Saint Seiya: O Rugido do Camaleão escrita por Anderson Luiz


Capítulo 21
Guerreiros Azuis




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— Como pode o meu ataque não ter surtido efeito? - Questionou Hyoga surpreso. - E o que é essa armadura azul? 

Os outros homens que acompanhavam Alexer tiram os seus mantos e revelam que também usavam armaduras azuis, só que mais simples. - Nós somos os Guerreiros Azuis! - Bradaram em coro.

— Os Guerreiros Azuis!? Eles foram um poderoso exército que governou as planícies geladas perto do Pólo Norte durante a era mitológica e dizem que eles eram tão poderosos quanto os cavaleiros de Atena…

— Exatamente, nós os Guerreiros Azuis, vivemos nas terras congeladas desde as eras mitológicas. Se quiser me derrotar terá que alcançar um ar muito mais frio que esse. Agora que sabe que é inútil lutar, vou dar a sua última chance, junte-se a nós ou morra.

— Alexer, ou seja lá quem você seja, eu já sei o que você almeja. Você quer conquistar as terras ao sul das suas, mas se fizesse isso provavelmente os cavaleiros de Atena iriam intervir. Foi por isso que vocês vieram até mim, para me eliminar.

— Hehe. Talvez você tenha razão. Mas se você está tão decidido a lutar contra mim, não há mais motivos para conversarmos. Impulso Azul!

Alexer estendeu a palma da sua mão aberta na direção de Hyoga lançando uma poderosa rajada de ar frio, que se mescla com o ar gélido local potencializando o seu ataque atingindo Hyoga com força e o jogando para trás, ele teve boa parte do seu corpo congelado e caiu desacordado.

— Senhor Alexer… ele ainda está vivo… deixe que eu acabe com ele… - Disse um dos homens que se aproximou de Hyoga.

— Não. Eu não imaginava que ele iria sobreviver, ele é mais forte do que aparenta. Vamos levá-lo para Bluegraad, se ele não ceder vamos deixá-lo morrer no calabouço.

 

[Horas depois, Bluegraad]

Hyoga ainda estava desacordado. Ele estava com suas mãos e pés amarrados, a cela em que estava tinha uma das paredes feitas do que parecia ser gelo misturado com algum outro material, mas não parecia ser um gelo comum, ele tinha uma cor azulada. Essa parede tinha alguns cobogós por onde o ar congelado entrava na cela e congelava tudo em seu interior.

De repente a porta da cela se abre e uma mulher entra, ela se ajoelha ao lado de Hyoga e o faz beber um *Chá Preto especial, que além do próprio chá preto tinha uma mistura de outras ervas, especiarias e um pouco de run para aquecer seu corpo, minutos depois Hyoga desperta.

— Urgh… o que houve…

— Ainda bem que você despertou…

— Q-quem é você?

— Eu me chamo Natássia, sou filha do senhor de Bluegraad e irmã de Alexer…

— Onde estou?

— Você está no castelo real, em um calabouço especial que era usado em tempos de guerra, mesmo que você seja um cavaleiro fugir daqui não é algo fácil…

Hyoga tenta quebrar as correntes que prendiam suas mãos mas ele não consegue.

— Como eu disse, até mesmo um cavaleiro teria problemas para fugir daqui.

— Porque você está aqui? O que quer de mim?

— Quero lhe pedir… não, quero suplicar que você salve Bluegraad.

Natássia começa a contar que seu pai, Piotr, é um governante que ama a paz e que sempre protegeu e liderou essa nação com honra e nobreza, sempre lutou para que eles sobrevivessem a estas duras terras congeladas.

Mas Alexer é completamente diferente, ele odeia essa filosofia pacifista. Ele acredita que nós deveríamos governar não só toda a Sibéria, como conquistar uma terra ensolarada, onde possamos ter uma vida mais fácil. Sem escolha meu pai acabou o exilando e aqueles que o seguiam há cinco anos, pois temia que meu irmão quebrasse o acordo com o Santuário e iniciasse uma guerra.

