Love is blue escrita por Lola


Capítulo 21
Capítulo 21 – “Não sei o que fiz antes de te amar”


Notas iniciais do capítulo

olá olá!
Queria avisar que a classificação pra esse cap deve ser 18+. Gostei particularmente de escrevê-lo, mesmo que cenas mais quentes entre o casal GSR não seja muito o meu forte. Porém, achei que pra esse momento caberia bem para como vejo as coisas.
Obrigada de coração a todas as pessoas que comentaram, e um agradecimento especial a RebelQueen que tirou um tempinho para recomendar a fic. Isso é bom demais de ler e ver ♥

Bora lá



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Capítulo 21 – “Não sei o que fiz antes de te amar”

 

O teu corpo transpira o meu ópio. Não te afastes.”

Vasco Gato

 

Silêncio.

Grissom deu um último passo até Sara, eliminando todo o espaço que havia entre eles. Colocou a mão direita em seu rosto, sentindo a diferença de calor entre suas peles. Fez um leve carinho com o polegar em sua bochecha, elevando sua outra mão para segurar seu rosto com delicadeza. Eles se olharam profundamente, ambos absortos demais para reagir.

Sara estremeceu com o toque das mãos geladas de Grissom.

Oh meu Deus, o que ele está fazendo?

O pensamento foi tão rápido que mal conseguiu acompanhá-lo, e quando percebeu, seus lábios pronunciaram:

— Grissom... O que você –

Então ele a beijou.

Seus lábios foram gentis mas decididos, esperando pela reação de Sara.

Sentindo que suas mãos tremiam, Sara passou seus braços pelo corpo de Grissom, segurando-o com força, sentindo um torpor incontrolável anuviar sua mente. Como se precisassem daquele toque para sobreviver, o beijo se tornou urgente e profundo. Em um embate de sensações, ambos sentiram seus corpos perderem o controle a cada novo segundo.

Lentamente diminuíram o ritmo, sentindo necessidade de respirar com calma – Mas ainda não estavam prontos para se separarem. Grissom manteve suas mãos no rosto de Sara, pousando sua testa contra a dela, de olhos fechados, respirando desregular. Quando abriram os olhos, não disseram nada. Como um acordo mudo, eles decidiram que qualquer explicação poderia esperar. Já haviam sido ditas palavras demais – ou de menos.

Voltaram a se beijar, com menos medo e mais certeza. Eles poderiam lidar com o que fazer depois.

Grissom sentiu quando as mãos de Sara foram para dentro de sua jaqueta, empurrando a peça molhada de seus ombros. Sem protesto, ele deixou que ela o despisse, tentando ao máximo não quebrar o contato entre seus lábios. O toque de seus dedos em seus braços provocou arrepios por todo o corpo, sentindo-se reagir completamente. Ele a abraçou com força, sentindo Sara estremecer em seus braços.

Uma urgência adormecida tomou conta de seus atos, e tudo que ele queria naquele momento era poder senti-la sobre sua pele. Meio atrapalhados, foram caminhando para o quarto de Sara, aproveitando para explorarem o corpo um do outro. As mãos da mulher dançaram por seu peito e costas, enquanto ele a segurava protetoramente nos braços, quase erguendo-a, completamente absorto pela sensação de seus lábios nos dela.

O quarto estava escuro, iluminado apenas pelos clarões provocados pela chuva. Sara sentiu que o mundo poderia desmoronar que não se importaria. Quando Grissom finalmente colocou as mãos por baixo de sua blusa, um arrepio correu por todo seu corpo. Sentiu suas pernas cederem brevemente, e se não fosse por seu abraço teria caído. Uma leve risada saiu de seus lábios, chamando a atenção de Grissom. Ele se afastou um pouco, olhando com expressões divertidas para ela, levantando sua blusa, deixando-a apenas em seu sutiã. Voltou a beijá-la, sentindo que não poderia perder qualquer minuto sem fazer isso.

Sara começou a desabotoar a blusa de Grissom, sentindo que seus dedos não obedeciam com precisão seus comandos. Após o que pareceu muito tempo, finalmente ambos estavam livres de parte de suas roupas. Grissom começou a depositar pequenos beijos na extensão de seu rosto, descendo por seu pescoço e ombro. Sara colocou suas mãos no cinto de Grissom, sentindo dificuldades de concentrar-se com os beijos que ele depositava em seu pescoço, mas também sentindo um pouco de medo. Ele pareceu perceber sua hesitação, pois parou o que estava fazendo e a olhou.

— Tudo bem? – sua voz saiu baixa e rouca, carregada de desejo.

— Tudo bem, e você? – ela disse, buscando na imensidão azul de Grissom, algum tipo de certeza.

