[Orfanato dos Filhos das Estrelas, Japão]

{Um dia depois do capítulo 21}

Enquanto Seiya estava se recuperando no hospital, Mino amiga de infância dele e que trabalhava no orfanato, acabou guardando a armadura de Pegasus.  Assim que Seiya se recuperou foi até lá buscá-la, pois o dia de ir enfrentar o Santuário havia chegado.

Seiya e Mino conversam um pouco e ela diz que está preocupada pois tem a impressão que o Seiya não vai mais voltar. Seiya diz pra ela não ser boba e que vai dar tudo certo.

Mino insiste dizendo que não gosta da Saori porque a única coisa que ela faz é colocar Seiya e os outros em perigo e que os outros garotos da mesma idade deles podem aproveitar a vida.

Mas Seiya diz que não se encaixaria nesse estilo de vida, que usar roupas da moda, viajar pra praia, ir ao cinema com a namorada ou andar em carros esportivos... tudo isso lhe parece banal, sem qualquer significado…

— Nós somos diferentes, aprendemos a queimar as nossas vidas com intensidade, o nosso cosmo é o que nos move nesse vasto universo. E por isso não temos interesse em seguir esses padrões impostos pela sociedade. Os seres humanos são regidos pelo destino traçado pelas estrelas desde o nascimento… Alguns nascem sob estrelas de sorte, outros sob estrelas de azar…

— Eu não consigo entender Seiya… - Disse Mino chorando.

— Mino, eu decidi viver com valentia, independente da estrela que estiver me guiando. Se eu for derrubado, vou me levantar cada vez mais forte! E assim seguirei buscando por minha irmã, e até lá não vou perder a minha fé e nem a minha esperança. - Disse Seiya se aproximando de Mino e enxugando as suas lágrimas.

— Então, eu também não perderei a minha fé e, sei que você irá voltar Seiya. - Respondeu ela com um sorriso.

Seiya e Mino se abraçam e se despedem. Seiya parte para a Mansão Kido.

[Pista de Pouso Particular da Família Kido]

— Senhorita Saori, todos os preparativos para o voo foram concluídos, o piloto só está aguardando a sua ordem para partirmos. - Informou Mii.

— Muito obrigada, vamos partir imediatamente. - Respondeu Saori.

— Espere por mim, senhorita Saori! - Disse Tatsumi chegando vestindo uma roupa de Kendou e carregando uma espada de bambu.

— Ta-tatsumi!? O que pensa que está fazendo vestido assim?

— Não vou permitir que vá sozinha! Eu, Tokumaru Tatsumi, Terceiro *Dan de Kendou irei protegê-la!

— Cai na real! O que pensa que vai conseguir fazer com essa espada de bambu? - Perguntou Seiya enquanto sorria.

— Ah… Seiya! - Falou Saori aliviada.

— Seu desgraçado! Aonde você estava!? - Gritou Tatsumi agarrando Seiya pela camisa.

— Para de gritar que eu não sou surdo. - Respondeu Seiya tirando a mão dele da sua camisa.

— Seiya… obrigado por vim. - Falou Saori.

— Não se engane, eu não estou indo por sua causa. Estou precisando de umas férias e a Grécia não me parece uma má ideia, além do mais eu quero ver a Marin, então só vim por causa da carona. - Falou Seiya com deboche.

— Seiya, não seja mentiroso, aposto que você quer levar todos os créditos, não é? - Disse uma voz surgindo no meio da noite.

— Shiryu! - Gritou Tatsumi.

— Shiryu, você está cego e ainda quer lutar? Tá querendo morrer tanto assim é? - Perguntou Seiya.

— Bem, se formos morrer, melhor morrermos juntos. - Respondeu ele sorrindo.

— Afinal, somos todos irmãos, não é mesmo? - Brincou Hyoga surgindo em seguida.

— Pessoal… obrigado por virem. - Falou Saori.

