dia, como nos dias seguintes. Ela sabia que precisava que aquele bebê se mantivesse na barriga por mais oito semanas em sua barriga, e não queria que o estresse adiantasse o parto de maneira alguma.

Ainda sim, não pode deixar de ficar triste pelas duas semanas seguintes. Tentava não demonstrar, principalmente na frente das meninas, mesmo quando perguntavam pelo tio –  que ela dizia estar viajando – , mas Gilbert as vezes a pegava pelos cantos da casa triste e até chorando. Em certo ponto, ele sabia que precisava conversar com Sara. Ele tentou entrar em contato com Roberto, sem sucesso, ele não estava no país, então sabia que teria que perguntar direto a ela. Coisa que havia evitado até então.

Ele estava saindo do seu escritório, quando viu Sara passando por ele, com um olhar baixo, e sem brilho. Um olhar que não era dela. Ela acariciava aquela barriga com tanta ternura, como se conversasse baixo com o bebê. Ele era sua melhor companhia nos últimos dias.

— Sara? Podemos conversar um instante?

— Ahn… – Ela levantou a cabeça, estava distraída e somente então notou que era Grissom que a chamava. – Claro. Pode ser no meu quarto?

Somente em pensar em entrar naquele escritório lhe dava calafrios. Era como se revivesse a despedida com Roberto. Roberto… Seu coração apertava somente em pensá-lo. Será que já estava lá? Será que estava vivo? Por quanto tempo? Não podia pensar nisso, era torturante.

Grissom chegou por último no quarto, fechando a porta. Sara sentou-se a cama, e olhou para o lado: o berço já montado, o pequeno guarda-roupa infantil cheio de roupinhas e fraldas, o carrinho e tantos outros itens aguardando a chegada do pequeno Noah. Era somente aquilo que aquecia seu coração nos últimos dias. Seu pequeno milagre, a esperança de Jujuba. Faltava cada vez menos para ele estar em seus braços.

— Sara, eu tenho evitado tocar no assunto, por que eu achava que não era da minha conta. Mas é, o bebê também é meu, as meninas também são minhas, e tudo que te afeta, afeta diretamente nossa família, então o que aconteceu com o Roberto e você?

— Eu não posso falar muito sobre isso Gil, mesmo que eu quisesse. E eu não quero. – Ela deixou claro. Seu semblante estava triste, como se fosse chorar de novo. – Roberto me pediu discrição. O que eu posso dizer é que ele foi resolver um problema grave, e que provavelmente ele não volte mais, nunca mais.

— Sara, o que pode ser tão grave que ela tenha deixado você em um momento tão delicado? – Ele tentava se conter, estava irritado com Roberto, não aguentava ver Sara assim.

— Eu não posso falar, isso é algo que só compete a ele. Mas você no lugar dele, faria o mesmo. – Ela novamente o defendeu.

— Não, Sara! Eu nunca te deixaria. – Ele se exaltou, com raiva de vê-la defendendo Roberto depois de tudo que ele a fazia sofrer. Ele não aguentava mais aquilo.

— Então você não é metade do homem que ele é. – Ela gritou por fim, quase chorando novamente. – Grissom, vá embora daqui. Por favor. –  Ela tentou se acalmar, sabia que não podia se estressar.

Grissom saiu do quarto, sabia o quanto Sara estava sensível e que não devia ter se alterado. Ele agora, mais que nunca, estava disposto a descobrir onde Roberto estava e o que de tão importante ele tinha de fazer para que Sara estivesse tão preocupada com ele, e ainda sim o defendesse. Percebeu que da morena não arrancaria nada. Sara, por outro lado, também sabia que tinha se excedido, e ofendido Gilbert, mas agora não estava em um momento para pedir desculpas, precisava sair e respirar. 

Algo que pouco fazia era andar pelo grande jardim da mansão Grissom, mas resolveu que dar uma pequena caminhada por ali seria bom para acalmar os ânimos. Andou sobre o gramado verde e entre algumas árvores, até que chegou a uma cadeira de balanço que ficava sob um toldo com telhado semi-transparente. Sentou-se lá e ficou um pouco perdida em seus pensamentos. Por um lado Gilbert estava certo.

Tudo que acontecia com ela influenciava de forma direta toda família, e ainda que tentasse parecer que estava bem, tanto as meninas e principalmente o bebê, sentiam que ela estava triste. Não era fácil controlar a tristeza, ou dizer que superaria tudo, ainda sim, estava na hora de erguer a cabeça e seguir em frente. Superar o luto que sentia da ausência de Roberto, ainda que ficasse a preocupação.

— Sara… 

Ela estava tão imersa em seus pensamentos que não havia notado que Gilbert havia a seguido e sentava ao seu lado na cadeira de balanço. Sua voz estava mais suave.

— Me desculpa. Eu agi como um idiota. – Admitiu. – Eu não sei quais são os motivos do Roberto, mas se você sabe e entende, eu não posso julgar. Eu só posso torcer para que logo você fique bem.

— Eu também tenho que pedir desculpas, eu te ofendi. – Ela admitiu. – E eu não tenho o direito de fazer isso. É que eu estou tão triste, com tanta pressão, e você tá certo. As meninas e o bebê sentem tudo que eu sinto. Eu tenho que aceitar que o Roberto precisou ir e que provavelmente nunca vai voltar. Prometemos seguir nossas vidas, e eu tenho que fazer isso.

— Você pode se permitir viver esse momento de luto. Mas dói te ver assim, e não poder te entender e te ajudar. Não saber exatamente o que está acontecendo. Eu me sinto de mãos atadas. – Ele suspirou, levou a mão até o rosto de Sara, acariciando ele com delicadeza. – Eu sei que é uma péssima hora para dizer isso Sara, mas eu ainda te amo.

Sara fechou os olhos por alguns segundos, sentindo a carícia e suspirou.

— Eu sei Gil. Ainda sim, não é certo. E eu não digo que é só pelo fato de fazer apenas quinze dias que o Roberto se foi, e nem pelo sentimentos que ainda tenho por ele, mas por que você é um homem maravilhoso, um dos melhores que eu já conheci, e não merece ser tratado como segunda opção de ninguém. Nem a minha.

— Sara, eu não encaro dessa forma. Nós temos todo o tempo todo mundo pela frente, e você pode ter certeza que quando for o nosso momento, eu vou ser a única escolha no teu coração. Assim como você é no meu.

Sara fechou os olhos.

— Gil… – Ela soltou um respiração pesada. – Eu não tô me sentindo muito bem. – Ela fechou os olhos por um breve momento.

— O que houve Sara? – Ele se espantou.

— Não parece ser nada demais, mas eu não me senti assim antes. Acho melhor a gente ir ao médico. – Ela falou com a voz tranquila, tentando não assustar ele.

— Certo. Você consegue caminhar?

— Acho que sim.


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Notas finais do capítulo

Então gente, depois de um tempinho sumida, vamos ao gabarito do último quiz:

A) VERDADEIRO
B) VERDADEIRO
C) VERDADEIRO

EITA! Esse capítulo teve de tudo né? Mas e esse finalzinho? O que será que aconteceu? Bora pro próximo quiz, que é justamente sobre isso. Sara e Gil vão no médico para saber como está o bebê, e como está a situação?

A) Estará tudo bem e fora apenas um mal estar passageiro
B) Não será nada grave, mas irá requerer cuidados
C) Será algo grave e colocará em risco a vida do bebê

E aí? A, B ou C???



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