Entretanto, agora que ele retornou liderando os guerreiros azuis, que são uma força comparável aos cavaleiros de Atena, temo que meu irmão tente matar nosso pai para usurpar o seu lugar como governante de Bluegraad.

— Então eu estava realmente certo… Mas também não posso deixar de entender os sentimentos de Alexer, a vida neste deserto de gelo é um pesar que poucos conseguem suportar… - Disse Hyoga enquanto escorava-se na parede.

— Eu não quero uma guerra… eu não quero que Alexer mate nosso pai! E você é o único em toda Sibéria que pode deter meu irmão, por favor, eu não iria suportar ver meu irmão cometer tal pecado, por favor, eu não conseguiria viver assim… - Fala Natássia em lágrimas.

Natássia dá a Hyoga o resto do chá e vai embora. Hyoga fica pensando em tudo que lhe foi dito.

— Não se preocupe Natássia, homem algum consegue matar o próprio pai assim tão facilmente, nem mesmo Alexer. - Pensou.

Nesse momento Hyoga começou a ouvir latidos e depois uma voz familiar saindo de um dos cobogós.

— Hyoga? É você? Responde! Hyoga!?

— Jacob!? O que você está fazendo aqui?

— Você estava demorando demais, então fiquei preocupado. - Respondeu o garoto.

— E como você conseguiu me achar!?

— Foi graças a Leda, ao Pólux, ao Kastor e a Helena. Os Gronlandshund tem um olfato incrível. Eles conseguem rastrear o cheiro até mesmo embaixo do gelo. Vocês são incríveis! - Disse Jacob virando para os cães e fazendo um afago em Pólux.

— Jacob, eu vou precisar da minha armadura para escapar daqui…

— Sem problemas, ela está aqui. - Disse o garoto sorrindo. - Usei ela para que Leda e os outros sentissem o seu cheiro e o rastreassem.

De repente Hyoga percebeu que tinha alguém se aproximando. - Rápido, Jacob! Deixe a armadura aí e vá se esconder!

 

{Enquanto isso no salão real} 

— Velho tolo, se continuássemos seguindo seus ideais ultrapassados os habitantes de Bluegraad estariam fadados a morte neste deserto de gelo! - Disse Alexer ao partir o crânio de seu pai com as próprias mãos. - Agora irei dominar toda a Sibéria e tenho certeza que conseguirei trazer Natássia para meu lado. Em seguida levarei o nosso povo até os jardins ensolarados e quem tentar me impedir provará da fúria dos Guerreiros Azuis!

— Senhor Alexer, o prisioneiro já acordou. - Disse um soldado entrando no salão real. Ele olhou para o corpo ensanguentado de Piotr, mas ignorou-o completamente. - O que devemos fazer com ele?

— Deixei ele comigo.

Minutos depois, Alexer chega no calabouço onde Hyoga estava preso. - Olá Hyoga, vim lhe conceder a sua última chance, você irá se unir a nós ou escolherá a morte?

— Eu decidi seguir com o meu dever como cavaleiro de Atena, sendo assim, jamais irei me juntar a vocês. - Respondeu.

— Entendo. Você irá lutar até o fim como um verdadeiro cavaleiro, não é? - Alexer virou as costas e começou a ir embora. - Sua morte é uma pena, um completo desperdício, mas acho que você não vai ceder.

— Espere Alexer!

— Não me diga que vai implorar por sua vida? Hehe.

— Sua irmã me contou tudo, ela estava completamente abalada, se você fizer algo contra o seu pai, ela não vai aguentar…

— Tarde demais. Eu já resolvi isso, partindo a cabeça daquele velho ao meio.

— Como é!? Como você pôde cometer tal pecado?

— Porque a surpresa? Eu também conheço a sua estória, não seja hipócrita. Mas se está com tanta pena daquele velho, porque não vai pessoalmente pedir desculpas por mim?

Alexer saiu da cela e três dos seus soldados entraram.

— Alexer! Espere! Se Natássia souber disso, ela não vai suportar! - Gritou Hyoga, mas foi ignorado.

— Não adianta! A sua morte já foi decretada. - Disse um dos soldados azuis que estava acompanhando Alexer.