— Bem, não é como se eu tivesse escolha… - Rebateu. - O Mestre Ancião foi atacado por um cavaleiro de ouro… e ainda me deu um baita sermão… - Disse Shiryu.

— Sério!? O Santuário também enviou um cavaleiro de ouro me matar… - Comentou Seiya.

— Vocês não foram os únicos… - Disse uma voz feminina.

— June?! Você também vai lutar ao meu lado? - Questionou Saori surpresa com a aparição da amazona de bronze.

— É como o Shiryu disse, não tenho escolha. O meu mestre, Daidalos de Cefeu, foi morto por um cavaleiro de ouro a mando do Santuário.

— Então parece que o Grande Mestre está com pressa de aparar todas as pontas soltas e para isso está usando os cavaleiros de ouro. - Comentou Saori.

— June, onde está o Shun? Ele virá também? - Questionou o Seiya.

— O Shun? Mas ele nunca foi um exemplo de coragem, deve ter fugido como sempre fez, mesmo virando cavaleiro duvido que ele tenha mudado, deve ter continuado um covarde… - Comentou Tatsumi.

June se virou na direção de Tatsumi e o chicote que estava enrolado na sua coxa brilhou ameaçadoramente. - Eu não sei se ele se envolverá nesta batalha. Neste momento ele ainda está protegendo o Fênix, enquanto ele se recupera na Ilha Kanon, já que pelo o que eu soube ele também foi atacado pelo Santuário.

— Err…. Mu-uito bem, acho que agora já podemos partir. - Falou Tatsumi dando alguns passos para trás.

Todos subiram no jatinho particular da Saori e partiram rumo ao Santuário. Depois de estarem acomodados nas luxuosas poltronas, eles começam a conversar.

— Mii, porque você também está indo para o Santuário? - Perguntou Hyoga.

— Eu também sou uma serva de Atena, como poderia ficar pra trás? - Respondeu.

— Você disse a mesma coisa pro Aiolia, então você sabia da verdade desde o início, não é? - Questionou Seiya.

— Sim, eu descobri a verdade há cinco anos, e desde então decidi ficar ao lado da senhorita Saori. - Respondeu Mii.

— Eu não me lembro de você no orfanato… então isso quer que… - Falou Shiryu.

— Exatamente, eu não faço parte dos órfãos que foram enviados para virarem cavaleiros pela Fundação Graad. Eu fui criada em um Convento nos Alpes Suíços, onde secretamente um grupo de Saintias eram treinadas.

— Saintias? - Questionou Hyoga surpreso.

— Nem mesmo eu, que treinei durante os anos no Santuário vi uma, achei que as Saintias não existiam mais. - Comentou Seiya.

— Segundo a minha mestra, treze anos atrás, quando Aiolos de Sagitário teria traído o Santuário e tentado matar Atena, o Grande Mestre proibiu qualquer um de se aproximar de Atena, até mesmo as Saintias. - Explicou Mii.

— Então essa foi a forma que ele encontrou para manter todos longe e continuar enganando o Santuário para que todos continuassem achando que Atena ainda estava lá. - Comentou June.

— Exatamente, e por isso nenhuma nova Saintia foi treinada. Depois de algum tempo, a minha mestra que era a líder das Saintias, começou a desconfiar das ações do Grande Mestre, muitos rumores sobre ele começaram a rondar o Santuário.

— Quais rumores? - Perguntou June.

— Eu lembro que alguns diziam que muitos dos servos pessoais do Grande Mestre estavam sumindo e depois eram encontrados mortos, sem nenhuma explicação. - Falou Seiya.

— Exato. Mas tudo mudou quando o discípulo do Grande Mestre morreu de uma forma estranha, então, minha mestra decidiu abandonar o Santuário com um pequeno grupo, mas elas foram perseguidas e mortas, apenas duas escaparam.

— Então foram elas que criaram esse convento? - Questionou Shiryu.

— Não, esse convento é muito antigo, pelo que eu entendi ela já tinha sido usado antes como local de treinamento, porém já faziam alguns séculos que o Santuário não o usava, por isso minha mestra o escolheu. - Respondeu Mii.