— Ótimo – foi tudo o que ele disse, deixando seus lábios desenharem um sorriso tímido.

Ele segurou novamente com uma das mãos o rosto de Sara, depositando um beijo suave em seus lábios. Com a outra mão fez leves carinhos em seu braço, provocando arrepios em sua pele.  Ele queria poder transmitir para ela tudo o que estava sentindo, toda sua vontade, toda a certeza. Afastou-se do beijo, colocou suas mãos sobre as de Sara, desafivelando o cinto das calças. Tudo isso sem quebrar o contato de seus olhos.

Grissom retirou os sapatos e meias, seguido se suas calças. Ficou diante a mulher apenas em sua cueca box, sentindo-se exposto e ao mesmo tempo extremamente excitado. Ele acompanhou enquanto ela também se livrava de algumas roupas, ficando apenas com sua calcinha e sutiã. Sem pausas, voltaram a se tocar, precisando da sensação do toque um do outro.

O corpo de Grissom estava frio devido a roupa molhada, e quando sua pele foi de encontro a de Sara, foi como vivenciar uma explosão em cada poro. Suas mãos percorreram as costas da mulher, desabotoando seu sutiã, jogando-o em algum lugar do quarto. Sara pode sentir a ereção de Grissom pressionada contra seu estômago, e aquilo enviou pequenos choques em sua virilha. Mesmo que a noite estivesse fria, seus corpos pareciam como fogo, e quanto mais se tocavam maior era o calor.

Eles estavam no limite. Foram para a cama, Grissom pressionou seu corpo contra o de Sara, depositando beijos em toda extensão do rosto e pescoço. Beijou cada um de seus seios, massageando-os com os lábios, enquanto uma de suas mãos desceu pela extensão de seu abdômen, indo até o limite de sua virilha. Passou os dedos por suas cochas, apreciando a textura de sua pele, sentindo-a contrair com seu toque. Ergueu um pouco sua cabeça para poder olhá-la, enquanto deslizava sua mão por debaixo de sua calcinha, tocando-a intimamente. Ele queria poder ver nos olhos de Sara o prazer. A mulher fechou os olhos em resposta a seu toque, deixando escapar um pequeno gemido por entre os lábios, enquanto Grissom continuava tocando-a. Ele amou vê-la, sentindo que o sangue corria cada vez mais rápido por seu corpo.

Ele estava fazendo amor com Sara Sidle.

Sara abriu os olhos e tentou recuperar o controle, passando as mãos pelos braços de Grissom, descendo até sua cueca, segurando sua ereção. Ela pode ver nos olhos de Grissom quando ele estremeceu com seu toque. Os olhos se fecharam involuntariamente e seus lábios contraíram, segurando um gemido. Quando por fim os abriu, havia o reflexo claro de um desejo cru e puro. Sara nunca havia se sentido tão desejada em um único olhar.

Grissom se abaixou e a beijou profundamente, colocando toda a intensidade de seu coração naquele toque. Quando quebrou o contato, ergueu-se o suficiente apenas para retirar sua cueca e a calcinha de Sara, posicionando-se entre suas pernas. Eles ficaram imóveis por alguns segundos, escutando o barulho da chuva, sentindo seus corações baterem tão forte que ressoava na garganta e ouvido. Sara passou seus braços pelo corpo de Grissom, segurando-o com força. Ele tocou sua testa na dela, a respiração irregular.

— Você é linda – as palavras saíram como um sussurro tímido.

Grissom soube que Sara estava sorrindo. Mesmo sem ver, ele podia sentir. Pressionou seus corpos até finalmente estar dentro dela, sentindo-a agarrar-se a si com mais força, cravando as unhas em suas costas.

Era como se fossem feitos um para o outro. Encontrando o ritmo perfeito, eles se amaram sem urgência, deixando que a cada estocada, uma imensidão de sensações entorpecesse seus sentidos. Em coro com as gotas de chuva que continuavam a cair do lado de fora do apartamento, alguns gemidos de satisfação e prazer podiam ser ouvidos pelo quarto. Em algum momento se olharam, e se perderam na imensidão que eram os olhos um do outro. Quando finalmente alcançaram seu ápice, uma explosão de prazer irrompeu em cada fibra de seus corpos, e terminaram agarrados um ao outro com medo de que o momento acabasse.

Grissom sentiu seu corpo relaxar, suas pernas perderam a força, e apoiou-se nos braços para não deixar todo seu peso encima de Sara. Ela fazia leves carinhos em suas costas, e ele podia sentir seu coração batendo forte. Escondeu seu rosto entre o pescoço e ombro de Sara, respirando o aroma de seus cabelos, buscando acalmar a descarga de adrenalina que dançava em seu interior. Quando finalmente sentiu que conseguia se erguer, moveu-se de cima dela, deitando-se de lado, puxando-a junto de si.