— Uma nevasca está começando… você deve saber o que acontece se sair no meio dela sem uma proteção adequada, não é? - Perguntou outro.

— Seu corpo começa a congelar e a hipotermia o mata em mais ou menos três minutos, mas você deve durar um pouco mais… hehe - Falou o terceiro.

— Nós vamos te amarrar lá fora e o deixaremos morrer congelado no meio da tempestade! - Disse o soldado indo pra cima de Hyoga.

— Urgh! Já chega! - Hyoga elevou o seu cosmo e começou a congelar as correntes que prendiam suas mãos e pernas e em seguida partiu-as.

— Quê!? Como ele conseguiu quebrar essas correntes! Impossível! - Gritou o soldado assustado.

— Não importa! Acabem com ele! - Gritou outro soldado.

Turbilhão Gelo! — Gritou Hyoga atacando e facilmente derrotando os três soldados.

Ele socou a parede de gelo, mas nada aconteceu.

— Não acredito nisso! Com esse soco eu consegui destruir As Geleiras Eternas... Mas não posso desistir agora!

Hyoga elevou o seu cosmo e continuou socando a parede de gelo até que finalmente conseguiu abrir um buraco grande o suficiente para pegar a urna de Cisne. Ele então a vestiu e depois partiu a procura de Alexer.

Passado algum tempo Hyoga encontrou Alexer, que estava em um tipo de salão oval, bastante desgastado, com várias colunas e bancos de pedra. Alexer estava em um tipo de púlpito onde discursava para vários soldados de Bluegraad, aquilo parecia ser uma reunião de guerra.

— Vamos iniciar a expansão de Bluegraad pelos vilarejos mais próximos! Vamos aproveitar a nevasca para agirmos, eu e os soldados azuis iremos na frente, graças às nossas *Armaduras Glaciais podemos suportar essa nevasca sem grandes problemas, vocês aguardam a nevasca acabar para atacar, ela não deve durar muito tempo...

— Espere Alexer! - Gritou Hyoga furioso.

— Senhor Alexer, deixe-o conosco! - Gritaram os soldados.

— Não, tudo bem, fiquem fora disso. - Respondeu Alexer descendo do púlpito. - Hyoga você parece um pouco abalado, será que consegue manter a calma?

— Contra alguém como você? Sim, o farei para derrotá-lo! - Respondeu.

— “Alguém como eu?” - Debochou Alexer. - Nós somos parecidos… até porque você matou o seu próprio mestre, não foi?

— Tsc… O que aconteceu com o Mestre Crystal não foi minha culpa, foi uma fatalidade.

{Flashback, Sibéria, um ano atrás}

— Vamos Hyoga, se concentre, desse jeito você nunca conseguirá conquistar a armadura de Cisne. - Disse Crystal acertando um soco no rosto de Hyoga o lançando longe.

Hyoga se levanta com dificuldade, ele estava bastante machucado, os treinos eram puxados e o clima inóspito da Sibéria não ajudava. Ele eleva o cosmo e dispara o seu Pó de Diamante, Crystal estende a mão e bloqueia o ataque.

— Porque ainda está se segurando? A esse ponto, seu ataque por mais básico que seja, já deveria ser mais eficaz contra mim. Se você não demonstrar seu real poder, não irei promovê-lo a cavaleiro.

— E-eu estou tentando mestre. - Disse Hyoga que arfava muito.

— Hoje iremos prolongar o treinamento, prepare-se! *Boreal Force!

Crystal retrai os dois braços e depois os estende com as palmas das mãos abertas em direção de Hyoga criando uma rajada de ar frio concentrado ainda mais potente que o Pó de Diamante.

Hyoga estende as duas mãos para tentar bloquear o ataque, ele consegue, mas além de ser arrastado para trás, teve alguns de seus dedos parcialmente congelados.

Entretanto, Crystal não dá tempo de Hyoga respirar e parte pra cima dele com uma sequência de socos, Hyoga conseguiu bloquear alguns, contudo, por causa dos dedos congelados ele acabou sendo acertado algumas vezes. Crystal finalizou o ataque com um gancho no queixo de Hyoga que o lançou para o alto. Quando Hyoga estava caindo, Crystal salta e o golpeia com um soco no estômago, lançando-o para o chão.