— A Fundação Graad descobriu sobre esse convento alguns meses depois que vocês foram enviados para treinar. Mesmo assim o mestre Mitsumasa pediu que nós o investigássemos. - Falou Tatsumi se intrometendo na conversa.

{Flashback, Cinco anos atrás, Mansão Kido}

— Mestre, finalmente nós achamos um provável local de treinamento das Saintias. - Disse Tatsumi.

— Isso é uma grande descoberta, se tivéssemos achado um pouco antes, poderíamos ter enviado algumas meninas para lá. - Falou Mitsumasa Kido com uma voz cansada.

— Perdoe-me mestre… - Disse Tatsumi, fazendo reverência.

— Tudo bem. Não se preocupe. Em poucos anos nós conseguimos obter muitas informações sobre o Santuário, estou satisfeito. - Disse Kido se levantando e sentando-se na cama com muito esforço. - Agora me diga, onde fica esse suposto local de treinamento?

— Sim, mestre. - Tatsumi pega uma pasta com vários documentos e relatórios. - Ele fica em um Convento chamado Marie Paradis, situado no Monte Branco, nos Alpes Suíços. Segundo nossas pesquisas esse convento teria sido criado em meados de 1100 e 1500, mas só em 1820 ele passou a ser reconhecido oficialmente pela Igreja Católica como um convento recebendo o nome de Marie Paradis. Nós conseguimos alguns documentos que citam que nesse convento não existiam só freiras, mas damas de companhia que treinavam artes marciais e que serviam a um deusa virgem, provavelmente Atena. Acredito que fi por isso a Igreja Católica demorou tantos anos para reconhecer esse convento. E nos últimos anos foi notado uma movimentação anormal para um convento.

— Isso é estranho. Nós não encontramos nenhum outro local de treinamento de Saintias, nem mesmo na Grécia. As Saintias têm uma função crucial no desenvolvimento de Atena, será que isso faz parte do plano do Grande Mestre para manter a sua farsa?

— Mestre Mitsumasa, o que devemos fazer?

— Envie alguns de nossos homens para investigar o local, vamos tentar descobrir o máximo de informações possíveis.

— Sim senhor.

— Se lá for mesmo o local onde as Saintias estão, poderíamos tentar convencê-las a protegerem a Saori, além de quê, também poderíamos ter acesso a mais informações sobre o Santuário.

— Mas senhor, nós podemos cuidar muito bem da senhorita Saori…

— Não seja tolo! - Repreendeu Kido. - Você sabe muito bem que isso é não verdade… Esses tempos de calmaria iram durar pouco, assim que o Santuário descobrir sobre ela… - Kido começou a tossir e logo depois pegou uma Cânula Nasal que estava ligada à cilindros de oxigênio para conseguir respirar. - Você sabe que eu não tenho muito mais tempo, então apresse-se.

— Sim! - Disse Tatsumi saindo do quarto e providenciando o necessário para a investigação.

{Fim do Flashback}

— Entretanto… quando a Fundação Graad chegou no convento era tarde demais… - Falou Saori com uma voz triste.

— Porque? O que aconteceu? - Perguntou Seiya.

Mii abaixou a cabeça e a sua voz ficou um pouco embargada. - Um dia o Santuário nos descobriu e mandou assassinos.

— Além de você mais alguém sobreviveu ao ataque? - Perguntou Shiryu.

— Sim, apenas a minha mestra *Olívia e a mestra *Rebecca foram mortas naquele dia. - Respondeu ainda de cabeça baixa. - A maioria de nós tinha pouco tempo de treinamento e acabaram se dispersando depois do ataque.

[Flashback, Cinco anos atrás, Convento Marie Paradis, Monte Branco, Alpes Suíços]

— Olívia, parece que nós temos um bom grupo aqui, talvez essas garotas realmente se tornem Saintias e Amazonas.