O barulho de chuva continuou do lado e fora, dando sinais de que a tempestade não pretendia cessar. Sara apoiou seu corpo nos braços de Grissom, deitada em seu peito, imóvel.

E agora?

O mesmo pensamento passou pela cabeça dos dois. Mas as dúvidas não pareciam tão importantes naquele momento. Mesmo que soubessem que deveriam conversar, estavam felizes demais para racionalizar consequências. Sara não pode conter de sorrir, sem acreditar em tudo que acabara de acontecer. Seu coração de encheu a cada batida, encontrando dificuldades de assimilar toda a gama de sentimentos que o impeliam a bater. Tinha medo de se mexer e algo acontecer, talvez acordar de um sonho bom.

Grissom pareceu interpretar o seu silêncio, pois se moveu de forma que ficasse de frente para ela. Ele a olhou profundamente nos olhos, experimentando uma sensação em seu peito que suspeitava jamais poder explicar. Ele sorriu para Sara, passando os dedos em seus cabelos, colocando algumas mexas atrás da orelha.

— Hey.

— Hey – ela respondeu, sorrindo de volta.

Os olhos de Grissom nublaram instantaneamente, seu rosto tinha expressões suaves, porém Sara percebeu a mudança.

— Espero não estar muito atrasado – ele disse.

O coração de Sara doeu. Ela não tinha ideia do que eles estavam fazendo, mas sabia que nunca seria tarde, pois por mais que tentasse, era sempre para Grissom que seus pensamentos retornavam.

— Talvez um pouquinho – ela colocou uma mão na face de Grissom, sentindo como era poder finalmente tocá-lo – Mas ainda em tempo.

— Bom – foi tudo que ele conseguiu dizer.

— Bom – ela concordou.

Ele gostaria de poder dizer mais. Queria poder derramar seu coração naquele momento, deixando claro para Sara como ele se sentia e sempre sentiu. Mas ainda era difícil. Estariam percorrendo um longo caminho pelos próximos dias. A ideia de passar o resto dos dias de sua vida ao lado de Sara o apavoravam, não por não amá-la o suficiente, mas exatamente por amá-la tanto ao ponto de desejar isso.

E se algo desse errado? E se ela descobrisse que ele não poderia ser o suficiente?

— Hey, você está pensando demais novamente.

Grissom abriu os olhos – nem mesmo percebera que os fechara.

— Quem disse que estou pensando?

— Anos de convivência me permitem atestar isso.

— Hum... Você está certa – ele admitiu – E o que estou pensando?

Sara o encarou em silêncio. Seu sorriso morreu lentamente, sendo tomado por expressões mais preocupadas.

— Talvez... Talvez você só esteja processando tudo... Pensando o que pode ser tudo isso... – ela não queria dizer em voz alta o que realmente tinha medo. E se ele estivesse arrependido?

— Sara... – ele chamou, vendo que ela desviou os olhos para algum ponto atrás dele – Querida, olhe pra mim – ela olhou – Eu ainda não sei o que fazer sobre tudo isso... Mas, sei que quero estar com você, e no momento, isso é suficiente pra mim.

Ela continuou em silêncio, encarando-o.

— Eu estou feliz – ele disse, dando um beijo rápido nos lábios da mulher – Estou feliz por estar aqui com você.

— Também estou feliz.

Sara o beijou. Sentindo-se confortável para iniciar o toque. Ela era uma mulher independente e decidida. Por muito tempo quis poder fazer exatamente aquilo, e se Grissom estava ali, nu em sua cama, dizendo que estava feliz por estar com ela, ela acreditaria.

— Você está um pouco gelada – ele disse, passando as mãos pelos braços arrepiados de Sara.

— Você está quente.

Ele deu uma piscadela – Estou? – moveu-se para ficar novamente encima dela, segurando seus braços acima da cabeça, beijando com vontade seus lábios.

Rapidamente Sara sentiu o corpo de Grissom reagir, da mesma forma que novas descargas de excitação correram por seu corpo. Porém, algo o fez parar.

— Você comeu alguma coisa?

— Ham... Hoje, no almoço.

— Você quer dizer, ontem.

Sara concordou.

— Nós deveríamos comer alguma coisa – ele voltou sua atenção para uma parte particularmente interessante atrás da orelha de Sara – O que você sugere?

— Hum? – ela engasgou, não conseguindo se concentrar – Sugerir? – Grissom desceu seus beijos para o pescoço, indo de encontro aos seios.

— Uhum – ele beijou cada um, para então começar a suga-los com calma. Soltou as mãos de Sara e começou a acariciar seus braços e barriga.