— Hyoga levante-se! - Disse Crystal descendo na direção de Hyoga.

Hyoga consegue se levantar e saltar para trás, um pouco antes de Crystal acertar um chute no chão, abrindo uma cratera. Porém Hyoga dá de costas com uma parede de gelo.

— Droga… não tenho pra onde fugir… - Disse Hyoga ao ver Crystal indo em sua direção.

— Hyoga, agora eu vou atacar sem me segurar, tente bloquear e repelir o meu ataque. Turbilhão de Gelo!

Hyoga, contra-ataca com a mesma técnica. As massas de cosmo e ar frio se chocam e criam um grande massa de ar congelante, por um instante elas pareciam estar equilibradas, mas rapidamente o cosmo de Crystal sobrepõe o de Hyoga e o pressiona contra a parede de gelo.

— Vamos Hyoga, eu sei que você consegue empurrar essa massa de ar. Vamos, eleve seu cosmo, desperte a sua verdadeira força.

— E-eu não consigo mestre! Eu não consigo superar o seu cosmo…

— Hyoga... você já está tão forte quanto o Isaac e falta pouco para me alcançar… Mas parece que você desistiu, já que alcançou o seu objetivo. Eu pensei que com o sacrifício de Isaac você acordaria e despertaria o mesmo senso de justiça que ele e se tornaria um verdadeiro cavaleiro…

— Perdoe-me mestre, por culpa minha o Isaac morreu… ele era um verdadeiro cavaleiro… ele quem deveria ser o Cisne… - Falou Hyoga aos prantos.

A massa de ar frio começou a pressionar ainda mais Hyoga contra a parede gelo.

— Você não pode desistir assim Hyoga! A morte do Isaac foi em vão? Você deve carregar essa cruz e lutar como um cavaleiro! Agora se concentre e lute, honre a vida que o seu amigo e irmão de treinamento salvou!

Hyoga parou de chorar e começa a elevar o cosmo, a disputa volta a ficar equilibrada, depois de alguns minutos ele consegue empurrar a massa contra Crystal, contudo Hyoga não percebe que a parede de gelo estava trincando por não suportar a pressão exercida pela disputa entre os golpes e por causa da sua elevação de cosmo.

— Não... Hyoga cuidado… - Crystal cessa o seu ataque e tenta bloquear aquela massa de ar, mas acaba recebendo em cheio o golpe, sendo lançado longe.

Hyoga não entendeu o que aconteceu, aquele tipo de disputa era corriqueira durante o treinamento. Ele sai correndo na direção de Crystal. Então a enorme parede de gelo desaba logo em seguida, o aspirante olha assustado para trás, ele finalmente entende o que aconteceu. Então volta a correr na direção do seu mestre.

— Mestre! - Gritou Hyoga se ajoelhando ao lado do seu mestre. - Mestre!

— Hy-oga, lembre-se desse momento... você dele lutar sem hesitação... meus parabéns... você finalmente… mesmo que por um instante me superou… infelizmente… não poderei… - A voz de Crystal vai sumindo aos poucos até que ele se cala por completo.

— Não! Mestre! Por favor, volte Mestre! - Gritava Hyoga aos prantos.

{Fim do Flashback}

 

— Eu não me importo! Morra Hyoga! Impulso Azul!

Alexer lançou seu golpe, mas para a surpresa dele Hyoga conseguiu bloquear o seu ataque apenas com uma das mãos, em seguida o anulou.

— Você assassinou o seu próprio pai apenas para conquistar uma terra! - Bradou Hyoga furioso. - E você pagará por isso! Implore o perdão do seu pai no outro mundo! Turbilhão de Gelo!

Alexer que é arremessado violentamente contra uma parede abrindo uma cratera nela, a sua armadura sofreu várias rachaduras e ele ficou bastante machucado.

— Senhor Alexer! - Gritaram os soldados correndo para ajudar Alexer.

Alexer se levantou com dificuldade. - Não me toquem! O-o que aconteceu aqui!? Não posso acreditar que você conseguiu elevar o seu cosmo até esse nível! De onde veio esse ar frio tão intenso.