— Você tem razão Rebecca. São garotas incríveis, elas têm um futuro promissor. - Disse Olívia abrindo a porta do refeitório.

O refeitório do convento era composto por duas grandes mesas de pedra estreitas, mas compridas e um grande banco de madeira do mesmo comprimento da mesa, de um lado ficavam as Freiras e do outro as garotas, que tinham idades bem variadas. Olívia e Rebecca caminham até a mesa das freiras e saudaram a Madre Superiora Henriette.

— Bom dia Olívia. Bom dia Rebecca. Tudo bem com vocês nesta linda manhã abençoada por Deus?

— Sim, Madre Superiora. Vejo que vocês levantaram cedo hoje. - Respondeu Olívia.

— Hoje o dia está realmente lindo, perfeito para um treinamento ao ar livre. - Respondeu Rebecca.

A Madre Superiora sorriu. - Você não pensa em outra coisa não é? Bem, sentem-se para tomar café da manhã. Hoje vai ser um dia muito especial.

Olívia e Rebecca sentaram-se na mesa das freiras e comeram. Depois do café da manhã, as freiras levaram as garotas menores e aquelas que não treinavam para começarem os afazeres do dia.

— Meninas vamos arrumar o refeitório, depois partiremos para uma corrida de vinte quilômetros. Esse será nosso aquecimento! - Disse Rebecca ficando de pé e sorrindo.

— Sim senhora. - Responderam as garotas em coro e começaram a recolher os pratos e arrumar o refeitório.

Rebecca sentou-se novamente. - Você confia nela? Aquele sorrisinho cínico não me desce.

— Um pouco. Mas nesse tempo todo que estamos aqui, ela nunca agiu de forma muito suspeita. Eu escolhi esse convento por ele não ser usado pelo Santuário a bastante tempo, foi praticamente esquecido. - Respondeu Olívia.

Algum tempo depois, do lado de fora do convento, após os vinte quilômetros de aquecimento, as jovens aprendizes estavam tendo aula sobre estilos de batalha.

De repente duas estrelas cadentes se aproximam.

— Rebecca… - Falou Olívia.

— Sim, eu sei. Mas como eles nos encontraram tão rápido?

— Não vai dar tempo de fugir com tantas crianças…

— A luta é inevitável, eu assumo e você foge com elas… - Respondeu Rebecca.

— Tolice, devem ser dois cavaleiros de prata… - Protestou Olívia.

— Você sabe muito bem que eles não vão deixar ninguém escapar…

— Não, vamos lutar juntas, isso é uma ordem.

— Desculpe, mas eu não sou uma Saintia… - Respondeu Rebecca colocando a sua máscara. - Eles chegaram!

— Rebecca de Cassiopéia e Olívia, Ex-líder das Saintias, vocês foram consideradas traidoras e serão punidas como manda a lei do Santuário. - Disse uma voz feminina pousando frente às duas.

— Este local de treinamento não foi reconhecido pelo Santuário e segundo as ordens do Grande Mestre nós devemos eliminar todos os aspirantes que se recusarem a obedecer o Santuário. - Disse uma voz masculina pousando logo em seguida.

— Vocês duas podem se entregar agora, evitando um confronto desnecessário, e nós as levaremos para o Santuário para que sejam julgadas. - Disse a amazona.

— Não, não vamos nos entregar assim tão fácil. - Rebecca elevou o seu cosmo e a sua armadura de bronze saindo voando de onde estava e cobriu o seu corpo.

Enquanto isso, Olívia reunia as crianças ao mesmo tempo que ficava como escudo.

— Não se preocupe, nós não pretendemos atacar as crianças. - Falou o cavaleiro.

— Mas para que elas não se machuquem sugiro que vocês se entreguem de uma vez. - Disse a amazona.

— Girafa e Boieiro, não é? Vocês estão falando sério? - Questionou Rebecca.

— Eu sou *Siroé de Girafa, e sim estamos falando sério, não quero carregar esse fardo. - Disse a amazona.

