Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Capítulo da madrugada por que hoje rendeu MUITO a escrita. Resposta do quiz no final ♥



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Se havia algo que Grissom havia acertado em cheio era sobre a alta de Julia Sidle, em duas semanas ela foi liberada para ir para casa, as medicações estavam fazendo um efeito positivo. Após controlar a infecção e conseguir aumentar um pouco a imunidade, o médico sugeriu que ela iniciasse o tratamento quimioterápico, Sara inicialmente estava com medo, sabia que a quimioterapia era uma faca de dois gumes, mas ela não tinha mais opções, enquanto não houvesse algum doador de medula compatível, esse era o único método para tentar vencer a doença e mantê-la bem. E Julia estava muito bem, mesmo após duas sessões de quimioterapia, ela não tinha grandes efeitos colaterais, ela se sentia mais disposta, e apesar do enjoo da medicação, ela também comia melhor. 

E ficar no hospital com sua imunidade baixa seria um risco maior que ir para casa. Com isso, Sara concordou com a proposta de Gilbert e se mudariam temporariamente para a casa dele. Para Julia Sidle, Sara explicou que passariam um tempo na casa de um amigo, pois seria mais fácil cuidá-la e ela poderia trabalhar melhor, além disso, disse que havia uma menina da idade dela e que ela adoraria conhecer. Gilbert não fez muito diferente, explicou para Julia Grissom que receberiam Sara e sua filha, pois a menina estava doente e precisava de ajuda. Ambas ficaram animadas por terem uma amiga da mesma idade para brincar. Mas algumas semanas antes, exatamente três dias após a proposta de Grissom, o resultado de compatibilidade chegou e, infelizmente, na notícia não era das melhores.

— Grissom, Sidle. – O médico os chamou para  o consultório.

Ambos sentaram frente a mesa do médico ansiosos pelo resultado.

— Eu não vou fazer muito suspense sobre o resultado. – O médico disse profissionalmente. – Infelizmente, mesmo Grissom sendo o pai de Julia, ele não é compatível. Ela já está cadastrada no banco de doação de medula, aguardando alguém compatível, mas sabemos que as chances são pequenas. Seria importante se os parentes de Julia fizessem o exame, as chances ainda são baixas, mas existem.

Sara estava desesperada, ela queria chorar. Sentiu a mão de Grissom chegar até a dela e segurá-la, confortando-a. Ele também estava assustado em pensar em perdê-la. Ainda nem havia tido tempo de conhecê-la.

— E quais são as outras possibilidades de tratamento? – Grissom se adiantou.

— Quimioterapia, radioterapia. Mas o com maiores chances de cura e menores chances de efeitos colaterais, ainda é a doação de medula. Inclusive há casais que optam por um segundo filho com maior chance de compatibilidade para realizar o transplante. 

— Meio irmão? – Grissom perguntou.

— Meio irmão tem uma probabilidade um pouco maior, como tios e primos. Irmão de pai e mãe seria a opção mais viável, há uma seleção genética realizada, e na maioria dos casos o bebê é totalmente compatível com o irmão. Todavia, ao controlar a infecção que Julia está, o ideal agora seria já iniciar com a quimioterapia, no momento é a melhor opção de tratamento que temos para ela.

Sara apertou a mão de Grissom, ela não havia falado nada, mas seu olhar era desesperado. Ela não sabia exatamente se seu coração estava acelerado ou parado. 

Grissom ficou calado. E após a conversa não tocou mais no assunto. Roberto se prontificou na hora em realizar o exame de compatibilidade, e juntamente com Sara, os dois foram atrás de possíveis parentes que poderiam realizar o exame. Quando em duas semanas todos haviam negativado no teste de compatibilidade, Sara chegava com sua menina na casa de Grissom desolada, desesperada e com muito medo de perdê-la.

O quarto de hóspedes estava pronto para recebê-las. E hoje ela também iria fazer algo que ansiava fazia alguns dias: Conheceria a sua filha biológica.

O quarto de hóspedes era grande e possuia um banheiro privativo. Nele possuia um guarda roupa grande, duas camas de solteiro, duas cômodas ao lado das camas, uma televisão grande e ar condicionado. Parecia um quarto de hotel. Ela deixou sua filha sentada na cama desenhando enquanto terminava de guardar suas roupas no guarda-roupas. Logo ouviu duas batidas e Ruth, a governanta entrou.

— Olá senhora Sidle. – Ruth sorriu. – Eu me chamo Ruth, e sou a governanta da casa. Você não precisa fazer isso, pode deixar que eu chamo Esther e ela termina de organizar suas coisas.

— Não precisa. – Sara sorriu. – De verdade.

— Como a senhora achar melhor. – Ela sorriu. – E essa é a pequena Julia? – Ela viu a menina distraída na cama. E se aproximou.

A semelhança da menina com Grissom e Laura era inegável. Ela se sentou na cama e a menina levantou o rosto para ela. Ela tinha o rosto mais corado, estava mais gordinha e quem a visse naquele dia não diria que estava com uma doença tão séria. Os pequenos cachos loiros caiam sob seus ombros de forma angelical.

— Sim, sou Julia. – Ela sorriu.

— Cumprimente a senhora Ruth, Julia. – Sara sorriu.

— Desculpa mamãe. Prazer senhora Ruth, eu sou a Julia. – E ela extendeu a mão.

Ruth achou uma graça. A menina era toda delicada, mas ao mesmo tempo cheia de pose. Ruth estendeu a mão e cumprimentou a menina.

— Prazer Julia. E pode me chamar só de Ruth, não precisa do senhora.

Logo puderam ouvir uns passos ligeiros vindo do corredor em direção ao quarto de hóspedes. Ruth já conhecia bem de quem eram esses passos, mas Sara não fazia a menor idéia.

— Ruth! Ruth! A menina já chegou? – A voz vinha animada, enquanto ela entrava no quarto.

Sara ficou estática. Quando viu a menina entrando no quarto, sabia exatamente de quem se tratava. Esqueceu de respirar por alguns segundos, e sentiu-se tonta, emocionada. Exatamente como da primeira vez que a viu, ainda na sala de parto. Como pode esquecer aqueles olhos castanhos? Como não percebeu a diferença dos bebês? Sara sentiu seu coração bater forte, da mesma maneira de quando ela nasceu, uma crise de ansiedade tomou conta dela. Ela tinha que se acalmar, não poderia acontecer novamente o que havia ocorrido daquela vez.

— A senhora está bem? – Ruth se aproximou ao perceber que Sara não estava bem. Sara estava pálida.

— Eu sinto que vou desmaiar. – Ela falou baixinho para Ruth com medo de assustar as crianças.

— Venha senhora, eu a ajudo a se sentar.

Levando Sara para perto da cama, ela ajudou-a a se sentar e depois deitar.

— Mamãe, você tá bem?

— Ela está bem sim, pequena. – Ruth foi quem respondeu. – Ela só se virou muito rápido e ficou um pouco tonta. Não se preocupe, não é nada demais. – Ela acalmou as crianças.


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Notas finais do capítulo

E aí, quem acertou que Sara iria aceitar o convite de morar com Grissom, mas que ele não seria compatível com a filha?

Nesse capítulo não vai ter quiz (não consegui pensar em nada que não largasse um spoiler). Então comentem apenas o que acham que vem no próximo capítulo. Que tal?



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