— Senhor Alexer! Senhor Alexer! - Chegou gritando um soldado desesperado. - A senhorita Natássia encontrou o corpo do pai e saiu correndo lá pra fora no meio da tempestade!

— Natássia! - Gritou Alexer que saiu correndo para encontrar com sua irmã. Hyoga foi logo atrás.

Depois de algum tempo procurando, eles encontraram o corpo de Natássia preso em um bloco de gelo.

— Não! Porque ela está fazendo isso!? Porque está tentando se matar! - Falou Alexer caindo de joelhos.

— Tsc… Como isso é possível? Um bloco de gelo desses levariam dias para ser feito de forma natural, mesmo durante uma nevasca como esta.

— Chamamos isso de *Vechnyy Grob. Segundo as tradições de Bluegraad, quando um ente querido está acometido por alguma doença pungente ou sem cura, ou mesmo se já está à beira da morte, nós usamos esta técnica para o enterrá-lo em um bloco de gelo igual a este, enviando-o para o seu fim de forma digna e graciosa, o livrando da dor e do sofrimento. Natássia no desespero deve ter aplicado a técnica em si mesmo. - Explicou Alexer.

— Espere, eu ainda posso sentir a presença dela… saia da frente! - Gritou Hyoga acertando um soco no bloco de gelo o destruindo.

— Natássia… ela… ela...

— Ela ainda está viva… não sei como isso é possível… mas se vocês voltarem agora ela ainda pode ser salva. - Disse Hyoga colocando Natássia nos braços de Alexer.

— Natássia é tudo minha culpa… será que um dia você irá me perdoar… - Disse Alexer chorando.

— Hyoga! - Gritou Jacob chegando com seu trenó.

— Jacob, você está bem?

— Sim, a Leda e os outros me aqueceram durante a nevasca. - Respondeu o garoto parando o trenó, descendo e indo ao encontro de Hyoga.

— Fico feliz que você esteja bem... Agora, vamos embora… - Disse Hyoga virando as costas para Alexer e indo na direção do trenó junto com Jacob.

— Espere! Porque você poupou a minha vida? Porque você salvou a Natássia? Eu não entendo!

— Você está enganado, eu não poupei a sua vida… - Disse Hyoga olhando por cima do ombro. - Foi o destino que o manteve vivo, para que assim você possa carregar a cruz do seu pecado. E sobre Natássia… esse é o nome da minha querida mãe…

Hyoga e Jacob seguem na direção do trenó.

— Vamos voltar para o vilarejo? - Perguntou o garoto enquanto subia no trenó.

— Sinto muito Jacob, mas não poderei ficar em Kohoutek nem poderei experimentar o Borsch… Não depois de vestir essa armadura… pois lembrei do peso da minha própria cruz.

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo pronto, espero que gostem. Eu tive bastante trabalho aqui, já essa estória é um gaiden especial criado pelo Kurumada para o Hyoga e onde ele apresentou o conceito dos Guerreiros Azuis, existindo poucas informações além deste gaiden.

*Armadura Glacial, é o nome da armadura azulada que os guerreiros azuis utilizam, elas são baseadas nas Armaduras de Atena. Entretanto, esse conceito nunca foi apresentado de forma oficial.

*Chá Preto, diferente do que é mostrado nos filmes, os Russos adoram Chá, talvez até mais do que vodca, para esquentar-se no inverno eles bebem chá, muito chá. Bebidas alcoólicas realmente esquentam o corpo, porém o deixam dormente, o que pode facilitar a morte por congelamento.

*Vechnyy Grob, quer dizer caixão eterno em Russo. Eu criei essa "tradição" me baseando em um ritual fúnebre dos esquimós, que consistia em colocar o corpo de um ancião falecido ou mesmo ainda vivo para enfrentar a sua velhice em um tipo de maca que ficaria a deriva das águas gélidas para a eternidade.

*Boreal Force, é uma técnica exclusiva da fanfic, eu não mencionei, mas neste universo Crystal é o cavaleiro de Bronze de Coroa Boreal.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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