— Não... Não sei se estou com fome – sua voz saiu abafada por um gemido, quando ele abriu suas pernas e beijou-a intimamente.

— Deus... – ela disse languidamente, sentindo todo seu corpo contrair com os lábios de Grissom.

Ele se colocou entre suas pernas, segurando-as com força. Tocou e beijou seu centro pelo que pareceu uma vida, fazendo-a querer gritar de prazer. Quando finalmente ele parou, Sara sentiu-se desfazer em êxtase. Grissom olhou em seus olhos e sorriu, amando vê-la daquele jeito, mordendo os lábios, totalmente entregue a ele.

Quando foi para beijá-la, Sara se virou, pedindo que ele se deitasse e ela pudesse trocar a posição. Ela gostaria de poder senti-lo, em cada milímetro de seu corpo.

Sem urgência, ela colocou-se sobre ele, sentindo sua ereção pressionar contra sua virilha. Passou a mão por seus cabelos, enquanto rebolava lentamente em sua excitação. Grissom fechou os olhos em resposta, deixando escapar um gemido de satisfação.

— Eu amo seus olhos, sabia? – ela disse.

Grissom os abriu, íris azul quase completamente coberta por sua pupila dilatada. Os olhos do homem transbordavam o mais puro prazer.

Sara não esperou por resposta, abaixando-se para beijar seu pescoço.

— Sara... – ele disse com dificuldade, sentindo que poderia enlouquecer.

A mulher desceu por seu corpo, depositando beijos pela extensão de seu peito. Até que ela capturou sua ereção com os lábios, e sugou-a avidamente. Grissom segurou com força os lençóis ao lado de seu corpo, sentindo que seu limite poderia chegar a qualquer momento. Sara o estava deixando louco.

— Sara... Por favor...

Ela parou seus movimentos, chegando até ele, olhando-o nos olhos.

— Eu preciso de você... agora.

Ela obedeceu. Posicionando-se melhor sobre ele, guiou sua ereção para dentro de si, sentindo-o pulsar. Ambos respiraram fundo com a sensação, acostumando-se com o profundo prazer que era poderem estar tão intimamente conectados. Sara o beijou, enquanto movimentava-se junto de Grissom.

Amaram-se com mais urgência, sentindo que não poderiam adiar por muito tempo ápice de cada um. Quando finalmente aconteceu, Sara deixou seu corpo cair sobre o de Grissom, beijando suavemente os lábios do homem.

— Acho que estou sim com um pouco de fome – ela disse por entre o beijo, sorrindo.

— Ah é? – ele também riu.

— Uhum – ela saiu de cima dele, ficando deitada de lado.

— Vamos dar um jeito nisso então.

Sara fez um leve carinho no rosto de Grissom, sentindo com mais força que talvez as coisas poderiam dar certo no final.

(...)

Estranhamento, eles estavam confortáveis um com o outro. A rápida conversa que tiveram momentos antes, foi suficiente para acalmá-los. As vezes algum pensamento teimoso vinha até a consciência de ambos, mas logo tratavam de afastá-lo. Não podiam passar o resto de suas vidas absortos em preocupações.

Ninguém havia falado sobre amor ou garantias, e provavelmente inúmeras inseguranças habitavam os corações de ambos. Porém, após aquele primeiro passo, sentiam-se um pouco mais seguros para descobrirem novas coisas. Não estavam mais tão perdidos como antes.

A televisão na sala estava ligada baixinho, as luzes todas apagadas enquanto Grissom e Sara mantinham-se enrolados um no outro no sofá, aquecidos por um grande cobertor. Pediram uma pizza e após comerem, decidiram que poderiam desfrutar um pouco mais da companhia juntos. Mas estava difícil manter os olhos fechados.

— Você gostaria de ficar? – Sara perguntou.

— Se não for problema.

— Hum... – Sara bocejou – Acho então que poderíamos ir para o quarto, estou realmente cansada.

Grissom respirou um pouco do perfume de Sara, beijando levemente seus cabelos.

— Eu acho que sim.

Quando já estavam na cama, acomodaram-se cada um de um lado. Grissom pareceu acordar pela primeira vez que estava indo dormir com Sara após terem feito amor por suas vezes. Aquilo gerou uma sensação estranha em seu peito. Puxou-a para mais perto de si, de modo que estavam quase abraçados. Ele ainda queria poder pensar um pouco mais sobre tudo isso, mas antes que percebesse, já estava dormindo.

 

“Não sei o que fiz antes de te amar”

Daniel Jonas


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Notas finais do capítulo

E aí, como vocês imaginam que foi essa primeira noite?

hehe desculpem qualquer erro, eu realmente não quis revisar demais o cap. Fiquem a vontade para darem suas opiniões, amo lê-las!



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