— E eu sou *Serge de Boieiro. E se você realmente pretende nos enfrentar, peça que as garotas entrem e fiquem com a Madre Superiora Henriette. - Falou o cavaleiro.

— Eu sabia! Aquela cínica nos traiu! - Falou Rebecca furiosa.

— Não é bem assim. - Falou Serge. - Ela apenas achou estranho o Santuário ter reativado esse centro de treinamento e não ter entrado em contato com ela formalmente antes e nem depois.

— Então depois de alguns anos funcionando como local de treinamento sem nenhum contato com o Santuário ela nos contatou. E ao que parece alguém teria falsificado os documentos necessários e até mesmo teria entregado uma carta em nome do Grande Mestre. São poucos os que conhecem as burocracias necessárias, não é mesmo Olívia? - Falou Siroé.

— Garotas... - Disse Olívia enquanto sorria tentando acalmar as crianças e ignorava a amazona de prata. - Vocês devem entrar agora, lá dentro vocês estarão seguras.

As mais velhas se recusaram a entrar e as menores começaram a chorar porque não entendiam o que estava acontecendo.

— Obrigado por esses poucos anos… Mas eu tenho uma última ordem! - Gritou Rebecca. - Vivam intensamente! Protejam aquilo que vocês amam e lutem por aquilo em que vocês acreditam!

Rebecca partiu pra cima dos dois cavaleiros de prata e Serge avançou para enfrentá-la.

— Vamos meninas entrem… vocês sabem como a Rebecca fica chateada quando vocês a desobedecem… - Falou Olívia enquanto afagava o rosto de uma pequena menina aos prantos.

{Fim do Flashback}

— Algumas garotas permaneceram no convento até decidir o que iam fazer, outras como eu, ficaram no convento porque foram enviadas por seus pais para virarem freiras…

— A Fundação Graad tentou recrutar algumas garotas, mas a única que aceitou foi a Mii. - Falou Tatsumi.

— Inicialmente eu não acreditava muito na estória que eles contaram, mas eu só queria sair dali, foi então que eu vim para o Japão e conheci a senhorita Saori. E ao escutar a estória do próprio Mitsumasa Kido, sentir o seu cosmo da senhorita Saori, ver o báculo sagrado de Atena e ver a armadura de ouro... Tudo começou a fazer sentido, então decidi ficar ao lado dela e continuei treinando.

Eles conversaram um pouco mais, Shiryu contou sobre Máscara da Morte, Seiya sobre sua batalha contra Aiolia, Hyoga comentou sobre o chamado que recebeu e June falou um pouco sobre Daidalos e as suspeitas que ele tinha contra o Grande Mestre e explicou que por causa dessas suspeitas fazia anos que ele não obedecia os chamados do Santuário. Depois, todos decidiram dormir um pouco já que ainda faltavam algumas horas para chegar na Grécia. No entanto, Seiya não conseguia dormir.

— O que houve Seiya? - Perguntou Saori se aproximando.

— Eu estava pensando sobre o Grande Mestre… uns dizem que ele é um Deus, outros que ele é um Demônio. Como a opinião sobre uma pessoa pode mudar tanto assim? Eu nunca notei nenhuma maldade nele nos anos que passei no Santuário, claro que sempre o via a distância e mesmo quando ele me entregou a minha armadura eu não percebi nada…. Ele é um deus ou demônio? São duas faces completamente diferentes, será que são duas pessoas? O que se esconde atrás da figura do Grande Mestre.

— Humm… Duas pessoas? Acho que não… se fossem duas pessoas diferentes com certeza alguém já teria notado. Eu aposto na teoria que o Grande Mestre seja um dos doze Cavaleiros de Ouro.

— Como é? Um dos Doze cavaleiros de ouro? Porque você acha isso?

— Sim, isso faz mais sentido na minha opinião. Porém, é só um palpite, não tenho como provar, mas… tenho certeza que na verdade o Grande Mestre é um dos doze cavaleiros de ouro.